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Manual Dep Intelectual Is Ced
Manual Dep Intelectual Is Ced
3º Ano
Disciplina: Direito de Propriedade Intelectual
Código: ISCED32-CJURCFE025
Total Horas/2o Semestre:115
Créditos (SNATCA):5
Número de Temas: ____
INSTITUTO SUPER
i
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
Agradecimentos
O Instituto Superior de Ciências e Educação a Distância (ISCED) agradece a colaboração dos
seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
Índice
Visão geral......................................................................................................................... 1
Bem-vindo à Disciplina/Módulo de Direito de Propriedade Intelectual. ................ 1
Objectivos do Módulo ............................................................................................. 1
Objectivos Específicos ........................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ....................................................................... 1
Como está estruturado este módulo ...................................................................... 1
Páginas introdutórias .............................................................................................. 2
Conteúdo desta Disciplina / módulo ....................................................................... 2
Outros recursos ....................................................................................................... 2
Auto-avaliação e Tarefas de avaliação .................................................................... 3
Comentários e sugestões ........................................................................................ 3
Ícones de actividade ................................................................................................ 3
Habilidades de estudo ............................................................................................. 3
Precisa de apoio?..................................................................................................... 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ....................................................................... 5
Avaliação ................................................................................................................. 6
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
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Visão geral
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Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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No ano de 1882, ocorre a edição de uma nova lei de patentes, e nos anos de
2
Quando determinada matéria controvertida é decidida por um tribunal pela primeira vez, já que,"no
ordenamento jurídico pátrio vigora o princípio do duplo grau de jurisdição, que impera que todos os
litígios submetidos a tribunal deverem ficar sujeitos sucessivamente, salvo os casos previstos na lei, ao
julgamento pleno de dois tribunais, sendo primeiro de primeira instância" - Tomas Timbane, in Lições de
Processo Civil I, p. 105, edição escolar, Maputo.
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1887 e 1904 outras leis que versavam sobre a protecção de marcas (VIEIRA,
2001).
Posteriormente o tratamento integrado das questões da propriedade
intelectual como um todo, sem divisão entre patentes, cultivares, e direitos
autorais – temas sujeitos a ministérios diversos na Administração Pública
Brasileira -, vem de ser prestigiado pelo disposto no decreto de 21 de Agosto
de 2001, que Cria, no âmbito da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior, o
Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual 3.
Surgimento em Moçambique
Antes da independência não se podia falar do Direito de Propriedade Intelectual
em Moçambique ou pelo menos dos moçambicanos, porquanto que colónia
portuguesa.
Depois da independência de Moçambique e por se ter abraçado o regime
socialista os direitos autorais não tidos com relevância, verificando – se
aceitação com constituição de 1990.
Neste prisma Moçambique começa a aderir a uma serie de tratados e
convenções internacionais, sendo que em 1996, através da resolução n° 12/96
de 18 de Junho, Moçambique Adere a Organização Mundial da Propriedade
Intelectual – OMPI.
No ano de 1997, através da resolução n° 13/97 de 13 de Junho, Moçambique,
adere a Convenção de Berna de 24 de Julho de 1971, modificada em 28 de
Setembro de 1979, relativa a Protecção as Obras Literárias e Artísticas.
No mesmo ano através de resolução nº 20/97 de 12 de Agosto, Moçambique
adere o acordo de Madrid de 1891 e o respectivo protocolo, referente ao
Registo Internacional de Marcas.
Já em no ano de 1999, adere através da Resolução nº 35/99 de 16 de Novembro
ao Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes PCT, de 19 de Junho de 1970,
modificado em 28 de Setembro de 1979 e em 3 Fevereiro de 1984.
Moçambique é igualmente parte da convenção de Paris para a Protecção da
Propriedade Intelectual de 20 Março de 1883, revista em Bruxelas à 14 de
Dezembro de 1900, em Washington à 2 de Junho de 1934, em Haia à 6 de
Novembro de 1925, em Londres à 2 de Junho de 1934, em Lisboa à 31 de
Outubro de 1958, e em Estocolmo à 14 de Julho de 1967.
