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CONTABILIDADE E AUDITORIA
4º Ano
DISCIPLINA: AUDITORIA FINANCEIRA
Código: ISCED41-CONTCFE013
Total Horas/1o Semestre: 115
Créditos (SNATCA): 5
Número de Temas: 7
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
ÍNDICE
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio
de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem,
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu
módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na
biblioteca do seu centro de recursos mais material de estudos
relacionado com o seu curso como: Livros e/ou módulos, CD, CD-
ROOM, DVD. Para além deste material físico ou electrónico
disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma digital
moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus
estudos.
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza didáctico-
Pedagógica, etc, sobre como deveriam ser ou estar apresentadas.
Pode ser que graças as suas observações que, em gozo de
confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo venha a ser
melhorado.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas
margens das folhas. Estes ícones servem para identificar
diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem indicar
uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa,
uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
Durante a formação e desenvolvimento de competências, para
facilitar a aprendizagem e alcançar melhores resultados, implicará
empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os bons
resultados apenas se conseguem com estratégias eficientes e
eficazes. Por isso é importante saber como, onde e quando estudar.
Apresentamos algumas sugestões com as quais esperamos que caro
estudante possa rentabilizar o tempo dedicado aos estudos,
procedendo como se segue:
1º Praticar a leitura. Aprender a Distância exige alto domínio de
leitura.
2º Fazer leitura diagonal aos conteúdos (leitura corrida).
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação
crítica dos conteúdos (ESTUDAR).
4º Fazer seminário (debate em grupos), para comprovar se a sua
aprendizagem confere ou não com a dos colegas e com o padrão.
5º Fazer TC (Trabalho de Campo), algumas actividades práticas ou
as de estudo de caso se existirem.
IMPORTANTE: Em observância ao triângulo modo-espaço-tempo,
respectivamente como, onde e quando estudar, como foi referido
no início deste item, antes de organizar os seus momentos de estudo
reflicta sobre o ambiente de estudo que seria ideal para si: Estudo
melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à
noite/de manhã/de tarde/fins de semana/ao longo da semana? Estudo
melhor com música/num sítio sossegado/num sítio barulhento!?
Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto
da matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar
que já domina bem o anterior.
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página
trocada ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante – CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff
do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED
indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30%
do tempo de estudos a distância, é muita importância, na medida
em que permite lhe situar, em termos do grau de aprendizagem
com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver
hábito de debater assuntos relacionados com os conteúdos
programáticos, constantes nos diferentes temas e unidade
temática, no módulo.
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Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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ISCED CURSO DE CONTABILIDADE E AUDITORIA; 40 Ano Módulo de Auditoria Financeira
Avaliação
Muitos perguntam: Com é possível avaliar estudantes à distância,
estando eles fisicamente separados e muito distantes do
docente/tutor!? Nós dissemos: Sim é muito possível, talvez seja
uma avaliação mais fiável e consistente.
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com
um mínimo de 90% do total de tempo que precisa de estudar os
conteúdos do seu módulo. Quando o tempo de contacto presencial
conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta de forma detalhada do regulamento
de avaliação.
Os trabalhos de campo por si realizados, durante estudos e
aprendizagem no campo, pesam 25% e servem para a nota de
frequência para ir aos exames.
Os exames são realizados no final da cadeira disciplina ou modulo e
decorrem durante as sessões presenciais. Os exames pesam no
mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da
cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 3 (trés)
avaliações e 1 (um) exame.
Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados
como ferramentas de avaliação formativa.
Durante a realização das avaliações, os estudantes devem ter em
consideração a apresentação, a coerência textual, o grau de
cientificidade, a forma de conclusão dos assuntos, as
recomendações, a identificação das referências bibliográficas
utilizadas, o respeito pelos direitos do autor, entre outros.
Os objectivos e critérios de avaliação constam do Regulamento de
Avaliação
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1. Introdução
7
1.2. Objetivo e Alcance da Auditoria Interna
8
responsabilidades que lhes foram designadas.
1.4. Independência
Independência é condição essencial para se obter resultados
positivos nos trabalhos desenvolvidos pela Auditoria Interna.
11
os membros da equipe já existente, por outro lado, este
processo não pode ser infinito e eterno.
