A cultura organizacional é criada ao longo do tempo através da interação entre os membros da organização, suas experiências, valores individuais e influências externas. Ela pode ser moldada pela liderança da organização, pelas políticas e práticas institucionais, pelo ambiente de trabalho, pela história e tradições da organização, entre outros fatores. Uma cultura organizacional forte e saudável pode promover a coesão, a identidade compartilhada, o engajamento dos funcionários e a adaptação a mudanças. Por outro lado, uma cultura organizacional fraca ou disfuncional pode levar a conflitos, falta de alinhamento, resistência à mudança e impactar negativamente o desempenho da organização. É importante destacar que cada organização possui sua própria cultura organizacional única, que pode ser influenciada por diferentes fatores e refletir os valores e objetivos específicos da organização. A cultura organizacional pode ser observada nos símbolos visíveis, nas práticas, nas histórias compartilhadas e na maneira como as coisas são feitas dentro da organização. Ele identifica várias características e elementos que são frequentemente discutidos no contexto da cultura organizacional. Aqui estão algumas das características comumente mencionadas: Valores compartilhados: A cultura organizacional é baseada em valores compartilhados pelos membros da organização. Esses valores fornecem orientação sobre como as coisas devem ser feitas e influenciam os comportamentos e decisões dos membros. Normas e comportamentos: A cultura organizacional estabelece normas de comportamento que são esperadas e valorizadas dentro da organização. Essas normas podem ser formais (expressas em políticas e procedimentos) ou informais (baseadas em padrões comportamentais observados). Crenças e pressupostos: A cultura organizacional é moldada pelas crenças e pressupostos compartilhados pelos membros da organização. Essas crenças influenciam a forma como os membros veem a organização, seu propósito e como eles se relacionam com o trabalho e uns com os outros. Símbolos e rituais: A cultura organizacional é frequentemente expressa através de símbolos visíveis, como logotipos, slogans, artefatos e espaços físicos. Além disso, os rituais e cerimônias dentro da organização também são parte integrante da cultura organizacional. História e tradições: A cultura organizacional é influenciada pela história e tradições da organização. Eventos passados, sucessos e fracassos moldam a cultura e podem se tornar parte da identidade organizacional. Orientação para resultados ou para as pessoas: A cultura organizacional pode ter uma ênfase maior em resultados e eficiência, ou em relações interpessoais e colaboração. Essa orientação afeta a forma como as atividades são conduzidas e as prioridades da organização. Inovação. É o grau em que os funcionários são estimulados a ser inovadores e a assumir riscos. Atenção aos detalhes. É o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes. Agressividade. É o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de tranquilas. Estabilidade. É o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em vez do crescimento. Essas são algumas das características que podem estar presentes na cultura organizacional, e é importante lembrar que cada organização pode ter uma cultura única e distintiva. A cultura organizacional desempenha um papel fundamental na forma como a organização opera, toma decisões e se relaciona com seus membros e com o ambiente externo. Efeitos funcionais e disfuncionais da cultura organizacional sobre as pessoas e a organização A cultura organizacional pode ter tanto efeitos funcionais quanto disfuncionais sobre as pessoas e a organização. Aqui estão alguns exemplos de cada um: Funcionais: Coesão e identidade: Uma cultura organizacional forte e positiva pode promover a coesão entre os membros da organização, fortalecendo a identidade e o senso de pertencimento. Isso pode levar a uma maior motivação e comprometimento dos funcionários. Alinhamento de valores: Uma cultura organizacional saudável pode alinhar os valores e as crenças dos membros da organização com os objetivos e propósitos da organização. Isso ajuda a direcionar as ações e decisões dos funcionários de acordo com os interesses da empresa. Compartilhamento de conhecimento: Uma cultura organizacional que valoriza a colaboração e a troca de conhecimento pode facilitar o compartilhamento de informações e a aprendizagem organizacional. Isso promove a inovação, a resolução de problemas e o desenvolvimento de melhores práticas. Atração e retenção de talentos: Uma cultura organizacional positiva pode ser um atrativo para talentos e ajudar a reter funcionários de alto desempenho. Uma cultura que valoriza o desenvolvimento dos funcionários, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a diversidade pode ser especialmente atraente. Disfuncionais: Resistência à mudança: Uma cultura organizacional arraigada pode levar à resistência à mudança. Se os valores e as normas da cultura organizacional não estiverem alinhados com as mudanças necessárias, pode haver dificuldade em implementar novas estratégias, processos ou inovações. Conformidade excessiva: Uma cultura organizacional rígida e inflexível pode levar a uma conformidade excessiva e à falta de criatividade e autonomia dos funcionários. Isso pode inibir a iniciativa e a busca por novas ideias e soluções. Comportamento não ético: Se a cultura organizacional