A nível da região da SADC, através da resolução nº 34/99 de 18 de Novembro,
Moçambique adere à Organização Regional Africana da Propriedade Industrial,
por via do Protocolo de Harare, sobre patentes e desenhos industriais, adoptado
em Harare em 10 de Dezembro de 1982 e revisto em 28 de Novembro de 1997,
e em 26 de Maio de 1998.
3
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
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Sumário
Nesta Unidade temática 1.1 estudamos e discutimos fundamentalmente sobre a
a evolução e origem deste ramo de direito e as direito comparado com outros
ordenamentos jurídicos.
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. A propriedade intelectual insere – se no Direito, desde a idade de Cristo. .
a) Verdadeiro b) Falso
4
Conforme estabelecido no art. 2 do Decreto nº 50/2003 de 24 de Dezembro.
5
Vide art. 2 do Estatuto Organico do IPI.
6
Estas atribuições são as resultantes do art.5 do Decreto nº 50/2003 de Dezembro.
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Exercícios para AVALIAÇÃO
1. Em que ano foi criada a Organização Mundial da Propriedade Intelectual -
OMPI?
R% A OMPI, foi criada em 1967.
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Unidade temática : Conceito de Propriedade Intelectual.
NIDADE T
7
Lilla, Paulo Eduardo de Campos,Direito de Propriedade Intelectual e o controle das Praticas
Restritivas da Concorrência à Luz do acordo TRIPS/OMC, São Paulo,2013.
15
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VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
9
TAURICK, Domingos, in Introdução ao Direito da concorrência, p. 6, 2014.
10
Ao abrigo do art. 5, nº1, da Lei nº 10/2013 de 11 de Abril – Lei da Concorrência.
16
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O que se Protege
11
Vide art. 8 da Lei da Concorrência.
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Assim, quem inventa, por exemplo, uma nova máquina pode solicitar do Estado
uma patente, que representa a exclusividade do emprego da nova tecnologia -
se satisfizer os requisitos e se activar aos limites que a lei impõe. Só o titular da
patente tem o direito de reproduzir a máquina; e o mesmo ocorre como uso da
marca do produto, do nome da empresa, etc.
___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 2.1. estudamos e discutimos fundamentalmente
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Exercícios para AVALIAÇÃO
12
TAURICK, Domingos, in Introdução ao Direito da concorrência, p. 6, 2014.
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Unidade temática : Propriedade - Generalidades.
NIDADE T
A Propriedade - Generalidade
Propriedade e Função
A Questão de Exclusividade
Este poder de agir por vezes se exerce sobre um sujeito passivo determinado,
cujo dever, além da obrigação genérica de respeitar o poder do pólo activo, é
de realizar uma prestação, uma actividade positiva ou negativa. Tal actividade
é, ao mesmo tempo, o objecto da relação, e a forma de se executar o poder.
Quando se dá, da maneira descrita, uma coincidência entre dever do sujeito
passivo e o objecto do poder, tem-se o direito subjectivo de crédito. Quando a
actividade negativa de um sujeito determinado consiste em abster-se perante
o exercício do poder do sujeito activo, têm-se os chamados direitos
potestativos que são direitos subjectivos de crédito cujo conteúdo se esgota no
próprio poder.
14
Idem.
23
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autor reconhecia que há no caso eficácia absoluta (erga omnes) mas não um
poder de excluir terceiros com os mesmos direitos erga omnes (por exemplo, o
de ter a oportunidade de usar uma estrada pública), ou seja, não é um direito
exclusivo. Os direitos de oportunidade são todos deste tipo, pressupondo um
bem meio (a oportunidade) e um bem fim (a estrada pública); a existência ou
não de exclusividade refere-se, de fato, ao bem fim, pois o bem meio será
sempre exclusivo, sob pena de inexistir direito erga omnes.
24
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___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 3.1 abordamos a essência do direito da propriedade, a
propriedade e função e a questão da exclusividade da propriedade considerando
que o direito da propriedade intelectuais engloba-se no grupo dos direitos da
Propriedade.
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
2. A propriedade é para fins pouco claros, pois a lei não trata sobre essa
matéria.
a)Verdadeiro b)Falso
25
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
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Exercícios para AVALIAÇÃO
1. O que é Propriedade?
A propriedade encontra a sua definição no artigo 1305 do Código Civil,
"O proprietário goza de modo pleno e exclusivo dos direitos de uso,
fruição e disposição das coisas que lhe pertencem, dentro dos limites
da lei e com observância das restrições por ela impostas".