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Por outro lado, há casos em que é possível ou mesmo
aconselhável admitir colaboradores da organização. Deve-se,
por exemplo, tomar muito cuidado para evitar situações em
que a transferência de um colaborador para o Departamento
de Auditoria venha a causar embaraços e dificuldades à chefia
do órgão onde o colaborador estava lotado. Há também
situações em que a necessidade de momento impede a busca
de um Auditor já experiente, ou especializado, que prescinda
de treinamento. Neste caso, será forçoso recorrer à
contratação no mercado, e aí então os esforços poderão ser
dirigidos para identificar profissionais que estejam
trabalhando em:
• Empresas de Auditoria Externa
• Outros Departamentos de Auditoria
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De facto, o Auditor Externo, a par do conhecimento técnico
que acumula, servirá bem ao Departamento de Auditoria
Interna por que:
• Conhece as técnicas para desenvolver um trabalho
eficazmente;
• Conhece muitas empresas e muitos ramos de negócios;
• Está acostumado a pressões de tempo e prazos.
a) Seleção
Muitos gerentes de Auditoria realizam as suas contratações,
baseados exclusivamente numa entrevista pessoal com o
candidato, evitando a aplicação de testes mais elaborados,
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por julgá-los inúteis. Assim, estes Gerentes, confiando
amplamente na sua capacidade de avaliação subjetiva,
conduzem todo o processo de seleção e comparação dos
vários candidatos, numa base empírica e sem maiores
anotações ou cuidados. Não é raro que estes Gerentes sejam
bem sucedidos nestas maneiras de agir, mas sabemos que o
sucesso, no caso, é fruto maior mais de longa experiência do
gerente do que da virtude do método em si.
b) Avaliação de Perfil
O método que julgamos aplicável consiste em avaliar tanto o
perfil psicológico do candidato, quanto seus conhecimentos
técnicos, mediante a aplicação de testes e entrevistas, abaixo
comentados.
O Departamento de Recursos Humanos da Empresa pode
prestar valiosa ajuda pelo que se recomenda discutir com o
mesmo, em detalhes, o perfil do profissional desejado.
• Contabilidade e Finanças
• Auditoria
• Ciências do Comportamento
• Comunicações
• Sistemas Eletrônicos de Processamento de Dados
• Economia
• Aspectos Legais dos Negócios
• O Processo Administrativo e as Atividades Gerenciais
• Métodos Quantitativos
• Sistemas e Métodos
C) Entrevistas
Em seguimento aos testes, o Gerente de Auditoria, submeterá
o candidato à entrevista pessoal.
Cremos que, de fato, as entrevistas podem revelar aspectos
muito importantes da pessoa do candidato, desde que, é
claro, saibamos dirigir bem as perguntas e extrapolar
convenientemente as respostas. Assim, é recomendável a
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elaboração previa de uma lista de perguntas a serem feitas,
em torno, por exemplo, dos seguintes assuntos:
1) Honestidade e integridade
2) Dedicação aos interesses da companhia
3) Humildade razoável
4) Porte profissional
5) Empatia
6) Conduta consistente à imagem
Dum modo geral, para exercer a carreira de auditor são necessários alguns atributos ou
características, a saber:
▪ Estabilidade emocional e espiritual.
▪ Humildade.
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▪ O auditor deve investigar se há falhas e erros nos
entrevistas, explicações)
▪ Capacidade de observação.
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▪ Independência - não participar de atos sociais junto ao
Sumario
No entanto, Ser auditor, antes de tudo, é uma profissão de
amor, pois ao contribuir com a prevenção de erros, falhas e
incorreções torna a empresa mais segura e sólida,
preservando sua continuidade, assim salvaguardando
empregos e o equilíbrio social onde está instalada. Mesmo
que as pessoas não gostem de serem auditadas, a auditoria
aponta para as correções, soluções e recomendações que
trarão segurança ao próprio auditado.
Questoes de auto-avaliacao
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2. Qual a necessidade de seguir as recomendacoes deixadas pela auditoria?
3. Diferencia Auditoria do Compliance.
4. Mencione as princiapis caracteristicas de um Auditor.
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No final deste tema, o estudante deve ser capaz de dominar os seguintes
pontos:
2.1. Introdução
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g) instalações dos escritórios.
Programas de
Conjunto de Procedimento Declaração de
trabalho anuais das
potenciais tarefas de contraditório com a fiabilidade
Câmaras de
auditoria entidade auditada
Auditoria
Planeamento Exame
Decidir quem, quando, como, onde, o quê e porquê; Preparar, comunicar e analisar as informações,
conceber os procedimentos de auditoria recolher e avaliar as provas
Entidade auditada
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controle interno de qualidade, que garantam a qualidade dos
serviços executados.
26
d) avaliar se os trabalhos foram, adequadamente,
documentados e os objetivos dos procedimentos técnicos
alcançados;
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b) grau de independência existente;
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Devem ser estabelecidas as qualificações e as diretrizes para avaliar
os selecionados para contratação, estabelecendo, no mínimo:
a) habilitação legal para o exercício profissional;
Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar mais
de um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção dos
mesmos, da revisão do planejamento, da discussão dos assuntos críticos
durante a fase de execução dos trabalhos e quando do seu encerramento,
em especial relativos ao relatório. No caso de ser um único profissional
prestador dos serviços de auditoria independente, estes procedimentos
devem ser executados com a participação de outro profissional habilitado.
