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Beira
2022
Sandra Inácio Mascote
Beira
2023
Índice
1. CAPÍTULO I: Introdução ....................................................................................................... 3
2. Conceitos ................................................................................................................................ 5
1. CAPÍTULO I: Introdução
A presente pesquisa aborda o tema A gestão da mudança face à globalização dos mercados.
O sistema capitalista mundial desde a década de 1970 é marcado por importantes mudanças,
originadas principalmente, pela crescente globalização das economias. Em seus processos, a
globalização fez com que ambiente das organizações sofresse grandes mudanças numa
velocidade nunca vista antes na história da humanidade, e nos dias atuais presume-se que não
foi totalmente compreendida pelas organizações. Este tema foi selecionado, pois guarda em si
importantes aspectos relacionados à globalização que vem trazendo para as empresas uma
necessidade de olhar para dentro e para fora, de modo a repensar e melhorar suas atividades.
A crise e a globalização, podem sim trazer muitas oportunidades em uma época de ideias de
negócios de transformação, mudanças essas inevitáveis em uma organização. Esses períodos
difíceis podem assustar investidores e consumidores, mas é aí que entra um bom gestor com
qualificações, preparado, que tem um mundo de possibilidades pela frente ao conhecer e tirar
vantagens das oportunidades trazidas pela globalização e pela crise. No entanto, é relevante a
questão sobre estar preparado para essa época difícil, esse é um momento de processo que
abrange soluções e estratégias, ferramentas da qualidade voltadas para resultados. Algumas
ferramentas como gestão e objetivos colocadas em práticas, podem gerar confiança e
praticidade no dia a dia do administrador, mantendo-o sempre atualizada da situação real, na
qual vai permitir que tome decisões assertivas onde estiver. Mas, para obter êxito, a gestão
precisa estar bem alinhada.
1.1. Objectivos
1.2. Método
Segundo GIL (2002: 68), “a palavra método é de origem grega e significa o conjunto
de etapas e processos a serrem vencidos ordenadamente na investigação dos factos ou na
procura da verdade’’. Assim, na presente pesquisa, se foi privilegiado o seguinte método:
2. Conceitos
Segundo David Held (1999) Globalizacao É uma força condutora central por trás das
rápidas mudanças sociais, políticas e económicas que estão a remodelar as sociedades
modernas e a ordem mundial.
Neste resumo sobre o que é globalização vamos detalhar os três principais tipos de
globalização. Fique atento, pois nas questões dos vestibulares as diferenças e semelhanças
entre eles podem ser abordadas e você deve conseguir diferenciar cada uma.
Globalização Económica
Globalização económica tem seu foco nas relações comerciais. Ou seja, num processo
económico e social que determina a integração entre países e pessoas do mundo todo.
Por meio desse processo, empresas, países e instituições fazem trocas financeiras e comerciais
sem restrições ideológicas.
Globalização Cultural
Este tipo de globalização também proporcionou a troca de costumes, culturas e
tradições, por conta da aproximação das diversas nações do planeta. Essas trocas passam pelo
processo de aculturação, isto é, quando vários elementos culturais são misturados.
Valores e símbolos culturais que pertenciam originalmente a uma região ou nação, passam
agora a estar presentes em vários lugares do mundo. Em decorrência disso, aumenta-se a
necessidade de haver um maior debate sobre a tolerância entre as diferenças culturais.
Globalização da Informação
Esse tipo de globalização surgiu, principalmente, por conta do desenvolvimento das
tecnologias de informação. E o destaque absoluto foi o advento da internet. As pessoas com
acesso à internet podem receber e enviar informações para todos os cantos do mundo
instantaneamente.
Juntando a globalização cultural e a necessidade de transmitir informações que podem
ser recebidas e interpretadas em todo o planeta, decidiu-se estabelecer um idioma
globalizado. Isto é, um idioma que possa servir como conexão entre todos os outros.
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Atualmente, o inglês é considerado o mais adotado entre todos os países como meio para
garantir a comunicação, principalmente através da internet.
