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1. Introdução............................................................................................................................ 1
2.1. .............................................................................................................................................. 2
Conclusão ................................................................................................................................... 9
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2. Metodologia
Nos anos 90 deu-se início à grande reforma administrativa do Estado que até então se
mostrava capaz de combater a corrupção e o nepotismo no Estado Liberal, por meio da
administração pública burocrática, porém, este modelo de gestão não apresentava mais o
mesmo desempenho na realização das actividades exclusivas de Estado e principalmente no
oferecimento dos serviços sociais de educação e saúde.
A busca pela administração pública gerencial fez com que o Estado que promovia
directamente o desenvolvimento económico e social se transformasse em um Estado que
apoia, financia e regula com a utilização de instrumentos como a terceirização e a criação da
Administração indirecta e descentralizada.
Em suma, esse foi o modelo preconizado para controlar o endividamento público. Há que ser
considerado que o contingenciamento de crédito conquistou resultados significativos, como o
controle mais efectivo do endividamento público, melhor gestão dos recursos disponíveis e
recuperação da credibilidade do sector público enquanto credor.
Todavia, não houve apenas aspectos positivos. Com as limitações impostas pelo
contingenciamento de crédito, as empresas estatais, tanto exploradoras de actividade
económica como prestadoras de serviço público, tiveram dificuldades em continuar investindo
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em infra-estrutura e em melhorias dos serviços o que ocasionou retardo em sectores
importantes como saneamento básico, aeroportos e energia eléctrica.
2.1.2. Conceitos
Definição etimológica feito por Dallari (1995), onde a palavras tem origem
latina, status que significa estar firme, denotando situação permanente de
convivência e ligada à sociedade política;
Não obstante os outros conceitos válidos, o apresentado por Bonavides (2000), traz a
vantagem de observarmos os três os elementos básicos da formação de um Estado: Povo,
Território e Governo Soberano.
Conforme a Teoria Geral do Estado, onde quer que haja o exercício de um poder político,
legitimado por uma ordenação de direito, escrita ou não, rudimentar ou complexa, haverá um
Estado, cuja amplitude e autonomia se estabelecem em relação a outras organizações
análogas, por força de ordenação superior.
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Em sentido formal, subjectivo ou orgânico a Administração Pública compõe-se do conjunto
de órgãos, agentes e pessoas jurídicas (entidades) tendentes a realizar actividades
administrativas, ou seja, é toda máquina destina à actividade administrativa do Estado.
A origem da palavra orçamento é de origem italiana: “orzare”, que “significa fazer cálculos”,
sendo considerada uma técnica que consiste precisamente em ligar os sistemas de
planejamento e de finanças.
O Orçamento é algo mais que uma simples previsão de receita ou estimativa de despesas, E
deve ser ao mesmo tempo um relatório, uma estimativa e uma proposta.
Pereira et all (2010, p. 213), define a receitas públicas como abrangendo todas as somas em
dinheiro ou recursos equivalentes, cujos beneficiários é o Estado ou uma entidade pública
administrativa, e que tem como finalidade principal satisfazer as necessidades financeiras e
outros fins públicos relevantes.
Sousa Franco (2012), p.299) diz que as receitas públicas podem ser assim genericamente
definidas como qualquer recurso obtido durante um dado período financeiro, mediante o qual
o sujeito público pode satisfazer as despesas públicas que estão a seu cargo.
Segundo a Lei 9/2002, 12 de Fevereiro, são receitas públicas todos os recursos monetários ou
em espécie, independentemente da sua origem ou natureza, desde que esteja à disponibilidade
do Estado, com excepção daqueles recursos cujo o Estado é mero depositário temporário.
Segundo Ribeiro, (1997, p.239), são receitas públicas as que aumenta o património do Estado
e pode prover da venda de produtos e da prestação de serviço a preço contratualmente
estabelecido.
Contudo, apos conceitos acima citados, o que mais se enquadra para a presente pesquisa, é o
da Lei 9/2002, de 12 de Fevereiro, porque é ela que regula as normas vigentes no processo de
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realização das despesas públicas na República de Moçambique e sobre tudo nas Instituições
públicas, como é o caso do objecto do estudo.
Alberto (2012, p. 1), “despesa pública” é o gasto ou dispêndio de bens por parte de entes
públicos para criarem ou adquirirem bens ou prestam serviços susceptíveis de satisfazer
necessidades publicas; elas concretizam o próprio fim de actividade financeira do estado –
satisfação de necessidades”.
De acordo com o fraco (2012, pl), são despeças publicas constituídos em termos de poder
abranger realidades tão distintas como, o pagamento de um funcionário publico, a construção
de uma estrada a concessão de um subsídio a uma empresa, a amortização de um empréstimo
anteriormente contraído pelo estado.
Para Teixeira Ribeiro (1997, p.135) despesas publicas encontram-se relacionados com o
número dos habitantes. Se este é maior, o estado ainda que produza novas espécies de bens
nem aperfeiçoe a produção das antigas tem de fazer maior despesa. Tomam se necessários
mais bem sem-públicos: mais escolas, mais hospitais, mais estradas. Sem abstrairmos das
vantagens da produção grande.
Contudo, as despesas públicas têm grande relevância para a Administração Pública, pois está
envolvida em situações singulares, como, por exemplo, o estabelecimento de limites impostos
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pela Lei de Responsabilidade Fiscal, além de possibilitar a realização de estudos e análise da
qualidade do gasto público e do equilíbrio fiscal das contas.
Não é visto como auto-suficiente por ser um ciclo se renova anualmente com a elaboração
orçamentária por um prazo médio que por sua vez detalha o plano de longo prazo, quando
integrado ao processo de planejamento tem uma maior aplicação.
A Direcção Nacional do Orçamento, ate 05 de Outubro de cada ano, enviará à Direcção Geral
da Administração Tributaria a base de dados com Células Orçamentais de Receitas e
respectivos valores das receitas internas inscritas na proposta do orçamento do estado para o
exercício económico seguinte, encaminhando a Assembleia da República.
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2.3. A Importância da Gestão Pública
A cidadania está ligada a noções de direitos, principalmente aos direitos políticos, em que o
indivíduo participa de modo directo ou indirectamente na formação do governo e na sua
administração, indirectamente através do voto, e quando concorre a um cargo público
considerada de forma directa.
No entanto, o que ocorre quando não há formação do indivíduo e assim não possui
instrumentos necessários ao exercício da cidadania e o ser humano que não possui cidadania
fica excluído da vida social e de tomada de decisões, e ainda se encontra na posição de
inferioridade dentro do grupo social que pertence. (Dallari, 1998).
A base dos orçamentos da União, dos Estados e Municípios deve estar disponível para
consulta e acompanhamento da população, inclusive pela internet.
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Conclusão
Em torno das investigações com base nas leituras dos estudos feitos em algumas patentes nas
referências do presente trabalho conclui-se que, um dos pressupostos dos administradores
públicos é a utilização dos instrumentos necessários para uma actuação responsável na
utilização dos recursos públicos, e consequentemente os meios oferecidos para o
acompanhamento do cidadão.
A nova abordagem com o novo padrão da gestão pública forçou a mudança os costumes
políticos antigos, com gastos exagerados sem previsão de receita e endividamento
irresponsável, em anos atrás.
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Referências bibliográficas
Texeira António Braz. (1990). Finanças Públicas e Direito Financeiro. AAFDL. Lisboa.
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