O auditor deve avaliar cada novo cliente em potencial, bem como rever
suas avaliações a cada recontratação e, ainda, avaliar quando há algum
fato ou evento relevante que provoque modificações no serviço a ser
prestado, ou no relacionamento profissional entre o auditor e seu cliente.
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O auditor deve ter política definida de rotação de responsáveis técnicos, de
forma a evitar, mesmo que aparentemente, afetar a independência,
devendo atender à NBC P 1.2 - Independência.
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h) a necessidade de a entidade auditada também ter de elaborar
suas Demonstrações Contábeis com base em normas técnicas
internacionais;
Resumo
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Questoes de auto-avaliacao
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TEMA III: TESTES E CONTROLES INTERNOS:
Introdução
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3.1.1. Definição de controlo interno
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Diagrama : Testes dos controlos
- Ambiente de controlo
Obter conhecimento da estrutura
- Sistema de informação
de controlo
- Operações e registos
1.
Obter
conhecimento
- Lista de controlo
- Questionário
Documentar o conhecimento
- Fluxograma
- Texto explicativo
- Identificar os controlos
Avaliação inicial do risco de
pertinentes
controlo
- Avaliar as insuficiências
2. Avaliação
inicial e resposta Definir o nível do risco de
ao risco de controlo
controlo Procedimentos de auditoria:
- natureza
- calendário
- âmbito
Resposta ao risco de controlo
3. Avaliação Natureza:
final com base - entrevista
Realizar testes dos controlos - observação
nos testes dos
controlos - inspeção
- repetição
Aumentar
Calendário
Âmbito
Avaliar se as provas são
suficientes e reavaliar o risco de
controlo interno
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substancialmente diferentes em vários momentos ao longo do período
auditado, o auditor deve ter em conta cada um deles separadamente
Num determinado O auditor apenas obtém provas de auditoria de que os controlos funcionaram
momento eficazmente nesse momento.
Ao longo do período O auditor obtém provas de auditoria de que o controlo funcionou eficazmente
em momentos pertinentes.
Durante um período Devem obter-se provas de auditoria adicionais para o restante período sobre a
intercalar
natureza e a extensão de quaisquer alterações significativas no controlo
interno, por exemplo alterações a nível da informática ou dos processos.
Em auditorias anteriores
O auditor deve obter provas de auditoria para saber se ocorreram alterações
nesses controlos específicos após uma auditoria anterior, através da entrevista
e em conjunto com a observação ou a Inspeção.
Em auditorias anteriores O auditor não se pode basear em provas obtidas em auditorias anteriores para
- controlos de riscos os controlos que reduzem um risco significativo: esses controlos devem ser
significativos testados durante o período em curso.
Numa auditoria anterior, O auditor deve testar a eficácia operacional desses controlos pelo menos em
se os controlos não uma de cada três auditorias, mas deve evitar testar todos os controlos num
mudaram desde a última determinado período de auditoria sem os testar nos outros períodos.
vez em que foram
testados
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Componentes do controlo interno
COMPONENTE
OBJETIVOS
DE CONTROLO
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3.1.4. Limitações dos controlos internos
Operações não
Insuficiências correntes
dos sistemas
informáticos Alterações no
pessoal-chave
Documentos Eficácia do
assinados sem controlo interno Alterações no
verificação tratamento das
operações
A gestão omite os
controlos Conluio
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• ajudar a determinar a natureza, o calendário e a extensão dos procedimentos
de auditoria. O auditor poderá limitar a quantidade dos testes substantivos se
constatar que os controlos-chave foram devidamente concebidos e funcionaram
de forma contínua e eficaz ao longo do período em análise. Através deste método
baseado nos sistemas, o auditor pretende obter do controlo interno da entidade
parte da confiança necessária, de forma a poder reduzir o nível de confiança que
devem fornecer os testes substantivos;
• a materialidade;
• a dimensão da entidade;
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• a natureza e a complexidade dos sistemas que fazem parte do
controlo interno da entidade, incluindo a utilização de organizações
de serviço;
determinar se, e de que forma, um controlo específico,
individualmente ou combinado com outros, evita, ou deteta e
corrige, distorções materiais.
O risco de controlo pode ser avaliado pelo auditor como sendo baixo,
médio ou elevado, como indica o seguinte quadro
Situação do
Risco de
controlo Descrição
controlo
interno
Quando existem informações
provenientes de auditorias recentes no
Excelente Baixo
mesmo domínio que
indiquem que o controlo interno é
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excelente tanto em termos de conceção
como de aplicação.