Várias têm sido as explicações dadas para as causas da globalização. Para uns, os
avanços tecnológicos seriam o motor da globalização; para outros, os marcos regulatórios é
que teriam um papel de primazia na promoção da globalização. Scholte, por sua vez, partindo
de uma perspectiva estruturacionista, afirma que a supraterritorialidade decorre, basicamente,
da combinação dos seguintes aspectos – que não possuem primazia ontológica um sobre o
outro mas que mantém entre si uma relação de co-dependência: 1) a emergência de uma
consciência global, como um produto do conhecimento racionalista; 2) mudanças no
desenvolvimento do sistema capitalista de produção; 3) inovações tecnológicas, em especial
aquelas ligadas às comunicações e ao processamento de dados; 4) a construção de marcos
regulatórios, especialmente através dos Estados e de instituições supraestatais (Scholte, 2000).
Conclui-se que os postos de trabalho estão aos poucos desaparecendo, e vários são os
factores um deles é automação de diversos sectores das organizações. Os países
desenvolvidos vêm passando por essas transformações o desemprego causado pela mudança
de local das fábricas para países subdesenvolvidos, onde o custo de mão-de-obra e produção é
menor. Mas a globalização traz novas oportunidades, nas quais a era da informática, em que
muitos postos de trabalho estão sendo criado na área da informática, o ponto a se observar é
que o mercado absorve muito pouco a mão-de-obra dos trabalhadores que podemos chamar de
excluídos, isso porque esse mercado exige um grau de mão-de-obra com qualificação
profissional, mas os mercados emergentes não têm.
Diminuição dos salários reais e crescentes desemprego, com aumento da pobreza nos
países de Terceiro Mundo;
Aumento inaceitável dos problemas de contaminação e destruição do meio ambiente.
Deve-se lembrar que todos estes esquema são, na melhor das hipóteses, aproximações
e frequentemente são culturalmente arbitrários. Para preservar esse recurso. Essa
situação obriga cidadãos comuns a apostarem nesses recursos sem benefícios
directos para eles contra empreendedores comerciais que obteriam benefícios
directos. (HENDERSON, 2007 pág. 77).
que os Estados Unidos liberassem a forte pressão que exerciam sobre o Fundo Monetário
Internacional (FMI) e o Banco Mundial. O Comitê Executivo das Nações Unidas para a
Economia e Assuntos Sociais publicou um relatório de suas forças-tarefa rumo a uma nova
arquitetura Financeira Internacional. O relatório, que foi entregue à Cúpula do G8 em junho
de 1999, declara: os eventos mundiais a partir de meados de 1997 e nos anos 1980 e 1990
deixaram claro que o actual sistema financeiro internacional não é capaz de salvaguardar a
economia mundial das crises financeiras muito intensas e frequentes e de efeitos reais
devastadores. O relatório solicita ações imediatas para implantar seis reformas
interrelacionadas:
Compreende-se que no contexto actual em que o mercado vem sofrendo com diversas
transformações e tendências e condições globais um gestor precisa está atento a essas séries
de tendências, regionais e locais, para Powell; Ghauri (2009, pág. 64), “algumas questões têm
natureza comercial, outras podem assumir aspectos políticos, económicos ou burocráticos, ou
estar associadas à responsabilidade corporativa”. Com a crise financeira e política é preciso
dobrar a atenção em medidas que envolvam riscos financeiros. Endente-se que é preciso
avaliar os riscos, em uma tomada de decisão a avaliação dos riscos é fundamental para uma
gestão eficiente e eficaz capaz de resultar bons resultados para uma organização.
crise no mercado imobiliária americano. O impacto dessa crise abalou grandes economias em
volta do mundo globalizado, onde impactou na falência de muitas organizações e como
consequência ocasionou falta de crédito no mercado diminuição de investimento e muita
desconfiança e consequentemente aumentando os índices de desemprego em volta do mundo.
