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Externato Frei Luís de Sousa

Economia 12ºano
Ano Letivo 2023/2024

Globalização e
Recursos
Trabalho realizado por: Beatriz Cruz nº2; Leonor Fernandes nº7; Madalena
Gomes nº8; Maria Amantes nº10

Almada, 19 de fevereiro de 2024


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Economia - 12ºano 2023/2024

Índice

1. Introdução ………………………………………………………...…………………………2

2. Mundialização das trocas …………………………….…...…...…………….………...….3

3. Movimentos internacionais de fatores produtivos ……….…………………………7

4. Mercados e produtos globais …………………………………………………………..9

5. Consequências ecológicas do crescimento económico moderno …..………...……12

5.1. Pegada ecológica ………………………………………………………………..

5.2. Bio capacidade ………………………………………………………………

5.3. Défice ecológico .…………………………………………..…………………13

6. Alterações climáticas e consequências económicas ……….……………………..…14

7. Economia circular ……………………………………………………....………………..14

8. Curiosidades……..……….…...………………………………………..………...……….16

9. Conclusão…….…………………………………………………………………………….18

10. Bibliografia e Web grafia...……………………………………………………………..19

Beatriz Cruz nº2, Leonor Fernandes nº7, A Globalização e Recursos 1


Madalena Gomes nº8, Maria Amantes nº10
Economia - 12ºano 2023/2024

1. Introdução

A realização deste trabalho, teve como objetivo explorar e desenvolver


conhecimentos sobre dois principais temas: a globalização o desenvolvimento e a
utilização dos recursos. Inicialmente, caracterizámos a mundialização das trocas e
explicámos os movimentos internacionais de fatores produtivos como o capital e o
trabalho. Referimos exemplos de mercados e produtos globais, que ilustram a situação
real e atual dos mercados económicos no mundo, assim como as suas principais
características. Abordámos também as consequências ecológicas do crescimento
económico moderno e ainda as consequências económicas das alterações
económicas. Por último, explicámos um dos conceitos mais utilizados na economia
atualmente, a Economia Circular. Para finalizar, reunimos algumas curiosidades que
até à data desconhecíamos sobre este tema.

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2. Mundialização das trocas

Os mercados dos principais produtos estão quase todos mundializados e qualquer


perturbação ocorrida em qualquer país ou região do globo tem implicações na rede de
abastecimentos dos restantes países do mundo.

A globalização é o processo pelo qual um fluxo cada vez mais livre de ideias, pessoas,
bens, serviços e capital leva à integração de economias e sociedades. Os principais
fatores na disseminação da globalização foram o aumento da liberalização do
comércio e os avanços na tecnologia da comunicação. Por sua vez, a mundialização é
a atribuição de um carácter ou dimensão mundial.

Face às consequências da crise financeira de 2008, da pandemia Covid-19 e dos


conflitos armados em regiões, como a Rússia e a Ucrânia, há quem considere que
podemos estar a caminhar para uma tendência de “desglobalização”. Se nos
situarmos apenas na dimensão económica da mundialização, podemos considerar que
os dois conceitos, embora sejam próximos, não são equivalentes, já que, para além do
domínio económico da mundialização, a globalização também engloba as dimensões
social, política e cultural.

Globalização

Mundialização

Dimensão social
Dimensão
económica
Dimensão política

Dimensão cultural

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A mundialização, enquanto conceito essencialmente económico, está associada às


trocas (de bens, serviços e capitais) entre países ou regiões económicas e à
desregulação dos mercados por parte de cada Estado, sendo transferido o poder
regulador para entidades plurinacionais.

As características da mundialização económica são:

 Trocas de bens e serviços à escala mundial


 Circulação de capitais, de tecnologias e de pessoas no mundo
 Deslocalização das atividades produtivas no espaço internacional
 Transferência do poder regulador dos mercados e dos Estados para entidades
plurinacionais
 Interdependência entre as economias

Com a Europa como centro da economia mundial, pois concentrava o capital e a


tecnologia que lhe permitiam o domínio marítimo, o comércio mundial cresceu entre os
três continentes, Europa, África e Ásia (comércio triangular), baseado na divisão
internacional do trabalho.

Imagem 1: Comércio triangular.

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O comércio triangular centrado na europa proporcionou novos mercados, acumulação


de capital e matérias-primas. Por sua vez, a acumulação de capital financiou o
investimento e a inovação tecnológica e as matérias-primas permitiram produzir novos
bens e em maior quantidade. Em suma, este comércio intensificou e acentuou o
aumento da produção e da produtividade dos fatores produtivos, possibilitando a
diminuição dos custos unitários de produção.

O processo de mundialização das trocas é marcado pela deslocalização das empresas


para outros países e pela decomposição internacional dos processos produtivos. As
empresas procuram aumentar a qualidade dos seus produtos, a eficiência na
utilização dos seus recursos e reduzir os seus custos de produção. Essa redução de
custos permitir-lhes-á a obtenção de maiores lucros ou a fixação de preços mais
competitivos no mercado. Por essa razão, irão produzir onde possam obter menores
custos de produção, as pessoas mais qualificadas, a maior proximidade das matérias-
primas e das fontes de energia, as melhores infraestruturas industriais e comerciais
etc., mesmo que, para isso, tenham de decompor o seu processo produtivo e de os
deslocalizar por diferentes países, em função das vantagens competitivas que cada
área geográfica lhes proporcione. Ou seja, as empresas transnacionais organizam os
seus investimentos, a sua produção e a comercialização de mercadorias e serviços
em mais do que um país.

A definição de empresas transnacionais está longe de ser unânime, por a um conceito


complexo e em evolução, que pode ser perspetivado do pomo de vista do direito
internacional, da Economia, da Gestão, da Sociologia entre outras Ciências Sociais.
Contudo, há uma característica comum a todas elas: são empresas que se organizam
mundialmente numa estrutura em rede, adotando um sistema produtivo desagregado,
composto por muitos centros de operação dispersos pelo mundo, mas organizados
como um todo e controlados através de informação compartilhada.

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Principais contributos das empresas transnacionais para os países operam

Ou seja, as empresas transnacionais são agentes dinamizadores do desenvolvimento


dos países que as recebem.

Para além disso, existem também riscos para os países onde as empresas
transnacionais operam. Como por exemplo, a dependência tecnológica e consequente
acomodação e falta de inovação local; eliminação de empresas nacionais
concorrentes e consequente desemprego nas áreas em causa; isenções e benefícios
fiscais que lhes são atribuídos prejudicam os contribuintes locais e os consumidores
são prejudicados com a concentração do mercado. Isto torna-se necessário que o
Estado do país recetor destes investimentos regule a atuação destas empresas e atue
no sentido de evitar estes riscos.

Para além da decomposição internacional dos processos produtivos, uma outra forma
de deslocalização das atividades produtivas no espaço internacional foi promovida
pelas empresas multinacionais. Estas diferem das transnacionais por apresentarem
uma estrutura mais rígida no processo de decisão (muito hierarquizado) replicado em
todos os países onde desenvolve a sua atividade, o que as torna menos capazes de
se adaptarem às particularidades de cada um desses mercados, comparativamente às
transnacionais que, por essa razão, as superam.

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3. Movimentos internacionais de fatores produtivos

4. Mercados e produtos globais

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5. Consequências ecológicas do crescimento económico


moderno

O crescimento económico tem um grande impacto ambiental, porque, a medida que a


produção aumenta (impulsionada pelo aumento da população, alteração dos níveis e
dos padrões de consumo, pelo desenvolvimento tecnológico e pela integração
económica mundial, entre outros) utilizamos mais recursos renováveis (na maior parte
das vezes a uma velocidade superior à sua capacidade de regeneração) e os não
renováveis, diminuindo o seu stock, contribuindo para a degradação do ambiente.

Também poluímos o ambiente. Como pudeste constatar através das notícias que
selecionamos, a extração de recursos mais do que triplicou desde 1970, contribuindo
para o aumento global de emissões de gases do efeito de estufa, pelo que
atravessamos uma grave crise climática.

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Torna-se imprescindível, portanto, que cada um de nós compreenda as consequências


ecológicas do crescimento económico moderno e da utilização indiscriminada dos
recursos para que, enquanto cidadãos, possamos orientar as nossas escolhas de
consumo de forma a minimizar o nosso impacto no ambiente, promovendo, desta
forma, modelos económicos mais sustentáveis.

Diminuição da base de recursos disponíveis

Outra consequência do crescimento económico moderno e da utilização


indiscriminada dos recursos (renováveis e não renováveis) é a diminuição (ou mesmo
esgotamento) da base de recursos disponíveis, tais como a água potável, as zonas
verdes, os solos férteis e produtivos, as espécies vegetais e animais e os recursos
minerais.

