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Disciplina de Gestão Ambiental

Thatiane Aparecida Evangelista


Tecnóloga em Silvicultura- IFNMG
Mestre em Ciências Florestais, UFVJM

1. Bases Históricas e Conceituais da Gestão


Ambiental;
2. Agravos aos Recursos Naturais;
3. Desenvolvimento Sustentável.
GESTÃO AMBIENTAL


 Pagina 6 e 7 da apostila
 Compare as necessidades dos antigos moradores da Ilha de
Páscoa com as atuais necessidades da nossa civilização
apresentada no vídeo “A história das coisas”. Quais as
diferenças/semelhanças entre as necessidades? As consequências
serão semelhantes?
Estágios Históricos da Relação do Homem
com o Meio Ambiente

1º- Reduzidíssima população e baixa interferência nos


ecossistemas.

2º- Início do crescimento populacional aliado a uma pequena


degradação ambiental.

3°- Evolução do conhecimento e do antropocentrismo. Natureza e


Homem num mesmo nível.

4º- Conhecimento sobre os fenômenos naturais e adaptação do


meio às necessidades humanas. Grande degradação ambiental.

5º- Mudança comportamental que vem se


apresentando na forma de lidarmos com as questões
ambientais, conquanto estejamos ligados ao 4º estágio.
Estágios de Desenvolvimento das Políticas
Ambientais

Yellowstone
 Criação de Parques Nacionais: no
EUA, no século 19, Yellowstone; no
Brasil, na década de 1930, Itatiaia.

Itatiaia
Estágios de Desenvolvimento das Políticas Ambientais

Surgimento de Políticas Públicas sobre


Gestão Ambiental:

ANTES DOS ANOS 70

Estágio de RECONHECIMENTO

Impactos transfronteiriços

Atitudes

1. Saneamento básico
2. Pouco conhecimento relativo a impactos ambientais e resíduos
perigosos.
3. Existência limitada de requisitos e padrões ambientais.
Estágios de Desenvolvimento das Políticas Ambientais

ANTES DOS ANOS 70

Os efeitos do smog podem ser


fatais. Na Inglaterra em meados do
século XX, misturas letais de smog
mataram 600 pessoas em 1948,
cerca de quatro mil em 1952, mais
mil em 1956, e 750 em 1962.
Estágios de Desenvolvimento das Políticas Ambientais

Surgimento de Políticas Públicas sobre


Gestão Ambiental:

ANOS 70
Estágio de CONTROLE
Remediação – Filosofia de controle pontual.
(fim-de-tubo)
Atitudes
1. Licenciamento e controle da poluição urbana e
rural de industrias e atividades impactantes
(água, ar, solo, ruído);

2. Gestão Ambiental empresarial e pública


reativas
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

 Conferência da ONU sobre Meio Ambiente:


marco mundial no controle e minimização de
impactos ambientais.

A conferência de Estocolmo,
realizada em 1972 foi a primeira
atitude mundial em tentar
organizar as relações do Homem
e o Meio Ambiente.

Na capital da Suécia, a sociedade


científica já detectava graves problemas
futuros por razão da poluição atmosférica
provocada pelas indústrias.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

• 1976 - Seveso – Itália. Nuvem de dioxina


escapou de uma indústria química, a
ICMESA.
• Por volta das 12h30 do dia 10/06/1976, ocorreu
a ruptura do disco de segurança de um reator, que
resultou na emissão para a atmosfera de uma
grande nuvem tóxica.
• Foram evacuadas 736 pessoas da região, sendo que 511 retornaram para as suas
casas no final de 1977;
•Toda a vegetação e solo contaminados foram removidos e as edificações tiveram
que ser descontaminadas;
• Os custos estimados na operação de evacuação das pessoas e na remediação
das áreas contaminadas foram da ordem de US$ 10 milhões.
• Os efeitos imediatos à saúde das pessoas se limitaram ao surgimento de
193 casos de cloroacne (doença de pele atribuída ao contato com a
dioxina). Os efeitos à saúde de longo prazo ainda são monitorados.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

1979 - Three Mile Island – Pensilvânia - Estados Unidos.


Reator atômico avariado descarregou no ar gás radiativo
e provocou a retirada de 300 mil pessoas de suas casas.

Foi causado por falha do equipamento devido o mau


estado do sistema técnico e erro operacional.

Um dia depois foi medido a radioatividade em volta da usina que alcançava até 16
quilômetros com intensidade de até 8 vezes maior que a letal.
Estágios de Desenvolvimento das Políticas Ambientais

ANOS 80
Estágio de PLANEJAMENTO

Prevenção – Filosofia da integração (proteção


ambiental integrada ao processo produtivo)

Atitudes

1. Estudos de Impactos Ambientais


2. Gestão de resíduos sólidos e controle da poluição do
Solo.
3. Monitoramento da qualidade ambiental e das
principais fontes poluidoras
4. Gestões ambientais preventivas - empresarial e
pública.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

 1984: Comissão Mundial de Meio


Ambiente e Desenvolvimento -
Relatório Brundtland, publicado em
1987: conceito de desenvolvimento
sustentável.

 1984: Programa de Atuação


Responsável da Industria Química.
Gro Harlem Brundtland
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

• 1984 – Bhopal – Índia. A Union Carbide,


descarregou no ar 25 mil toneladas de
isocianato de metila – gás letal.

O isocianato de metila é um produto utilizado na


síntese de produtos inseticidas, utilizados como
substitutos de praguicidas organoclorados,
como o DDT.

A causa provável do aumento da pressão e da temperatura foi atribuída à entrada


de água num dos tanques.
Estima-se que ocorreram cerca de 200.000 pessoas intoxicadas, caracterizando
assim a maior catástrofe da indústria química.

Aproximadamente 4000 pessoas morreram


Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

• 1986 – Chernobyl – Rússia. Explosão de um


dos quatro reatores da usina nuclear
soviética de Chernobyl, lançando na
atmosfera uma nuvem radioativa.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

ANOS 80

• 1989 – Exxon Valdez – Álaska. Navio


superpetroleiro, o Valdez, a serviço
da Exxon, bateu na costa do Alasca,
deixando escapar 260 mil barris de
petróleo.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

ANOS 80- No Brasil

• 1984 - Vila Socó – Cubatão – Brasil.


Duto da Petrobrás deixou vazar
gasolina provocando um incêndio que
matou 93 pessoas.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

ANOS 80- No Brasil

• 1987- acidente radiológico de Goiânia


13 de setembro, um aparelho utilizado em
radioterapias foi encontrado nas
instalações de um hospital abandonado na
zona central de Goiânia.

O Instrumento, foi encontrado por


catadores de papel, que entenderam
tratar-se de sucata.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

ANOS 80- No Brasil

Os trabalhos de descontaminação dos locais afetados produziram 13,4 t de


lixo contaminado com césio-137: roupas, utensílios, plantas, restos de solo e
materiais de construção. O lixo do maior acidente radiológico do Brasil.

Está armazenado em cerca de 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14


contêineres em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás,
vizinha a Goiânia, onde deverá ficar, pelo menos 180 anos.
Estágios de Desenvolvimento das Políticas Ambientais

ANOS 90 e 2000

Estágio de CENÁRIOS: SISTEMA DE


CONCEITOS

Sustentabilidade - Filosofia de eliminar


e evitar na fonte impactos ambientais
adversos (produção mais limpa)
Estágios de Desenvolvimento das Políticas Ambientais

ANOS 90 e 2000
Atitudes

1. Atuação responsável,

2. Sustentabilidade Empresarial
3. Sistemas de Gerenciamento Ambiental e Integrado (Meio
Ambiente + Segurança + Saúde)

4. Avaliação do Ciclo de Vida do Produto

5. Agenda 21 Local

6. Convenções de Biodiversidade e de Mudanças Climáticas

7. Gestão Ambiental Sustentável - empresarial e pública


Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

 1990: O primeiro informe com base na colaboração científica de nível internacional


foi o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), onde os cientistas
advertem que para estabilizar os crescentes níveis de dióxido de carbono (CO2) – o
principal gás-estufa – na atmosfera, seria necessário reduzir as emissões de 1990
em 60%.

 1991: divulgado pela Câmara Internacional de Comércio (ICC), 16 Princípios da Carta


Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.

 1991: SAGE - Strategic Action Group on the Environment, criado pela ISO, serviu de
base para a formação do Comitê Técnico 207, encarregado de realizar um primeiro
levantamento do que seria necessário para o desenvolvimento de procedimentos
ambientalmente corretos em empresas.
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

 1992: Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento onde mais de


160 governos assinam a Convenção, marco sobre Mudança Climática na Rio-92. O
objetivo era “evitar interferências antropogênicas perigosas no sistema climático”.

 1992: São divulgados 27 Princípios da “Carta da Terra”. (Pesquisar sobre a carta da


terra).
Cenários e Tendências Ambientais
Evolução da Proteção Ambiental

 1997: Em Kyoto, Japão, é assinado o Protocolo de Kyoto, um novo componente da


Convenção, que contém, pela primeira vez, um acordo mundial que compromete
os países do Norte a reduzir suas emissões de CO2. (Pesquisar: O que é e qual o
objetivo do Protocolo de Kyoto)

 2002: Conferência de Johannesburgo (Rio +10): não houve um retrocesso em


relação à ECO 92, apesar das posições bloqueadoras e retrógradas norte-
americanas.


