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2º Ano
CRÉDITOS (SNATCA): 5
Número de Temas: 7
Beira - Moçambique
Telefone: +258 23323501
Cel: +258 823055839
Financiamento e Logística
Elaborado Por:
MSc. Edmar Gerúsio Barreto Jorge – Mestre em Ciências Politicas e Relações Internacionais
pelo ISCTAC, Licenciado em Direito pela UEM, Licenciado em Historia pela UP.
ISCED CURSO: DIREITO; Disciplina: Direito Internacional Público i
Índice
Visão geral 1
Benvindo ao Módulo de Direito Internacional Publico .................................................... 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 3
Habilidades de estudo ...................................................................................................... 3
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 5
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ................................................................................ 6
Avaliação ........................................................................................................................... 6
Visão geral
Objectivos do Módulo
▪ Um índice completo.
▪ Uma visão geral detalhada dos conteúdos do módulo,
resumindo os aspectos-chave que você precisa conhecer para
melhor estudar. Recomendamos vivamente que leia esta
secção com atenção antes de começar o seu estudo, como
componente de habilidades de estudos.
Conteúdo desta Disciplina / módulo
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas visualizadas por
um sumário. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos. No final de cada unidade
temática ou do próprio tema, são incorporados antes exercícios de
auto-avaliação, só depois é que aparecem os de avaliação. Os
exercícios de avaliação têm as seguintes caracteristicas: Puros
exercícios teóricos, Problemas não resolvidos e actividades
práticas algunas incluido estudo de casos.
Outros recursos
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os seriços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
Uma das atribuições dos Gestores dos CR e seus assistentes
(Pedagógico e Administrativo), é a de monitorar e garantir a sua
aprendizagem com qualidade e sucesso. Dai a relevância da
comunicação no Ensino a Distância (EAD), onde o recurso as TIC se
torna incontornável: entre estudantes, estudante – Tutor,
estudante – CR, etc.
As sessões presenciais são um momento em que você caro
estudante, tem a oportunidade de interagir fisicamente com staff
do seu CR, com tutores ou com parte da equipa central do ISCED
indigetada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza
pedagógica e/ou admibistrativa.
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Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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Introdução
2
QUADROS Faustos & PEREIRA Gonsalves Adre. Manual de Direito Internacional.
Coimbra: Almedina, 1997.
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3
BREGALDA, Idem ibidem. Entretanto, há autores que não reconhecem o ser
humano como componente da sociedade internacional, não sendo, portanto, sujeito de
direito internacional.
4
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito internacional..., p. 34.
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Direito Internacional Público, p. 10.
5
REZEK, José Francisco. Direito internacional público: curso elementar – 9ª ed. –
São Paulo: Saraiva, 2002, p. 1.
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A tese Anarquista
As doutrinas Voluntaristas
Quando se juntam duas ou mais vontades num acordo, pode ser para
satisfazerem interesses antagónicos ou para prosseguirem finalidades
comuns. Quando os Estados querem prosseguir um interesse comum,
manifestam um único feixe de vontades no mesmo sentido,
originando obrigações idênticas para todos, assim surge Verinbarung,
acordo colectivo ou Tratado-lei. Nesta figura não se distinguem partes
mas antes legisladores.
A teoria Marxista-leninista:
Para esta teoria, cada Estado é caracterizado por uma formação social,
de cuja super estrutura também faz parte o Direito Internacional,
condicionado e determinado pela infra-estrutura económica e
influenciando ainda pelo Direito Constitucional, pela moral, pela
filosofia, etc. O Direito Internacional não surge, portanto, dum vogo
comunitarismo, mas é antes o resultado de um complexo processo em
que actuam sistemas sociais opostos. De forma que, se são diferentes
as vontades dos Estados, por representarem interesses de classes
diferentes, o Direito Internacional deixa de ser um Direito Universal.
Começa então a distinguir-se o Direito Internacional do Sistema
Capitalista e o Direito Internacional do Sistema Socialista.
