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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
ENSINO Á DISTÂNCIA
DISCENTES:
António Narciso
Anastácia Madricha
Albertina José
Carlitos Matias
Camile Alice da Conceição
Linda Bernardino
Pandanai Ferro
Chimoio
Março
2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
ENSINO Á DISTÂNCIA
Chimoio
Março
2023
Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.2. Objectivos..................................................................................................................................1
1.2.1. Geral.......................................................................................................................................1
1.2.2. Específicos..............................................................................................................................1
2. REVISÃO DA LITERATURA....................................................................................................2
3. Conclusão...................................................................................................................................14
4. Referencias bibliográficas..........................................................................................................15
1. Introdução
O termo Globalização começou a ser divulgado no inicio da década de 80 nos EUA. Podemos
afirmar que é uma interdependência económica entre países e que foi propagado com a finalidade
de caracterizar mudanças na economia internacional. Nesse período houve uma rápida expansão
no sector de produção, de consumo, de tecnologia, bens e serviços.
A globalização proporciona uma nova realidade em todos os segmentos empresarias, onde seus
profissionais não serão mais qualificados por um excelente currículo, domínio de língua
estrangeira ou da expressão: “ele é competente”, estes, serão apenas os pré-requisitos de
mercado. Não será suficiente saber muita coisa, mas utilizá-lo produtivamente.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
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2. REVISÃO DA LITERATURA
Para Castells (1999), o início da globalização foi marcado pelo período das Grandes Navegações,
entre os séculos XV e XVII, em que houve a exploração de rotas marítimas e comerciais pelas
principais potências mundiais da época. As Grandes Navegações significaram o início do
estabelecimento de relações produtivas em larga escala no mundo, por meio da comercialização
de diversos produtos, além de trocas diversas entre os diferentes países.
Segundo Castells (1999), a globalização é um processo que se deu ao longo da história por meio
de quatro fases bastante específicas. São elas:
Primeira fase: corresponde ao período das Grandes Navegações. Ela marcou o início das
relações comerciais mundiais em larga escala, com a comercialização de diversos bens
pelas potências dominantes da época. O acúmulo de capital gerado nesse período foi um
dos precursores da Primeira Revolução Industrial.
Segunda fase: essa fase da globalização teve início na Segunda Revolução Industrial, por
meio do desenvolvimento de novas tecnologias produtivas, especialmente em áreas de
transportes, comunicações e fontes de energia. As tecnologias advindas desse período
propiciaram a maior dinamização do comércio. Nesse momento houve o crescimento
da industrialização e da urbanização mundial.
Terceira fase: iniciada após a segunda metade do século XX, essa fase ocorreu com o
advento da Terceira Revolução Industrial. Esse período da globalização foi marcado pelo
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desenvolvimento de altas tecnologias, em campos como a informática e a robótica, que
contribuíram de maneira decisiva para a industrialização mundial.
Quarta fase: a actual fase da globalização, marcada pela Quarta Revolução Industrial,
corresponde ao período actual da humanidade. Ela é caracterizada pelo desenvolvimento
tecnológico e científico em diversos campos da sociedade. Essa fase é marcada pela
hegemonia do sistema capitalista de produção em quase todo o globo e pela forte
integração cultural entre os países.
Para Castells (1999), a globalização é compreendida por uma junção de factores (sociais,
culturais, de informação e políticos) responsáveis pela união de diferentes civilizações. No
entanto, ela possui uma divisão baseada em três factores principais.
A globalização económica é uma expressão que caracteriza a integração das cadeias produtivas
globais, desde a fabricação até a comercialização, que é uma característica importante do
processo de globalização. São exemplos desse processo a ascensão das chamadas empresas
transnacionais, que possuem unidades em diversos países, e dos blocos económicos, uniões entre
países com objectivos comuns. Por meio da globalização económica, há o aumento das disputas
comerciais, além da acentuação dos diversos fluxos e do papel dos organismos financeiros
internacionais (CASTELLS, 1999).
