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LICENCIATURA EM:
Administração Pública
2º Ano
Código: ISCED22-ADMCFE010
Total Horas/2o Semestre: 100
Créditos (SNATCA): 5
Número de Temas: 07
I
ISCED –MANUAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NA FUNÇÃO PÚBLICA
Beira - Moçambique
Telefone: 23323501
Cel: +258 823055839
Fax: 23323501
E-mail: direcção@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
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Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) e o autor do presente manual
agradecem a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste
manual:
Elaborado por:
III
ISCED –MANUAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NA FUNÇÃO PÚBLICA
Índice
Visão geral 1
Bem-vindo ao Módulo de Gestão de Recursos Humanos na Função Publica .................. 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo....................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 6
Avaliação ........................................................................................................................... 6
V
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Exercícios da unidade...................................................................................................... 20
UNIDADE Temática 2.3 . A planificacao estrategica de recursos humanos na
Admnistracao Publica vs profissionalizacao da Funcao Publica ..................................... 20
Introdução ............................................................................................................. 20
Sumário ........................................................................................................................... 25
Exercícios da unidade...................................................................................................... 25
Exercícios do tema .......................................................................................................... 26
VI
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VII
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Visão geral
Bem-vindo ao Módulo de Gestão de Recursos
Humanos na Função Publica
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste módulo de Gestão de Recursos
Humanos deverás ter uma perspectiva abrangente e estratégica
da Gestão de Recursos Humanos na Administração Pública e das
implicações da sua contextualização no nosso país, estimulando o
pensamento crítico através da análise de problemas de recursos
humanos, utilizando a metodologia de estudo de casos.
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Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta
secção com atenção antes de começar o seu estudo, como
componente de habilidades de estudos.
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED pensando em si,
num cantinho, mesmo o recôndito deste nosso vasto Moçambique
e cheio de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem,
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu
módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza nas
bibliotecas física e virtual do seu centro de recursos mais material
de estudos relacionado com o seu curso como: Livros e/ou
módulos, CD, CD-ROOM, DVD. Para além deste material físico ou
electrónico disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma
digital moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus
estudos.
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Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza didáctico-
pedagógica. Pode ser que graças as suas observações, o próximo
módulo venha a ser melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar
diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar
uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa,
uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste capítulo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
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Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, fraca visibilidade, página trocada ou invertidas,
etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento e apoio ao
estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms, email,
se tiver tempo, escreva mesmo uma carta participando a
preocupação.
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Avaliação
Muitos perguntam: Como é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
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Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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Exercícios
Introdução
O movimento de reforma da Administração Pública nos anos 80 e 90
trouxe consideráveis transformações na organização e gestão de
recursos humanos.
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Sumário
Discutimos a Gestão de recursos humanos na Administração Pública
desde o moelo classico ao gestionario.
O modelo da função pública moderno tem matriz europeia, remonta
desde a revolução francesa e estabelece uma separação entre os
poderes políticos e a Administração Pública. A esta caberia a aplicacao
das leis aos actos concrectos, sob forma de actos administrativos.
Dois factos contribuíram de forma determinante para a modificação
do modelo classico da função pública, nomeadamente: O surgimento
da Escola das Relacoes Humanas e a construção do Estado de
“welfare”, com o aparecimento da burocracia.
A concepcao gestionária da Função Pública tem enfase no controlo de
despesa, descentralização das responsabilidades, definição de
objectivos e sistemas de medidas de performance com enfase nos
resultados
Exercícios da unidade
1. Em que consiste o sistema de mérito do modelo classico da Funcao
Publica?
2. Max Weber define uma estrutura científica e burocrática da
Funcao Publica. Explique-a.
3. Indique as principais causas que levaram ao colapso domodelo
classico da Funcao Publica
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Gerencial
Burocratica
Patrimonial
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Periodo Caracterização
1884 – 1885 Conferência de Berlim e ocupação das terras que
constituem do Estado Mocambicano por Portugal.
1886 -1918 Processo de implantação colonial em Mocambique, com
muita resistência nas diversas partes da unidade
territorial, processando-se assim a ocupação militar,
administrativa e económica de Mocambique por Portugal.
1891 – 1942 Grande parte do território moçambicano foi arrendado a
diversas companhias e sociedades concessionárias não
portuguesas, tais como a Companhia do Niassa,
Companhia da Zambezia, Companhia de Mocambique.