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O Neojusnatoralismo
Posição Adoptada
1º Período: Pré-histórico
Antiguidade Clássica (pouca contribuição para o DIP)
• Influências Roma (Direito Romano) – Jus Civile (Direito Civil) e Jus
Gentium (Direito das Gentes, para os outros, estrangeiro).
Idade Moderna
• Conceito de Soberania (Jean Bodin);
• Os Descobrimentos;
• A Reforma (divisão religiosa);
2º Período Clássico
Idade Moderna
• Paz de Westphalia (surgimento do DI).
• Igualdade entre os Estados.
3º Período Moderno
• Princípio da Solidariedade Internacional e justiça social entre os
povos
• Soberania vs Solidariedade Internacional
6
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito internacional Público e Privado,
p. 51.
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7
MAZZUOLI, Direito internacional. p. 72.
8
MAZZUOLI, op. Cit.
9
PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito internacional Público e Privado,
p. 53.
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Sumário
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
As fontes em Direito são as diversas maneiras de revelação do próprio
direito. Nesta unidade iremos nos dedicar ao estudo das fontes do
DIPu, começando por falar da importância do enunciado do art.º 38 do
ETIJ. Dentro das fontes iremos destacar as fontes principais e fontes
secundárias.
formadas com base nele são feitas valer através da força do poder do
Estado. Antes disso, é apenas uma regra de moralidade positiva cuja
força vem da reprovação geral que recai sobre aqueles que a
transgridem.
2.1.4. A Jurisprudência.
2.1.5. A doutrina.
a) Doutrina internacionalista
a) Tácitos
O silêncio é o ato unilateral tácito por excelência, sendo assimilado à
aceitação. Ocorre quando um sujeito de Direito Internacional não se
manifesta em relação a um determinado ato unilateral, dessa forma,
acatando-o.
Para que isso ocorra, o ato unilateral deve obedecer a três condições:
• O Estado interessado (o que guarda o silêncio) deve conhecer o
ato
• O objeto do ato unilateral deve ser um interesse jurídico
• Deve ser concedido um prazo razoável para que o Estado
interessado tenha a possibilidade de se manifestar
Aplica-se a norma “qui tacet consentire videtur” (quem cala, quando
deveria falar, consente), do Direito Canônico, ao silêncio. Porém, seu
significado dependerá das circunstâncias, pois equivaleria a um
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b) Expressos
O protesto é o modo pelo qual um Estado procura evitar que se forme
uma norma costumeira ou uma situação que lhe seja prejudicial. É
sempre formal, público, e com efeito “erga omnes”. O Estado declara
sua intenção expressa de não reconhecimento de uma situação ou
direito, ou demonstra seu descontentamento com um fato gerado por
outro Estado. É um ato que visa produzir efeitos contrários aos do
reconhecimento, impedindo que o silêncio produza seus efeitos,
evitando que se configure um consentimento tácito.
Os requisitos de validade de um protesto são:
• Capacidade jurídica: deve emanar dos Estados e das
organizações internacionais – o homem não tem o direito
de formular protesto com efeitos internacionais
• Capacidade do órgão formulador do protesto: o Poder
Executivo é que tem competência para tratar de assuntos
referentes às relações internacionais
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Sumário
Nesta unidade abordamos a respeito das fontes, desde logo
enunciamos as fontes primárias ou imediatas e fontes
secundárias ou meditas, portanto vimos que o artigo 38 do
ETIJ, trás o título exemplificativo as fontes primariais e
secundárias, mas que estas não se esgotam nas elencas pois
existem outras fontes que não fazem parte das elencadas mas
são consideradas fontes do DIPu.
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
Os tratados internacionais são as principais fontes do Direito
Internacional, nesta unidade iremos tratar em especial como estes são
produzidos, olhando para o procedimento em Mocambique.
Importa ainda salientar que O termo tratado, é mais comum, mas que
a doutrina não difere tecnicamente dos demais: convenções, acordos,
pactos, ajustes etc.
Não poderá ser invocada a nulidade se, depois de conhecer o fato, foi
aceito o vício de consentimento. A corrupção do representante do
Estado é outro vício do consentimento. O Estado cujo representante
foi corrupto pode invocar este fato para invalidar o seu consentimento
dado ao Tratado.