26
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Unidade temática 4.1.: Direitos Autorais
NIDADE T
15
Resolução n°12/96 de 18 de Junho – Convenção que institui a Organização Mundial da Propriedade
Intelectual (OMPI)
27
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Pessoa física que criou a obra
17
Lei n°4/2001 de 27 de Fevereiro, art.7
18
Conjunto de instruções expressas por palavras, códigos, esquemas ou por qualquer outra forma, capaz
de, quando incorporado num suporte legível por máquina, fazer com que um computador ou um processo
electrónico com capacidade de tratamento da informação consiga realizar ou completar uma tarefa ou um
resultado particular.
19
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
28
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Direitos Autorais
Direitos Patrimoniais Direitos não Patrimoniais
20
Lei n°4/2001 de 27 de Fevereiro
21
Idem
29
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Sumário
Nesta Unidade temática 4.1 estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
os direitos autorais, suas subdivisões: direitos patrimoniais e não patrimoniais, e
as respectivas características sem descorar do regime jurídico da figura
supracitada.
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Os ramos do Direito de Propriedade Intelectual são: Direitos autorais,
propriedade Industrial e Protecção suis generis.
a) Verdadeiro b)Falso.
22
O direito de fazer com que a menção do seu nome esteja nos exemplares da sua obra, na medida do
possível e da maneira habitual, e em relação a toda a utilização pública da sua obra (...), art. 8 da lei
n°4/2001 de 27 de Fevereiro
30
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Exercícios de AVALIAÇÃO
5. Quais são as situações que a lei prevê o uso dos direitos patrimoniais
sem rigor as regras do direito do Autor?
______
_______________________________________
Unidade temática 4.2.: Direitos Conexos e/ou vizinhos
NIDADE T
Registo e Publicidade
O registo tem por função dar publicidade à obra e aos direitos protegidos,
dentre eles:
33
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___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 4.1 estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
os direitos conexos e/ou vizinhos, Registo, publicidade e duração.
_______________________________________
23
Nos termos do artigo 22 da Lei n° 4/2001 de 27 de Fevereiro conjugados a lei da familia relativa a
linha sucessória
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Os direitos conexos são direitos vizinhos por inerência da Lei n° 4/2001
de 27 de Fevereiro
a)Verdadeiro b)Falso
a)Verdadeiro b)Falso
_______________________________________
Exercícios de AVALIAÇÃO
36
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_____________________________________________
Unidade temática 4.3.: Direitos de Propriedade Industrial.
NIDADE T
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
AS PATENTES DE INVENÇÃO
24
A propriedade Industrial tem o seu foco de interesse voltado para a atividade empresarial
25
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
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Sua concessão pelo Estado é na realidade uma ‘troca’, pois o titular recebe a
proteção por meio de patentes em contrapartida torna público por meio do
relatório descritivo, o qual é requisito para o depósito do pedido de patente a
descrição minuciosa do produto ou processo a ser protegido 27.
26
Idem
27
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
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PRAZO DA PATENTE
A validade do registo da patente é de 20 (vinte) anos contados a partir da data
de depósito. Todavia durante a vigência da patente o seu titular pode usar nos
produtos a expressão “patente número” ou ainda “Pat.N°”.
A patente pode ser cedida pelo seu titular ou seus sucessores, a qualquer
título, mediante escritura pública produzindo efeitos em relação a terceiros
após o seu averbamento no Instituto de Propriedade Industrial (IPI).
OS MODELOS DE UTILIDADE
Modelo de utilidade é uma invenção que confere a um objecto ou parte deste
uma configuração, estrutura, mecanismo ou disposição de que resulte uma
melhoria funcional no seu uso ou fabricação.
DESENHO INDUSTRIAL
Desenho Industrial é qualquer conjunto de linhas, cores ou forma em três
dimensões, que dê um aspecto visual novo e original a um produto, ou parte do
mesmo, e que possa servir de protótipo para a sua fabricação industrial ou
artesanal. Não se considerando original:
Publicação e Registo
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Marcas
Marcas é o sinal distintivo manifestamente visível, audível ou olfactivo,
susceptível de representação gráfica, que permite distinguir produtos ou
serviços de uma determinada entidade, composto, nomeadamente, por
palavras, incluindo nomes de pessoas, desenhos, letras, números, forma do
produto ou da respectiva embalagem. Constituem requisitos para a protecção
de marca as seguintes28:
28
Nos termos do código de propriedade Intelectual.