Tais companhias tinham plenos poderes administrativos e
militares sobre os seus territórios, incluindo a cobrança de
impostos
1930 Aprovacao do Acto Colonial que visiva colocar fim a
exploração territorial pela companhia.
1942 – 1962 Antonio Enes divide Mocambique em distritos,
circusncricoes e postos, sendo o administrador a unidade
básica.
Estabelece-se as bases da estrutura administrativa do
imperio colonial, passando Mocambique a designação de
colonia sendo administrada directamente por Portugal.
1962 – 1974 Sistema estatal fortemente centralizador e autoritário,
consubstanciadas por uma dominação politica, exploração
económica e controle administrativo.
Tratamento desigual aos cidadãos que procurama pelos
serviços da Administracao Publica, privilegiando os
colonizadores.
Predomina a exploração da maioria (o povo) pela minoria
(os colonizadores)
Forte aproveitamento dos líderes tradicionais para a
fortificação e consolidação do poder político e
administrativo colonial.
Chefes tradicionais (régulos) considerados como agentes
do Governo Colonial e com poderes sobre a vida das
pessoas.
Estabelecimento dos “tribunais privativos dos indígenas”,
cujos juízes eram os administradores.
O Estado Colonial passa a dirigir toda a política laboral.
Mocambique passa de colonia para provincia Ultramarina
em 1951, passando Mocambique a ser considerado parte
integrante de Portugal.
1974 – Acordo de Lusaka e criação do Governo de
Transição.
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Periodo Caracterização
1975 – 1977 Independencia Nacional e a construção de um novo
Estado virado para as massas, caracterizado por forte
centralismo e por uma economia planificada.
Escangalhamento das estruturas coloniais e criação de um
Estado Socialista.
Cria-se o Decrecto 1/75, de 27 de Junfo, que define as
funções e tarefas de cada Ministerio na realização do
Programa Geral do Conselho de Ministros e delimita
competência de cada ministro,
Arpva-se a lei 7/78 que regula as funções, tarefas e
composição e funcionamento dos governos provinciais.
É posta em causa a legitimidade das das autoridades
tradicionais, pelo facto desses líderes terem colaborado
com a máquina administrativa colonial. Tal estrutura viria
a ser substituída por estruturas do Partido Frelimo,
nomeadamente Secretarios e Grupos Dinamizadores.
Combate enérgico ao tribalismo e regionalismo
Surgem diversa unidade polico-administrativas e
territoriais que compõem Mocambique, nomedadmente:
províncias, distritos, postos administrativos e localidades.
Surgem três níveis de organização administrativa:
nacional, provincial e local (cidades e distritos)
Centralizacao do poder de tomada de decisao nos órgãos
centrais, cabendo os órgãos provinciais e distritais apenas
a accao implementadora.
O funcionamento da Administração Pública assegurado
por nacionais sem qualificação técnica e administrativa
Prevaleceram algumas marcas de favoritismo,
arbitrariedade, patronagem e nepotismo,
Realiza-se o III Congresso do Partido Freliomo e dai as
profunadas mudanças socio-economicas
1977 – 2006 Introdução de reformas no Sector Publico
Aprova-se o Derceto 30/2001, sobre as Normas de
Funcionamento da Administração Publica
Cria-se a Lei dos Orgaos Locais do Estado, introduzindo
assim o princípio de descentralização e desconcentração
administrativa do Estado Moçambicano
Cria-se as Autarquias Locais
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Sumário
A Administração Pública sofreu, ao longo da evolução das
organizações sociais, profundas e importantes mudanças no que
concerne aos modelos que estabelece directrizes do seu
funcionamento. Tais modelos relacionam-se aos momentos políticos
paradigmáticos. Assim a Administração Pública evoluiu segundo os
três modelos, a saber: Administração Pública Patrimonial,
Administração Pública Burocratia e Administração Pública Gerencial.
Embora a presença Portuguesa em Moçambique, constituída
inicialemente por estados clánicos e chefaturas, tenha sido iniciada a
partir do sec XV, o processo de institucionalização do poder politico-
administrativo colonial começou no seculo XIX. Assim a implantação
do sistema administrativo colonial processou-se em diferentes fases,
nas diversas partes do Pais, o que revela que foi um processo gradual
que obedeceu a vários estágios.