• Negociação
• Assinatura:
• Ratificação:
• Registo:
• Promulgação:
• Publicação
1ª FASE: NEGOCIAÇÃO
2ª FASE: ASSINATURA
3ª FASE: RATIFICAÇÃO
4ª FASE: REGISTRO
5ª FASE: PROMULGAÇÃO
6ª FASE: PUBLICAÇÃO
2º O Estado não aceita a reserva, mas acha que ela é compatível com o
Tratado. Neste caso há o Tratado entre aquela que não aceita e o que
formulou a reserva. Não se aplicará somente à cláusula que foi tratada
com reserva (componente político: a reserva não fere a essência do
Tratado).
Sumário
Nesta unidade tratamos a respeito dos tratados Internacionais,
Tratado é o acordo internacional celebrado pro escrito entre
dois ou mais Estados ou outros sujeitos de Direito
Internacional, sob a égide do Direito Internacional,
independentemente de sua designação específica. Esse
conceito deflui da conjungação entre o art. 2,1,a, da
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969) e o
art. 2, 1,a, da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados
entre Estados e Organizações Internacionais ou entre
organizações Internacionais (1986).
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
Nesta Unidade pretende-se que o estudante conheça os diversos
sujeitos do Direito Internacional, desde logo é sujeito quem tem
capacidade e personalidade jurídica, a possibilidade de ser parte num
processo. Encontamos diversos sujeitos tais como: o Estado, Os
indivíduos, as organizacaoes Internacionais.
3.1.1. O Estado
O Estado é sem dúvidas o principal sujeito do DIPu, o único que "
possui na sua totalidade os direitos e deveres internacionais
reconhecidos pelo Direito Internacional". A plenitude da capacidade
jurídica internacional segundo QUADROS (1997, p. 327) cabe assim ao
Estado soberano e não, a qualquer Estado como algumas doutrinas
afirmam. A título de exemplo nos estados federados ou nos mebros de
uma confederação mesmo tendo personalidade jurídica no Direito
Internacional, gozam de uma capacidade internacional limitada, por
isso, em certas circunstâncias são chamados semi-soberanos.
10
Sociedade politicamente organizada
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11
Segundo QUADROS Faustos & PEREIRA Gonsalves Adre. Manual de Direito
Internacional. Coimbra: Almedina, 1997.
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A. Reconhecimento de Estado
Para VARELLA Reconhecimento do Estado É a manifestação unilateral
e discricionária de outros Estados ou Organizações internacionais no
sentido de aceitar a criação do novo sujeito de direito internacional,
portanto, com direitos e obrigações.
Por sua vez LUIZ SILVA define o reconhecimento como sendo o ato
pelo qual os Estados já existentes constatam a existência de um novo
membro na Sociedade Internacional.
I. Requisitos13
(a) Possuir governo independente e autónomo na conduta dos
negócios estrangeiros;
12
VARELLA, Marcelo Dias. Direito internacional público. São Paulo: Saraiva,
2009, p. 221 e ss.
13
SILVA, Direito internacional público, p. 207.
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C. Os insurrectos e Beligerantes.
14
PORTELA, op. Cit., p. 160.
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15
Idem
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A. Crimes internacionais
Assim, embora importante por seu peso político e moral, no que tange
a subjetividade internacional do indivíduo nada se acrescentou com a
DHDU. Ela apenas procurou garantir direitos dentro da ordem interna
de cada país. Tem como destinatário não os indivíduos, mas sim os
Estados, no sentido de que estes venham a garantir tais direitos aos
seus cidadãos. Além disto, não consubstancia meios de fazer valer
estes direitos senão através de seu próprio Estado. Sendo assim, ainda
aqui, permaneceu o indivíduo fora do DIP.