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3.2.4. Identificação do risco de deteção
Por exemplo:
Modelo de garantia
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Bom Garantia Normal 67 55
média
Não
resultante dos
elevado
controlos
Definições:
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Testes substantivos mínimos: são realizados testes dos controlos,
mais um número limitado de testes substantivos. Alguns testes
substantivos devem sempre ser realizados devido i) ao risco de
conluio, de a gestão omitir os controlos, etc., e ii) ao facto de as
ISA/ISSAI declararem que todas as contas significativas devem ser
testadas. Convém salientar que, caso se pretenda obter confiança
a partir dos controlos, estes devem ser testados.
Testes substantivos normais: são realizados testes dos controlos, bem
como um número relativamente elevado de testes substantivos, uma
vez que o nível de confiança exigido se obtém principalmente a partir
dos testes substantivos.
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Em primeiro lugar, o auditor deve se preocupar com erros que,
individualmente ou cumulativamente, possam levar a uma
interpretação errônea de um fato, por parte de quem os está
analisando. Portanto, o valor desses erros teria de ser significativo
em relação às operações.
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O objetivo do teste de observância é proporcionar razoável
segurança de que os procedimentos de controle interno estão sendo
executados na forma determinada pela organização. Esta observação
é essencial para o auditor, uma vez que é através dos testes de
observância que ele pode vir a depositar maior ou menor confiança
no sistema de controles internos aplicados.
3.2.7.Teste substantivos
Este tipo de teste é empregado pelo auditor quando ele deseja obter
provas suficientes e convincentes sobre as transações, que lhe
proporcionem fundamentação para a sua opinião a cerca de
determinados factos.
Revisão integral;
Revisão analítica.
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Equivale a uma perícia quanto a sua abrangência, e é praticamente
impossível ser aplicada por auditores externos, e raramente é
aplicada por auditores internos.
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Sumario
São através dos resultados dos testes de auditoria é que haverá uma
maior ou menor segurança na opinião expressa no parecer, motivo
pelos quais estes conceitos e aplicações práticas são de extrema
importância tanto para os profissionais já experientes, como para os
iniciantes.
Questoes de auto-avaliacao
53
6. Que e a relacao entre a revisao analitica e revisao integral?
4.1. Introdução
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Os papéis de Trabalho devem ser preparados de modo que
apresentem os detalhes importantes. Uma auditoria envolve tantos
detalhes, que itens importantes podem passar despercebidos, como
resultados da elaboração imperfeita dos papéis. Por isso, os Papéis
de Trabalho devem ser completos quanto a:
Elevado
São necessárias
mais provas
Riscos inerente
ou de controlo
São necessárias
menos provas
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quando os riscos inerente e de controlo são elevados, os níveis
aceitáveis de risco de deteção necessitam de ser não elevados para
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo. Por
outro lado, quando os riscos inerente e de controlo são não elevados,
o auditor pode aceitar um risco de deteção mais elevado e, mesmo
assim, reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo.
FÍSICAS
Inspeção ou observação direta de pessoas, bens ou Embora sejam geralmente as provas mais persuasivas, o auditor
acontecimentos. deve ter consciência de que a sua presença pode distorcer a
realidade.
DOCUMENTAIS
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Exame de documentos e registos contabilísticos, de As informações úteis podem nem sempre estar documentadas,
manuais e de tomadas de posição da gestão sendo necessário recorrer a outros métodos.
ORAIS
Inquéritos ou entrevistas ao pessoal da entidade auditada O auditor só muito raramente considera fiáveis as informações
ou a terceiros, documentados ou corroborados sempre obtidas nas entrevistas só por si. (A fiabilidade das provas de
que possível. auditoria é maior se estas forem obtidas diretamente pelo
auditor, e não por forma indireta ou por dedução, e se forem
recebidas sob forma documental e não apenas verbal)
ANALÍTICAS
Análise através do raciocínio, reclassificação, cálculo e O auditor obtem estas provas exercendo o seu juízo profissional
comparação. para avaliar as provas físicas, documentais e orais.
Sumario
No entanto, as informações que não forem pertinentes para os
trabalhos realizados ou as conclusões alcançadas não devem
ser incluídas.
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TEMA V: PLANEAMENO DE AUDITORIA FINANCEIRA
Introdução
A natureza diversificada de uma auditoria de resultados dá
uma ênfase particular à necessidade de um bom
planeamento. Este ajuda a determinar se a auditoria se
justifica e é realizável, estabelece objetivos claros e razoáveis,
define um método de auditoria sólido e realista e prevê os
recursos necessários. Se a auditoria não for bem planeada há
o risco de os trabalhos de auditoria não serem eficientes ou
eficazes
61
62
5.1. Finalidade do planeamento da auditoria
Estas propostas contêm as informações relevantes necessárias para
decidir se a auditoria deve ou não ser incluída no programa de
trabalho anual. Os trabalhos preliminares desenvolvem e aumentam
essas informações, podendo levar a uma reapreciação da
oportunidade de efetuar a auditoria, já prevista no programa de
trabalho anual.