Exercícios da unidade
1. Indique os modelos da Administracao Publica que concece.
2. Indique, pelo menos três aspectos que caracterizam cada um
desses modelos.
3. Aponte as principais da Administracao Publica no período colonial
4. Depois da Indendencia Nacional a legitimidade da autoridade
tradicional foi questionada pela Frelimo. Justifique.
5. Indique os princípios da Administracao Publica, de acorod com
Decreto 30/2001.
6. Em ate 5 linhas, explique de forma resumida, o conteúdo da Lei
sobre os Orgaos Locais do Estado.
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Periodo Caracterização
1975 – 1980 Escangalhamento do aparelho colonial
Cargos na Funcao Publica confiados a antigos guerrelheiros da
Frelimo e a quadros formados no exterior durante a luta armada
de libertação nacional.
Reorientação dos graduados das diferentes escolas de formação
para ocupação de diferentes vagas na função pública.
Rigidez na definição e no cumprimento de normas na Funcao
Publica
Definição de carreiras e das remunerações por área da funcao
Publica.
Recrutamento e formação em massa no Pais e no estrangeiro de
quadros para os diferentes ramos da sociedade.
Fonte: autores
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Sumário
A análise da GRH na Função Publica no período colonial pode ser
feita segundo três fases marcadamente distintas: Sec XV, Sec XIX e
Sec XX.
Exercícios da unidade
1. Caracterize a GRH na Funcao Publica, no período colonial, nas
seguintes fases:
a) Sec XV
b) Sec XIX
c) Sec XX
2. Aponte as principais caracteristas da GRH depois da
independencia, nas seguintes fases:
a) 1975 – 1980
b) 1980 – Nossos dias.
Exercícios do Tema:
1. Em que consiste o sistema de mérito do modelo classico da
Funcao Publica?
2. Max Weber define uma estrutura científica e burocrática da
Funcao Publica. Explique-a.
3. Indique as principais causas que levaram ao colapso do modelo
classico da Função Pública
4. Caracterize o modelo gestionario da Função Pública
5. Indique e explique as três fases do modelo gestionario
6. Indique os modelos da Administracao Publica que concece.
7. Indique, pelo menos três aspectos que caracterizam cada um
desses modelos.
8. Aponte as principais da Administração Pública no período
colonial
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Introdução
Os princípios de Gesão de RH na Função Pública diferem dos do sector
privado.
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Sumário
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Exercícios da unidade
Introdução
A Administração de Recursos Humanos constituem um grande sistema
que por sua vez está subdivido por subsistemas. Conhecer e
compreender a dinâmica envolvida em cada um dos subsistemas
permite ao técnico desta área compreender a complexidade do secor
de gestão de recursos na função pública.
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Administração de
Recursos Humanos
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Sumário
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Exercícios da unidade
Introdução
As instituições publicas requerem cada vez mais talentos e
capacidades dos seus funcionários. Por isso é essencial que os gestores
façam uma planificação cuidadosa dos recursos humanos com vista ao
suprimento da organizacao de talentos indispensáveis para o seu
funcionamento.
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Sumário
A questão da planificação de recursos humanos é fundamental para a
vida das organizações, pois pessoas motivadas e dispostas dão o
máximo de si para o sucesso organizacional.
Exercícios da unidade
1. Defina o conceito de planificação de recursos humanos
2. Indique os objetivos específicos da planificação de recursos
humanos.
3. Justifique porque uma planificação incorreta de recursos humanos
pode incorrer em vários custos para uma empresa?
4. Indique as três maneiras básicas de ligação entre a planificação
estratégica e a planificação de recursos humanos.
5. Explique uma dessas maneiras, à sua escolha.
1. Discuta a finalidade da planificação de recursos humanos numa
organização.
2. A falta de planificação de recursos humanos dificulta a realização
de planos de carreira por parte dos funcionários ou o seu
desenvolvimento pessoal. Explique.
3. A planificação de recursos humanos fornece um ponto de partida
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Exercícios do tema
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recursos humanos.
19. Indique os elementos principais de uma efectiva planificação
de recursos humanos
20. Explique a necessidade de assegurar a adequação e a
flexibilidade na ligação entre a planificação estratégica e
planificação de recursos humanos
Objectivos
Conhecer a estrutura administrativa;
Específicos
Saber o contributo de Max Weber para a Administração;
Entender as vantagens e divaguem da abordagem burocrática;
Compreender o processo que afigura a estrutura administrativa e o
contributo de Max weber para a administração.