Sumário
Nesta unidade falamos de uma forma geral dos sujeitos do DIPu. São
sujeitos do Direito Internacional quem for susceptiveç de ser titular de
direito ou suporte de obrigacoes resultante da aplicacao de uma
norma internacional, existem sujeitos com capacidede plena e sujeito
com capacidade limitada existem ainda Sujeito com base territorial e
sujeitos sem base territorial. Os Estados são por excelência os sujeitos
do DIPu mas existem outros entes que são susceptível de direitos e
obrigacoes a nível internacional, tais como as Organizacoes
Internacionais, Os indivíduos, Os inssuretos e Beligerantes.
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
Esta unidade pretende continuar falando dos Sujeitos do DIPu, mas
concretamente as Organizacoes internacionais (OI), far-se a
classificacao das OI segundo os vários critérios e por fim irá se tratar a
respeitos de duas importantes organizacoes Internacionais, a ONU e
SADC.
▪ Conceptualizar as OI
▪ Classificar as OI, segundo vários Criterios
Uma OI não é um Estado, pois não possui território, nem povo e nem
exerce qualquer competência territorial e também possui poder
político em relação a outros Estados membros.
a) Quanto ao Objecto
4.1.2. ONU
Fonte: Wikpedia
4.1.2.1. Organização
a) Assembleia Geral
b) Conselho de Segurança
c) Secretariado
Fonte: Wikpedia
4.1.3. SADC
OBJECTIVOS DA SADC
Desenvolver valores políticos comuns, sistemas e instituições;
• Promover e defender a paz e segurança;
• Promover o desenvolvimento auto-sustentado na base da
auto-suficiência colectiva, e da interdependência entre os Estados
Membros;
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INSTITUIÇÕES DA SADC
• Cimeira dos Chefes de Estado ou de Governo
• Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança
• Conselho de Ministros
• Comité Sectorial de Ministros
• Comité Permanente de Altos Funcionários
• Secretariado
• Tribunal
• Comissões Nacionais da SADC
DESAFIOS
• Operacionalização dos Comités Nacionais da SADC;
• Mobilização de fundos para o funcionamento da Organização e
Implementação dos programas regionais – os Estados Membros
deixam de financiar a Organização em espécie (através da
Coordenação Sectorial);
• Apropriação pelos Estados Membros depois da transferência
de coordenação sectorial para Gaberone
Sumário
Nesta Unidade tratamos das Organizacaoes Internacionais enquanto
Sujeito de DIP. Organização Internacional" é uma associação
voluntaria de Estados ou sujeitos do Direito Internacional, constituída
mediante um tratada internacional, que prossegue objectivos comuns
aos membros e que possui órgãos próprios para a satisfação das
funções especificas para as quais foram criadas". As OI podem ser
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Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
Esta unidade pretende dotar os estudantes de conhecimentos a
respeito do Direito do mar, explicando sobretudo a questão saberania
dos Estados sobre as Aguas marítimas, é importante ate onde vai a
soberania dos estados ao nível do Mar. A humanidade sempre buscou
o mar; muitos povos surgiram diante dos mares e ainda subsistem em
razão de seus recursos. Diante de inegável importância e
essencialidade para a toda a sociedade, foi sendo desenvolvida
legislação específica para cada assunto veiculado no ramo do Direito
do Mar. A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar que é
importante conjunto de normas que regula exaustivamente o
território marítimo. O que se pretende nesta unidade é verificar sua
influência no ordenamento jurídico interno.
Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Objectivos
16
Considerado pai do Direito maritimo
17
Diogo Luis Manuel G. da Costa e Januario Rui M. Justino. Direito Internacional do
Mar e temas de direito Maritimo. Lisboa: áreas editora, 2000. Pp34
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A convenção fixou que todos os Estado tem o direito de fixar a largura de seu
mar territorial até o limite de 12 milhas a partir da linha baixa-mar ao longo da
cota e que a soberania do estado será exercida nao so sobre o mar como vimos
do artigo supra citado mas tambem sobre o espaco aereo o leiri e subsolo
desse mar.
