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UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

2º Ano

Gestão de Documentos e Arquivos

Tema: A Gestão de Arquivos no Estado

Vanito Rodrigues Mário Mugaua

Código do Estudante: 11220530

Beira, Agosto, 2023


UNIVERCIDADE ABERTA ISCED

LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

2º Ano

Gestão de Documentos e Arquivos

Tema: A Gestão de Arquivos no Estado

Vanito Rodrigues Mário Mugaua

Código do Estudante: 11220530

Trabalho de pesquisa remetida a Universidade


Aberta ISCED, para obtenção de grau académico de
licenciatura no curso de Administração Publica.

Beira, Agosto, 2023


Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1

2. Objectivo .................................................................................................................................. 1

2.1. Objectivos Gerais ............................................................................................................. 1

2.2. Objectivos Específicos ..................................................................................................... 1

3. Metodologias............................................................................................................................ 1

4. Referencial teórico ................................................................................................................... 2

4.1. Sistema de informação contabilística como ferramenta para a tomada de decisão na


administração ............................................................................................................................... 2

4.1.1. Crescimento. Desenvolvimento ................................................................................ 2

4.1.2. Conceito de PVD ....................................................................................................... 3

4.1.3. Teoria do Desenvolvimento Económico ................................................................... 3

4.1.4. Moçambique e o Desenvolvimento Económico ............................................................... 4

4.1.4.1. Estrategias de Desenvolvimento ............................................................................... 4

4.1.4.2. Exemplos empíricos validatórios .............................................................................. 5

4.1.4.2.1. Indústria ................................................................................................................. 5

4.1.4.2.2. Turismo .................................................................................................................. 5

5. Conclusão ................................................................................................................................. 6

6. Referencias bibliográficas ........................................................................................................ 7


1. Introdução

Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada na área de Contabilidade Publica, com o
propósito de enfatizar sistema de informação contabilística como ferramenta para a tomada de
decisão na administração. A contabilidade é parte integrante do cotidiano das organizações e
devido às transformações no mundo empresarial, torna-se necessário a presença do profissional
contábil para agregar o gerenciamento das decisões por meio da disponibilização de informações
sobre diversas áreas da empresa. Esta pesquisa ressalta que a contabilidade publica proporciona
informações de cunho econômico almejando suprir as necessidades dos gestores. Trata-se de um
estudo exploratório e bibliográfico, cujos levantamentos realizados possibilitaram concluir que a
contabilidade publica é importante ferramenta empresarial para todo o processo decisório, seja em
grande relevância ou não, posto que a bibliografia consultada é clara e unânime em declarar que a
contabilidade, como geradora de informação, auxilia e fornece aos usuários de informações
econômicas e patrimoniais a respaldar suas decisões.

2. Objectivo
2.1.Objectivos Gerais
 Falar do sistema de informação contabilística como ferramenta para a tomada de decisão
na administração
2.2.Objectivos Específicos
 Abordar temas relacionados com o desenvolvimento económico;
 Definir vários pontos relacionados com o tema.
3. Metodologias

Diversos são os métodos e técnicas disponíveis para a realização da pesquisa científica, portanto,
adotou-se para este estudo a pesquisa bibliográfica e exploratória.

Sobre a pesquisa bibliográfica, Marconi e Lakatos (1990, p.66) lecionam que: Abrange toda a
bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins,
jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de
comunicação orais: radio, gravações em fita magnética e audiovisuais, filmes e televisão.”

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4. Referencial teórico
4.1.Sistema de informação contabilística como ferramenta para a tomada de decisão na
administração

A informação contabilística é uma fonte de informação para apoiar a gestão na tomada de decisão,
quer através da sua consulta direta, quer como suporte ao cálculo de indicadores.

Teixeira (2009:19) citando a International Public Sector Accounting Standards 1, (2001, paragrafo
13) refere que a informação contabilística na gestão do Setor Público tem o objetivo de
proporcionar informação acerca da posição financeira, desempenho e fluxos de caixa de uma
entidade, necessária para a tomada de decisão de uma vasta gama de utilizadores e para demonstrar
a responsabilidade das entidades públicas pelos recursos que lhe foram confiados.

Todavia, ainda que a informação contabilística na gestão organizacional, tenha um papel


fundamental, uma vez que a sua análise é exaustiva, morosa e complexa, tem também sido
imperativo, por um lado selecionar a informação necessária ao utilizador e por outro, a partir dos
seus dados, calcular indicadores também de acordo com as necessidades daqueles a quem se
destinam. Ou seja, numa época em que se corre o risco de ter excesso de informação, é fundamental
efetuar a gestão dessa mesma informação o que requer o desenho e a montagem duma estrutura
organizativa e tecnológica que permite dar resposta às necessidades específicas da organização e
esteja simultaneamente em sintonia com a estratégia definida pelos gestores (Teixeira, 2009).