Em meados do século XX foi o período em que a globalização económica deu início à Terceira
Revolução Industrial, também considerada como "Revolução Técnico-Científica" (CASTELLS,
1999).
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2.1.3.2. Globalização cultural
O avanço de tecnologias de informação, com destaque para as inovações propostas pela internet,
foi o principal responsável pelo surgimento do conceito deste tipo de globalização. A chegada das
redes sociais, como o "Facebook", por exemplo, permite que as pessoas possam receber e
compartilhar mensagens de qualquer lugar do mundo.
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a divulgação de hábitos culturais de diversas sociedades, por meio da difusão tecnológica,
especialmente a partir do advento da internet;
Economia informal.
Decerto, podemos dizer mais alguma coisa sobre a relação entre esses factores e a sua
participação no aumento global da mobilidade do capital. Nas explanações subsequentes, a ênfase
recairá menos sobre as causas, mas muito mais sobre os efeitos do processo de globalização.
Conforme Dias (2004), podemos explicar a palavra “globalização” como sendo a integração cada
vez maior das empresas transnacionais, num contexto mundial de livre comércio e de diminuição
da presença do Estado, em que empresas podem operar simultaneamente em muitos países
diferentes. É um fenómeno actual que consiste numa maior integração entre os mercados
produtores e consumidores, abrindo a sua economia para o mundo.
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O processo de globalização não é recente e vem se desenvolvendo desde 1492, abarcando um
número cada vez maior de países, com os seus ciclos de expansão e retracção (SINGER, 1998;
IANNI, 2002). Este processo intensificou-se com a crise do Bloco soviético, as transformações
revolucionárias do Leste europeu e a queda do Muro de Berlim, provando a força do capitalismo,
força tamanha que a maioria dos reformadores que implantaram a globalização provinha da
esquerda, derrotando política e ideologicamente o socialismo em quase todo o mundo (IANNI,
2002; CASTELLS, 1999).
A globalização designa o fim das economias nacionais, fazendo com que as realidades e
problemas nacionais se mesclem com as realidades e problemas mundiais (SANDRONI, 2002;
IANNI, 2002). Nesse contexto, tudo o que se passa no mundo é vivido e presenciado por todos
os lugares, formando uma sociedade verdadeiramente global.
Todos os níveis da vida social passam a ser alcançados por este processo e observa-se que as
coisas, gentes e ideias ficam desenraizadas. Assim, a globalização abarca todas as esferas da vida
social, colectiva e individual dos indivíduos em todo o mundo, articulando as sociedades
contemporâneas numa única sociedade global, levando consigo implicações sociais, políticas e
culturais (IANNI, 2002). Mas, apesar desta crescente ligação entre as sociedades e economias
mundiais, as disparidades em termos de desenvolvimento e condições socio-económicas não
deixaram de existir, muito pelo contrário. De acordo com Castells (1999), a nova economia é
informacional porque a produtividade e competitividade dependem basicamente de sua
capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em
conhecimentos; é global porque as principais actividades produtivas, o consumo e circulação,
assim como seus componentes estão organizados em escala global, directamente ou mediante
uma rede de conexões entre agentes económicos; e é rede porque, nas novas condições históricas,
a produtividade é gerada e a concorrência é feita em uma rede global de interacção entre redes
empresariais (CASTELLS, 1999).
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sistema capitalista de produção. Portanto, a globalização remete ao aprofundamento das relações
económicas, políticas e sociais entre os países do globo (CASTELLS, 1999).
O mercado tem uma estrutura que é historicamente determinada pela divisão social do trabalho e,
conjunturalmente, pela forma que esta assume, pela correlação de forças económica e política,
pelo enquadramento jurídico, pela informação. É um espaço de cidadãos e instituições,
etiquetados de “agentes”, com usos e costumes, inseridos num contexto mais vasto. O mercado é
uma realidade complexa, muito provavelmente sensível a variações infinitesimais de alguns dos
factores intervenientes e com interacções múltiplas. A sua existência é anterior ao capitalismo e
muito provavelmente também sobreviverá ao fim deste, sendo essencialmente uma relação entre
os homens através de instituições. O próprio mercado é uma instituição (CASTELLS, 1999).
