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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE QUIMICA
4º ANO - 7ºSEMESTRE
. Eco-92 (1992)
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/fe_e_meio_ambiente/principais_conferencias_
internacionais_sobre_o_meio_ambiente_e_documentos_resultantes.html ( 28-02-
2015)
1.1 – Sustentabilidade Ambiental
Diminuição da
Poluição
camada de ozono Os lixos
dos mares
Paradoxalmente todos estes problemas surgem como resultado de um FULGURANTE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO.
Em 1987, a World Commission on Environment and Development emitiu o denominado relatório Brundtland sob tema
“OUR COMMON FUTURE” onde se abordava o tema “desenvolvimento sustentável” e cuja fundamental conclusão foi:
Em 1992 a United Nations Conference on Environment and Development (UNCED), também conhecida como
“Conferência do Rio – Eco 92” teve como fundamental conclusão:
CONCLUSÃO
Proteção do Ambiente
Poluir: Ameaçar o funcionamento dos meios naturais, explorando-os acima dos seus níveis de reversibilidade
ou despejando detritos em grande escala sem preocupações de reciclagem para os recolocar, de novo, no
funcionamento da máquina económica.
Ou
Poluir: Participar na degradação do ambiente, ameaçando o equilíbrio natural, contribuindo para o
esgotamento dos recursos naturais ou para a sua degradação.
Poluente: qualquer material estranho ou forma de energia cujo grau de transferência entre os seus
componentes e os factores do ambiente é de tal modo alterado, que o bem estar dos organismos ou
ecossistemas é, negativamente afectado.
Exemplos de poluentes: gases, líquidos, sólidos, ruídos, odores, descargas radioactivas de entre outros
Exercício: Olhando as imagens que se seguem diga: de que poluição se trata e o tipo de poluente e
consequências para o meio ambiente
1.
2.
3.
A INDÚSTRIA é um dos principais factores
de impacto negativo sobre o meio ambiente
em todo o mundo
Ou seja, o próprio consumidor passa a selecionar os produtos que consome em função da responsabilidade
social das empresas que os produzem.
As raízes históricas da educação ambiental e de muitas das leis de GA hoje existentes, remontam às
conferências mundiais sobre o meio ambiente tais como:
Eco-92 (1992)
Exercício: Faça um breve resumo sobre as decisões, metas a atingir de cada uma destas conferências
podendo englobar Rio + 10 (2002), Rio + 20 (2012).
• 1972: Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente Humano – Estocolmo
• 1984: Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento: Nosso Futuro Comum (1987)
Grande parte desta norma foi utilizado por outros países (França,
Espanha) para formulares as suas próprias leis e até a nível da CEE
(em 1993) esta norma foi utilizada no projecto conhecido como
EMAS (Eco management and audit scheeme).
Esta norma especifica os requisitos para o desenvolvimento,
implantação e manutenção de sistemas de gestão ambiental que
visem garantir o cumprimento de políticas e objetivos ambientais
definidos e declarados.
ENFOQUE NA ORGANIZAÇÃO
Sistemas de Gestão Ferramentas de Performance Comunicação
Ambiental Auditoria Ambiental Ambiental
ISO 14 001 ISO 19 011 ISO 14 031 ISO / TC 207 / WG 5
ISO 14 004 ISO 14 015 ISO 14 032 ISO 14 063
ISO 14 061
ENFOQUE NO PRODUCTO
Rotulagem Análise do Ciclo de Definições de Integração de Aspectos Mudanças Climáticas
Ambiental Vida Conceito Ambientais em Productos
ISO 14 020 ISO 14 041 ISO 14 050 ISO TR 14 062 ISO TC 207 / WG 5
ISO 14 021 ISO 14 044 ISO TC 14 064
ISO 14 024 ISO TR 14 047 ISO TC 207 / WG 6
ISO TR 14 025 ISO 14 048 ISO TC 14 065
ISO TR 14 049
3ª norma GA: Em 2001 o regulamento EMAS (Eco management and audit scheeme) foi revisto e revogado
sendo actualmente suportado pelo regulamento (CE) nº 761/2001 do PE e do Concelho. As alterações
continuaram nos anos seguintes, sempre com vista à aproximação à norma ISO 14 001: 2004.
Hoje em dia estabeleceu-se que a cada 5 anos as normas ISO estão sujeitas a um processo de revisão.
Desta forma consegue-se ter tempo de implementação de uma norma, fazer a sua reavaliação e sugerir ou
não alterações decorrentes de todo o desenvolvimento/ retrucesso (social, económico, tecnológico)
verificado.
Aumento de Receitas
Sinergéticas
INTERNAS
- Controlo de requisitos legais ambientais
- Diminuição de riscos de acidentes ambientais e profissionais
- Melhoria de eficiência operacional ou de processos (gestão de recursos, controlo/prevenção da poluição)
- Aumento da motivação/consciencialização de colaboradores (programas sensibilização e/ou formação)
- Melhoria contínua do desempenho ambiental
SINERGÉTICAS
- Diferencial competitivo (IMAGEM, PRODUCTIVIDADE, NOVOS MERCADOS)
- Melhoria organizacional (GESTÃO INTEGRADA À QUALIDADE AMBIENTAL, CONSCIENCIALIZAÇÃO)
- Minimização de custos (ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS, RACIONALIZAÇÃO E ALOCAÇÃO DE RECURSOS)
- Minimização de riscos (SEGURANÇA)
1.6 – Dificuldades na Implementação de um SGA
A par dos inegáveis benefícios da implementação de um SGA, existem sérias dificuldades que podem
impedir esse objectivo:
Qualquer colaborador pode propor melhorias ao sistema as quais têm de ser devidamente
estudadas e aprovadas. Para incentivar todos os colaboradores é aconselhável que a equipa
do projecto elabore com regularidade e de forma assídua, um boletim informativo dando
conta dos avanços do projecto.
9. Verificação e acções correctivas: nesta etapa, efectua-se a análise crítica do SGA quanto à
prossecução dos seus objectivos e criam-se os mecanismos que permitam o controlo sistemático e
permanente de forma a agir pro-activamente sobre o sistema. Elaboram-se e implementam-se os
procedimentos de medição e monitorização, avaliação da conformidade, não conformidade e acções
correctivas e preventivas, controlo de registos e auditorias.
As auditorias internas procuram evidências objectivas que confirmem a eficácia e conformidade do
que está a ser feito ou identifiquem os desvios de forma a que atempadamente se possa agir sobre
eles corrigindo-os.
Este processo culmina na revisão do sistema pela direcção de topo, procedendo à análise dos
resultados da monitorização de dados e indicadores sobre o desempenho da organização. É efectuada
a avaliação global da eficácia do SGA para atingir os objectivos traçados, revendo os aspectos menos
bem conseguidos. Esta fase constitui também a oportunidade para a organização avançar, traçando
novos e mais ambiciosos objectivos e metas.
10. Certificação: esta etapa constitui a meta final de todo o processo, em que a
entidade certificadora assegura (certifica) que o sistema cumpre os requisitos do
referencial. Assim, o sistema garante aos clientes (internos e externos), à gestão e de
um modo geral a todas as partes interessadas que as actividades da organização se
processam de modo controlado e de acordo com o previsto.
A organização só deve proceder à certificação do seu sistema após este estar rodado,
ou seja, após haver cumprido um ciclo de Deming completo.
1.7.1 – O que é a certificação?
Organograma da organização