3

O desenvolvimento e a
utilização de recursos
3.2. Custos ecológicos
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Alterações climáticas

O secretário-geral António Guterres visitou Vanuatu durante uma

viagem ao Pacífico na qual se referiu à questão das alterações
climáticas antes da Conferência sobre a Ação Climática que se viria
a realizar, em Nova Iorque, em setembro de 2019.

«Estamos aqui porque o mundo está a enfrentar uma grave crise

climática [...] A questão das alterações climáticas é a questão mais
premente dos nossos tempos. Poder-se-á mesmo dizer que vivemos num momento decisivo para a
espécie humana [...] Sem uma ação drástica e urgente, será cada vez mais difícil para o ser
humano adaptar-se aos efeitos devastadores do aquecimento global.»
UNRIC (2022). Alterações climáticas. UNRIC.
Disponível em www.unric.org [Consult. nov 2022]
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Extração e uso de recursos naturais aumenta mais do que
crescimento populacional, alerta novo relatório da ONU

A extração de recursos mais do que triplicou desde 1970, incluindo um

aumento de cinco vezes no uso de minerais não metálicos e um
aumento de 45% no uso de combustíveis fósseis.
Até 2060, o uso global de materiais poderia dobrar e chegar a 190
bilhões de toneladas [...] enquanto a emissão de gases do efeito estufa
poderiam aumentar em 43%.
A extração e o processamento de materiais, combustíveis e alimentos contribuem com metade do
total global de emissões de gases do efeito de estufa e com mais 90% da perda da biodiversidade e
stresse hídrico.
UNEP (12 março 2019). Extração e uso de recursos naturais aumenta mais do que crescimento populacional,
alerta novo relatório da ONU. UNEP. Disponível em www.unep.org [Consult. nov 2022]
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
O crescimento económico tem um grande impacto ambiental:

À medida que a produção aumenta...

• utilizamos mais recursos renováveis e não renováveis, diminuindo o seu stock e contribuindo para a
degradação do ambiente;
• e poluímos o ambiente – aumento global de emissões de gases do efeito de estufa.

Atravessamos uma grave CRISE CLIMÁTICA!

Cada indivíduo deve compreender as ... e orientar as suas escolhas de consumo de
consequências ecológicas do crescimento forma a minimizar o impacto no ambiente,
económico moderno e da utilização promovendo modelos económicos mais
indiscriminada dos recursos... sustentáveis.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Diminuição da base de recursos disponíveis
Humanidade consumiu até esta quinta-feira
• tudo o que o planeta pode produzir num
Água potável;
ano sem se esgotar
• Zonas verdes; 28/07/2022
• Solos férteis e produtivos;
Até esta quinta-feira, a humanidade terá consumido tudo o que o planeta pode
• Espécies vegetais e animais; produzir num ano sem se esgotar, o que significa que viverá o que resta de
• Recursos minerais. 2022 a crédito, alertam duas Organizações Não Governamentais (ONG).
Em sentido figurado, seriam necessários 1,75 planetas Terra para suprir as
necessidades da população de forma sustentável.
Diário de Notícias (28 julho 2022). Humanidade consumiu até esta quinta-feira tudo o que
o planeta pode produzir num ano sem se esgotar. Diário de Notícias. Disponível em
www.dn.pt [Consult. nov 2020]
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Pegada ecológica, biocapacidade e défice ecológico
• O nosso padrão de consumo e estilo de vida deixam
Consequência ecológica
marcas (pegadas) no meio ambiente, podendo ser maiores do crescimento
ou menores comparativamente à capacidade regenerativa económico moderno
da Natureza (biocapacidade). e da
• Esbanjamos no presente recursos não renováveis, utilização
comprometendo a satisfação das necessidades das indiscriminada dos
recursos
gerações futuras e o seu nível de bem-estar.

Pode ser medida através do cálculo da pegada ecológica de uma população e da

sua comparação com a biocapacidade da área disponível para essa população
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Pegada ecológica, biocapacidade e défice ecológico

Pegada ecológica Biocapacidade

Medida de quanta área de terra
Capacidade dos ecossistemas de produzir
biologicamente produtiva e quanta água um
materiais biológicos utilizados
indivíduo, uma população ou uma atividade
pelas pessoas e de absorver os resíduos
requer para produzir todos os recursos que
gerados pelos seres humanos, nos
consome e para absorver os resíduos que
atuais regimes de gestão e com as atuais
gera, utilizando a tecnologia e as práticas de
tecnologias de extração.
gestão de recursos predominantes.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Pegada ecológica, biocapacidade e défice ecológico

Pegada Ecológica
> Biocapacidade Défice Ecológico

Pegada Ecológica
< Biocapacidade Reserva Ecológica
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Pegada ecológica, biocapacidade e défice ecológico
Singapura:
A pegada ecológica é superior à sua
biocapacidade (>150%) – DÉFICE
ECOLÓGICO

Guiana Francesa:
A pegada ecológica é inferior à sua
biocapacidade (<150%) – RESERVA
ECOLÓGICA
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Pegada ecológica, biocapacidade e défice ecológico

A pegada ecológica da humanidade

atingiu o limite da sua biocapacidade
em 1970.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Pegada ecológica, biocapacidade e défice ecológico
Portugal ultrapassou todos os limites ambientais
01/12/2022

Portugal ultrapassou todos os limites ambientais e as

atuais e futuras gerações, para serem sustentáveis, só
poderão emitir metade dos gases com efeito de estufa
das anteriores gerações [...] já foram ultrapassados limites em todas as categorias ambientais,
como emissões de gases com efeito de estufa, produção de resíduos, poluição da água e do ar,
consumo de água doce ou pressão sobre os ecossistemas.

JN/Agências (01 dezembro 2021). Portugal ultrapassou todos os limites ambientais. Jornal de Notícias.
Disponível em www.jn.pt [Consult. nov 2022]
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Tipos de poluição

• Atmosférica; Os diferentes tipos de poluição interrelacionam-se

• Das águas; agravando o impacto na degradação da Natureza e do bem-
estar da humanidade.
• Dos solos.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Como consequência
Tipos de poluição da implementação
do plano de ação
dos ODS, entre
1990 e 2020,
Portugal registou
uma redução de
65% das suas
emissões de
substâncias
responsáveis pelas
chuvas ácidas.
 3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Fontes de poluição
Fontes contínuas Fontes eventuais

Fixas Difusas Sistemáticas Acidentais

Relacionados com poluição

Têm um ponto específico Não possuem um caráter Resultam de fenómenos
acidental, de frequência
de origem, claramente fixo ou um foco claramente que ocorrem de forma
irregular ou diminuta e de
identificável de poluição. identificável de poluição. recorrente na Natureza.
intensidade variável.

Ex.: a poluição da água dos Ex.: acidente de derrame de

Ex.: incêndios florestais não
Ex.: chaminés de uma poços, devido aos petróleo no mar, fuga
criminosos e não
fábrica. saneamentos, aos pesticidas radioativa na sequência de
que se infiltram no solo, etc.
intencionais. terramoto.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno

Alterações climáticas

Modificação no clima que é atribuível, direta ou

indiretamente, à atividade humana que altera a
composição da atmosfera global e que, conjugada com as
variações climáticas naturais, é observada durante períodos
de tempo comparáveis.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno

Perdas económicas relacionadas com o clima

(per capita)
Indicador que mede as perdas económicas asseguradas
contra eventos relacionados com o tempo ou com o clima,
expressas em perdas económicas por ano em euros per
capita (preços correntes). Os tipos de eventos considerados
são os hidrológicos, meteorológicos e climatológicos.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Perdas económicas relacionadas com o clima per capita
 3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Efeitos decorrentes das alterações climáticas
Diretos Indiretos

Distorções do funcionamento do sistema climático natural Adaptação às novas condições do clima e aos esforços de
(que tendem a aumentar com a subida da temperatura atenuação das suas consequências (necessidade de
média global) transição para uma economia de baixo carbono)
efeitos efeitos efeitos
Impacto NEGATIVO no Impacto POSITIVO no
• subida do nível da temperatura terrestre;
bem-estar, como, por bem-estar, como, por
• aumento do nível médio das águas do mar;
exemplo: exemplo:
• maior frequência de eventos extremos (inundações,
• Existência de culturas • Maior crescimento de
secas ou tempestades);
agrícolas afetadas por culturas agrícolas devido
• outros.
eventos de seca. a mais CO2.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Degradação ambiental como obstáculo ao desenvolvimento
O impacto negativo das alterações climáticas é mais elevado nas economias em desenvolvimento,
devido às suas características:

• Maior peso da agricultura na sua economia;

• Importância dos recursos hídricos na economia; Maior exposição às
• Localizam-se em lugares mais quentes (próximos dos condições do clima
limites de habitabilidade).

• Baixos níveis de tecnologia; A capacidade de

• Baixos níveis de rendimento per capita; adaptação destes países
• Baixo grau de abertura das economias. tende a ser mais limitada
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Alguns impactos económicos globais das alterações climáticas
Alteração dos fluxos de em função das alterações locais do clima, probabilidade de alteração
turismo das tempestades, calor extremo, falta de água, etc.

maior necessidade de arrefecimento/aquecimento → ↑ consumo de

energia → ↑ o preço da energia (agravado em períodos longos de seca,
devido à baixa produção de energia hídrica) → ↑ custos em todos os
Inflação setores da atividade económica que utilizam energia como input → ↑
(de forma persistente) os preços
↓ produção de bens alimentares e de matérias-primas (devido à seca,
tempestades, etc.) → oferta < procura → ↑ os preços

Volatilidade do rendimento e por exemplo, os agricultores perdem colheitas com a seca e com as
da produtividade do trabalho tempestades e o calor extremo tem efeito negativo na produtividade
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Efeitos das alterações climáticas

Inundações Seca
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Impactos económicos globais das alterações climáticas
• Impactos nos fluxos de comércio internacional e nos fluxos e nos stocks de investimento:
• os fluxos de turismo evitam as áreas do planeta com maior risco de desastres ambientais;
• os incêndios florestais, as tempestades e cheias derivadas das alterações climáticas, entre
outros, destroem infraestruturas (escolas, hospitais, estradas, pontes, redes elétricas,
etc.).

• Impactos na saúde:
• A libertação na Natureza de resíduos químicos compostos por substâncias tóxicas,
cancerígenas ou organismos geneticamente modificados, microplásticos, pode ter um
efeito nocivo na saúde humana e nos ecossistemas.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Impactos económicos globais das alterações climáticas

• Impactos na produção e no rendimento:

• as economias em desenvolvimento estão mais expostas ao setor primário, logo, serão
mais afetadas pelas alterações climáticas;
• algumas economias também estarão mais expostas aos aumentos do preço da energia,
afetando a população mais pobre (por exemplo, aumento do preço dos alimentos).
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Padrões culturais e degradação ambiental

Padrão cultural
Modelo específico do consumo que depende de vários
fatores, entre os quais, a idade, a cultura, o rendimento, o
acesso ao crédito, a moda, o marketing e o
desenvolvimento das tecnologias de comunicação e
informação.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Padrões culturais e degradação ambiental

Torna-se urgente e imperativo que alteremos os padrões de consumo e

os estilos de vida do modelo económico capitalista (economia linear) –
fonte de degradação ambiental, com forte impacto nas alterações
climáticas – e que passemos a adotar o modelo de economia circular,
por ser mais sustentável.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Padrões culturais e degradação ambiental

Economia circular

Modelo de produção e de consumo que envolve a partilha,

o aluguer, a reutilização, a reparação, a renovação e a
reciclagem de materiais e produtos existentes, enquanto
possível – o ciclo de vida dos produtos é alargado.
 3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Padrões culturais e degradação ambiental
Problemas da economia linear
• Este tipo de economia, juntamente com o aumento da
população mundial, tem originado uma procura
crescente por matérias-primas, que são escassas e,
muitas delas, não renováveis, provocando o aumento do
seu preço e o esgotamento dos recursos;
• A extração e a utilização de muitas das matérias-primas
exigem elevado consumo de energia e provocam
emissões de CO2 com um grande impacto no ambiente.
Benefícios da economia circular
• Reduz a pressão sobre o ambiente;
• Promove o aumento da competitividade;
• Promove a inovação, ao procurar formas de reutilização,
de reciclagem e de redução;
• Potencia o crescimento económico, gerando empregos;
• A reparação, reutilização e a reciclagem permitem a
poupança do consumo de energia que seria utilizada na
produção de novas matérias-primas, com impacto na
redução das emissões anuais totais de gases com efeito
de estufa.
3.2.1. Consequências ecológicas do crescimento
económico moderno
Padrões culturais e degradação ambiental

Economia linear Economia circular

3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
 3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos

A desejada mudança da mudança de comportamentos

de uma economia linear individuais
(poluidora e predadora dos recursos naturais
depende
não renováveis)
para uma economia circular da intervenção de organizações
(mais eficiente na utilização dos recursos) supranacionais (como a União
Europeia) e dos Estados
3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos

Intervenção económica e social do Estado

Pode ser feita de forma

Direta Indireta

Através da disponibilização no
mercado de bens e serviços para Através das políticas económicas
a satisfação das necessidades e sociais
coletivas
3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos

Funções económicas e sociais do Estado

Equidade Estabilidade Eficiência

Reduzir ou corrigir os Garantir o funcionamento

desequilíbrios no mercado regular da economia e a
Promover a justiça social
e as flutuações da atividade eficiência na utilização dos
económica recursos
 3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Limitações ao funcionamento regular das economias
Falhas de mercado

Existência de mercados de Existência de Existência de

concorrência imperfeita bens públicos
Quando há insuficiência ou custos (ou benefícios) que não
No mercado não se verificam
ausência de oferta pelo
as condições para a formação
mercado, o Estado terá de
do preço de equilíbrio
oferecer bens públicos
externalidades
A atividade económica gera
são, na totalidade,
incorporados (internalizados)
no preço de venda dos bens
produzidos
 3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Falhas de mercado
Mercados de concorrência imperfeita

Monopólio
Existência de apenas uma
empresa no mercado, que
tem total poder sobre o preço
e as quantidade oferecidas no
mercado
Oligopólio
Existência de poucas
empresas no mercado, que
têm muito poder sobre o
preço e as quantidade
oferecidas no mercado
Concorrência
monopolística
Existência de muitas
empresas no mercado, que
têm algum poder sobre o
preço e as quantidade
oferecidas no mercado
3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Falhas de mercado

Bens públicos
Bens que, devido às suas características (não rivalidade e
não exclusividade), tornam a oferta (privada) no mercado
inexistente.
Ex.: iluminação pública, jardins públicos, estradas nacionais e
municipais, serviço de defesa nacional, serviço de segurança pública,
emissões radiofónicas e serviço de meteorologia.
3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Falhas de mercado

Externalidades
Correspondem ao efeito (não intencional) da ação, de
consumo ou de produção de um agente económico sobre o
bem-estar de outros agentes (que não participaram dessa
ação), não estando repercutido no sistema de preços do
mercado.
 3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Falhas de mercado
Externalidades

Externalidade negativa Externalidade positiva

Algumas atividades produtivas geram custos para
terceiros que não são suportados pelo agente
que desenvolve essas atividades.
Para promover a eficiência, o Estado tende a
desincentivar essas atividades produtivas, por
exemplo, aplicando-lhes impostos.
Algumas atividades produtivas geram benefícios
para terceiros que não são apropriados pelo
agente que desenvolve essas atividades.
Para promover a eficiência, o Estado tende a
incentivar essas atividades produtivas, por
exemplo, atribuindo-lhes subsídios.
 3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Bens públicos ≠ Bens comuns

Não rivalidade Não exclusividade Rivalidade

São consumidos Se disponíveis, são acessíveis São consumidos

coletivamente a todos individualmente
(o consumo de um indivíduo (independentemente de (o consumo de um indivíduo
não reduz a quantidade qualquer critério de exclusão, reduz a quantidade disponível
disponível do bem para todos por exemplo, da possibilidade do bem para todos os outros
os outros indivíduos) ou não de os poder pagar) indivíduos)
Ex.: o farol, os serviços da política marítima e Ex.: o stock pesqueiro em alto mar, as praias, os
da guarda costeira baldios (em Portugal)
3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Intervenção do Estado e das organizações supranacionais na resolução
de problemas ambientais
• Promovendo a aplicação de impostos com relevância ambiental (política fiscal), incorporando
(internalizando) os custos ambientais nos preços dos bens, serviços e atividades que estão na sua
origem (política ambiental);
• Identificando e avaliando os impactos ambientais significativos de projetos (por exemplo, da
construção de um aeroporto, de uma fábrica, etc.), sujeitando-os a uma aprovação prévia;
• Reconhecendo as boas práticas sustentáveis e amigas do ambiente (incentivos fiscais, subsídios,
etc.);
• Exigindo licenciamentos ambientais para as atividades potencialmente causadoras de danos
ambientais;
• Definindo limites de descargas poluentes, monitorizando-as e aplicando multas aos infratores;
• Outras.
 3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Intervenção do Estado e das organizações supranacionais na resolução
de problemas ambientais

Resolução dos problemas ambientais exige

Alteração dos Legislação e

Investigação científica
modelos de definição/promoção Cooperação
e educação como
produção, consumo e de políticas nacionais internacional
fatores de mudança
estilos de vida e internacionais
3.2.2. O funcionamento da economia e os
problemas ecológicos
Intervenção do Estado e das organizações supranacionais na resolução
de problemas ambientais
O que faz a UE quanto às alterações climáticas e a degradação ambiental
que ameaçam a Europa e o Mundo
Comissão Europeia
2022

O Pacto Ecológico Europeu define como tornar a Europa no primeiro continente com impacto neutro no clima até
2050. Alcançar esta meta significa criar uma economia limpa e circular, restaurar a biodiversidade e reduzir a
poluição. Requer a participação de todos os setores da economia [...]
A UE está empenhada em tornar-se climaticamente neutra até 2050 e estabeleceu o objetivo de reduzir até 2030
as emissões líquidas de gases com efeito de estufa pelo menos 55% relativamente aos níveis de 1990. Estes
objetivos serão consagrados na primeira Lei Europeia do Clima.
Comissão Europeia (2022). A União Europeia – O que é e o que faz. Comissão Europeia – Direção-Geral da Comunicação.
Disponível em: www.op.europa.eu [Consult. fev 2023]