É sempre uma simplificação daquele. E ainda bem que o é porque as limitações das nossas capa-
cidades cognitivas, a forma de fazermos ciência, a possibilidade de interpretar a realidade e fazer
previsões o exigem. Contudo, temos de ter consciência que estamos perante uma simplificação,
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pelo que não podemos transpor para a realidade concreta as dinâmicas do modelo, pelo que a
transposição deste para aquela exige sempre uma localização no tempo e no espaço. É positivo
termos modelos, de preferência suficientemente gerais e abrangentes, mas desde que não sejam
excessivamente redutores. O que é profundamente negativo, e ideológico, é apresentarmos a
realidade como uma imagem do modelo (por exemplo, fazer uma política económica admitindo
que há simetria de informação ou que esta é reversível, que os homens “desapareceram” por
detrás da oferta, da procura e do equilíbrio), a tal ponto que as diferenças entre a realidade e o
modelo resultam de “erros da realidade”: por isso há que impor politicamente as transformações
na realidade de forma a esta funcionar de acordo com o modelo (CASTELLS, 1999).
É frequentemente, um prolongamento destas últimas leituras distorcidas. Distorcidas ora por uma
vontade expressa de alguns “servirem o dono” ora porque um ensino universitário em “torre de
marfim”, o silêncio dos gabinetes e o afastamento da realidade, uma fraca reflexão crítica e muito
pouca imaginação, uma “vacinação contra os valores” e uma insensibilidade ao social fazem com
que desconheçam tudo para além dos modelos. O próprio modelo é construído sob o mito da
racionalidade olímpica, sob o comportamento maximizador. Por tudo isto se torna num símbolo:
«o mercado tem sempre razão». Por isso mesmo é que quem assim argumenta não a tem
(CASTELLS, 1999).
O fato de, em 2009, o volume de exportações já ser considerado 100 vezes superior ao volume de
1950 (Vartanian, Cassano e Caro, 2013) valida a afirmação de De Cieri et al (2005) sobre o
processo de internacionalização das empresas ser uma resposta progressiva e irreversível às
pressões oriundas do mercado global.
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paulatinamente internacionalizadas. O exemplo que melhor ilustra a situação refere-se as
actividades de pesquisa e desenvolvimento (World Investment Prospects Survey 2013–2015,
UNCTAD, 2013).
Para Dias (2004), entre muitos aspectos importantes da globalização, podemos destacar dois:
A reestruturação produtiva e a ascensão destas políticas trouxeram mais benefícios para o capital
do que para os trabalhadores em geral. O capital ganhou uma maior mobilidade pelo mundo, fez
com que os trabalhadores e governos se tornassem seus dependentes e ganhou maior
lucratividade e maior nível de exploração em relação aos trabalhadores e novos territórios.
Pode-se afirmar que os desafios pertinentes à GIRH relacionados aos itens que compõe a
discussão acerca dos efeitos da globalização baseiam-se, consideravelmente, na demanda por
articulação entre as instâncias local e global. Essa relação local-global vem sendo discutida tanto
na literatura internacional quanto na nacional, da mesma forma, abrange diversos campos de
estudo, entre eles a da gestão de pessoas.
Isso porque a responsabilidade da GIRH passa a ser direccionada para a alocação dos
profissionais ao longo da rede de negócio (Lengnick-Hall; Lengnick-Hall, 2006) e, portanto,
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interagem com o nível de internacionalização das empresas, o deslocamento de profissionais e a
gestão de talentos. Seus esforços são, a partir de então, na implementação de políticas e práticas
em diferentes países, intermediando as demandas locais com as globais (Schuler, Budhwar, &
Florkowiski, 2002; Björkmane e Stahl, 2012).