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Tribunal, pelo Serviço de Auditoria Interna da Comissão (SAI) ou pelas
Estruturas de Auditoria Interna (EAI) das DG. É igualmente necessário
ter em consideração todos os relatórios de avaliação.
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– Omitir a eliminação de procedimentos desnecessários de auditoria
em função dos objetivos globais.
Sumario
No entanto, É necessário igualmente ter em consideração o possível
impacto do relatório em futuras alterações da legislação. Sempre que
possível, a apresentação dos relatórios deve ser programada de
forma a contribuir para essas alterações e ter em conta as agendas
do Parlamento Europeu e do Conselho.
Questoes de auto-avaliacao
III. Justifi que as razoes pela qual, durante a elaborancao do plano global de Auditoria, o auditor
coloca as questões seguintes:
• que problemas podem surgir?
• quais as probabilidades de surgirem?
• quais as suas consequências?
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• qual a estratégia da entidade auditada para minimizar ou controlar
o risco?
Introdução
Uma descrição do domínio da auditoria, incluindo o quadro
regulamentar aplicável, quando for caso disso (as contas abrangidas
pela auditoria, os domínios de receitas ou despesas sujeitos a
auditoria, os montantes monetários em questão, as disposições de
gestão e de pagamento e a base jurídica), bem como as recentes
alterações e evoluções mais significativas que possam afectar a
auditoria;
• identificação da materialidade;
Desenvolvimento
70
Nota:
· As Contas são classificadas no Ativo segundo a liquidez e no Passivo
segundo a Exigibilidade.
· As contas em negrito serão as abordadas em nosso trabalho.
Uma vez que o caixa é considerado um bem que envolve grande risco
e relativamente difícil de ser controlado, os procedimentos de
auditoria a eles destinados tendem a ser mais extensos e mais
detalhados que as outras áreas. Como em todos os casos, a avaliação
que o auditor faz do controle interno contábil do cliente sob o caixa e
banco ira influenciar muito a extensão e a intensidade dos
procedimentos de auditoria a serem empregados.
Considere:
· Nome e endereço do banco na carta;
· Terminologia da carta;
· Data base da circularização;
· Se a carta foi assinada por funcionário credenciado;
· Se a frente do envelope inclui o nome e endereço correto do banco;
· Se o verso do envelope inclui o endereço da firma de auditoria
externa;
· Se o envelope foi devidamente selado.
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- Coloque a carta de confirmação e o envelope selado da resposta
num outro envelope e envie pelo correio. Em nenhuma hipótese esse
serviço poderá ser feito por outras pessoas da empresa (poderiam
não enviar a carta ou alterar suas informações).
Considere:
· Obtenha ou prepare um papel de trabalho indicando o nome da
empresa, data do exame, título do papel de trabalho, nome do
banco, o último cheque emitido (data, número e valo) e os cheques
em branco (de “x” até “y”);
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prima (conta devedora classificada no grupo de estoque do Ativo
Circulante) estão sub avaliadas.
Finalidade
· determinar sua existência e representatividade contra os devedores
duvidosos envolvidos;
· determinar se é de propriedade da companhia;
· determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade
geralmente aceitos, em bases uniformes;
· determinar a existência de restrições de uso, de vinculações em
garantia ou de contingências;
· determinar que está corretamente classificada nas demonstrações
financeiras e que as divulgações aplicáveis forem expostas por notas
explicativas.
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Procedimentos de auditoria
Os procedimentos de auditoria a serem utilizados para a obtenção
dos objetivos determinados são dependentes da avaliação do
controle interno e da materialidade envolvida.
Exame físico
· Contagem das duplicatas a receber
· Contagem dos títulos a receber
Confirmação
· Das duplicatas a receber
· Dos títulos a receber
· Dos adiantamentos concedidos
Documentos originais
· Exame documental das vendas realizadas;
· Exame documental dos recebimentos das contas a receber;
· Exame de atas de assembléias e de reuniões;
· Exame de contratos;
· Exame alternativo das respostas não obtidas.
Cálculos
· Soma das duplicatas a receber
· Cálculo dos juros a receber
· Soma dos adiantamentos concedidos
Escrituração
· Exame da conta de razão de duplicatas a receber;
· Exame da conta de razão de adiantamentos a empregados;
· Exame da conta de razão de títulos a rebecer;
· Exame da contabilização no período de competência.
Investigação
· Exame detalhado da documentação de vendas;
· Exame detalhado dos contratos de venda;
· Exame detalhado das aprovações de venda;
· Exame detalhado das aprovações e baixa de duplicatas incobráveis;
Inquérito
· Variação do saldo de contas a receber;
· Explicação para as duplicatas incobráveis ou em atraso.