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
Durante a vigência do registo, o seu titular pode usar nos produtos a expressão
"marca registada" ou o símbolo"®".
FORMAS DA MARCA
29
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
42
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
Publicação e Duração
30
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.346
31
Idem, pag. 347
32
Idem, pag.348
33
Art.1, al.f) da Lei n°47/2015 de 31 de Dezembro.
34
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.350
43
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Publicação e Duração
LOGÓTIPOS
44
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RECOMPENSAS
___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 4.1 estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
os direitos Industrial abarcamos sobre as diversas figuras jurídicas
concretamente: as patentes de invenção, os modelos de utilidade e os
desenhos industriais, as marcas, as indicações geográficas e as denominações
de origem, os nomes comerciais, os nomes de estabelecimento, as insígnias de
estabelecimento, os logótipos e as recompensas.
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
35
Art.1, al.r) da Lei n°47/2015 de 31 de Dezembro
45
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
a)Verdadeiro b)Falso
_______________________________________
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O que é PROPRIEDADE INDUSTRIAL?
É o conjunto de direitos da propriedade intelectual que compreende
as patentes de invenção, os modelos de utilidade e os desenhos
industriais, as marcas, as indicações geográficas e as denominações de
origem, os nomes comerciais, os nomes de estabelecimento, as
insígnias de estabelecimento, os logótipos e as recompensas.
46
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
_____________________________________________
Unidade temática 4.4.: Direitos Suis Generis.
NIDADE T
36
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
CIRCUITOS INTEGRADOS
BIOTECNOLOGIA
37
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.310
38
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.310
49
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
FOLCLORE
CONHECIMENTOS TRADICIONAIS
Conhecimentos tradicionais referem-se ao volume cumulativo e dinâmico de
conhecimentos e representações pertencentes aos povos com longas histórias
de interacção com seu meio natural. Tais conhecimentos estão intimamente
vinculados à linguagem, às relações sociais, à espiritualidade e à visão de
mundo, e são geralmente mantidas colectivamente 43.
39
Idem, pág.165
40
Idem pág. 166
41
Lei n°4/2001 de 27 de Fevereiro
42
Idem
43
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
RECURSOS GENÉTICOS
Os Recursos Genéticos são a base biológica da variabilidade de espécies de
plantas, animais e microorganismos. A informação de origem genética contida
em plantas, animais, fungos, bactérias, etc. É a base da diversidade de espécies
e da diversidade entre indivíduos da mesma espécie. Tal informação de origem
genética está contida no todo ou em parte de tais organismos, na forma de
moléculas e substâncias provenientes de seu metabolismo, e de extractos dos
mesmos44.
DIREITO DE PERSONALIDADE
É o Direito da Pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a sua
integridade física (vida, alimentos, o próprio corpo vivo ou morto, o corpo
alheio vivo ou morto, partes separadas do corpo vivo ou morto), a sua
integridade intelectual (liberdade de pensamento, autoria científica, artística e
literária) e a sua integridade moral (honra, recato, segredo pessoal, profissional
e doméstico, imagem, identidade pessoal, familiar e social) 45.
Protecção De Cultivares
Uma cultivar, segundo Wilkinson & Castelli (2000, p.9) “é uma variedade de
planta utilizada na agricultura, ou seja, uma variedade cultivada. É, portanto,
uma variedade melhorada e mais homogênea – por força da selecção do
homem – do que a variedade silvestre que lhe deu origem 46”.
44
Idem
45
Idem
46
VANIN, Carlos Eduardo em: https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/407435408/propriedade-
intelectual-conceito-evolucao-historica-e-normativa-e-sua-importancia/25.08.2019
47
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.337
51
ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 4.4. estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
os circuitos integrados, bioctenologia, folcrore, conhecimentos tradicionais,
recursos genéticos, direito de personalidade, protecção de cultivares e a
essência dos direitos suis generis.