No que diz respeito ao desenho do sistema de informação, a mesma autora refere, entre outros, que
este deve visar o desenvolvimento de estruturas organizacionais flexíveis, eficientes e integradas,
caraterizando-se por ser simples, de fácil acesso e com a informação estruturada permitindo a
otimização dos recursos e o controlo dos custos.

4.1.1. Crescimento. Desenvolvimento

Crescimento e desenvolvimento econômico são termos bem comuns quando o assunto é economia.
No entanto, é importante ressaltar que crescimento é diferente de desenvolvimento.

Apesar de muitas vezes serem citados juntos numa mesma frase, crescimento e desenvolvimento
econômico tem algumas diferenças bem evidentes.

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Crescimento é quando a produção quantitativa cresceu, gerando enriquecimento, mas sem
necessariamente afetar a melhoria das condições de vida da sociedade. Como já citado, é possível
medir isso através do Produto Interno Bruto (PIB) por exemplo.

Já o desenvolvimento econômico afeta a qualidade de vida da sociedade e é possível medir por


meio de indicadores como a educação, saúde, renda, pobreza, entre outros. Atualmente o Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH) é o índice mais explorado para realizar comparações de
desenvolvimento de diferentes economias e períodos.

4.1.2. Conceito de PVD

PDV é a abreviatura de Ponto de Venda, que se refere ao lugar onde uma transação pode acontecer,
seja em relação a um produto ou então a um serviço. Geralmente, esse é o lugar onde fica a caixa
registradora, o computador para o controle interno da empresa, além da impressora para a emissão
do documento fiscal.

4.1.3. Teoria do Desenvolvimento Económico

O crescimento e desenvolvimento econômico é um dos ramos da economia moderna que vive em


constante mudança e alternância. No período moderno para os mercantilista e fisiocratas o que
determinava o crescimento e desenvolvimento econômico estava baseado no acúmulo de dinheiro
(metais preciosos) e no uso e cultivo da terra.

No período contemporâneo percebe-se que o centro do crescimento da economia se descola para


as relações de consumo, onde ganha espaço a oferta e demandas baseadas no aumento da renda,
da produção e da produtividade. Mais tarde, esse centro abrange variáveis como geração de
emprego, preços, inflação e fatores tecnológicos tendo como plano de fundo fatores como
inovação, empreendedorismo e as relações de lutas entre as classes sociais para a mais justa e
melhor distribuição de renda.

A visão keynesiana insere no estudo do crescimento e desenvolvimento econômico os fatores


como a propensão a poupar e a eficiência marginal do capital, bem como também o multiplicador
keynesiano como uma das formas de ampliar o crescimento econômico. O combate ao desemprego
e a inflação são retomados e um olhar especial para o lado do consumidor baseado nos estímulos
a demanda efetiva são considerados grandes fatores de desenvolvimento exógenos.

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O surgimento dos modelos endógenos revela que existem as potencialidades regionais e locais
para o ponta pé inicial para a corrida ao desenvolvimento econômico. Tais modelos verificaram as
expectativas racionais dos consumidores, os estímulos as inovações através do aumento da
lucratividade como forma de estimular o desenvolvimento. Um olhar no passado para prever e
realizar um futuro com mais solidez e consistência para se evitar erros no futuro.

Por fim, modelos, mas abrangentes como de Sen e Sachs onde são analisada diversas variável
macroeconômicas como renda, emprego, inflação e taxa de juros, mas também fatores como
liberdade social através do acesso digno a segurança, saúde, educação, cultura, lazer, esporte, etc.
A harmonia entre o homem e a natureza que provém todos os recursos necessários para que a
espécie humana mantenha a sua plena existência. O estudo do crescimento e desenvolvimento
econômico é basicamente a união das diversas teorias propostas ao longo dos anos, sendo sempre
importante ressaltar que o período em que se insere determinada sociedade é que determinará qual
delas é mais adequada para cada caso.

4.1.4. Moçambique e o Desenvolvimento Económico

Moçambique independente herdou uma estrutura económica colonial caracterizada por uma
assimetria entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a cidade. O Sul mais desenvolvido que
o Norte e a cidade mais desenvolvida que o campo. A ausência duma integração económica e a
opressão extrema da mão de obra constituíam as características mais dominantes dessa assimetria.

4.1.4.1.Estrategias de Desenvolvimento

A estratégia de desenvolvimento formulada para inverter esta assimetria apostou numa economia
socialista centralmente planificada. No entanto, as conjunturas regional e internacional
desfavoráveis, as calamidades naturais e um conflito militar interno de 16 anos inviabilizaram a
estratégia. O endividamento externo (cerca de 5,5 biliões em 1995) obrigou o País a uma mudança
radical para uma estratégia de desenvolvimento do mercado filiando-se nas Instituições de Bretton
Woods e a consequente adoptação dum Programa de Ajustamento Estrutural, a partir de 1987.
Desde então, o País tem estado a registar um notável crescimento económico. O Produto Interno
Bruto (PIB) tem estado a crescer numa média acima de 7-8% ao ano, chegando mesmo a atingir
níveis de 2 dígitos. A inflação está abaixo de 10%. A tendência é mantê-la em um dígito. Em
termos monetários, Moçambique possui um dos regimes cambiais mais liberalizados de África.