- EXERCÍCIOS
Introdução
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Introdução
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b)Legislação e Administração:
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outra em gerir.
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Moçambique):
Sumário
Exercícios de auto-avaliação 1
a) Público
b) Privado
c) Estrangeiros
d) Todas as alternativas estão corretas
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Exercícios de auto-avaliação 2
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Introdução
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mito vasta.
Caraterísticas da burocrática
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Hierarquia da Autoridade
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Especialização da Administração
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Disfunções da Burocracia
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Resistência a Mudanças
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Despersonalização do Relacionamento
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Vantagens da Burocracia
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Sumário
Exercícios de auto-avaliação 1
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Exercícios de auto-avaliação 2
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Introdução
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Sumário
A liderança é uma das temáticas que mais atenção tem merecido por
parte de investigadores e profissionais dos diversos sectores de
actividade. Considera‐se um tópico fundamental nas relações de
trabalho, uma vez que os liderados identificam o estilo de liderança
como um factor desencadeador dos conflitos laborais. Durante muitos
anos, a liderança foi estudada e entendida como um traço de
personalidade, isto é, dependendo exclusivamente de características
pessoais e inatas do sujeito. Actualmente, percebemos que uma
atitude de liderança depende da aprendizagem social do indivíduo e,
por isso mesmo, pode ser treinada/aperfeiçoada.
Exercícios de avaliação
Exercícios de Auto avaliação
a) Diferencie a Liderança de Gestão?
b) Apresente as Teoria de Liderança e discuta cada uma delas?
c) Defina a Gestão?
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Introdução
Caro estudante, esta unidade pretende dotá-lo de conhecimento
sobre as teorias de lideranca.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
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Sumário
A proliferação de estudos teóricos, empíricos e experimentais na área
da liderança possibilitou o aclaramento do conceito de liderança sem,
no entanto, chegarmos a definições consensuais e definitivas. Importa
não esquecer que as definições de liderança devem ser entendidas no
contexto científico e temporal em que foram produzidas. Perante esta
realidade complexa e multivariada, a liderança deverá ser analisada
sob diversos ângulos enfatizando distintas variáveis contingenciais
(situacionais) não se restringindo apenas ao tipo de subordinados e
situação de trabalho. Assim, na definição de liderança, deverão ser
tidas em conta variáveis como a configuração organizacional, o ciclo
de vida das organizações ou as culturas organizacionais e nacionais
diferenciadas
Exercícios de auto-avaliação:
a) Define liderança.
b) Quais são as teroias de liderança que estudou no capítulo
anterior?
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Introdução
Caro estudante, esta unidade pretende dotá-lo de conhecimento
sobre os modelos de gestão.
Modelos de Gestão
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Modelo Burocrático
Modelo Sistémico
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Modelo Contingencial
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Sumário
De maneira mais simplificada, um modelo de gestão significa
um molde, uma forma de administrar. Mas, o que é
administrar? Administrar é tomar decisões sobre recursos
disponíveis – financeiros, materiais e humanos - para atingir os
objetivos da organização. Assim, podemos dizer que modelo de
gestão é o administrar por meio de um exemplo já existente,
realizando as modificações necessárias de acordo com as
peculiaridades de cada organização.
Exercícios de avaliação
1. Definir os modelos de gestão que conheces.
2. Indica os diferentes modelos de gestão que estudou.
3. No máximo de 5 linhas, apresente a evolução dos modelos de
gestão que estou.
Exercícios de Tema
1. No contexto organizacional actual torna-se cada vez mais pertinente
discutir a temática da liderança. Esta necessidade prende-se com
factores de vária ordem, quais são os tais factores?
dos traços enfatiza aquilo que o líder é, a que se refere abordagem dos
estilos de liderança?
Introdução
Um dos grandes desafios para um novo paradigma no
desenvolvimento organizacional é motivar os funcionários.
Administrar pessoas e mantê-las motivadas para atingir os objectivos
da organização, é sem dúvida, o grande objectivo dos líderes da
actualidade. Hoje em dia, de nada adianta ter grande empresa, com
grandes investimentos, com bons produtos, com instalações
excelentes, com alta tecnologia se os funcionários estiverem
desmotivados nas equipas, se os funcionários não estiverem alinhados
com os objectivos da empresa.
Esta unidade pretende dotar os estudantes de conhecimento sobre as
diferentes abordagens do conceito de motivação.
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Teoria da Necessidade
As teorias da necessidade entendem a motivação como resultante dos
desejos pessoais por determinadas coisas. Considera-se que as
necessidades podem ser diferentes tanto para a mesma pessoa ao
longo do tempo quanto entre pessoas diferentes. A teoria da
hierarquia das necessidades, por exemplo, se preocupa com as
variações nas necessidades interiores dos indivíduos ao longo do
tempo. As teorias da necessidade contribuem para a compreensão da
motivação para o trabalho ao mostrar como as recompensas que as
pessoas esperam dele podem variar.
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ISCED –MANUAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NA FUNÇÃO PÚBLICA
Segundo Maslow (2000), para que um desejo seja motivador, ele não
pode ser satisfeito já que as pessoas são motivadas pelo nível mais
baixo de necessidades, e quando não são satisfeitos, o nível mais baixo
irá prevalecer. Assim, uma pessoa faminta não se preocuparia com o
perigo e talvez se arriscasse a roubar comida, mesmo sabendo que
apunição por roubo é severa. Uma pessoa com sua necessidade de
segurança não satisfeita, não estaria preocupada em ir a uma festa e
se divertir com os amigos.
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Teoria do Reforço
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Sumário
Motivar alguém não é uma tarefa fácil, alguns estudiosos dizem que a
motivação é a consequência de necessidades. Motivação a própria
palavra já se diz, é preciso um motivo para que se tenha uma ação,
dentro de uma organização o colaborador necessita de um motivo, ou
seja, de alguma motivação seja elogios, prêmios etc.
De um modo geral motivo é o que impulsiona um indivíduo a agir de
determinada forma ou ter um comportamento específico. Atos são
guiados por sua cognição (crê, vê e pensa). Mas ao querer entender o
motivo destes atos estamos nos referindo novamente à questão da
motivação. A resposta relativa à motivação é o impulso, as pessoas são
impulsionadas pelo desejo e receio. Uma pessoa deseja status e poder,
receia o ostracismo social e ameaças a sua auto- estima, a analise
motivacional procura identificar para quais objetivos o ser humano
gasta suas energias, por exemplo, no caso dos desejos ele ira se
dedicar a tomar atitudes que lhe faça alcançar o status e obter o
poder, no caso dos receios ira se afastar de pessoas ou situações que o
exponha ao extracismo social e ameacem sua auto-estima.
Exercícios de avaliação
1. Define a motivação?
2. Quais são as Teorias da Motivação que conheces?
3. Quais são os tipos de motivação que conheces e qual é a
diferença que existe entre eles?
4. Indique as diferentes fases do ciclo de motivação?
5. Identifica as principais teorias sobre a motivação.
Introdução
A comunicação é um meio de troca de informações que, mal
interpretadas, poderão causar sérios prejuízos financeiros,
desencontros de execução de tarefa assim como constrangimento
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Comunicação Informal
As pessoas relacionam-se segundo afinidades e identidades, por
exemplo, no futebol, na política, nas amizades de infância ou em
idêntica formação académica. Estas redes de comunicação informais
são tão ou mais importantes e fecundas que as comunicações formais,
especialmente quando estas não funcionam eficazmente ou deixam as
pessoas insatisfeitas quanto às necessidades de informação.
Como se processa em todos os sentidos, a comunicação informal não
respeita as linhas formalmente estabelecidas e efetua-se, geralmente,
por via oral, sendo por isso, mais rápida, mas simultaneamente menos
rigorosa.
As redes informais criam, por vezes, dificuldades ao funcionamento
das redes formais. Fazem surgir boatos e podem ser usadas para
boicotar decisões tomadas pela hierarquia. Contudo, permitem um
maior conhecimento das pessoas e ajudam à maior rapidez na tomada
de decisões. Veja o exemplo abaixo:
Fonte: O Autor
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Sumário
Como já foi visto, sabemos que sem a comunicação uma organização
não consegue sobreviver na sociedade, e para que a comunicação
tenha sucesso na organização, é preciso que os dois tipos de
comunicação, tanto formal como informal, sejam levados em conta,
afinal elas podem afectar positivamente como negativamente na
organização.