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Registros auxiliares
· Exame do Razão analítico de contas a receber;
· Exame do diário auxiliar das contas a receber;
· Exame do registro de recebimento.
Correlação
· Relacionamento das contas a receber com as vendas;
· Relacionamento dos recebimentos com o disponível;
· Relacionamento das provisões constituídas para devedores
duvidosos com o resultado;
· Relacionamento dos juros a receber com o resultado.
Observação
· Classificação adequada das contas;
· Observação aos princípios de contabilidade;
· Observação do volume de contas a receber atrasadas.
Orientação
Procedimentos de Confirmacao
Realizacao
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9.Verificar se o saldo da conta de fundo para devedores é suficiente para
cobrir o volume da cobrança em atraso.
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6.7. Duplicatas descontadas
Planeamento da Auditoria
Testes de Campo:
· Avaliação dos Controles Internos para definir qual a profundidade
dos testes;
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· Conferência por amostragem de notas fiscais de vendas a clientes;
· Verificar a comprovação da saída da nota fiscal, através de seu
conhecimento de saída e/ou canhoto assinado;
· Somatório dos relatórios solicitados a empresa para verificar se os
cálculos estão corretos;
· Comparação dos saldos da Conta Duplicatas Descontadas da
empresa com a dos bancos;
· Comparação dos saldos em resposta à Circularização dos Clientes
com o saldo do razão da conta clientes da empresa;
· Verificar se há um acompanhamento contínuo do pagamento por
parte dos clientes no devido vencimento das duplicatas descontadas,
seja através de um mapa de acompanhamento ou através de extrato
bancário.
Estoque
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perpétuos de estoques e finalmente ajustar esses registros e o razão
geral dos estoques, se houver divergências.
Importância:
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deverá ser mais bem informado e melhor preparado para que o seu
serviço corra de forma satisfatória.
Procedimentos de auditoria:
Exame físico.
Confirmação.
Documentos originais.
Cálculos.
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Apropriação das despesas gerais de fabricação.
Escrituração:
Pontos Fundamentais:
Pelo que se observa, quase tudo que nos cerca em uma indústria ou
armazém é "Estoque". Pela sua natureza, os estoques são alvo das
mais variadas formas de malbarato, desvio e deterioração.
Características:
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Pesquisa - no ato da aquisição é necessário ter-se à certeza de que
somente é adquirido o material que realmente é o melhor obtenível
para o fim a que se destina;
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consumidos primeiramente. Mercadorias imprestáveis devem ser
segregadas de mercadorias novas;
Alicerces:
As peças fundamentais para os alicerces são as seguintes:
Movimento de estoques:
88
Exame das rotinas internas do armazém e das suas conexões com as
demais.
Medidas Preliminares
Sumario
Questoes de auto-avaliacao
91
8. Investigam-se, aprovam-se e relatam-se as eventuais discrepâncias
apuradas no item sete?
92
TEMA VII: RELATORIOS DE AUDITORIA E PERICIA
Introdução
Parecer adverso; e
93
Detalhes
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Entidade ABC,
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as
respectivas contas, elementos e ou quadros isolados das demonstrações
financeiras para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade daAdministracao
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro.
94
[Local e data do relatório]
Detalhes
Responsabilidade da Administracao
95
Responsabilidade dos servidores tecnicos
96
[Números dos registros profissionais e matrícula no TCE-MG dos servidores
técnicos que assinam o relatório]
Detalhes
Responsabilidade da Administracao
97
Parecer dos servidores tecnicos
98
Relatorio de auditoria financeira – com abstencao de parecer
Detalhes
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas da Entidade ABC,
que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e as
respectivas contas, elementos e ou quadros isolados das demonstrações
financeiras para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administracao
99
Parecer dos servidores tecnicos
[Citar as transações que não foram verificadas e constatadas pelos
servidores técnicos e respectivos motivos de não disponibilização de
informações ou da existência de documentação confusa e imprecisa]
Deste modo, Hoog e Carlin (2012, p. 88) destacam que “em 2009, foram
aprovadas as novas normas de auditoria editadas pelo CFC, visando a
padronização com as normas internacionais, editadas pela Federação
Internacional de Contadores – IFAC (International Federation of
Accounting)”. As normas de auditoria são regras estabelecidas pelos órgãos
da profissão contábil, com o objetivo de regulamentar o exercício da função
do auditor, estabelecendo orientação e diretrizes a serem seguidas pelo
profissional no exercício de suas atividades.
