01- OAB/MG de Dezembro de 2004 - 76 - A competência tributária dos
Estados NÃO ABRANGE, nos termos da Constituição Federal de 1988:
a) a instituição de contribuição, a ser exigida dos seus servidores, para o
custeio, em benefícios destes mesmos servidores, do regime previdenciário de caráter contributivo e solidário próprio de tais servidores. b) a instituição de imposto sobre a prestação de serviço de transporte realizado estritamente no âmbito municipal. c) a instituição do imposto sobre a doação de bens, incluídas as doações em dinheiro e doações de bens móveis, competindo tal instituição ao Estado em que seja domiciliado o doador. d) a instituição de taxa, cujo fato gerador seja a utilização potencial de serviço público específico e divisível, posto pelo Estado à disposição do contribuinte.
02- O art. 154, inciso I, da Constituição Federal, outorga à União o que se
costuma chamar de competência tributária residual, permitindo que institua outros impostos que não os previstos no art. 153. Sobre estes impostos, é incorreto afirmar que: a) Estados e Municípios não possuem competência tributária residual. b) Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos. c) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios dos impostos já discriminados na Constituição Federal. d) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, esta deverá ser convertida em lei até o último dia útil do exercício financeiro anterior ao de início de sua cobrança. e) Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o princípio da anterioridade.
03- OAB MARÇO 2002 - QUESTÃO Nº 49
A competência tributária residual da União caracteriza-se pela possibilidade de:
a) Aumentar seus impostos, majorando base de cálculo ou alíquotas,
respeitando os princípios constitucionais. b) Criar, por lei complementar, um novo imposto, diverso dos previstos na Constituição da República. Competência Tributária - 2
c) Instituir taxas e contribuições de melhoria.
d) Instituir empréstimos compulsórios, nos casos expressamente previstos na Constituição.
04- OAB MARÇO 2003 - Questão 47
Considerando-se o exercício da competência tributária, é CORRETO afirmar que
A) a União pode instituir, mediante a edição de medida provisória, empréstimo
compulsório para investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional, observado o princípio da irretroatividade e da anterioridade.
B) a União pode instituir qualquer contribuição de intervenção no domínio
econômico por meio de medida provisória, com aplicação imediata.
C) os Municípios podem instituir uma contribuição para custear a iluminação
pública.
D) somente os Estados-membros e os Municípios possuem competência para
instituir as contribuições sociais a serem exigidas dos seus servidores.
05- OAB MARÇO 2004 - Questão 48
Marque a alternativa CORRETA:
A) apenas as sociedades regulares têm capacidade tributária passiva.
B) o advogado com a sua inscrição suspensa na OAB não está sujeito ao
pagamento do ISS, se segue prestando serviços irregularmente.
C) o absolutamente incapaz pode ter capacidade tributária passiva.
D) capacidade ativa e competência tributária são delegáveis.
07- Competência tributária é o poder que a Constituição Federal atribui a
determinado ente político para que este institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de incidência, o sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota. Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em seguida, marque a opção correta.
( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra. Competência Tributária - 3
( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa política
autoriza a União a exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia.
( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir o imposto
também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites constitucionais e legais.
a) F, V, F. b) F, F, V. c) F, V, V. d) V, F, V. e) V, V, V
08- Considerados os temas competência tributária e capacidade tributária
ativa, marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. ( ) A competência tributária é delegável. ( ) A capacidade tributária ativa é indelegável. ( ) A União é quem detém a competência tributária no que toca às contribuições sociais para o financiamento da Seguridade Social. ( ) Lei complementar pode delegar a qualquer pessoa jurídica de direito público a competência tributária. a) V, F, V, V. b) F, V, F, V. c) F, F, V, F. d) V, V, V, F. e) F, V, F, F.
09- União, Estados, Municípios e Distrito Federal
a) podem delegar capacidade para instituir, arrecadar e fiscalizar um tributo. b) podem delegar capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo. c) podem delegar capacidade para instituir e arrecadar um tributo. d) podem delegar capacidade para instituir e fiscalizar um tributo. e) não podem delegar capacidade tributária ativa
10- Assinale a opção correta.
a) A competência tributária consiste na faculdade de que dispõem os
entes políticos para instituir tributos em relação às pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo ativo de uma relação jurídico- tributária.
b) A competência tributária é a aptidão para arrecadar tributos,
obedecidos os requisitos legais, e a capacidade tributária ativa é a aptidão para instituí-los, sempre por meio de lei. Competência Tributária - 4
c) A competência tributária e a capacidade tributária ativa são
indelegáveis, ainda que por meio de lei.
d) A competência tributária é, em determinadas situações, delegável, por
meio de lei, mas a capacidade tributária ativa é indelegável.
e) A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa diferente daquela
que dispõe da competência tributária só pode ser revogada de comum acordo entre ao titular da competência tributária e a pessoa jurídica a quem foi delegada a capacidade tributária ativa.
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