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Exercícios de autoavaliação
1. Define a Comunicação Organizacional?
2. Quais são os elementos da comunicação organizacional?
3. O que as redes informais criam?
4. Num ambiente organizacional existem vários tipos de
comunicação. Quais são?
5. Qual é a finalidade das comunicações verticais?
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes de conhecimentos sobre
eficiência e eficácia na comunicação organizacional
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
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de trabalho.
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compreenda a mensagem.
De acordo com Gil (2001), nem sempre o emissor tem uma ideia clara
do que pretende comunicar, o que o leva a criar ruídos, por não
codificar a mensagem adequadamente; por fazer suposições acerca do
conhecimento do receptor; por não usar uma linguagem adequada,
com frases curtas e objetivas. O autor afirma que é necessário que o
receptor colabore, esteja disposto a comunicar, porque ele também
cria ruídos na comunicação quando não se interessa pela mensagem;
quando se concentra apenas naquilo que julga importante; quando os
seus preconceitos e experiências anteriores interferem no
entendimento da mensagem.
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Sumário
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Exercícios de avaliação
1. Em que sentido surge a comunicação eficiente e eficaz?
2. O que depende a eficácia na comunicação?
3. O que depende a eficiência na comunicação?
4. O que requer acto de comunicar?
5. O que depende uma estratégia eficiente e eficaz?
Exercícios do tema
1. Atendendo às limitações impostas à comunicação, podem
distinguir-se dois grandes tipos de redes formais de
comunicação. Quais São?
2. Porque melhorar a comunicação e torná-la eficiente e eficaz?
3. O que é necessário Para a comunicação ser é eficiente e eficaz?
4. O que envolve na comunicação organizacional?
5. Como deve ocorrer A comunicação Organizacional?
6. O que acontece com a comunicação quando o receptor não dá
a resposta esperada?
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Introdução
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Caetano e Vala (2002) referem que o termo conflito foi estudado pela
teoria das relações industriais e pela teoria organizacional. A primeira,
Teoria das Relações Industriais, perspetiva o conflito como um
“fenómeno integrante das relações empregador-empregado e as
relações entre as diferentes unidades organizacionais como expressão de
interesses simultaneamente convergentes e divergentes. Por seu lado, a
teoria organizacional defendia que o conflito era um subponto
disfuncional de uma gestão inadequada, que era necessário eliminar.
Entre estas duas teorias, situava-se a teoria das relações humanas que
reconhecia que o conflito nem sempre era considerado como um
fenómeno criador/gerador de disfuncionalidade, vê o conflito
organizacional como fenómeno normal nas organizações. Não se opõem
a ele, mas também não percebe quais os benefícios reais da sua
existência (Beck, 2009).
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Sumário
Nenhuma organização está livre de conflitos, pois praticamente toda a
empresa sofre e se beneficia com os eles. Os conflitos são
responsáveis por sérias ameaças à estabilidade de uma organização,
mas também podem agir de maneira construtiva estimulando o
potencial de seus colaboradores. Podemos dizer também que os
conflitos devem ser encarados como uma força constante e procurar
administrá-lo para que atuem de maneira construtiva.
Exercícios da unidade
1. O que destaca a abordagem da escola tradicional em relação
ao conflito?
2. Discuta a visão tradicional em relação ao conflito?
3. Quais são as teorias que estudaram o termo conflito?
4. Fale de conflito de acordo com a escola das relações humanas?
5. O conflito é prejudicial na organização? Justifique.
Introdução
Esta unidade pretende analisar o conflito e a importância sua gestão
nas organizações
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de um grupo).
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designam que o melhor estilo a adotar numas situações pode não ser nas
outras, desta forma devese analisar as condições para as quais cada
estilo é apropriado.
Os resultados encontrados por Farmer e Roth (1998), de acordo com
um estudo exploratório efetuado com grupos de trabalho, concluíram
que os comportamentos que refletem uma elevada preocupação com os
outros (compromisso e acomodação) são utilizados com mais frequência
do que os que traduzem uma baixa preocupação (evitamento e
competição) com a outra parte.
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Chiavenato (2002, citado por Beck, 2009, pp. 23-24) afirma que nas
duas primeiras formas (“Ganhar-Perder”, “Perder-Perder”) de solucionar
o conflito geralmente este terá uma continuidade, pois quando as partes
percebem que não atingiram os seus objetivos, retomam ao conflito de
forma a tentarem ganhar. Já no caso da última (“Ganhar-Ganhar”), o ciclo
de continuidade é interrompido e a ocorrência de novos conflitos tem
uma fraca probabilidade de voltar ocorrer.
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1991, p.300).
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Para Moscovici (1975, citado por Cavalcanti, 2006), não existe uma
fórmula ideal de resolução de conflitos, o importante é inicialmente
compreender a natureza do conflito, a sua dinâmica e a suas variáveis,
isto é, fazer o diagnóstico do conflito para então poder enfrentá-lo e
resolvê-lo adequadamente.
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Sumário
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Exercícios da unidade
1. Define estratégia de gestão de conflito?
2. Em consiste a resolução de conflitos?
3. Quias são as fases das estratégias de gestão de conflito?
4. Quais são as estratégias de resolução de conflitos? Argumente
cada uma delas
5. Quais são os estilos de gestão de conflitos? Argumente cada
uma delas
6. Quais são os tipos de resoluções ou soluções possíveis para o
conflito? Argumente cada uma delas.
Introdução
Esta unidade pretende analisar o papel dos gestores na resolução de
conflitos.
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Fayol (1990, citado por Cavalcanti, 2006, p. 17) definiu que as funções
do gestor de uma organização passam por prever, organizar, comandar,
coordenar e controlar, defende que o papel do gestor é “fazer funcionar
o corpo social de uma empresa”. Por seu lado, Bernard (1972, citado por
Cavalcanti, 2006, p. 17) definiu que o
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O autor Bernard (2000) refere ainda que o gestor para tentar gerir os
conflitos deve estar atento à sua origem e às suas causas, à sua natureza
e forma e às atitudes no conflito.
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Neste sentido, Brown (1983, citado por Chambel & Curral, 1998, p.
196), insinua que os elementos do topo da organização (gestores) podem
gerir o conflito de forma a este contribuir para um melhor desempenho
da organização, aumentando ou diminuindo o nível do conflito. Esta
gestão do conflito pode ser feita mediante alterações nas atitudes e nos
comportamentos dos indivíduos da organização ou na estrutura da
mesma.
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Sumário
Neste capítulo analisámos os conflitos, as suas causas e estratégias de
solução, os estilos de gestão de conflitos, as atitudes e comportamentos
que o gestor adota no papel de gestor de conflitos. Analisou-se a atuação
do gestor como um negociador, mostrando que, apesar de ser parte
interessada, terá condições de intervir adequadamente utilizando
métodos apropriados.
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Exercícios da unidade
1. Fale da existência de conflito na organização?
2. Qual é a função de gestor na resolução de conflito?
3. O que o conflito pode causar dentro da organização?
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Exercícios do tema
1. Cavalcanti (2006) citando Robbins (2002), destaca que existem
três visões diferentes sobre o conflito. Quais são?
2. Em que década a abordagem da Escola Tradicional prevaleceu?
3. Quais são as teorias de gestão clássicas, nomeadamente as de
Taylor, Fayol e Weber, defendiam?
4. O que a teoria organizacional defendia?
5. Quais são as estratégias que permitem enfrentar um desafio?
6. A gestão de conflitos consiste na escolha e implementação de
estratégias mais adequadas para se lidar com cada tipo de
situação conflituosa?
7. Em que consiste a gestão de conflito?
8. Quais são as variáveis que o gestor deve analizar?
9. Existem situações em que o gestor deve agir como mediador,
neste caso, como funciona?
10. Qual é O papel do gestor na resolução de conflitos?
11. Como devem ser as medidas de resolução dos conflitos?
12. Quais são os aspetos que pode comprometer o sucesso dos
mediadores em relação a um acordo?
13. O que depende a escolha da estratégia a adoptar?
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situação conflituosa?
44. Em que consiste a gestão de conflito?
45. Quais são as variáveis que o gestor deve analizar?
46. Existem situações em que o gestor deve agir como mediador,
neste caso, como funciona?
47. Qual é O papel do gestor na resolução de conflitos?
48. Como devem ser as medidas de resolução dos conflitos?
49. Quais são os aspetos que pode comprometer o sucesso dos
mediadores em relação a um acordo?
50. O que depende a escolha da estratégia a adoptar?
Bibliografia
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