Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Matrícula: 2016.660.27-7
Respostas:
Questão 1:
A alternativa A está errada, pois contraria o texto do artigo 116, inciso II do Código
Tributário Nacional. Prosseguindo, a letra C está equivocada, visto que na verdade está
conceituando o fato gerador da obrigação principal, vide artigo 114 do CTN.
A afirmativa da letra D também está incorreta por divergir do artigo 118 caput e inciso
I do CTN. Já a alternativa E está incompleta, portanto, descartada, com fulcro no artigo 116,
parágrafo único do CTN.
Por fim, a letra B está certa porque vai de encontro ao artigo 115 do CTN.
Questão 2:
A alternativa A está correta, com fulcro no artigo 119 do Código Tributário Nacional,
o qual traz a definição de sujeito ativo da obrigação tributária pessoa jurídica de direito público
titular da competência de exigir o tributo.
A alternativa B encontra-se incorreta, pois aduz que o sujeito ativo seria a pessoa
jurídica de direito público destinatária da arrecadação do tributo, fugindo da definição legal,
outrossim cabe dizer que muitas vezes por exemplo a União arrecada tributos por competência
originária e os repassa para os estados e municípios, sendo estes meros destinatários e não
titulares da relação tributária.
Já as alternativas C e D estão erradas porque trazem o conceito de pessoa física, a qual
vigora apenas como sujeito passivo no direito tributário.
Questão 3:
Logo, a alternativa certa é a letra C, pois afirma que o imposto é um tributo não
vinculado, indo de encontro ao artigo 16 do CTN e pode ser cobrado pela União, estados e
municípios, conforme previsto nos artigos 153, 155 e 156 da CF/88.
Questão 4:
Na mesma toada percebe-se o erro na letra D, a qual afirma que as taxas são cobradas
em razão de serviços públicos, ainda que apenas postos à disposição, contrariando novamente
a necessidade de ser o serviço público remunerado pela taxa divisível. Aqui insta frisar acerca
da decisão do STF de 2009 acerca da iluminação pública, que fica em disponibilidade para
todos, sendo assim conceituada como contribuição e não taxa.
Questão 5:
A alternativa A está errada, pois conforme previsão constitucional as contribuições
especiais de regime próprio previdência social poderão ser instituídas por estados e municípios,
de acordo com artigo 149, §1º da Carta Magna, o que é chamado de competência residual.
Por fim, a letra E está errada, pois a característica da restituição é inerente apenas ao
empréstimo compulsório.
Questão 6:
As demais letras tratam de espécies tributárias, com suas peculiaridades, logo não se
encaixam no conceito apresentado no enunciado, com exceção da letra C que trata das
contribuições parafiscais, executada por pessoas políticas.
Questão 7:
A alternativa A está incorreta, haja vista que o fato gerador dos impostos é
desvinculado de qualquer atividade estatal, estando vinculado à seara privada do devedor do
crédito tributário, conforme artigo 16 do Código Tributário Nacional.
A afirmativa da letra B está correta porque uma mesma situação fática pode ensejar a
materialização de hipóteses de incidência de diferentes impostos, como por exemplo
A alternativa C está errada, considerando que os impostos presentes no sistema
tributário nacional são aqueles exclusivamente previstos no CTN, consoante artigo 17 do
referido Codex.
A letra D está inadequada, pois o imposto será instituído pelo ente federativo
competente, considerando que a competência tributária é indelegável. Todavia, a fiscalização e
arrecadação poderá ser feita por outros entes federativos, através da capacidade tributária ativa,
nos moldes do artigo 7º do CTN.
Por fim, a alternativa E está errada, pois a incidência da cobrança de impostos deve ser
específica e pré-definida.
Questão 8:
A alternativa A está errada, haja vista que o artigo 6º do Código Tributário Nacional
prevê que ao atribuir constitucionalmente a competência tributária será sobre a competência
legislativa plena, e não parcial.
Logo, a letra D está correta, de acordo com o artigo 6º, parágrafo único do CTN.
Questão 9:
Já a letra B está incorreta, visto que as taxas obedecem aos princípios do direito
tributário.
Por fim a alternativa D está equivocada porque somente por lei pode ser majorado o
tributo, conforme artigo 97, inciso II do CTN.
Questão 10:
A alternativa A está incorreta, haja vista que a contribuição para custeio de iluminação
pública não tem caráter extrafiscal, pois a sua cobrança não tem finalidade de intervenção
econômica, para impulsionar a economia e o mercado interno, equilíbrio econômico etc.
A letra B está certa, primeiro porque a COSIP pode ser instituída por municípios e pelo
Distrito Federal, nos moldes do artigo 149-A da Constituição Federal, bem como possui caráter
sui generis, ou seja, tem disciplina própria, através de decisão do Pleno do STF. Sendo assim,
por tais argumentos podem ser descartada as alternativas C e D.
A letra E está equivocada, pois a COSIP não pode ser equiparada às taxas, haja vista
que o serviço de iluminação pública é indivisível.
Questão 11:
A letra A está errada, pois o imposto é tributo não vinculado, independente de atividade
estatal, conforme artigo 16 do Código Tributário Nacional, assim como a alternativa B também,
haja vista que as taxas têm como fato gerador a prestação de serviço público específico e
divisível ou atuação do poder de polícia, vide artigo 77 do CTN.
Questão 12: