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junho 28, 2017 P&Q Engenharia Jr.

Ambiental
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GESTÃO AMBIENTAL: O QUE É E QUAL A IMPORTÂNCIA

Vocês já imaginaram o quanto aquela fábrica do refrigerante que você ama


consome de água por litro de produção? Então, imagine. Agora pensa na
quantidade dessa água que é descartada! É aí que a gestão ambiental se
encaixa.
Quando a produção industrial começou, lá na Inglaterra, no que hoje
consideramos a 1ª fase da revolução industrial, começou também uma nova
relação humano-natureza. Inicialmente, foi vista como facilidade para uma
produção maior, mas com o passar dos anos começou-se a reparar nas
consequências. Principalmente ambientais.
Mas foi somente no século XX que começaram a ser discutidos os impactos da
indústria no meio ambiente. Isso devido ao fato dos recursos estarem sendo
utilizados em proporções muito maiores do que o planeta suporta.
Limites do crescimento econômico baseado no crescente uso dos
recursos naturais

Na década de 70, cientistas do MIT publicaram um estudo sobre a pressão


gerada em cima do planeta por causa do crescimento populacional
exacerbado. Este estudo despertou a consciência ecológica mundial, e
levou à I Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente ou Conferência de
Estocolmo, em 1972.
Essa conferência levou os países a planejarem legislações e órgãos ambientais.
E então foram agregados às produções custos do controle ambiental. Para as
empresas essas legislações eram vistas como empecilhos e obstáculos para a
produção.
Mas a partir de 1990 a imagem mudou. As organizações passaram a ter
imagem e credibilidade, perante a sociedade, em cima da qualidade
ambiental da sua produção.
A Conferência de Estocolmo foi o pontapé inicial para um debate mundial sobre
o meio ambiente. Esses debates foram realizados em encontros globais, onde
ficaram assinados alguns acordos. Os objetivos gerais desses acordos eram
combate ao desperdício de recursos não-renováveis, de energia, de
matérias primas escassas e combate à pobreza.
Um setor da indústria muito importante é o da Química, estima-se que faturou,
mundialmente,US$3,7 trilhões em 2008. Sendo, ainda, a responsável pelo
fornecimento de insumos para vários outros ramos industriais.
Indústria Química

Essa indústria teve origem na Alemanha, sendo seguida pela Inglaterra. Ela é a
responsável por fornecer matérias-primas e produtos para os outros setores
produtivos, desempenhando papel essencial na economia.
A indústria química tem como objetivo oferecer soluções e melhorias dos
processos e qualidade de produtos.
Ela é responsável pela produção de cloro, resinas, amônia, gases industriais,
fibras sintéticas, aditivos, catalisadores e vários outros produtos indispensáveis
para a vida como a conhecemos hoje. No geral, insumos para outros setores
industriais.
A indústria química brasileira teve um faturamento de US$122 bilhões em 2008,
de acordo com a ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química, ficando
em 9º lugar em faturamento mundial. Sendo ainda, responsável
pela movimentação de ¼ do PIB Industrial do país.
Principais problemas ambientais vividos na atualidade

As atividades industriais, assim como a forma que vivemos tem sobrecarregado


o planeta. Alguns dos principais problemas que hoje encontramos é:
• Destruição da Camada de Ozônio: os gases CFCs lançados para a
atmosfera se decompõe e o Cl liberado reage com a o ozônio, reduzindo a
quantidade de O 3 .

• Efeito Estufa: causado pelo lançamento de gases na atmosfera,


principalmente CO 2 , que intensificam o isolamento térmico (que já é natural),
do planeta;

• Perda de biodiversidade, extinção de espécies


Para controlar e identificar formas de desgastar menos o meio ambiente com as
ações da indústria e das empresas foi desenvolvida a Gestão Ambiental.

Gestão Ambiental
Gestão ambiental consiste no controle e diminuição dos impactos ao meio
ambiente, a partir das atividades realizadas por organizações.
Existem as instituições de normatização, como ISO – International Organization
for Standardization – , a EMAS - Eco-Management and Audit Scheme – a nível
europeu e a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – no Brasil,
sendo pioneira na definição e metodologias sobre sustentabilidade
urbana. Todas elas têm como objetivo agir como auxiliadoras na
estruturação e facilitação do controle sobre sua organização.
A série ISO 14000 estabelece as diretrizes de um Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) e fornece ferramentas, normatizando práticas sustentáveis e políticas
ambientais. Seu objetivo é uma metodização do sistema de gestão ambiental de
forma a atuar em uma busca contínua de melhoria da relação indústria -meio
ambiente.
O Sistema de Gestão Ambiental

O Sistema de Gestão Ambiental tem como objetivo promover uma maior


compreensão, organização e planejamento das ações de uma empresa ou
indústria, sobre os impactos dos seus produtos e serviços no meio ambiente.
Uma das principais vantagens de se atuar por um sistema de gestão ambiental
é a imagem que o mercado e a sociedade tem da empresa ou indústria,
possibilitando melhores e mais oportunidades de negócios. Você pode ler
um pouco mais sobre Marketing Verde aqui!
Ferramentas de Gestão Ambiental
Existem, hoje, duas principais ferramentas quando se fala de gestão ambiental.
A P+L (produção mais limpa) e a Ecodesign.
A P+L é uma alternativa de prevenção, cujos objetivos são: a redução do uso
de recursos naturais; prevenção da poluição do ar, água e solo; redução
dos resíduos gerados nos processos.
A partir do gerenciamento dos processos e, quando necessário, reformulação
das políticas internas e de relação com o meio ambiente, se obtém uma maior
eficiência dos processos. A implementação de uma produção mais limpa não
exige da instituição novas tecnologias, ela pode atuar utilizando -se do que
já tem.
O Ecodesign é o planejamento e atuação de forma a pensar no meio ambiente
em todas as ações. É a escolha de materiais menos poluentes, não
tóxicos, que exijam menos energia na produção; é também a qualidade e
durabilidade dos seus produtos; a possibilidade de troca de peças ao invés da
inutilização de todo o produto, em caso de falha.
Assim como a P+L, ela é uma forma de promover o desenvolvimento
sustentável, trocando atuais processos por outros que firam menos o meio
ambiente.

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