101
Normas Alcance
Trata das responsabilidades gerais do auditor
independente na condução de uma auditoria de
demonstrações contábeis em conformidade com NBC
Objetivos gerais do
TAs. Especificamente, ela expõe os objetivos gerais do
auditor
auditor independente e explica a natureza e o alcance de
independente e
NBC TA uma auditoria desenhada para possibilitar ao auditor
condução da
200 independente o cumprimento desses objetivos. Ela
auditoria em
também explica o alcance, autoridade e estrutura das
conformidade com
NBC TAs e inclui requisitos estabelecendo as
normas de auditoria
responsabilidades gerais do auditor independente
aplicáveis em todas as auditorias, inclusive a obrigação de
atender todas as NBC TAs.
Responsabilidade do Trata da responsabilidade do auditor no que se refere à
NBC TA auditor em relação à fraude na auditoria de demonstrações contábeis.
240 fraude, no contexto Especificamente, detalha a forma como a NBC TA 315
da (Identificação e avaliação dos riscos de
auditoria de distorção relevante por meio do entendimento da
demonstrações entidade e de seu ambiente) e a NBC TA 330 (Resposta
do auditor aos riscos avaliados) devem ser aplicadas em
relação aos riscos de distorção relevante decorrente de
fraude.
TA Trata da responsabilidade do auditor na identificação e
Identificação e
avaliação dos riscos de distorção relevante nas
NBC avaliação dos riscos
demonstrações contábeis por meio do entendimento da
315 de distorção
entidade e do seu ambiente, inclusive do controle
relevante
interno da entidade.
TA Formação da Trata da responsabilidade do auditor independente para
opinião e emissão formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis e
do relatório do trata da forma e do conteúdo do relatório emitido como
NBC
auditor resultado da auditoria de demonstrações contábeis.
700
independente sobre
as demonstrações
contábeis
TA Trata da responsabilidade do auditor de emitir um
relatório apropriado nas circunstâncias em que, ao
Modificações na
NBC formar uma opinião sobre as demonstrações contábeis
opinião do auditor
705 de acordo com a NBC TA 700, o auditor conclui que é
independente
necessária uma modificação em sua opinião sobre as
demonstrações contábeis.
102
TA Trata de comunicações adicionais incluídas no relatório
do auditor, quando:
(a) Chamar a atenção dos usuários para um assunto
Parágrafos de
ou assuntos apresentados ou divulgados nas
ênfase e parágrafos
demonstrações contábeis, de tal relevância que são
NBC de outros assuntos
fundamentais para o entendimento das demonstrações
706 no relatório do
contábeis;
auditor
(b) Chamar a atenção dos usuários para quaisquer
independente
assuntos que não os apresentados ou divulgados nas
demonstrações contábeis e que sejam relevantes para o
usuário entender a auditoria.
Observa-se que um dos pontos de maior impacto nas alterações das normas
de auditoria independente na busca de harmonização das normas de
auditoria vigentes no Pais é a mudança não apenas do nome – de Parecer do
(s) Auditor (es) independente (s) para Relatório do (s) Auditor (es)
independente (s), mas seu conteúdo. (HOOG; CARLIN, 2012).
Embora, na maioria das vezes, as normas de auditoria sejam meros guias de
orientação geral, e não um manual analítico de procedimentos a serem
seguidos pelo auditor, elas fixam limites nítidos de responsabilidade, bem
como dão orientação útil quanto ao comportamento do auditor em relação
à capacidade profissional e aos aspectos técnicos requeridos para a
execução do trabalho.
Relatório de Auditoria
De acordo NBC TA 706 (2009) o parágrafo de ênfase, deve ser utilizado pelo
auditor independente, quando um assunto esteja apropriadamente
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, de acordo com
o julgamento do auditor, é relevância, que é fundamental para o
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.
103
consecutivo, é importante colocar um parágrafo de ênfase sobre a
continuidade dessa entidade.
Relatório Descrição
O relatório sem ressalva é o denominado como limpo, ou
seja, sem exceção ou qualquer parágrafo adicional. indica
Limpo ou sem modificação que o auditor está convencido de que as demonstrações
contábeis foram elaboradas consoantes à legislação
especifica, em todos os aspectos relevantes.
É emitido quando o auditor obtém evidências apropriadas,
concluindo que há distorções, individualmente ou em
conjunto relevantes, mas não generalizadas. Ou quando
Com ressalva não obtém evidências apropriadas para suportar sua
opinião, mas conclui que seus efeitos de distorções não
detectadas, poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas.
É emitido pelo auditor para expressar adversidade de
opinião, tendo como base evidências de auditoria
Adverso
suficientes para que as distorções individuais ou em grupo
são relevantes e generalizada.
Quando o auditor não expressa sua opinião pois que não
conseguiu obter evidências suficientes para embasar sua
Com abstenção de opinião
opinião, e ele conclui que essas possíveis distorções
poderiam ser importantes e generalizadas.