No entano a soberania do Estado costeiro só nao é absuluta, como no caso do
territorio ou das aguas interios, porque sofre um restricao ditada pela norma
interncaional a passage inofenciva, reconhecida aos navios de quealquer
bandeira (mercante ou guerra), que poderão atravessar as aguas territoriais
desde que façam de maneira rapida e initerrupta (continua), seja em direccao
ao seu atracamento na costa seja em direccao as aguas interiores para atracar
num porto seja simplismente para sair delas.18
O limite exterior do mar territorial é definido por uma linha em que cada um
dos pontos fica a uma distância do ponto mais proximo da linha de base á
largura do mar territorial.19
18
O Principio da passagem inofensiva pode ser encontrado plasmado no art.17 e
seguintes da Conveção
19
O regime do mar Terriotorial encontramos nos artigos 2 e seguintes da Convecao
sobre direito do Mar.
20
Regime Juridico previsto nos artigos 33 e seguintes da convecao.
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Zona Economica Exclusiva (ZEE)21 é uma zona situada alem do mar territorial e
a este adjacent, sujeita ao regime jurido especifico estabelecido nos art. 55 e ss
da convenção das Naçoes Unidas sobre direito do Mar, Segundo o qual os
direitos e a jurisdiçao do estado costeiro e os Direitos e liberdades dos demais
Estados sao regidos pelas disposicoes da conveção. Nessa are o Estado costeiro
tem direito de: navegação, sobrevôo, libererdade de intalacao de cabos e
dutos submarines.
Nela o Estado costeiro tem o direito de exercer sua soberania para fins de
exploraçaõ e aproveitamento dos recursos biologicos e minerais, existents no
leito e subsolo do mar e nas aguas sobrejacentes, devendo a pesca ser pratica
dentro dos limites de captura exigido para a preservacao das especieis, cuja
reproducao esteja gravemente ameacada, cabendo-lhe a autorizacao mediante
licence, para que outros paises completem, estabelencendo as quotas, o
period de tempo em que a pesca correra e as species que poderam ser
capturadas.
Caberá ainda o direito dos mineiros encontrados no solo e no subsola marinho.
A zona economica exclusive nao se estende alem da 200 milhas da linha de
base a partir das quais se mede a largura do mar territorial. Outros direitos e
deveres encontram-se plasmado na convencao. (recomendamos a leitura dos
artigos indicados).
21
Regime Juridico previsto nos artigos 55 e seguintes da Conveção
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Fonte: O Autor.
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Sumário
Nesta unidade falamos de forma geral a respeito do Direito do
Mar. Vimos que as duas primeiras Convenções sobre o mar, de
1958 e 1960, inauguraram a tentativa de positivar as relações
que tinham por objeto o mar, o que se solidificou mesmo,
somente em 1982, com a Convenção sobre o mar III. Por falta
de consenso só alcançamos a limitação universal do espaço
marítimo em 1982; antes disto, cada país declarava
unilateralmente qual era seu território. O presidente Harry
Truman, por exemplo, em 1945 proclamou a soberania dos
EUA sobre seu mar territorial – que media 3 milhas, de acordo
com a Teoria da bala de canhão – e sobre a Plataforma
Continental (profundidade de cerca de 100 braças, ou 200
metros).
Mocambique por via do Decreto-Lei 31/76 de 19 de Agosto,
apresentou a primeira tentiva de regular o mar, e mais tarde
plea lei 4/96, que mais tarde ratificara a Conveção Sobre
Direito do mar da Nações Unidas. Estudamos os limites dos
espaco maritimo e ate aonde vai a soberania de cada estado.
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Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
4.
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Introdução
Nas relacoes entre os Estados e eventualmente entre outros Sujeitos
do DIPu podem-se apresentar com alguma frequência situacoes de
crises que enturvam as relacoes pacíficas. Criam-se tensões cujo
prolongamento pode por em causa ou mesmo em perigo a
manutencao da paz, surgem assim as necessidades de resolver esses
diferendos de forma pacífica. Matéria que será objecto de anlise nesta
unidade.
a) Negociação
b) Bons Ofícios
c) Mediação
d) Inquérito
e) Conciliação.
22
Procura de fatos. Traduzido pela própria autora.