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Os parceiros comerciais externos têm motivos suficientes para inspirarem uma grande confiança
pelo País face à capacidade que as autoridades monetárias têm conseguido manter volumes
adequados de meios de pagamento sobre o exterior. As reservas externas do Banco Central têm
estado a situar-se acima dos seis meses de importação de bens e serviços.

O Estado, através da execução da sua política orçamental regula e dinamiza as áreas sócio-
económicas mais importantes e cria um bom ambiente de negócios muito favorável ao
desenvolvimento da iniciativa privada. As reformas jurídicas no âmbito da legislação financeira,
fiscal, laboral, comercial e da terra levadas acabo pelo Governo contribuem significativamente
para fortalecer esse bom ambiente com a respectiva atracção do investimento privado nacional e
externo.

O potencial económico do País para a atracção de investimentos na agro-indústria, agricultura,


turismo, pesca e mineração é enorme. Projectos como o da Mozal, Barragem de Cahora Bassa,
Corredores Ferro-Portuários e Complexos Turísticos ao longo de todo o País têm contribuído
significativamente para colocar Moçambique na rota dos grandes investimentos regional e
internacional.

4.1.4.2.Exemplos empíricos validatórios


4.1.4.2.1. Indústria

O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da
produção. Pela lista de 2019, Moçambique tinha a 127ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 1,3
bilhões). O país foi o 9º maior produtor mundial de óleo de coco em 2018. Alimentos; têxtil;
vestuário; tabaco; química; bebidas (cerveja).

4.1.4.2.2. Turismo

Em 2017, Moçambique recebeu 1,4 milhões de turistas internacionais. As receitas do turismo, em


2018, foram de US $ 0,2 bilhões. O país tem um grande potencial turístico, destacando-se as zonas
propícias ao mergulho nos seus mais de 2 mil km de litoral, e os parques e reservas de animais no
interior do país. Para atrair investimentos estrangeiros, criou o Corredor de Desenvolvimento do
Norte (CDN), junto ao porto daquela cidade, com acesso rodoviário, suprimento de energia
elétrica, e com ligação por ferrovia até o vizinho Malaui.

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5. Conclusão

Atualmente a informação contabilística é considerada como um instrumento indispensável quer


no Setor Privado, quer no Setor Público, nomeadamente na administração, tanto para o exercício
das atividades de gestão tais como no apoio à tomada de decisão, como para avaliar se essa gestão,
foi ao nível dos recursos gastos, efetuada com critérios de eficiência, eficácia e economia. Para
isso, a informação contabilística deve ser útil, fiável, relevante e comparável.

Na administração a evolução da contabilidade, concretizada com a implementação gradual dos


sistemas contabilísticos previstos no POCP e nos seus planos setoriais, (para a saúde, para o ensino,
para as autarquias locais e para as instituições de solidariedade social), tem contribuído fortemente
para o aperfeiçoamento das técnicas orçamentais e contabilísticas bem como para a introdução de
modelos de avaliação de desempenho onde os indicadores são uma necessidade e um referencial
(Teixeira et al, 2011).

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6. Referencias bibliográficas

Caiado, A. (2007). Contabilidade Analítica e de Gestão. Lisboa. 7.ª Edição, Áreas Editora.

Caiado, A. C. P. & Silveira, O. C. P. (2010, jan). Elaboração da prestação de contas intercalar nas
entidades públicas – um contributo, Toc 118, relatório de Contabilidade.

Carvalho, J., Costa, T. C. & Mazedo, N. (2008, mar). A Contabilidade Analítica ou de Custos no
sector público administrativo, TOC 96 Disponível em: 23-07-2014.

Carvalho, J., Martinez, V. & Pradas, L. (1999). Temas de Contabilidade Pública. Rei dos Livros,
Lisboa.

Correia, F. A. M. (2002). Medidas de Desempenho da Gestão Pública – Economia, Eficácia e


Eficiência. Jornal do Técnico de Contas e da Empresa n.º 445. Lisboa, p. 301-309.

Costa, M. L. (2010). Orçamento Público: O Instrumento de Gestão, Trabalho de conclusão do


curso apresentado em cumprimento as exigências do curso de ciências contábeis para a obtenção
do diploma de graduação. Porto Alegre.

Cravo, D., Carvalho, J., Fernandes, O. & Silva, S. (2000). Plano Oficial de Contabilidade Pública
para o Setor da Educação (Regime Geral e Simplificado).

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