2002 à 2023: ? (Pesquisar a história recente das questões ambientais)
Cenários e Tendências Ambientais

Para conhecer “Gestão


Ambiental”, é preciso
compreender como o meio se
organiza.
Cenários e Tendências Ambientais

 Meio Ambiente:
Constituído por sistemas (biosfera,
litosfera, hidrosfera e atmosfera)
interligados, interdependentes e auto-
reguladores, que estão em constante inter-
relacionamento, influenciando-se.
Cenários e Tendências Ambientais

 De acordo com a ISO 14001:

1. Meio Ambiente é:
“Circunvizinhança em que uma
organização opera, incluindo ar,
água, solo, recursos naturais, flora,
fauna, seres humanos e suas inter-
relações.”
Impactos sobre o Meio Ambiente

A interferência do homem nos mais diversos


sistemas que compõem o meio ambiente levanta questões relativas aos aspectos e
impactos ambientais relacionados às atividades desenvolvidas, que precisam ser
analisados e avaliados.
Conceitos Básicos para Avaliação de Impactos
Ambientais

 Impactos sobre o Meio Ambiente, atmosfera:

 As emissões atmosféricas podem ser


de três tipos: gasosas (dióxido de
carbono), materiais particulados
(fumaça) e aerossóis (pequenas
gotículas).
Conceitos Básicos para Avaliação de Impactos
Ambientais

 Impactos sobre o Meio Ambiente, hidrosfera:

 O petróleo (óleos e graxas), efluentes


domésticos e industriais, fertilizantes,
pesticidas e metais pesados são os
principais contaminantes da água
potável.

 Os principais problemas ambientais


associados ao uso de águas superficiais
são: assoreamento, aterro de margens e
eutrofização.
Conceitos Básicos para Avaliação de Impactos
Ambientais

 Impactos sobre o Meio Ambiente, litosfera:

• Desde a antiguidade, os solos


vêm sofrendo com o seu mal uso,
caracterizado em processos
erosivos, decorrentes da retirada
de cobertura vegetal e de práticas
agro-pastoris desapropriadas. Erosão em nascentes do rio
ARAGUAIA
• Existem diversos exemplos de
casos de desertificação e
salinização de solos.

Desertificação em Pernambúco
Conceitos Básicos para Avaliação de Impactos
Ambientais

 Impactos sobre o Meio Ambiente, litosfera:

1. Antes da era industrial, a


degradação de solos estava
restrita à mineração, metalurgia
e disposição de resíduos
domésticos e esgotos.

Agrotóxicos 2. Hoje, existem novas


substâncias, com acentuados
efeitos toxicológicos sobre a
fauna, a flora e o próprio
homem.
Conceitos Básicos para Avaliação de Impactos
Ambientais

 Impactos sobre o Meio Ambiente, litosfera:


Os principais impactos causados aos solos são: impermeabilização,
erosão, desertificação, salinização, contaminação de solos por metais
pesados e mal disposição de resíduos sólidos.

Processo de impermeabilização do Mal disposição de resíduos sólidos


solo
Destruição de Ambientes Naturais

O desmatamento (queimadas) de:


florestas, cerrados, campos, pradarias,
vegetação marginal para atividades
agropastoris...

Ocupação de restingas, Perda da biodiversidade e por


florestas, etc para loteamento... inúmeros desequilíbrios de
ecossistemas.

O aterramento de margens de rios, baías e


mares para a construção de estradas e
expansão urbana, construção de áreas
comerciais e industriais...
Riscos, Aspectos e Impactos Ambientais

 O que é risco ambiental?


É a possibilidade de qualquer fenômeno ou dinâmica fenomenológica
ameaçar o equilíbrio do meio ambiente.
Ele está intimamente ligado ao potencial de danos que representa para as
populações humanas e para o meio ambiente.
Classificam-se em:

Eventos naturais não


influenciados pela ação
humana
Eventos Naturais
influenciados pela ação
humana
Eventos gerados pela
ação humana
Riscos, Aspectos e Impactos Ambientais
Aspectos Ambientais
 Veja agora como a norma NBR ISO 14001 define aspectos e impactos ambientais.

Aspecto ambiental:

Elemento das atividades,


produtos ou serviços de
uma organização que
pode interagir com o
meio ambiente.
Riscos, Aspectos e Impactos Ambientais

Impacto ambiental: Qualquer modificação no meio ambiente, adversa ou benéfica,


que resulta, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma
organização.
Riscos, Aspectos e Impactos Ambientais
Relação Causa x Efeito
 Cadeia de efeitos

Aspectos ambientais Interferência no meio Efeitos ambientais


(atividade) (consumo/ emissão) (depleção/ imissão)

(via de regra
Atividades, processos indicadores
ou parte deles de entradas e saídas) Os indicadores de
que podem Interações sobre bens impactos representam o
interagir ambientais gerados somatório de diferentes
com o meio ambiente a partir da fontes
(causa/causador) organização/
da localidade
Riscos, Aspectos e Impactos Ambientais
Tabela Exemplo de Causa x Efeito
GESTÃO AMBIENTAL

 A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que


estas gerem o menor impacto possível sobre o meio, observando
desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da
legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.
 Impacto Ambiental: “Qualquer alteração das propriedades físicas,
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante da atividade humana.”
(Resolução CONAMA nº 001, 23 de janeiro de 1986).
GESTÃO AMBIENTAL

 Desenvolvimento sustentável,
 Recursos naturais, renováveis ou não.
 Lixo: Qualquer tipo de resíduo sólido produzido e descartado pela
atividade humana doméstica, social e industrial. Os resíduos sólidos
são classificados de acordo com sua origem e composição, o que
permite a escolha mais adequada para a sua destinação final.
 Meio Ambiente: “Conjunto de condições, leis, influências e interações
de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” incluindo-se ar,
água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-
relações
GESTÃO AMBIENTAL

 Poluição: efeito acarretado pelo procedimento humano de lançar


na natureza, resíduos, dejetos deteriorando a fonte natural de
recursos: ar, terra e água, sendo prejudicial ao próprio homem ou
a qualquer ser vivo.
 Os tipos de poluição são, em geral, classificados em relação ao
componente ambiental afetado (poluição do ar, da água, do solo),
pela natureza do poluente lançado (poluição química, térmica,
sonora, radioativa, ou pelo tipo de atividade poluidora (poluição
industrial, agrícola, comercial, etc.).
GESTÃO AMBIENTAL

 - Preservação: Foca a natureza sem a interferência humana, ou


seja, compreende a proteção do meio ambiente
independentemente do interesse utilitário e do valor econômico
que possa conter.
 Recursos Naturais: são "insumos", ou seja, matérias-primas,
fontes de energia, retirados ou disponíveis no meio ambiente para
as atividades econômicas humanas. Classificados em: Renováveis
e Não Renováveis.
GESTÃO AMBIENTAL

 A Revolução Industrial do século XIX,


 Com a Revolução Industrial veio a Produção em Massa.
 A urbanização acelerada
Conceitos Básicos para Avaliação de
44

Impactos Ambientais
45
Surgimento e Principais
Características (AIA)
 A termo Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) foi
criado em oportunidade da criação da Lei de
Política Nacional de Meio Ambiente dos Estados
Unidos, que entrou em vigor em 1970. A Lei exige a
preparação de uma “declaração detalhada” sobre o
impacto ambiental ocasionado gerado por
“iniciativas (produtivas)” do governo.
46
Surgimento e Principais
Características (AIA)
47
Surgimento e Principais
Características (AIA)
48
Surgimento e Principais
Características (AIA)
O processo de Avaliação de Impactos
Ambientais e Seus Objetivos
49

 Finalidade da AIA: considerar os impactos


ambientais antes de se tomar uma decisão que possa
acarretar a degradação da qualidade ambiental;
 Características do processo da AIA: É um conjunto
estruturado de procedimentos;
 É regido por lei ou regulamentação específica;
 É documentado e voltado para análise da viabilidade
ambiental de uma proposta.
O processo de avaliação de Impactos
50
Ambientais e Seus Objetivos
 Funções da AIA:
 - Retirada de projetos inviáveis;
 - Legitimação de projetos viáveis;
 - Seleção de melhores alternativas locacionais;
 - Reformulação de planos e projetos;
 - Redefinição de objetivos e responsabilidades dos proponentes de projetos.
51
Objetivos da AIA
O ordenamento do processo de AIA
52
O ordenamento do processo de
53
AIA
O ordenamento do processo de
54 AIA
O ordenamento do processo de
55
AIA
As principais etapas do processo
56
As principais etapas do processo
57
As principais etapas do processo
58
As principais etapas do processo
59
As principais etapas do processo
60
As principais etapas do processo
61
As principais etapas do processo
62
As principais etapas do processo
63
As principais etapas do processo
64
As principais etapas do processo
65
As principais etapas do processo
66
O Processo do AIA no Brasil
67
68
O Processo do AIA no Brasil
69
Licenciamento Ambiental
 Instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente
instituído pela Lei nº. 6938/1981, com a finalidade de
promover o controle prévio à construção, instalação,
ampliação e funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais,
considerados efetiva e potencialmente poluidores.
 É uma obrigação legal, prévia à instalação de qualquer
empreendimento ou atividade potencialmente poluidora
ou degradadora do meio ambiente.
 É um procedimento administrativo.