Para Pires (2013) “A crise de 2008 mostrou que a falta de regulamentação dos mercados é
perigosa”.
A economia global, que reúne cerca de 200 países nos cinco continentes e mais de
duas dezenas de fusos horários, reflete várias influências, algumas capazes de exercer
impacto substancial em outras áreas. Fique atento aos acontecimentos políticos e
econômicos do planeta: ainda que pareçam distantes, alguns podem exercer um efeito
multiplicador sobre o custo de suas operações ou até abalar a saúde dos mercados
onde sua empresa atua. (POWELL; GHAURI, 2009, pág. 64).
É nesse contexto que a globalização e suas várias formas de crises mundiais impactam
as organizações e suas economias, afectando financeiramente, comercialmente,
produtivamente e tecnologicamente. Entende-se que esse cenário traz muitos efeitos para as
organizações ao redor do mundo globalizado, efeito esses positivos como também negativos.
Organizações que não tenham em suas finanças uma base sólida evidenciam as suas
fragilidades virando alvo da famosa especulação de capital financeiro tornando-se alvo de
ataque de especulação. Tem como consequências todas as áreas da organização afectadas
negativamente causando grandes percas económicas. Conclui-se que a universalização dos
mercados e das economias deve-se a globalização que traz consigo grandes mudanças nas
relações sociais ao longo dos tempos, onde tais mudanças trazem aos mercados novas
abordagens, mais ágeis e flexíveis garantindo assim a sobrevivências das organizações.
Castells (2016, pág. 163) menciona que “há uma transformação mais profunda do comércio: o
componente de conhecimentos dos bens e serviço se torna decisivo em questão de valor
agrado”.
Para Powell e Ghauri (2009) A globalização traz consigo inúmeros impactos positivos
para o mundo, esses impactos deve-se a aproximação dos países. O potencial global da sua
empresa depende de tamanho, localização, mercado, recursos, inovação e aspirações. Você
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precisa identificar a sua proposta única de valor, seus aspectos fortes e fracos e as
oportunidades e ameaças que podem surgir na busca dos objetivos proposto.
O conceito de “globalização”, que tem sido utilizado de uma forma geral e abreviada para
designar as transformações recentes da economia mundial (e também as continuidades), não
constitui apenas uma moda. Ele encerra um conteúdo real de mudança no mercado, isto é,
expressa uma necessidade de compreender processos que perderam clareza e significado à luz
de conceitos tradicionais. É a nível económico que a globalização é mais evidente, colocando
importantes desafios a todas as empresas. Estas, até há pouco tempo relativamente protegidas
da turbulência em territórios bem determinados, são agora ameaçadas por múltiplas
adversidades, para onde quer que se virem, o que as obriga a competir à escala planetária, ou,
pelo menos, à escala dos territórios mais relevantes. A sua reacção estratégica a estas ameaças
torna-as actores privilegiados da globalização, estabelecendo redes com outras empresas e
determinando as suas estratégias em função dos seus adversários e dos seus parceiros.
Concorrenciam-se, mas ao mesmo tempo aliam-se para estender a sua influência, para abater
um adversário considerado perigoso ou para atingir massas críticas que permitam realizar
investimentos cada vez mais pesados. As alianças têm constituído, portanto, uma das vias de
adaptação à globalização e um factor de globalização, dando origem a uma espécie de
economia mundial policêntrica privada, interconectada por redes que põem em causa uma
organização tradicional baseada em territórios e em economias nacionais.
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Referência bibliográfica
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede 17° edição / São Paulo Editora Paz e Terra 2016.
GIL, António Carlos. Projecto de Pesquisa. 4ª Edição, São Paulo. Atlas, 2002.
HENDERSON, Hazel. Além da Globalização 3° Edição / São Paulo Editora Cultrix 2007.
POWELL, Sarah & GHAURI, Pervez. Globalização Série Sucesso Profissional 1° Edição
Publifolha Divisão de Publicações do grupo Folha 2010.
https://beduka.com/blog/materias/geografia/tipos-de-globalizacao.