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. O conceito de topografias de produtos semicondutores tem dois
perspectivas: funcional: que visa a função do circuito integrado é capaz
de desempenhar ou física: visa a configuração geométrica dos
componentes do circuito integrado que desempenham essas funções.
a) Verdadeiro b)Falso
48
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.338.
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
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Exercícios de AVALIAÇÃO
_____________________________________________
Unidade temática : Garantias de Impugnação.
A prova dos direitos da propriedade industrial efectua-se por meio de: (i)
Títulos, para patentes e modelos de utilidade; (ii) Certificados de registo, para
54
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Garantias de Impugnação
___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 5.4. estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
as regras de direito de propriedade industrial: garantias de impugnação e formas
de extinção.
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. A prova dos direitos da propriedade industrial efectua-se por meio de:
Certificados, para patentes e modelos de utilidade.
a)Verdadeiro b)Falso
_______________________________________
Exercícios de AVALIAÇÃO
_____________________________________________
Unidade temática : Formas de Extinção.
NIDADE T
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
Formas de Extinção
Renúncia do titular
Anulabilidade
Nulidade
49
Com a extinção da patente de invenção, modelo de utilidade e desenho industrial, o seu objecto cai no
domínio público.
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ISCED CURSO DE LICENCIATURA EM DIREITO; 3º Ano Disciplina/Módulo: Direito de Propriedade Intelectual
Caducidade
___________________________________
Sumário
Nesta Unidade temática 5.4. estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
as formas de extinção do direito de propriedade industrial nomedamente a
Renúncia, anulabilidade, nulidade, e a caducidade.
_______________________________________
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
59
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Exercícios de AVALIAÇÃO
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NIDADE T
Providências Cautelares
Aquele que tiver fundado receio de lesão grave aos seus direitos ou interesses
legítimos pode requerer ao tribunal as providências cautelares julgadas
adequadas para salvaguardar os direitos da propriedade industrial no CPI, nos
termos do Código do Processo Civil.
Tutela jurisdicional
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Sumário
Nesta Unidade temática 6.2. estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
a tutela dos direitos da propriedade intelectual, providências cautelares e tutela
jurisdicional.
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. No direito da propriedade industrial não se pode falar de acções
judiciais, os litigios são resolvidos pelo IPI.
a)Verdadeiro b)Falso
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a)Verdadeiro b)Falso
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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NIDADE T
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Para a discussão das vantagens e inconvenientes do recurso à arbitragem em matéria de Propriedade
Intelectual.
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intelectual.
Mediação e Conciliação
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Adequação
Estão neste caso os meios sui generis de resolução de litígios relativos a nomes
de domínio, o sistema de resolução de litígios instituído pela Organização
67
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Arbitragem
Quanto à primeira destas questões, não existem por ora regras uniformes nos
sistemas nacionais.
51
Princípio do Direito civil nos contratos.
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Sumário
Nesta Unidade temática 7.4. estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
os meios extrajudiciais de tutela da propriedade intelectual nomeadamente:
mediação, conciliação e Arbitragem.
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Os problemas suscitados pela tutela internacional da propriedade
intelectual tem que ver com a organização na organização judiciária
do Estado.
a)Verdadeiro b)Falso
_______________________________________
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. Em que assenta a arbitragem?
Assenta fundamentalmente, na autonomia privada, é esta que, por
toda parte, molda o essencial do seu regime.
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Unidade temática 8.1. No âmbito de Direitos de Autor.
NIDADE T
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Crime52 é o facto voluntário declarado punível pela lei penal nos termos do n°1
do código penal. Parece-nos que o código faz restringir as disposições
constantes apenas no código penal todavia deve fazer-se uma inclusão na
perspectiva de abarcar os crimes dispostas em legislação ordinária.