70
Quais atividades devem ser
licenciadas?

 Resolução Conama nº. 237/1997;
 Deliberação Normativa COPAM nº. 74/2004 (Minas Gerais)
 Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial
poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio
ambiente passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no
nível estadual, determina normas para indenização dos custos de
análise de pedidos de autorização e de licenciamento ambiental, e dá
outras providências;
71
ANEXO I ATIVIDADES OU
EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
 Extração e tratamento de minerais
 Indústria de produtos minerais não metálicos
 Indústria metalúrgica
 Indústria mecânica
 Indústria de material de transporte
 Indústria de madeira
 Indústria de papel e celulose
 Indústria de borracha
72
Qual a importância da Licença
Ambiental?

 Requisito legal;

 Instituições de financiamento;

 Mercado (não como diferencial, mas pré-requisito).

Art. 1º. Resolução Conama nº. 237/1997;
73

 - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo


pelo qual o órgão ambiental competente licencia a
localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras
 II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente estabelece as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas
pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,
instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades
74

A licença ambiental é um ato


administrativo, que traz condições,
restrições e medidas de
controle ambiental. O licenciamento
ambiental é um procedimento
administrativo que licencia uma atividade
utilizadora de recursos naturais, efetiva ou
potencialmente perigosa ao meio
ambiente
75
Art. 1º. Resolução Conama nº.
237/1997
 III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos
relativos aos aspectos ambientais relacionados à
localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou empreendimento, apresentado como
subsídio para a análise da licença requerida, tais como:
relatório ambiental, plano e projeto de controle
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico
ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de
área degradada e análise preliminar de risco;
76
Art. 1º. Resolução Conama nº.
237/1997
 IV - Impacto Ambiental Regional: é todo e
qualquer impacto ambiental que afete
diretamente (área de influência direta do
projeto), no todo ou em parte, o território de
dois ou mais Estados.
77
Art. 2º. Resolução Conama nº.
237/1997

A localização, construção, instalação, ampliação,


modificação e operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras,
bem como os empreendimentos capazes, sob
qualquer forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do órgão
ambiental competente, sem prejuízo de outras
licenças legalmente exigíveis.
78
Art. 3º. . Resolução Conama nº.
237/1997
 A licença ambiental para empreendimentos e
atividades consideradas efetiva ou potencialmente
causadoras de significativa degradação do meio
dependerá de prévio estudo de impacto ambiental
e respectivo relatório de impacto sobre o meio
ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á
publicidade, garantida a realização de audiências
públicas, quando couber, de acordo com a
regulamentação.
79
Art. 4º . Resolução Conama nº.
237/1997
 Compete ao Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
- IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o
licenciamento ambiental, a que se refere o
artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981, de empreendimentos e atividades com
significativo impacto ambiental de âmbito
nacional ou regional,
80
Art. 4º . Resolução Conama nº.
237/1997
 O IBAMA fará o licenciamento de que trata este
artigo após considerar o exame técnico procedido
pelos órgãos ambientais dos Estados e Municípios
em que se localizar a atividade ou empreendimento,
bem como, quando couber, o parecer dos demais
órgãos competentes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, envolvidos no
procedimento de licenciamento.
81
Art. 4º . Resolução Conama nº.
237/1997

 O IBAMA, ressalvada sua competência supletiva, poderá delegar aos


Estados o licenciamento de atividade com significativo impacto ambiental
de âmbito regional, uniformizando, quando possível, as exigências.
Direito Ambiental

DIREITO

DIREITO DIREITO DIREITO


PÚBLICO AMBIENTAL PRIVADO

DIREITO
DIFUSO
DIREITO PÚBLICO

Trata de interesses comuns aos cidadãos (coletividade), regulando a relação entre


a sociedade e o Estado: direito penal, leis de trânsito, dentre outros.
DIREITO PRIVADO

Trata de interesses particulares, cujo enfoque principal é a propriedade: direito do


consumidor, direito comercial, direito de família e contratos, dentre outros.
DIREITO DIFUSO

Os bens agredidos interessam a todos de forma generalizada e cuja


individualização do lesado passa a ser quase impossível, uma vez que todos tem
direito sobre esses bens. São interesses trans-individuais (ultrapassam o interesse
do indivíduo) e metaindividuais (ultrapassam o interesse do Estado).
DIREITO AMBIENTAL

O objetivo é defender o direito de toda a sociedade. É considerado Direito Difuso


por pertencer a uma pluralidade de sujeitos não identificáveis, onde os bens
protegidos são de todos e são de uso comum: ar, água, biodiversidade, etc.
Direito Ambiental

Segundo Custódio, 1996 (adaptado):

“O conjunto de princípios e regras


impostos, coercitivamente, pelo Poder Público
competente, e disciplinadores de todas as
atividades direta ou indiretamente relacionadas
com o uso racional dos recursos naturais, bem
como a promoção dos bens culturais, tendo por
objeto a defesa e a preservação do patrimônio
ambiental (natural e ambiental) e por finalidade
a incolumidade da vida em geral, tanto a
presente como a futura”.
Direito Ambiental
Princípios Gerais do Direito
Hierarquia

Poder de Polícia
Discricionariedade

Finalidade Legalidade
HIERARQUIA:

- Respeito as normas: Federal,


Estadual, Municipal;
- Evita antagonismo entre normas;
- A legislação inferior pode ser mais
restritiva que a superior, nunca o
contrário, e a restritiva deverá ser
respeitada.
DISCRICIONARIEDADE:

- Capacidade que o Poder Público possui de limitar


direitos dos cidadãos;
- Mecanismo de fiscalização do Poder Público;
- Liberdade não integral, necessidade de agir sob
pena de omissão.
LEGALIDADE:

- Capacidade do Poder Público


pautar suas ações em um
permissivo legal;
- Só a permissão de praticar ou
não um ato se este vier
expressamente autorizado por lei;
- Não superveniência do acordo de
vontades.
FINALIDADE:

- Prática de atos que permitam


atingir o objetivo da norma, o
interesse público;
- Proibição da prática de atos que
não baseados no interesse
público;
- Visa impedir a perseguição, o
favoritismo e o desvio de
finalidade com a satisfação de
interesses privados.
PODER DE POLÍCIA:

- Limita ou disciplina direito;


- Restrição ao uso da propriedade e de atividades em
geral;
- Poder sancionador (não há discricionariedade).
Direito Ambiental
Princípios do Direito Ambiental
Desenvolvimento Sustentável

Poluidor-pagador Prevenção

Princípios
Participação Informação

Educação Cooperação
O que vem a ser Princípio de Direito
Ambiental ou Princípio Geral de
Direito?

Princípios são pensamentos, idéias,


posturas e filosofias que servirão
como base para o legislador dar
início a elaboração de uma lei ou
norma jurídica.
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

É o princípio que procura


conciliar a proteção do meio
ambiente com o desenvolvimento
sócio-econômico para a melhoria da
qualidade de vida do homem. É a
utilização racional de recursos
naturais.
PREVENÇÃO

Abrange efetivamente o caráter preventivo, pois é muito


mais fácil, simples e econômico prevenir o dano; a
reparação é incerta e onerosa. A degradação, como
regra, é irreparável.
INFORMAÇÃO

Todas as informações acerca das


questões ambientais são de
interesse público. Qualquer cidadão
pode requerê-las do Poder Público,
que deve sempre pautar pela
transparência em suas atitudes. O
EIA/RIMA é o principal efeito de
publicidade.
COOPERAÇÃO

Os sistemas ecológicos são complexos, onde ações ou


intervenções podem resultar em efeitos deletérios, não
só para o local da interferência, mas também em locais
onde se organiza a população humana.
COOPERAÇÃO

Este princípio deve ser entendido sob


dois focos: o externo (cooperação
entre países) e o interno
(cooperação do Poder Público,
coletividade, ONG’s, sociedade civil,
empresas privadas, sempre
buscando soluções para os
problemas ambientais.
EDUCAÇÃO

A Educação Ambiental possui como características:


EDUCAÇÃO

INTERDISCIPLINARIDADE:
É a busca pela superação das
disciplinas, a busca da unidade, ir
além das dicotomias e
fragmentações, sempre respeitando
as diversidades. É a integração das
diferentes áreas do conhecimento.
EDUCAÇÃO

TRATAMENTO SISTÊMICO:
Visa o estudo do fenômeno
(conscientização ambiental) no seu
aspecto global e sistêmico. O objeto
de estudo é interdependente; é
dependente de fatos que só poderão
ser alterados a partir do
conhecimento e da educação.
EDUCAÇÃO

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
É de vital importância, uma vez que nos referimos “a bens”,
os quais são direitos difusos e podem ser exigidos por
todos.
EDUCAÇÃO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E
QUALIDADE DE VIDA:
A mudança do paradigma atual depende da
nova visão e do conceito de economia,
desenvolvimento, utilização de recursos e
progresso, pois o bem maior a ser tutelado
pelo Poder Público e o Privado é a
qualidade de vida.
PARTICIPAÇÃO

Enfoca a idéia de que para as


soluções dos problemas do ambiente deve
ser dada atenção especial à participação
de toda a coletividade, que se dá através
da cooperação entre Estado e sociedade na
formulação e execução da política
ambiental. As audiências públicas de
EIA/RIMA’s são exemplos de aplicações
desse princípio.
POLUIDOR-PAGADOR

Aquele que polui fica obrigado a pagar pela


poluição ocasionada e reparar danos. O
princípio não objetiva tolerar a poluição
mediante um preço, tampouco se limita a
compensar os danos causados; busca
evitar o dano ao ambiente. Não confundir
com “pagador-poluidor” (pagou, pode
poluir). Esta liberalidade não existe.
Direito Ambiental
Patrimônio Ambiental
Ar - Atmosfera