“Humanidade consumiu até esta quinta-feira tudo o que o planeta pode


produzir num ano sem se esgotar. ” 28/07/2022

Até esta quinta-feira, a humanidade terá consumido tudo o que o planeta pode
produzir num ano sem se esgotar, o que significa que viverá o que resta de 2022 a
crédito, alertam duas Organizações Não Governamentais (ONG).

Em sentido figurado, seriam necessários 1,75 planetas Terra para suprir as


necessidades da população de forma sustentável.

O nosso padrão de consumo e estilo de vida deixam marcas (pegadas) no meio


ambiente, podendo ser maiores ou menores comparativamente à capacidade
regenerativa da Natureza (bio capacidade). Esbanjamos no presente recursos não
renováveis, comprometendo, desta forma, a satisfação das necessidades das
gerações futuras e, portanto, o seu nível de bem-estar, retirando-lhes o direito de
usufruírem dos benefícios desses recursos.

Esta é outra das consequências ecológicas do crescimento económico moderno e da


utilização indiscriminada dos recursos, que pode ser medida através do cálculo da
pegada ecológica de uma população e da sua comparação com a bio capacidade da
área disponível para essa população.

5.1 Pegada ecológica

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Medida de quanta área de terra biologicamente produtiva e quanta água um indivíduo,


uma população ou uma atividade requer para produzir todos os recursos que consome
e para absorver os resíduos que gera, utilizando a tecnologia e as práticas de gestão
de recursos predominantes.

5.2 Bio capacidade

Capacidade dos ecossistemas de produzir materiais biológicos utilizados pelas


pessoas e de absorver os resíduos gerados pelos seres humanos, nos atuais regimes
de gestão e com as atuais tecnologias de extração.

5.3 Défice ecológico

6. Alterações climáticas e consequências económicas

7. Economia Circular

A economia circular é um modelo de produção e de consumo que envolve a partilha, o


aluguer, a reutilização, a reparação, a renovação e a reciclagem de materiais e
produtos existentes, enquanto possível.

Desta forma, o ciclo de vida dos produtos é alargado.

Na prática, a economia circular implica a redução do desperdício ou dos resíduos ao


mínimo. Quando um produto chega ao fim do seu ciclo de vida, os seus materiais são
mantidos dentro da economia sempre que possível, podendo ser utilizados uma e
outra vez, o que permite assim criar mais valor.

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A economia circular contrasta com o modelo tradicional, o modelo económico linear


baseado no princípio "produz-utiliza-deita fora". Este modelo exige vastas quantidades
de materiais a baixo preço e de fácil acesso e muita energia.»

8. Curiosidades/Notícias 9. Conclusão

Problemas da economia linear Benefícios da economia circular

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• Este tipo de economia, juntamente • Reduz a pressão sobre o


com o aumento da população ambiente;

mundial, tem originado uma procura • Promove o aumento da


crescente por matérias-primas, que competitividade;

são escassas e, muitas delas, não • Promove a inovação, ao procurar


formas de reutilização, de
renováveis, provocando o aumento
reciclagem e de redução;
do seu preço e o esgotamento dos
• Potencia o crescimento
recursos;
económico, gerando empregos;
• A extração e a utilização de muitas • A reparação, reutilização e a
das matérias-primas exigem reciclagem permitem a poupança
do consumo de energia que seria
elevado consumo de energia e
utilizada na produção de novas
provocam emissões de CO2 com matérias-primas, com impacto na
um grande impacto no ambiente. redução das emissões anuais
totais de gases com efeito de
estufa.

Após a realização do trabalho, compreendemos que o os mercados atualmente estão


em constante alteração e crescimento, quer os mercados internos de cada país, quer
o mercado externo e global.

Este desenvolvimento deu origem à atual sociedade de consumo, que se


caracteriza por busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos
mesmos.

Uma das principais formas de alterar os efeitos negativos do desenvolvimento


económico é o investimento em capital. Assim, explorámos as vantagens e os desafios
deste investimento, nomeadamente do investimento em capital humano.

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Por fim, estudámos uma das diversas fazes do crescimento económico, o pico
ou auge; e umas das diversas características do mesmo, a melhoria da qualidade de
vida.

Assim, através da realização deste trabalho, adquirimos novos conhecimentos


acerca da importância do desenvolvimento económico moderno.

10. Bibliografia e Webgrafia

Manual de economia 12º - Economia C 12 , Autores: Márcia Soares e Sandra da


Costa Figueiredo

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Madalena Gomes nº8, Maria Amantes nº10
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Consultado entre 20/10/2023 e 12/11/2023

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