O direito penal e/ou criminal é um conjunto de normas que têm um certo tipo
de estrutura, normalmente que fazem corresponder a uma certa situação de
facto, a que se chama crime, uma certa sanção a que se chama pena 55(...), há
pois que considerar o direito criminal, não apenas como conjunto de normas
52
O caractér fragmentário do direito penal justifica o começo da adjectivação da acção típica, uma vez
que, por força do princípio da legalidade, só é crime o que a lei tipifica como tal (...), a tipicidade está
indiciada a ilicitude, que só será afastada se se verificar uma causa de justificação (...), relativamente a
culpa decorre do princípio do respeito pela dignidade da pessoa humana, pois para aplica uma pena a um
sujeito possa ser pessoalmente censurado pelo facto que praticou (...), a punibilidade num sentido estrito,
como momento de ponderações que têm que ver com a necessidade, a adequação e com a
proporcionalidade da punição (...), PRATA, Ana, VEIGA, Catarina, VILALONGA, José Manual,
Dicionário Jurídico: Direito Penal e Direito Processual Penal, Almedina, 2008, Vol.II
53 DIAS, Caroline Christina acessado em: https://ccdias.jusbrasil.com.br/artigos/180434560/resumo-
direitos-reais em 01.09.2019/00.06hrs
54
Artigo 1306°do CC
55
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.92
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O direito penal no âmbito intelectual deve ser pensaada que só deve intervir,
só deve querer aplicar-se, só deve tomar conta de um certo tipo de actuações
ou de actos quando isso for por um lado eficaz e por outro necessário, ou seja,
só vale a pena, só tem sentido tornar certos actos crime, e portanto ameaçá-
los com uma pena que pode ser mais ou menos grave, quando não forem
suficientes um outro tipo de medidas que podem ser por exemplo, medidas
civis, medidas administrativas, (...), por outro lado é necessário, também, que
essa incriminação seja eficaz57.
56
Idem, 92.
57
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.93
58
Idem, 94.
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. Os Direitos do Autor são indispensais aos consumidores.
a)Verdadeiro b)Falso
4. Lei não acautela garantias especiais para tutela dos direitos do autor
uma vez violados.
a)Verdadeiro b)Falso
74
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qualquer pessoa.
a)Verdadeiro b)Falso
10. Para que haja contrafacção não é essencial que a reprodução que a
reprodução seja feita pelo mesmo formato.
a)Verdadeiro b)Falso
_______________________________________
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. Havendo violação de direitos relativos ao autor tem este a possibilidade
de recorrer ao Tribunal?
Sim, a lei do autor acautela que em caso de violação de direitos o
lesado ou seu representante legal, cabe accionar os mecanismos legais
para a defesa dos seus direitos, (cfr art. 59/1 da Lei do autor).
75
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Unidade temática 8.2. No âmbito da Propriedade Industrial.
NIDADE T
a) Concorrência desleal;
b) Violação dos direitos exclusivos da patente;
c) Violação dos direitos exclusivos do desenho industrial
d) Contrafacção e uso ilícito da marca;
e) Invocação ou uso ilegal da recompensa;
f) Violação dos direitos exclusivos do nome comercial, nome
g) de estabelecimento e insígnia de estabelecimento;
h) Uso ilegal de logótipo;
i) Invocação ou uso indevido dos direitos privativos;
j) Contrafacção, imitação, uso ilegal e ilícito da denominação
de origem e da indicação geográfica.
d) Segredo Profissional
59
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.140
60
Idem,141
61
Idem, 142
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Seja secreta, no sentido de que não seja conhecida nem facilmente acessível a
pessoas de círculos que normalmente lidam com o tipo de informação em
questão, seja como um todo, seja na configuracção e montagem específicas de
seus componentes; (ii) Tenha valor comercial por ser secreta; (iii) Tenha sido
objecto de precauções razoáveis, nas circunstâncias, pela pessoa, legalmente
sob controlo da informação, para mantê-la secreta.
A essência por detrás desta previsão funda-se na ideia que estes actos têm sido
classificados como actos de desorganização tendo como finalidade afectar o
normal funcionamento da actividade de um concorrente, atacando a sua
organização interna, de forma a prejudicar o normal afluxo de clientes 62.
62
Ascensão, José de Oliveira et all, Direito Industrial, Almedina, 2002, Vol.II, pag.146
63
Artigo 214 do CPI
64
Idem, art.215
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Artigo 216 do CPI
66
Artigo 217 do CPI
67
Artigo 218 do CPI
68
Artigo 219 do CPI
69
Artigo 220 do CPI
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Considerando ainda: todo aquele que: (i) utilizar para a identificação dos seus
produtos ou serviços uma denominação de origem ou uma indicação geográfica
não autorizada ou cujo pedido de registo tenha sido indeferido pelo IPI;(ii) usar
uma denominação de origem ou indicação geográfica com expressões ou figuras
contrárias e à ordem pública ou ofensivas dos bons costumes; (iii) Exportar,
importar, vender ou colocar à venda ou em circulaçãoprodutos ou artigos com
uma denominação de origem ou indicação geográfica proibidas.