Água – Rios, mares e águas subterrâneas

Solo – recurso natural (plantações) ou espaço social (edificações)

Flora - Florestas

Fauna – Espécies animais

Biodiversidade – Patrimônio genético, propriedade industrial

Ambiente Cultural – obras, formas de expressão, costumes

Ambiente Artificial – Espaços Urbanos


Direito Ambiental
Política Nacional de Meio
Ambiente

A PNMA é a lei ambiental mais


importante depois de Constituição Federal.
Nela está traçada toda a sistemática
necessária para a aplicação da política
ambiental necessária, como, por exemplo:
conceitos básicos, objeto, princípios,
objetivos, diretrizes, instrumentos, etc.
Direito Ambiental
Política Nacional de Meio
Ambiente

Objeto

Definição

Objetivo Finalidade
DEFINIÇÃO
A PNMA “é o conjunto de
instrumentos legais, técnicos,
científicos, políticos e econômicos
destinados a promoção do
desenvolvimento sustentado da
sociedade e economia.”
OBJETO:
Garantir a qualidade
ambiental para a atual e
futuras gerações.
OBJETIVO:
Preservar, melhorar e
recuperar a natureza e
os ecossistemas.
FINALIDADE:
Estabelecer e obedecer o equilíbrio
entre o desenvolvimento sócio-
econômico e a preservação da
qualidade do meio, áreas prioritárias
definidas, critérios e padrões de
qualidade ambiental, bem como uso
e manejo dos recursos ambientais.
Direito Ambiental
Instrumentos da PNMA

Padrões

Zoneamento Tombamento

AIA Licenciamento
PADRÕES:

- Existem dois tipos: o de emissão e o de qualidade do meio;


- São os valores limites de emissão para fontes novas e para fontes
já instaladas;
- Estabelece os parâmetros e a freqüência do controle de todos os
tipos de emissões;
TOMBAMENTO:

- É uma limitação administrativa aplicada devida à importância


histórica, cultural ou estética ;

- O poder Judiciário não pode anular o ato, exceto se por vícios.


LICENCIAMENTO:

- Procedimento administrativo (mecanismo para se obter a


Licença);

- Estabelece condições, restrições e medidas de controle


ambiental.
AVALIAÇÃO DE
IMPACTO AMBIENTAL:

- “É o conjunto de estudos ambientais,


abrangendo todas as análises relacionadas
à localização, instalação, operação e
ampliação de uma atividade. Tem como
objetivo analisar a viabilidade de um
projeto. Serve como subsídio para a
concessão da licença requerida ;
- Principais estudos: Estudo (Prévio) de
Impactos Ambientais - EIA e respectivo
Relatório de Impactos ao Meio Ambiente -
RIMA.
ZONEAMENTO:

- É a conseqüência direta do
planejamento (urbano ou industrial);

- É a divisão do território em unidades nas


quais uma atividade é proibida ou
autorizada, de forma relativa ou absoluta;

- Deve-se prever a intermediação das


áreas, espaços verdes, áreas de lazer;

- Principal mecanismo: Lei Orgânica do


Município (Plano Diretor).
Direito Ambiental
Responsabilidade Ambiental

RESPONSABILIDADES

OBJETIVA SUBJETIVA
RESPONSABILIDADE:

Tem sua origem na palavra latina respondere,


que significa responder à alguma coisa, o
ainda “necessidade que existe de
responsabilizar alguém por seus atos
danosos”, sendo também a tradução para o
ordenamento jurídico do dever moral de, a
outro, não prejudicar (Stoco, 1999).

A função da responsabilidade é obrigar


aquele que causou o dano a repará-lo.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA:

Tem como fundamento a diferenciação da capacidade econômica e


organizacional de uma empresa frente a um cidadão comum, situação
na qual o causador do dano é o único capaz de provar e demonstrar
que não agiu com nenhuma das modalidades de culpa. A noção de
culpa do agente não é pressuposto fundamental.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL:

A responsabilidade ambiental é objetiva, pois causado o dano


ambiental é obrigatório indenizar/reparar.
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:

Baseada na culpa, quando esta deverá ser provada para que exista a
obrigação de indenizar (ato de responsabilizar-se).

São as modalidades de culpa: imprudência, negligência e imperícia.


Introdução ao SGA
Normas Ambientais Internacionais

Sistemas de Gestão

ISO

Série ISO 14000


É uma federação mundial, (International
Standardization Organization), de entidades nacionais
de normalização não-governamental que congrega mais
de 100 países.
Objetivo principal: criar normas inter-nacionais
que representem e traduzam o consenso dos diferentes
países do mundo para a homogeneização de
procedimentos, medidas, materiais etc.
A norma ISO 14001 define como: “Parte do
Sistema de Gestão Global que inclui a estrutura
organizacional, planejamento de atividades,
responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e
recursos para o desenvolvimento, implantação, alcance,
revisão e manutenção da política ambiental”
A ISO 14001 é a norma da organização não -
governamental ISO que contém requisitos para a
implantação do Sistema de Gestão Ambiental.
As normas para modelos de demonstração de
Sistemas de Gestão servem para facilitar as
organizações na estruturação do sistema, determinando
os elementos que os compõem.
Introdução ao SGA
Preparando o Ambiente na Empresa
As organizações de todos os tipos estão cada
vez mais preocupadas em atingir e
demonstrar um comprometimento
ambiental sólido, através do controle de
impactos ambientais das suas atividades,
produtos ou serviços, tendo em
consideração a sua política e objetivo
ambientais.
Participação da Alta Administração.
Escolha de um responsável ou uma equipe.
Sensibilização.
Introdução ao SGA
Benefícios

O SGA promove ordem e consciência:

Através da alocação de recursos;


Designação de responsabilidades; e
Com uma avaliação continuada de práticas,
procedimentos e processos.
Introdução ao SGA
Benefícios
Dificuldades:
1. Problemas culturais;
2. Legislação ambiental genérica;
3. Parques industriais antigos;
4. Falta de incentivos;
5. Difícil acesso a tecnologias ambientais

Benefícios:
1. Cumprimento da legislação;
2. Marketing Ambiental;
3. Vantagem competitiva;
4. Atendimento aos clientes;
5. Desenvolvimento Sustentável.
Introdução ao SGA
Elementos
Melhoria Contínua Política Ambiental

Planejamento
Análise PDCA
Crítica

Monitoramento e ação corretiva Implementação e Operação


O SGA representa um ciclo contínuo
de planejamento, implementação,
revisão melhoria e melhoria das ações
da organização para que possam ser
cumpridas as obrigações ambientais.
A maioria dos modelos de
gerenciamento baseiam-se no
princípio de melhoria contínua no
conhecido ciclo da qualidade ou
PDCA:
P
Plan - Planejar

D
Do - Fazer

C
Check - Controlar

A
Act - Atuar
POLÍTICA AMBIENTAL:

Declaração da organização, expondo suas


intenções e princípios, em relação ao seu
desempenho ambiental global, que prevê uma
estrutura para ação e definição de seus
objetivos e metas ambientais.
Introdução ao SGA
Política Ambiental

Este é o primeiro elemento do contexto da


NBR ISO 14001. Representa o compromisso
da alta administração e da empresa com o
meio ambiente.
Introdução ao SGA
Política Ambiental
Este é o primeiro elemento do
contexto da NBR ISO 14001.
Representa o compromisso da alta
administração e da empresa com o
meio ambiente.

A política fundamenta o SGA,


promovendo uma visão unificada dos
princípios empregados e deve servir
de base para o cumprimento dos
objetivos e metas. Todos na empresa
devem entendê-la.
Introdução ao SGA
Política Ambiental
Valores: Cultura da empresa

Política Ambiental Visão: Ideal a ser buscado

Missão: Por que a empresa existe


O que é a certificação ISO?
 A sigla ISO vem do inglês “International Organization for Standardization”.
Em português, esse conceito se traduz em “Organização Internacional para
Padronização”.
 O seu objetivo é estabelecer métricas e indicadores de qualidade que devem
ser seguidos ao redor do mundo — levando em consideração o nicho e o
porte das empresas.
 Nesse contexto, a Certificação ISO consiste em um processo de avaliação
das empresas em relação a essas normas. Assim, serve para atestar se estas
estão seguindo os padrões internacionais de qualidade e atuação.
 Além disso, o sistema já conta com reconhecimento internacional. Portanto,
é muito valorizado por empresas e consumidores ao redor do mundo.
 No Brasil, a organização responsável pelo procedimento é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Implantação de um SGA
vinculado à certificação ISO

14001
Representa mais que um “selo de empresa sustentável”. A certificação
colabora com diversos benefícios estratégicos, como a melhoria da
imagem institucional, renovação do portfólio de produtos, economia de
custos e aumento da produtividade.
 A Certificação ISO é um dos mais importantes indicadores de qualidade
de uma empresa para o mercado.
 Evidencia credibilidade e preocupação com o futuro, para parceiros e
possíveis consumidores
Quais são as principais
certificações ISO de qualidade?
 ISO 9000

 ISO 14000

 ISO 5001
ISO 9000
 A família ISO 9000 é, possivelmente, a mais conhecida entre as
certificações. O seu objetivo é certificar, para o público, que foram
seguidas as diretrizes de controle de qualidade naquele determinado
produto.
 Ao contar com essa certificação, a empresa atesta o alto nível de seus
processos, fortalecendo sua imagem. Fazem parte da ISO 9000:
 ISO 9001: Inclui todos os 20 pontos de qualidade da norma — uma das
principais métricas;
 9004: Traça as diretrizes com base no Sistema de Gestão da Qualidade;
 19011: Centrada nas orientações para auditorias de sistemas de gestão.
ISO 14000