O auditor inclui em seu relatório um parágrafo referente a
um assunto apropriadamente apresentado nas
Com parágrafo de ênfase
demonstrações contábeis, que conforme seu julgamento é
relevante para o entendimento dos seus usuários.
É incluso no relatório para referir-se há algum assunto não
Com parágrafo de outros
tratado anteriormente nas demonstrações financeiras, e
assuntos
que segundo o auditor é relevante para os usuários
104
Conforme Longo (2011), sempre que o auditor verificar que deverá
modificar seu relatório, ele deverá informar primeiro a governança da
entidade, com antecedência, para que possam juntos discutir sobre o
assunto e dar a oportunidade à entidade de fornecer informações adicionais
que resolvam o problema, ou que a entidade tenha que concordar com a
modificação da opinião.
105
Ainda é importante acrescentar que de acordo com as normas contábeis, o
relatório de auditoria não atesta os atos de gestão da organização.
Conforme a NBC TA 200 (2009), a opinião do auditor sem modificação,
portanto, não assegura, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou
eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.
106
Damascena, Firmino e Paulo (2011) que estudaram demonstrações financeira das
companhias de capital aberto, de 2006 a 2008, localizaram 13% de pareceres com
ressalva.
Almeida (2008, s/p) em seu estudo, revela algumas opiniões que os entrevistados
apresentaram sobre, relatório de auditoria com opinião modificada, sendo que
alguns entrevistados afirmaram “o relatório modificado alerta para um fato que
certamente será mais explorado pelo analista”. “A ressalva pode conter fatos que
podem chamar a atenção do analista”. “Nem se olha um relatório, só se ele tiver
ressalva”. “Entretanto, um balanço sem opinião não vale nada”. “O balanço
ressalvado não passa para as etapas posteriores do processo de avaliação de
empresas”.
Dessa forma, verifica-se que o relatório de auditoria com opinião modificada, tem
relevância no contexto decisório, especialmente no mercado de capitais. No item
4.2, apresentam-se os motivos que levaram os auditores independentes a emitir
opinião modificada no estado, de 2010 a 2013, referente às demonstrações
contábeis, publicadas no Jornal do Comércio.
107
No estudo de Mota, Tavares e Machado (2012), que analisaram 495 demonstrações
contábeis de companhias de capital aberto, no ano de 2010 verificou-se que 92,7%
dos relatórios apresentaram parágrafos de outros assuntos, ao passo que 70,1% dos
relatórios apresentaram parágrafos de ênfase.
A tabela apresenta os motivos que levaram os auditores independentes das
empresas gaúchas a emitirem parágrafos de ênfase.
Motivos ênfases % % % %
108
Essa análise é bastante complicada, pois cada empresa de auditoria descreve a
ressalva de uma forma diferente, apesar de o relatório de auditoria ser padrão. No
ano de 2010, a falta de aplicação de normas, ou a aplicação incorreta, causando
superavaliação ou subavaliação dos grupos, destaca-se com 48% dos motivos que
levaram os auditores a modificar a opinião. Nos demais anos, os percentuais
aumentam chegando até a 58% dos problemas relativos a ressalvas.
109
limitação de escopo (26%) quando para impossibilidade da formação de opinião
(53%), provavelmente porque foram utilizadas empresas de todas as formas
jurídicas, principalmente entidades do terceiro setor e sociedades anônimas de
capital fechado.
Sumario
Contudo, verificamos durante o decorrer deste tema que, para cada tipo de
auditoria/trabalho há um relatório com estrutura pré-definida, buscando
padronizar a apresentação e comunicação dos resultados de forma ágil dentro da
Organizacao.
110
Bibliografia
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. São
Paulo: Atlas. 2009.
PEREZ, José Hernandes. Auditoria de demonstrações contábeis: normas e procedimentos.
São Paulo: Atlas. 2010.
ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; BARRETTO, Pedro Humberto Teixeira; ARRUDA, Daniel
Gomes. Auditoria contábil. São Paulo: Saraiva, 2007.
CARLIN, Everson Luiz Breda; HOOG, Wilson Alberto Zappa. Manual de auditoria contábil
das sociedades empresárias. São Paulo: Juruá, 2007.
HOOG, Wilson Alberto Zappa; CARLIN, Everson Luiz S. Breda. Manual de auditoria contábil
das sociedades empresariais. São Paulo: Juruá, 2007.
PINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos da auditoria: auditoria contábil, outras
aplicações de auditoria. São Paulo: Atlas, 2007.
REIS, Arnaldo. Demonstrações contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva. 2009.
SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações
contábeis. São Paulo: Atlas. 2010.
YOSHITAKE, Mariano. Auditoria contábil. São Paulo: Juruá. 2009.
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