Em termos estratégicos significa que a GIRH deve deslocar os modelos de gestão para onde as
actividades são operacionalizadas globalmente; promover a transferência do conhecimento em
nível mundial e equilibrar custo-eficácia tendo como foco a racionalização dos sistemas e
processos (Brewster, Sparrow, 2007). Na prática , esses desafios são concretizados por meio:
Não se trata, simplesmente, de replicar o que já vem sendo praticado para os elos da cadeia do
negócio surgidos dos processos de internacionalização, mobilidade profissional e gestão de
talentos. Deve-se considerar uma nova forma de gerir pessoas, envolvendo desde a organização
do trabalho, dos papeis e responsabilidades até uma redistribuição de poder na arena política.
Portanto, concebendo transformações na organização como um todo e não apenas na área de
GIRH, em suma, esta deve reflectir a estratégia e a estrutura da organização empresarial (Ulrich,
Yonger, Brockbank, 2008).
As dificuldades que envolvem tal transformação, em geral, são oriundas dos diferentes ambientes
institucionais onde operam as multinacionais. Isso porque, as características locais impactam no
desenho dos modelos de gestão (Kostova, Roth, Dacin, 2008), tanto quanto as da própria
organização (Schuler et al., 1993). Assim, espera-se que aspectos como a influência do país de
origem, a estratégia e estrutura corporativa, a percepção do CEO, além do tamanho e qualificação
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da força de trabalho global (Thite, Budhwar, Wilkinson, 2014) sejam considerados na
modelagem da GIRH.
Além disso, há de se somar a essas circunstâncias algumas observações críticas, tais como a de
Legge (2005). Para a autora, a divisão global de trabalho baseia-se na responsáveis por prover as
actividades baratas e a produção de commodities por parte dos países em desenvolvimento, bem
como na produção dos bens e serviços qualificados de alto valor agregado por parte dos países
desenvolvidos. Esta divisão, conjuntamente à pressão por organizações mais flexíveis, resultam
na padronização dos modelos de gestão e na intensificação de subcontratações como forma de se
obter vantagem competitiva. Dessa forma, a gestão das empresas seria padronizada,
independentemente, das características dos diferentes ambiente institucionais. Como nem sempre
é possível esse tipo de padronização, aumentaria o que a autora denomina de “retórica”, ou seja,
um discurso desconexo da real prática organizacional e de seu contexto. Nesse sentido, no Brasil,
Caldas, Tonelli e Braga (2009, p.10) defendem que os estudos sobre a GIRH deixam de perceber
o potencial que existe em entender os processos de internacionalização oriundos de países em
desenvolvimento. Assim, estudos como os apresentados nesta Edição Especial, podem além de
contribuir para o entendimento de operações dessa natureza em contextos diferentes dos
tradicionalmente abordados, como é o caso das nações desenvolvidas, também auxiliam em
reflexões sobre a questão da retórica versus realidade discutida por Legge (2005).
Portanto, sem desconsiderar a multiplicidade de temas que envolvem a GIRH (Sparrow, 2010;
Björkmane, Stahl, 2006), nem tão pouco as críticas à constituição de seu domínio de
conhecimento, mas na expectativa de que a GIRH cada vez mais torne-se uma fonte de vantagem
competitiva nos mercados globais, buscou-se ampliar o debate em âmbito nacional com esta
Edição Especial.
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3. Conclusão
Feito o presente trabalho concluímos que após este estudo, as relações se modificam de todo
tipo, os valores se moldam e não há uma clareza de como vivenciar novas práticas sociais. A
única certeza sobre o processo da Globalização é que a informação passou a ser acessada por
um contingente de pessoas. Novos desafios se criam.
Observei que o mercado competitivo é auxiliado por diversos ramos da tecnologia em todas as
áreas, impulsionando o aumento das rendas, criando oportunidades de igualdade para a
sociedade, uma troca de ideias entre pessoas e empresas, exigência de capacitação profissional
para a competitividade do mercado. A humanização das relações do trabalho é uma tendência. É
preciso ressaltar que o mercado mundial deverá estar integrado para que os avanços da
globalização sejam repassados a todos, pois a cada instante surgem novas ideias, novas
tecnologias, que vão sendo inseridas automaticamente nesse processo sem fim.
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