 Um outro grupo de certificações também muito valorizado no


mercado é o grupo das ISO 14000. Essas, por sua vez, são
focadas no “Sistema de Gestão Ambiental (SGA)”. Ou
seja, buscam atestar boas práticas no campo da
sustentabilidade.
 Dessa forma, para obter a certificação ISO 14000, a empresa
assume seu compromisso com as questões ambientais e de
desenvolvimento sustentáveis. Algumas das principais são:
 14001: Com foco na criação do SGA;
 14004: Orientações sobre a aplicação do Sistema de Gestão
Ambiental.
Quais os objetivos da ISO 14001 e
a quem se aplica?
 É uma ferramenta que foi criada para auxiliar as empresas a identificar,
priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas práticas
usuais. Sendo assim, essa norma é baseada no ciclo PDCA do inglês “plan
do check act”. Em inglês, que significa planejar, fazer, checar e agir – e
utiliza terminologia e linguagem de gestão conhecida.
 Planejar: traçar os objetivos e processos necessários para atingir os
resultados.
 Executar: colocar em prática os processos planejados.
 Verificar: fazer o monitoramento do atendimento dos processos em relação
a política ambiental, objetivos, metas, requisitos legais, etc.
 Agir: agir para a melhoria contínua dos processos e do sistema de gestão
ambiental do empreendimento.
Requisitos Gerais
 A organização deve cumprir, documentar, implementar,
manter e, continuamente, melhorar um sistema da gestão
ambiental em conformidade com os requisitos legais desta
Norma e determinar como ela irá atender a esses
requisitos. A empresa também deve definir e documentar
o escopo de seu sistema da gestão ambiental.
 Vale lembrar que a norma exige que a organização levante,
aplique, monitore e também evidencie todos os requisitos
legais aplicáveis à sua atividade com relação ao meio
ambiente. Sendo assim, todas as leis ambientais em que a
empresa se enquadra, devem ser integralmente cumpridas
Política ambiental

 A política ambiental é o principal condutor do Sistema de


Gestão Ambiental (SGA), pois estabelece a estratégia
ambiental da organização.
 Portanto, ela deverá ser adequada a natureza, escala e
impactos ambientais da organização e incluir o
compromisso com a melhoria contínua, com a prevenção
da poluição e também se manter em conformidade com
os requisitos legais.
 A política ambiental deve ser documentada e comunicada
aos funcionários, além de ficar disponível ao público;
ISO 5001

 Esse grupo contempla ações no campo das


energias. Portanto, traça conceitos e diretrizes
que são fundamentais para indústrias.
 Além disso, essa certificação também se
relaciona com as da ISO 14000, visto que boas
práticas aqui também terão reflexos
sustentáveis.
Como obter a certificação ISO
da empresa?
 1. Entenda as normas
 A primeira etapa para conseguir obter a Certificação ISO na
sua empresa é conhecer quais são as normas. Essa questão
diz respeito aos protocolos e padrões que precisam ser
respeitados para avançar com o processo.
 Para conhecer o regulamento e entender o que se pede,
basta acessar o site da ABNT. Nele, é possível baixar o
arquivo completo com as regras que lhe competem.
Obter a certificação ISO da
empresa
2. Realize um diagnóstico
A segunda etapa consiste em realizar um diagnóstico interno. Essa
prática vai detalhar quais falhas devem ser corrigidas dentro da
empresa. O documento também estuda quais são as melhorias
que a organização deve fazer para uma implementação bem-
sucedida dos protocolos do certificado de qualidade.
A partir dessa análise, são definidas estratégias, etapas e prazos
para realizar a implementação. Geralmente, as organizações
contratam consultores especializados para auxiliar nessa etapa, a
fim de que eles direcionem os caminhos certos para estruturar
corretamente os processos.
Obter a certificação ISO da
empresa
 3. Execute a implementação
 Após essas fases, a empresa pode dar início ao processo de
certificação de qualidade. Para executá-la, a empresa deve colocar
em prática todas as demandas.
 As normas especificam o que será cobrado da organização para
poder obter a certificação. No entanto, não estabelecem como o
método de implantação deve ser posto em prática. Sendo assim, tal
decisão fica a cargo de cada gestor ou do consultor contratado.
 Por isso, algo que pode ser interessante é montar uma força-
tarefa para esse processo.
Obter a certificação ISO da
empresa

4. Realizar uma auditoria interna


Após a implementação, é interessante realizar
uma auditoria interna — também chamada de pré-
auditoria. Assim, é possível verificar se existem erros
nos processos e, a partir daí, realizar melhorias.
Essa análise é importante para identificar não
conformidades antes da avaliação oficial.
Quais benefícios de obter a
certificação ISO na empresa?

 Aumento da competitividade e destaque


no mercado
 Capacidade de melhoria contínua do
negócio
 Evolução da tomada de decisão
 Uniformidade na qualidade dos produtos
Como conseguir a ISO 14001?

Para obter a certificação ISO 14001 é necessário


entrar em contato com um dos Organismos de
Certificação de Sistemas de Gestão
Ambiental acreditado pelo INMETRO clicando em
Organismos de Sistema de Gestão Ambiental - OCA.
Atividades de Fixação
1-A série ISO (Organização Internacional de Padronização) 14.000 compreende
diferentes normas técnicas que tratam sobre sistemas de gestão ambiental, com
diferentes termos atualmente utilizados sendo introduzidos pela norma ISO 14.001.
Assinale a alternativa que define o termo “aspecto ambiental” na Norma
Brasileira (NBR) ISO 14.001:2015.
A)Pessoa ou organização que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por
uma decisão ou atividade
B) Estado ou característica do meio ambiente, conforme determinado em certo
momento
C)Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização, que interage
ou pode interagir com o meio ambiente
D)Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia
para evitar, reduzir ou controlar (separadamente ou em conjunto) a geração,
emissão ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, a fim de reduzir os
impactos ambientais adversos
E)Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo,
recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações
Atividades de Fixação
2 ) A norma ISO 14000 é uma certificação ambiental que contribui
para o desenvolvimento e melhoria do sistema de gestão ambiental
nas organizações. Analise as seguintes assertivas referentes a ISO
14000:
I. O comprometimento da alta administração com a gestão
ambiental.
II. O desenvolvimento e a comunicação de uma política
ambiental.
III. A definição de objetivos e metas ambientais a serem atendidas.
IV. A definição de sistemas de suporte como treinamento aos
funcionários.
=
V. O comprometimento da empresa para cumprir a
legislação ambiental do país.
VI. O monitoramento periódico das atividades
operacionais da empresa
Quais apresentam requisitos definidos pela norma
ISO 14000?
A )Apenas I e IV.
B)Apenas I, II, III e V.
C)Apenas I, II, IV e V.
D)Apenas II, III, IV, V e VI.
E)I, II, III, IV, V e VI.
Atividades de Fixação
3 ) A ISO 14000 contempla um conjunto de normas
aplicadas à gestão ambiental, a esse respeito assinale a
alternativa INCORRETA:

A) ISO 14040 fornece diretrizes sobre Sistemas e Técnicas


de Suporte.
B)ISO 14010 e 14011 indicam princípios gerais sobre
auditorias ambientais aplicáveis a todos os exames de
auditoria ambiental.
C) ISO 14060 indica quais aspectos ambientais podem ser
incluídos nos produtos fabricados pela organização.
D) ISO 14032 estabelece um guia de indicadores
específicos para o setor industrial.
E) ISO 14001 estabelece os critérios para o Sistema de
Gestão Ambiental.
Atividades de Fixação
4) A Norma ISO 14000 é composta por várias normas, segundo a
ABNT. Assinale a alternativa correta:

A) ISO 14031 – são normas sobre as Auditorias Ambientais e


asseguram credibilidade a todo processo de certificação ambiental,
visando as auditorias de terceiras partes.
B) ISO 14001 – trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
direcionada à certificação por terceiras partes.
C) ISO 14004 – são normas sobre Desempenho Ambiental, que
estabelecem as diretrizes para medição, análise e definição do
desempenho ambiental de uma organização.
D) ISO 14010 – trata do Sistema de Gestão Ambiental (SGA),
sendo destinada ao uso interno da Empresa, ou seja, corresponde ao
suporte da gestão ambiental.
Gabarito
 1 Resposta letra C Segundo a norma ISO 14001 aspecto
ambiental é o “elemento das atividades ou produtos ou
serviços de uma organização que pode interagir com o meio
ambiente” e os impactos ambientais são “qualquer
modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que
resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da
organização”

 2 Resposta letra E Estar adequada às expectativas e limites


da natureza, escala e impactos ambientais; Ser comprometida
com as melhorias previstas em planejamento, a fim de
prevenir a poluição exacerbada; Estar de acordo com a
legislação de preservação ambiental;
Gabarito
 3 Resposta letra D ISO 14032: Exemplos
de avaliação do desempenho ambiental.
 4 Resposta letra B
Estudo de Caso
Política Ambiental

A Política Ambiental é a declaração da


organização, expondo suas intenções e princípios
em relação ao seu desempenho ambiental
global, que prevê uma estrutura para ações e
definição de seus objetivos e metas.
Estudo de Caso
Método - Política Ambiental