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Sumário
Nesta Unidade temática 8.2. estudamos e discutimos fundamentalmente sobre
a crimonologia no âmbito dos direitos de propriedade industrial nomeadamente:
(i) Concorrência desleal; (ii) Violação dos direitos exclusivos da patente; (iii)
Violação dos direitos exclusivos do desenho industrial, (iv) Contrafacção e uso
ilícito da marca; (v) Invocação ou uso ilegal da recompensa; (vi) Violação dos
direitos exclusivos do nome comercial, nome ; (vii) de estabelecimento e insígnia
de estabelecimento; (viii) Uso ilegal de logótipo; (ix) Invocação ou uso indevido
dos direitos privativos; (x)Contrafacção, imitação, uso ilegal e ilícito da
denominação de origem e da indicação geográfica.
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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a)Verdadeiro b)Falso
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Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O que é concorrência desleal?
Nos termos do artigo 213 do CPI considera concorrência desleal “ a
prática de actos contrários aos bons usos e costumes da actividade
industrial, comercial ou de serviços”.
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NIDADE T
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22. A propriedade é para fins pouco claros, pois a lei não trata sobre
essa matéria.
a)Verdadeiro b)Falso
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39. Não Patrimoniais e/ou Morais são aqueles que abrangem o direito
de reivindicar a paternidade da obra, decidir sobre a sua divulgação,
permanecer anónimo, escolher um pseudómino, opor-se a qualquer
mutilação ou modificação não autorizada da obra e têm um caractér
inalienável, irrenunciável e imprescritível ou vitalício.
a)Verdadeiro b)Falso
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43. Direitos conexos e/ou vizinhos são aqueles que a protecção dos
interesses dos artistas intérpretes ou executantes, dos produtores de
fonogramas e dos organismos de radiofusão quanto às suas actividades,
relacionadas com a utilização pública das obras dos autores, de quaisquer
tipos de exibições de artistas ou transmissão de acontecimentos ao
público, informações e quaisquer sons ou imagens.
a)Verdadeiro b)Falso
44. São ainda direitos conexos (i) a utilização privada; (ii) relato de
acontecimentos da actualidade desde que sejam usados apenas curtos
extractos de uma interpretação de um fonograma ou de uma emissão de
radiofusão, (iii) a utilização exclusivamente destinada ao ensino e
investigação científica, (iv) as citações e (v) quaisquer outras utilizações
que sejam excepções a respeito das obras protegidas pelos direitos de
autor.
a)Verdadeiro b)Falso
45. O registo tem por função dar publicidade à obra e aos direitos
protegidos
a)Verdadeiro b)Falso
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69. Uma cultivar, segundo Wilkinson & Castelli (2000, p.9) “é uma
variedade de planta utilizada na agricultura, ou seja, uma variedade
cultivada. É, portanto, uma variedade melhorada e mais homogênea –
por força da selecção do homem – do que a variedade silvestre que lhe
deu origem.
a)Verdadeiro b)Falso
a)Verdadeiro b)Falso
a)Verdadeiro b)Falso
115. Lei não acautela garantias especiais para tutela dos direitos do
autor uma vez violados.
a)Verdadeiro b)Falso
121. Para que haja contrafacção não é essencial que a reprodução que
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proibidas.
a)Verdadeiro b)Falso
NIDADE T
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20. Quais são as situações que a lei prevê o uso dos direitos patrimoniais
sem rigor as regras do direito do Autor?
24. Quais são regras de contagem de Tempo para protecção de uma Obras?
Os direitos patrimoniais caduca setenta anos após a morte do autor,
regulados nas bases a considerar:
a) Os direitos patrimoniais sobre a obra de colaboração são protegidos
durante a vida do último autor sobrevivente;
b) Os direitos patrimoniais sobre uma obra publicada de maneira anónima
ou sob pseudónimo, conta-se apartir da data que a obra foi licitamente
publicada pela primeira vez;
c) Os direitos patrimoniais sobre uma obra colectiva e obra audiovisual
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Bibliografia Recomendada
Legislação
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