não valoriza a ética e a integridade, pode haver uma propensão maior a comportamentos antiéticos, como fraude, corrupção ou falta de transparência. Isso pode ter consequências negativas para a organização em termos de reputação, confiança dos stakeholders e até mesmo implicações legais. Silos e conflitos internos: Se diferentes grupos dentro da organização desenvolvem subculturas distintas, pode haver a formação de silos e uma falta de colaboração e comunicação eficazes entre eles. Isso pode levar a conflitos internos, falta de cooperação e impactar a eficiência e o desempenho organizacional. É importante reconhecer que a cultura organizacional pode ter uma variedade de efeitos e que esses efeitos podem variar dependendo da natureza e do contexto da organização. Uma cultura organizacional forte e positiva é aquela que promove a eficácia, a inovação, a satisfação dos funcionários e a capacidade de se adaptar às mudanças do ambiente. Cultura Dominante, Subculturas e Valores Essenciais: Stephen Robbins define cultura dominante como "os valores, crenças e normas amplamente aceitos e praticados por uma organização". É a cultura predominante que reflete os valores essenciais e as principais características de uma organização como um todo. A cultura dominante define o comportamento esperado e os padrões de conduta dentro da organização. Por outro lado, Robbins também descreve as subculturas como "culturas compartilhadas por um grupo de membros dentro de uma organização que são diferentes da cultura dominante". As subculturas se desenvolvem em unidades ou departamentos específicos da organização e podem ser baseadas em interesses comuns, valores distintos, objetivos diferenciados ou até mesmo em diferentes históricos ou tradições. As subculturas podem coexistir com a cultura dominante e podem influenciar as atitudes e comportamentos dos membros do grupo ou departamento em que estão presentes. Embora as subculturas tenham suas próprias características únicas, elas ainda estão dentro do contexto e dos limites da cultura dominante da organização. É importante destacar que a cultura dominante é mais abrangente e representa a organização como um todo, enquanto as subculturas podem ser mais específicas e limitadas a determinados grupos ou áreas da organização. Os valores essenciais são os princípios fundamentais e duradouros que orientam o comportamento e as decisões em uma organização. Esses valores são considerados fundamentais e não podem ser facilmente alterados ou comprometidos. Eles servem como a base da cultura organizacional e moldam a identidade e o propósito da empresa. Os valores essenciais são crenças compartilhadas e podem incluir ideais como integridade, ética, responsabilidade, respeito, colaboração, inovação, excelência, diversidade, sustentabilidade, entre outros. Esses valores fundamentais são a base sobre a qual a organização constrói suas políticas, práticas e relacionamentos internos e externos. Os valores essenciais não são apenas declarações vazias, mas devem ser vivenciados e praticados pelos membros da organização em todos os níveis. Eles influenciam as normas e comportamentos no ambiente de trabalho e ajudam a estabelecer a identidade e a reputação da organização perante seus stakeholders. Os valores essenciais são definidos pela liderança da organização e podem ser transmitidos por meio de declarações formais, como declarações de missão, visão e valores, bem como por meio do exemplo e das ações dos líderes e membros da organização. Eles desempenham um papel importante na moldagem da cultura organizacional e na criação de um ambiente de trabalho positivo e alinhado com os princípios e propósitos da empresa. A cultura organizacional pode ser definida como o conjunto de valores compartilhados, crenças, normas, comportamentos e símbolos que moldam a maneira como as pessoas pensam, agem e interagem dentro de uma organização. Ela representa a identidade coletiva da organização e influencia os comportamentos e as práticas dos membros da organização. Exemplos de empresas que possuam uma cultura organizacional forte e distintiva: Google: O Google é conhecido por sua cultura organizacional única e inovadora. A empresa valoriza a criatividade, a liberdade de expressão e a colaboração. Os funcionários têm acesso a uma série de benefícios, como áreas de lazer no escritório, tempo livre para projetos pessoais e uma estrutura hierárquica plana que promove a participação de todos. Apple: A Apple é famosa por sua cultura de design centrada no usuário e sua paixão pela inovação. A empresa tem um ambiente de trabalho inspirador e encoraja os funcionários a pensar de forma criativa e desafiar o status quo. O senso de pertencimento e a dedicação à excelência são valores fundamentais na cultura da Apple. Zappos: A Zappos é uma empresa de varejo online conhecida por sua cultura centrada no cliente e por valorizar a felicidade dos funcionários. Eles priorizam um excelente atendimento ao cliente e promovem uma cultura de camaradagem e diversão no local de trabalho. A empresa oferece treinamentos e programas de desenvolvimento pessoal para garantir que seus funcionários estejam satisfeitos e engajados. Esses são apenas alguns exemplos de empresas com uma cultura organizacional forte. Cada uma delas possui características e valores distintos, mas todas elas compartilham o compromisso de criar um ambiente de trabalho positivo, inspirador e alinhado com sua visão e valores.