 Para a efetiva implantação do SGA, após a sensibilização da alta gerência sobre a


necessidade de investimentos no gerenciamento ambiental, a direção do hotel viu-
se imbuída em estabelecer uma política voltada a posicionar a empresa na busca
da excelência na qualidade ambiental. A metodologia adotada para a elaboração
desta política ambiental foi a abordagem dos requisitos ambientais estabelecidos
pela embratur para hotéis cinco estrelas, embora o referido hotel em que o estudo
foi desenvolvido seja três estrelas. Baseado nestes requisitos foram estabelecidos,
em reunião entre o gerente e o dono do hotel juntamente com o eco-time, os
quesitos da política ambiental. Cite -os
Estudo de Caso
Resultados - Política Ambiental
 Implementação e manutenção de um
Sistema de Gestão Ambiental;
 Aplicar práticas e tecnologias, que
minimizem o impacto ambiental e
poluição gerada pelas atividades na
prestação de serviços hoteleiros;

Manter-se em conformidade com a legislação ambiental referente à atividade da


empresa, assim como outras exigências relevantes as quais a empresa possa
estar submetida;
Implementar procedimentos que busquem a melhoria contínua de seu SGA;
Capacitar o pessoal operacional do hotel em todas as atividades relacionadas
aos aspectos ambientais levantados;
Revisar os objetivos e metas através de auditorias internas anuais;
Estudo de Caso
Resultados - Política Ambiental
 Aperfeiçoar o processo de comunicação interna e
externa visando a conscientização dos colaboradores e
de práticas de boa vizinhança.
 Manter um programa interno de treinamento de
colaboradores para redução do desperdício de energia
elétrica e do desperdício de água;
 Manter um programa interno de separação de resíduos
sólidos, em recipientes nas cores internacionalmente
indicadas para coleta seletiva;
 Manter um local adequado para armazenamento de
resíduos sólidos até que sejam devidamente recolhidos;
 Dispor de critérios específicos para destinação
adequada dos resíduos sólidos;
 Manter monitoramento específico sobre consumo de
energia elétrica;
Estudo de Caso
Resultados - Política Ambiental
 Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e
equipamentos que se apresentem com melhor eficiência energética;
 Manter monitoramento específico sobre o consumo de água;
 Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de equipamentos
e complementos que promovam a redução do consumo de água;
 Manter registro específico e local adequado para armazenamento de produtos
nocivos e poluentes;
 Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de produtos
biodegradáveis;
 Manter critérios de qualificação de fornecedores levando em consideração as
“ações ambientais” por eles realizadas.
SEMAD
 A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (Semad) tem como
missão formular e coordenar a política estadual de
proteção e conservação do meio ambiente e de
gerenciamento dos recursos hídricos e articular as
políticas de gestão dos recursos ambientais, visando
ao desenvolvimento sustentável no Estado de Minas
Gerais.
SISEMA
 O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
(Sisema) é formado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (Semad), pelos conselhos estaduais
de Política Ambiental (Copam) e de Recursos Hídricos (CERH) e
pelos órgãos vinculados:
 Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), responsável pela
qualidade ambiental no Estado, no que corresponde à Agenda
Marrom,
 Instituto Estadual de Florestas (IEF) responsável pela Agenda
Verde
 Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) que responde pela
Agenda Azul.
Seminário-Órgãos Ambientais- MG

 Grupo 1 – Sisema -Sistema Estadual de Meio Ambiente e


Recursos Hídricos
 Grupo 2- Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (Semad)
 Grupo 3 - Conselhos estaduais de Política Ambiental (Copam) e
de Recursos Hídricos (CERH)
 Grupo 4 - Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) -
Agenda Marrom
 Grupo 5 - Instituto Estadual de Florestas (IEF) - Agenda Verde
 Grupo 6- Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) - Agenda
Azul
Seminário-Órgãos Ambientais- MG
 Cada grupo deve apresentar sobre as competências e atribuições do
órgão do seu grupo e explica-las .
 Cada membro do grupo deve explicar no mínimo duas atribuições
do órgão e quais as suas deliberações.
 Tempo mínimo de apresentação por grupo de 30 minutos.
 Ao final da apresentação cada grupo deve apresentar uma resenha
escrita, sobre a instituição para os demais grupos.
 ( Observação de cada resenha será retirada ao menos, uma questão
para a próxima prova)
 Data das apresentações e entrega das resenha dia 17/08 -301
 Data das apresentações e entrega das resenha dia 16/09 -302
Qual órgão ambiental procurar para
regularizar?

 órgão ambiental federal, estadual ou municipal.


 Segundo a Lei Federal n° 6.938 de 1981, o Estado detém a
competência originária para implementar as políticas públicas
federais e estaduais, porém toda vez que não for interessante
(impacto ambiental muito pequeno) sua atuação, a competência
passa a ser do município.
 Conforme a lei citada, a regularização será de competência da
União quando houver um interesse nacional. Desse modo, a
competência será federal e exercida pelo Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
toda vez que a atividade recair nos seguintes exemplos de
hipóteses de incidência:
Competência federal -IBAMA
 • Localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais estados;
 • Cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites
territoriais do país ou de um ou mais estados;
 • Em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio
da União;
 • Destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar,
armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou
que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e
aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN).
Copam- Conselho Estadual de
Política Ambiental
 O Copam é regionalizado. Para descentralizar a atuação desse
conselho, foram criadas Unidades Regionais do Copam (URCs), cuja
operacionalização dos trabalhos é atribuída a uma Superintendência
de Meio Ambiente (Supram). O Copam regional julgará o processo
de licença ambiental após análise técnico-jurídica realizada pelas
Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Suprams).
Diretrizes Gerais para Licenciamento Ambiental
ORGANOGRAMA SISEMA
APÓS LEI NO 21.972, DE 21 DE JANEIRO DE 2016
FEAM
IGAM
IEF

Superintendência de - PMMG
Projetos Prioritários
- Comitês e Agências de Bacia
SUPPRI
- Núcleos de gestão ambiental
das demais Secretarias de Estado
Decreto Estadual nº 47.042/2016 – Organização da Semad
Decreto Estadual nº 46.953/2016 – Organização do Copam
Decreto Estadual nº 47.343/2018 – Organização do Igam
Decreto Estadual nº 47.344/2018 – Organização do IEF
Decreto Estadual nº 47.347/2018 – Organização da Feam
LIMITES DAS SUPRAM´S
COMPETÊNCIA DE JULGAMENTO
LEI ESTADUAL Nº 21.972/16

DECISÕES SOBRE REQUERIMENTOS DE LICENÇA

COPAM/Câmaras Técnicas Especializadas:


• decidem processos classes 5 e 6, inclusive quando envolverem projetos prioritários
• decidem processos classe 4 quando de porte G, inclusive quando envolverem projetos prioritários

SEMAD/SUPRAM´s: decidem processos classes 3 a 4. Quando envolverem projetos prioritários, a


decisão é da Subsecretaria de Regularização Ambiental (SURAM)
COMPETÊNCIAS DO INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS

INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS

• Analisa e decide os requerimentos de autorização para intervenções ambientais e manejo em


geral de fauna e flora vinculados:

a) ao Licenciamento Ambiental Simplificado;


b) a empreendimentos e atividades localizados em unidades de conservação de proteção integral
instituídas pelo Estado, ouvido o seu conselho consultivo, quando houver, e em Reservas
Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs – por ele reconhecidas;
c) a empreendimentos e atividades não passíveis de licenciamento, ressalvadas as competências
decisórias do Copam;
COMPETÊNCIAS DA FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE

• Analisa os processos de licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos


estabelecidos pela Semad.

• Presta apoio técnico necessário aos órgãos e entidades integrantes do Sisema, no âmbito de
sua atuação.

• Analisa, decide e monitora os Planos de Fechamento de Minas apresentados no âmbito de


processos de licenciamento ambiental, de maneira integrada com esses.
COMPETÊNCIAS DO INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS

• Analisa e decide os requerimentos relativos ao uso e às intervenções em recursos hídricos.


Principais Atos Autorizativos em Minas Gerais
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

• Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a


localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação
ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso.

• A obtenção de licença ambiental não exclui a necessidade de outras licenças


legalmente exigíveis.