ISCED CURSO: DIREITO; Disciplina: Direito Internacional Público i
Por outro lado, (REZEK, 1998) este meio político pode ser
adoptado à revelia de um dos pólos conflituantes, quando a
controvérsia é levada às Organizações Internacionais por apenas
um dos lados. Mas isso não impede que elas, de comum acordo,
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a) Arbitragem
Sumário
Nesta unidade abordamos questões relactivas a resolucao
pacifica de controversas internacionail, as causas que estão na
origem das crises Internacionais podem ser influenciadas por
diversos factores de índole económico, politico, social,
territorial, etc. Entretanto para amanutencao da paz a carta
das NU apela para a resolucao pacifica dos conflitos que
podem ser por via Diplomatica, via Politica bem como por via
Judiciaria.
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
O comportamento dos Sujeitos Internacionais podem ser avaliados
subponto de vista da sua conformidade com o ordenamento jurídico
internacional. Há certas praticas que lesão interesses de terceiro neste
caso o Estado deve ser chamado a responsabilização pelos actos
ilícitos. Nesta unidade iremos tratar a respeito dessa atitude do Sujeito
do DIPu e aferirmos de que forma esta pode ser responsabilizado.
23
VATTEL, 1758 apud NOLTE, Georg. From Dionisio Anzilotti to Robert Ago: The
Classical International Law of State Responsibility and the Traditional Primacy of a
Bilateral Conception of Inter-state Relations. EJIL, vol. 13, n. 5, 2002, p. 1085.
Disponível em: < http://www.ejil.org/pdfs/13/5/1576.pdf>. Acesso em: 13 out. 2009.
24
STRUPP, 1920 apud Ibid., p. 1089.
ISCED CURSO: DIREITO; Disciplina: Direito Internacional Público i
maior impulso.25
25
Ibid., p. 1094.
26
MELLO, Celso Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 15ª ed.
Rio de Janeiro: Renovar, 2004, v. I, p. 523.
ISCED CURSO: DIREITO; Disciplina: Direito Internacional Público i
27
SILVA, G. E. do Nascimento; ACCIOLLY, Hildebrando. Manual de Direito
Internacional Público. 15ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2002, p. 149.
28
Ibid., p. 150.
ISCED CURSO: DIREITO; Disciplina: Direito Internacional Público i
Sumário
Nesta unidade falamos da responsabilidade internacional,
desde logo definimos esta como sendo um comportamento
ilícito resultante da violação de uma obrigação Internacional
por parte de um Estado, portanto a questão da
responsabilidade esta ligada ao ilícito internacional, que é a
violacao ou infraccao das normas do direito Internacional. O
comportamento ilícito pode ser por accao ou omissão, bem
como a participação de um Estado no comportamento ilícito de
outro Estado. O Estado é chamado a responsabilização dos
actos dos seus orgãos e agentes, quanto aos particulares,
insurretos e beligerantes, estes respondem por seus actos.
29
Quadros (1997, p. 568)
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Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Introdução
Depois de termos visto ao longo das unidades anteriores as matérias
do DIPu cabe neste unidade fazer o enquadramento destas no
ordenamento jurídico Mocambicano, por via da CRM sendo muito
extensa, com 306 artigos, divididos em dezassete títulos.
Internacional.
Sumário
Nesta unidade falamos do enquadramendo do DIPu na CRM, desde
logo a disposição central para a apreciação da forma como a
Constituição moçambicana de 2004 lida com as questões do Direito
Internacional é o artigo 18, com a epígrafe “Direito internacional”.
O número 1 do artigo citado prevê que “[o]s tratados e acordos
internacionais, validamente aprovados e ratificados, vigoram na
ordem jurídica moçambicana após a sua publicação oficial e enquanto
vincularem internacionalmente o Estado de Moçambique”. O número
2, por seu turno, estipula que “[a]s normas de direito internacional
têm na ordem jurídica interna o mesmo valor que assumem os actos
normativos infraconstitucionais emanados da Assembleia da República
e do Governo, consoante a sua respectiva forma de recepção”
ISCED CURSO: DIREITO; Disciplina: Direito Internacional Público i
Exercícios de Auto-Avaliação
Exercícios
Exercícios Finais
Referencias Bibliográficas
Legislação