Exemplos de empresas que possuam uma cultura organizacional fraca:
Alguns exemplos: Uber: O Uber, serviço de transporte por aplicativo, tem enfrentado críticas em relação à sua cultura organizacional. Houve alegações de assédio sexual, discriminação e agressividade no ambiente de trabalho. A empresa foi acusada de promover uma cultura tóxica, onde os valores e o bem-estar dos funcionários eram negligenciados em busca de crescimento rápido e lucro. Amazon: A Amazon foi alvo de críticas em relação às suas práticas de gestão e condições de trabalho. Houve relatos de ritmo de trabalho intenso, pressão excessiva para atingir metas e falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A empresa foi acusada de promover uma cultura de alta competitividade e de não priorizar o bem-estar dos funcionários. Esses são exemplos de empresas que enfrentaram críticas e problemas relacionados à sua cultura organizacional. É importante notar que a cultura organizacional pode mudar ao longo do tempo e que nem todas as partes de uma empresa são afetadas negativamente. No entanto, esses casos destacam situações em que a cultura organizacional foi considerada fraca, prejudicial ou pouco ética.
Cultura versus Formalização
A cultura organizacional se refere aos valores compartilhados, crenças, normas e comportamentos que são amplamente aceitos e praticados em uma organização. Ela representa a identidade coletiva e o modo de fazer as coisas dentro da organização. A cultura organizacional é influenciada pela história, liderança, valores e práticas da organização. Por outro lado, a formalização se refere ao grau em que as atividades, funções e processos de uma organização são padronizados e documentados em termos de políticas, procedimentos, manuais e regulamentos. A formalização busca trazer clareza e consistência nas atividades organizacionais e é frequentemente usada para promover a eficiência e a redução de erros. A cultura organizacional pode ser vista como um conjunto de elementos informais e não documentados que moldam a maneira como as coisas são feitas dentro da organização. Ela pode influenciar a forma como as pessoas interpretam e respondem às políticas e procedimentos formais. Por exemplo, uma cultura organizacional que valoriza a inovação e a criatividade pode incentivar os funcionários a encontrar maneiras diferentes e mais eficazes de realizar suas tarefas, mesmo que isso signifique desviar um pouco das políticas formais. A formalização, por sua vez, busca estabelecer padrões e diretrizes claras para as atividades organizacionais. Ela pode ajudar a promover a consistência e a previsibilidade no desempenho das tarefas. No entanto, um alto nível de formalização também pode limitar a flexibilidade e a adaptabilidade da organização, tornando mais difícil a resposta a mudanças rápidas no ambiente externo. Em resumo, a cultura organizacional e a formalização representam abordagens diferentes para orientar as atividades e os comportamentos dentro de uma organização. Enquanto a cultura organizacional se concentra em valores compartilhados e comportamentos informais, a formalização se refere a políticas e procedimentos documentados e padronizados. Ambos os elementos podem coexistir em uma organização e é importante encontrar um equilíbrio adequado entre a cultura organizacional e a formalização, de modo a promover eficácia e adaptação no ambiente de trabalho. 2) O que fazem as culturas Funções da cultura A Cultura cria o Clima A Cultura como um passivo 3) Criação e sustentação da cultura Como a cultura começa Mantendo a cultura viva Práticas de socialização 4) Como os funcionários aprendem as culturas Histórias Rituais Símbolos materiais 5) Criando uma cultura organizacional ética 6) Criando uma cultura organizacional positiva 7) Cultura organizacional e espiritualidade O que é espiritualidade? Por que a espiritualidade agora? Características de uma organização espiritual Críticas ao movimento da espiritualidade 8) Implicações Globais 9) Resumo e implicação para os gestores EM DESENVOLVIMENTO: A partir da cena da chegada da Andrea (Andy) na Runway para sua entrevista e toda confusão gerada com a repentina chegada de Miranda já pode-se tecer uma breve introdução sobre cultura, valores, e outros temas abordados no primeiro tópico do capítulo, assim demonstrando durante filme como a indústria da moda atua com objetivo alcançar um público atento à beleza, estética e à ditadura da moda. Link da cena: https://www.youtube.com/watch?v=JeXymzxNJPk A Runway é retratada como uma revista de moda de alto nível, com uma cultura organizacional altamente competitiva e exigente. Há de ser considerado aqui os fatores externos: mundo da moda é um mundo extremamente competitivo e exige extremo aprofundamento e dedicação total para estar sempre à vanguarda e oferecer o que há de melhor e inovador. (atualização extrema do mercado de consumo) Ao longo do filme, pode-se observar que o clima organizacional na Runway é bastante estressante e tóxico, onde os funcionários são frequentemente submetidos a pressão extrema e prazos apertados. Miranda é personificada como uma chefe muito exigente e autoritária, famosa por sua personalidade difícil e por suas exigências implacáveis, que muitas vezes resultam em uma cultura de medo e insegurança. Podemos definir o clima organizacional na Runway como algo altamente estressante e competitivo, com uma cultura que favorece o sucesso profissional acima de tudo. Embora haja uma forte cultura de trabalho duro e dedicação à empresa, isso muitas vezes é acompanhado por uma sensação de medo e insegurança. No entanto, para muitos funcionários, os benefícios de trabalhar na Runway superam os desafios, e a empresa continua a ser uma das mais desejadas no mundo da moda.
A educação corporativa e os objetivos de desenvolvimento sustentável no setor varejista de alimentos: transformação estratégica e sustentável no setor varejista de alimentos