Resolução CONAMA 237/1997


DN COPAM Nº 217, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2017

• Revoga a DN COPAM nº 74/2004

• Entrada em vigor: 06 de março de 2018 (prazo ampliado pela DN COPAM nº


218/2018)

• Estão sujeitos ao licenciamento ambiental no âmbito estadual as atividades e


empreendimentos listados conforme critérios de potencial poluidor/degradador, porte
e localização, cujo enquadramento seja definido nas classes 1 a 6.
• Listagem A – Atividades Minerárias
• Listagem B – Indústria Metalúrgica
TIPOLOGIAS
• Listagem C – Indústria Química
DE ATIVIDADES
• Listagem D – Indústria Alimentícia
• Listagem E – Atividades de Infraestrutura
• Listagem F – Gerenciamento de Resíduos e Serviços
• Listagem G – Atividades Agrossilvipastoris
DN COPAM nº 217, de 6 de dezembro de 2017

• Modificações nos códigos de atividades:

TODAS AS LISTAGENS
TIPO DE MODIFICAÇÃO Qtde. Códigos
1. Mantido sem alterações 41
2. Excluído 69
3. Unificado e excluído 63
4. Novo código 41
5. Códigos com alterações de redação, potencial
poluidor/degradador ou critérios de porte 152
TOTAL 366
DN COPAM nº 217, de 6 de dezembro de 2017

Exemplo de alteração de código:


Listagem E - E-02 Infraestrutura de energia

DN COPAM nº 74/2004: DN COPAM 217/2017:


E-02-03-8 Linhas de transmissão de energia elétrica
E-02-03-8 Linhas de transmissão de energia elétrica
Potencial Poluidor/ Degradador:
Pot. Poluidor/degradador:
Ar: P Água: P Solo: G Geral: M
Ar: P Água: P Solo: G Geral: M
Porte:
Porte:
Extensão < 10 km : Pequeno
138 Kv ≤ Tensão ≤ 230 Kv : Pequeno
10 km ≤ Extensão ≤ 50 Km : Médio
230 < Tensão ≤ 345 Kv : Médio
Extensão > 50 km : Grande
Tensão > 345 Kv : Grande

Resumo
Motivação:
Mantido
-Adequação do parâmetro de porte para extensão, considerando ser um parâmetro que retrata
melhor o Potencial Poluidor/Degradador da atividade. Excluído
Unificado -
Conceito do Glossário:
Nova redação Código
-Linhas de Transmissão – São estruturas constituídas por cabos condutores suspensos em torres, Nova redação Portes X
por meio de isoladores cerâmicos ou de outros materiais isolantes, possuindo sistemas de Alteração Potencial
potência trifásicos, com tensão maior ou igual a 230 KV, que se destinam ao transporte de
energia. Novos Portes X
Transf. de Listagem

187
DN COPAM nº 217, de 6 de dezembro de 2017
Exemplo de inserção de código:
Listagem E - E-02 Infraestrutura de energia

DN COPAM nº 74/2004: DN COPAM 217/2017:


E-02-06-3 Usina solar heliotérmica

Potencial Poluidor/Degradador: Ar: M Água: P Solo: M


Geral: M

Porte:
Capacidade Instalada < 5 MW : Pequeno
5 MW ≤ Capacidade Instalada ≤ 60 MW : Médio
Capacidade Instalada > 60 MW : Grande

Motivação: Resumo
Mantido
- Código incluído, considerando crescente demanda desta nova tecnologia de geração de Incluído X
energia.
Unificado -
Nova redação Código
Nova redação Portes
Alteração Potencial
Novos Portes
Transf. de Listagem

188
CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES E
EMPREENDIMENTOS

POTENCIAL POLUIDOR GERAL DA


ATIVIDADE

P M G
DN COPAM 217/2017: Determinação da classe do
P 1 2 4 empreendimento
PORTE
M 1 3 5

G 1 4 6
MODALIDADES DO LICENCIAMENTO
LEI ESTADUAL 21.972, DE 21 DE JANEIRO DE 2016:

Art. 17 – Constituem modalidades de licenciamento ambiental:


Licença Prévia - LP
I – Licenciamento Ambiental Trifásico (LAT); Licença de Instalação - LI
Licença de Operação - LO
II – Licenciamento Ambiental Concomitante (LAC);

III – Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS).

3 tipos:
1- LP + LI + LO
2 - LP + LI e LO
3 - LP e LI + LO
O objetivo é focar no controle dos empreendimentos
na fase posterior à concessão da licença.
MATRIZ DE ENQUADRAMENTO

DN COPAM 217/2017:

• LAS: Licenciamento Ambiental Simplificado


•LAC 1: análise, em uma única fase, das etapas de LP, LI e LO
•LAC 2: análise, em uma única fase, das etapas de LP e LI, com análise posterior da LO;
ou, análise da LP com posterior análise concomitante das etapas de LI e LO .
•LAT: Licenciamento Ambiental Trifásico
• Obs.: A LI e a LO poderão também ser concedidas de forma concomitante quando a
instalação implicar na operação do empreendimento, independentemente do
CRITÉRIOS LOCACIONAIS
• Os critérios locacionais de enquadramento referem-se à relevância e à
sensibilidade dos componentes ambientais que os caracterizam, sendo-lhes
atribuídos pesos 01 (um) ou 02 (dois) e sendo solicitados estudos específicos para
cada um deles;

• O peso 0 (zero) será atribuído à atividade ou empreendimento que não se enquadrar


em nenhum dos critérios locacionais previstos;

• Na ocorrência de interferência da atividade ou empreendimento em mais de um


critério locacional, deverá ser considerado aquele de maior peso para fins de
enquadramento, mas serão exigidos estudos específicos para todos os critérios
incidentes, tanto de Peso 1 como de Peso 2;

• Caso algum critério locacional tenha sido omitido pelo empreendedor para fins de
enquadramento do empreendimento em análise, deverá ser emitida a reorientação
do processo;
CRITÉRIOS LOCACIONAIS
Critérios Locacionais de Enquadramento Peso

Localização prevista em Unidade de Conservação de Proteção Integral, nas hipóteses previstas em Lei 2

Supressão de vegetação nativa em áreas prioritárias para conservação, considerada de importância biológica 2
“extrema” ou “especial”, exceto árvores isoladas

Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas 1

Localização prevista em zona de amortecimento de Unidade de Conservação de Proteção Integral, ou na faixa de 3 1


km do seu entorno quando não houver zona de amortecimento estabelecida por Plano de Manejo, excluídas as áreas
urbanas

Localização prevista em Unidade de Conservação de Uso Sustentável, exceto APA 1

Localização prevista em Reserva da Biosfera, excluídas as áreas urbanas 1

Localização prevista em Corredor Ecológico formalmente instituído, conforme previsão legal 1

Localização prevista em áreas designadas como Sítios Ramsar 2

Localização prevista em área de drenagem a montante de trecho de curso d’água enquadrado em classe especial 1

Captação de água superficial em Área de Conflito por uso de recursos hídricos. 1

Localização prevista em área de alto ou muito alto grau de potencialidade de ocorrência de cavidades, conforme 1
dados oficiais do CECAV-ICMBio
FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO

• Os fatores de restrição ou vedação previstos na Tabela 5 do Anexo Único da DN


COPAM nº 217/2017 não conferem peso para fins de enquadramento
dos empreendimentos, devendo ser considerados na abordagem dos estudos
ambientais a serem apresentados, sem prejuízo de outros fatores estabelecidos
em normas específicas.

• Todos os fatores de restrição ou vedação são observados na caracterização do


empreendimento, definindo sua viabilidade e possibilidade de regularização
ambiental.
FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO
FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO
FATORES DE RESTRIÇÃO OU VEDAÇÃO
ANÁLISE TÉCNICA GEOESPACIAL

Como um dos instrumentos de análise técnica dos processos de licenciamento


ambiental, foi disponibilizado sistema informatizado contendo dados e informações
ambientais georreferenciados da Infraestrutura de Dados Espaciais do Sisema – IDE-
Sisema.

A base será constituída por dados e informações validados pelo órgão ambiental,
oriundos de:

I – estudos ambientais apresentados em processos de licenciamento ambiental;

II – estudos, planos e programas produzidos por órgãos ou entidades públicas federais,


estaduais e/ou municipais, bem como instituições de ensino e pesquisa;

III – estudos de organizações não-governamentais e instituições privadas, formalizados


mediante termo de cooperação técnica firmado com o órgão ambiental.

A IDE-Sisema está disponível para acesso público em


http://idesisema.meioambiente.mg.gov.br/
IDE-SISEMA
EXEMPLO DE ENQUADRAMENTO
Código: E-02-03-8: Potencial Poluidor/ Degradador:
Atividade:Linhas
Atividade: de transmissão de energia elétrica
Ar: P Água: P Solo: G Geral:
Potencial Poluidor/ Degradador Geral: “M” M
Extensão: 30km Porte: “M”
Classe: 3 Porte:
Extensão < 10 km :
Pequeno
10 km ≤ Extensão ≤ 50 Km : Médio
Extensão > 50 km :
Grande
EXEMPLO DE ENQUADRAMENTO
Critério Locacional: Supressão de vegetação nativa, exceto árvores isoladas.
Peso: 1
Resultado: LAC1

LAC1: LP +LI +LO


FASES DO LICENCIAMENTO E PRAZOS DE VALIDADE

LI – Licença de Instalação:
LP – Licença Prévia:
-Análise dos projetos executivos (eficiência),
dos impactos ambientais e das medidas de
-Análise da viabilidade locacional e
controle ambiental.
ambiental -Excepcionalmente, autoriza os testes de
equipamentos e de sistemas, inclusive os de
controle ambiental.
Validade: 5 anos
Validade: 6 anos

LO – Licença de Operação:
Renovação de Licença de Operação: -Empreendimento instalado conforme
projeto aprovado;
-Análise da eficiência de operação e -Cumprimento das condicionantes da LI.
do cumprimento das condicionantes. - Análise do relatório de cumprimento de
condicionantes
Validade: 10 anos.

Renovação: Prazo de validade reduzido em dois anos a cada infração administrativa


de natureza grave ou gravíssima cometida no curso do prazo da licença anterior, que
não caiba mais recurso administrativo, limitado o prazo de validade da licença
subsequente a, no mínimo, seis anos
PROTOCOLO E FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO

• O protocolo de quaisquer documentos e/ou informações atinentes aos


processos de regularização ambiental deverá ocorrer junto à unidade do
Sisema responsável pelo trâmite do processo em questão, sendo admitido
o protocolo através de postagem pelos Correios.

• O recebimento de documentação não caracteriza a formalização do


processo de regularização ambiental, que se dará somente após a
apresentação do respectivo requerimento acompanhado de todos os
documentos, projetos e estudos ambientais exigidos e sua conferência
pela unidade competente.

• No caso em que o envio do documento se der por meio de postagem pelos


Correios, será considerada, para fins de contagem de prazo, a data da
postagem.
PRAZOS LEGAIS DE ANÁLISE

Lei Estadual nº 21.972/2016 e Decreto Estadual nº 47.373/2018:

• Licenciamento sem EIA-Rima ou Audiência pública: prazo máximo de 6 meses.

• Licenciamento com EIA-Rima ou Audiência pública: prazo máximo de 12 meses.

•Esclarecimentos adicionais, documentos ou informações complementares: atendidos no prazo


máximo de 60 dias, admitida prorrogação justificada por igual período.
•Este prazo poderá ser sobrestado quando os estudos solicitados exigirem prazos para
elaboração maiores, desde que o empreendedor apresente o cronograma de execução, a ser
avaliado pelo órgão ambiental competente.

Esgotados os prazos de análise previstos sem que o órgão ambiental competente tenha
se pronunciado, a pedido do empreendedor os processos de licenciamento ambiental
serão incluídos na pauta de discussão e julgamento da unidade competente do Copam,
sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos.
FLUXO DO LICENCIAMENTO – LAT E LAC

• Sistema de
Requerimento • Técnica e COPAM Verificação do
Eletrônico e IDE Jurídica ou cumprimento de
• Caracterização e • Vistoria SUPRAM/SURAM condicionantes e
enquadramento – compensações
• Informações
FCE eletrônico
Complementares
• FOB
• Parecer
• Formalização na
Supram • Condicionantes
• Estudos Ambientais
com ART
• Documentação
• Pagamento dos
custos de análise
LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCOMITANTE - LAC

LP+LI+LO (LAC 1) LP+LI (LAC 2) LI+LO ou LIC+LO (LAC 2)

Classes 2, 3 e 4, Classes 3 a 6, Quando a instalação


dependendo do dependendo do implicar na operação do
Critério Locacional Critério Locacional empreendimento,
independentemente de seu
enquadramento

Atenção! Quando enquadrado em LAC1, o empreendedor poderá requerer que a análise


seja feita em LAC2, quando necessária a emissão de LP antes das demais fases de
licenciamento.
CONCOMITÂNCIA DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO: LI+LO E LIC+LO

Código da
Descrição
Atividade

Estrada para transporte de minério / estéril externa aos limites de


A-05-05-3
empreendimentos minerários

E-02-03-8 Linhas de Transmissão de Energia Elétrica

E-03-02-6 Canalização e/ou retificação de curso d’água

E-01-01-5 Implantação ou duplicação de rodovias contornos rodoviários

E-01-03-1 Pavimentação e/ou melhoramentos de rodovias

E-01-04-1 Ferrovias

E-01-07-4 Canais para navegação

E-04-01-4 Loteamento do solo urbano, exceto distritos industriais e similares

E-04-02-2 Distrito industrial e zona estritamente industrial, comercial ou logística

E-05-02-9 Diques de contenção de cheias de corpo d’água

Horticultura (floricultura, olericultura, fruticultura anual, viveiricultura e cultura


G-01-01-5
de ervas medicinais e aromáticas)

Culturas anuais, semiperenes e perenes, silvicultura e cultivos


G-01-03-1
agrossilvipastoris, exceto horticultura
LICENCIAMENTO AMBIENTAL SIMPLIFICADO - LAS

Lei Estadual nº 21.972/2016:

“Art. 20 – O Licenciamento Ambiental Simplificado poderá ser realizado eletronicamente, em


uma única fase, por meio de Cadastro ou da apresentação do Relatório Ambiental Simplificado
pelo empreendedor, segundo critérios e pré-condições estabelecidos pelo órgão ambiental
competente, resultando na concessão de uma Licença Ambiental Simplificada – LAS.”

Cadastro

LAS
Relatório Ambiental
Simplificado
FLUXO DO LAS/RAS

• Sistema de • Análise técnica SUPRAM- Condicionantes dos


Requerimento e operacional Superintendê atos autorizativos a
Eletrônico, IDE e FCE • Informações ncias de Meio ela vinculados e do
eletrônico: Complementar Ambiente RAS;
Caracterização e es Fiscalização
Enquadramento
• Parecer
• FOB
• Formalização na • Condicionantes
Supram
• Relatório Ambiental Validade: 10 anos
Simplificado – RAS
com ART
• Outros estudos O processo de LAS somente poderá ser formalizado após
• Documentação obtenção pelo empreendedor das autorizações para
• Pagamento custo de intervenções ambientais ou em recursos hídricos, quando
análise cabíveis, que só produzirão efeitos de posse do LAS.
Relatório Ambiental Simplificado – LAS/RAS
•O RAS visa identificar, de forma sucinta, os possíveis impactos
ambientais e medidas de controle, relacionados à localização,
instalação, operação e ampliação da atividade.

•Na modalidade de licenciamento ambiental simplificado com


apresentação de Relatório Ambiental Simplificado, denominada LAS
Relatório Ambiental Simplificado – RAS, a análise, em fase única,
será exclusivamente realizada pela equipe técnica, com análise
documental pelo Núcleo de Apoio Operacional.
FLUXO DO LAS/CADASTRO

Efetuação do Cadastro e Emissão


do Certificado online

• Sistema de Condicionantes dos


Requerimento atos autorizativos
Eletrônico e IDE vinculados à Licença e
• Caracterização e Fiscalização
Enquadramento –
FCE eletrônico
• Documentação Validade: 10 anos
• Pagamento custo de
análise

O processo de LAS somente poderá ser formalizado após


obtenção pelo empreendedor das autorizações para
intervenções ambientais ou em recursos hídricos, quando
cabíveis, que só produzirão efeitos de posse do LAS.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL CORRETIVO

• Se o requerimento de licença ambiental é apresentado quando o empreendimento ou


atividade está na fase de instalação ou de operação, inclusive na hipótese de ampliação,
diz-se que está ocorrendo o licenciamento corretivo, tratando-se de licença de instalação
corretiva (LIC) ou licença de operação corretiva (LOC), sem prejuízo das sanções legais
cabíveis;

• Os critérios locacionais de enquadramento, bem como os fatores de restrição e


vedação, incidem nos casos de licenciamento corretivo, exceto nos casos em que o
empreendimento já obteve a devida regularização do critério locacional, como por
exemplo, supressão de vegetação nativa.

• A continuidade de operação da atividade ou do empreendimento concomitantemente ao


procedimento de licenciamento em caráter corretivo dependerá da assinatura de Termo
de Ajustamento de Conduta junto ao órgão ambiental competente.
RENOVAÇÃO DE LICENÇAS

• Formalizado com antecedência mínima de 120 dias da data de expiração do


prazo de validade, que será automaticamente prorrogado até a manifestação
definitiva do órgão ambiental competente quanto ao pedido de renovação.

• Após o término do prazo da licença de operação vigente, a continuidade da


operação do empreendimento ou atividade cujo requerimento de renovação se
der com prazo inferior a 120 dias dependerá de assinatura de TAC com o órgão
ambiental, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis e de análise do
processo de renovação.
RENOVAÇÃO DE LICENÇAS

• Os fatores locacionais não serão avaliados na renovação de licença, uma vez


que esses definem as modalidades de licença e as renovações são analisadas
em fase única, onde será analisado o Relatório de Avaliação de Desempenho
Ambiental – RADA. Além disso, a viabilidade locacional do empreendimento foi
avaliada em sua licença originária.

• Na fase de renovação é desnecessário reiterar a apresentação de certidão de


conformidade municipal já apresentada em fase anterior do licenciamento
ambiental do empreendimento/atividade, ressalvados os casos de alteração ou
ampliação do projeto que não tenham sido previamente analisados pelo município.
DISPENSA DE RENOVAÇÃO DE LO

Deliberação Normativa n.º 217/2017:


Art. 12. (...)
I - E-01 Infraestrutura de transporte;
II - E-02-03-8 Linhas de transmissão de energia elétrica;
III - E-03-01-8 Barragem de saneamento ou perenização;
IV - E-05-01-1 Barragens ou bacias de amortecimento de cheias;
V - E-05-02-9 Diques de contenção de cheias de corpo d’água;
Aplicável também para
VI - E-03-02-6 Canalização e/ou retificação de curso d’água; empreendimentos
VII - E-04 Parcelamento do solo; detentores de AAF
VIII - E-05-04-5 Transposição de águas entre bacias;
IX - E-03-05-0 Interceptores, emissários, elevatórias e reversão de esgoto;
X - E-05-06-0 Parques cemitérios;
XI - G-05 Infraestrutura de irrigação.

Parágrafo único – A dispensa de renovação de licença não exime o empreendedor


quanto à manutenção das obrigações de controle ambiental do empreendimento,
durante sua operação.
Atenção: caso existam outras atividades no empreendimento que não integram essa lista de
códigos (ou seja, as atividades acessórias), a renovação das licenças dessas atividades acessórias
é necessária
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBIO) é responsável por gerir, proteger, monitorar e
fiscalizar as unidades de conservação federais (UC). Por essa
razão, o ICMBIO é um integrante do Sistema Nacional do Meio
Ambiente (SISNAMA), conjunto de entidades públicas em todas
as esferas que possuem a responsabilidade de promover um
meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Internet: <www.gov.br> (com adaptações).
Considerando as informações precedentes, é correto afirmar que,
na estrutura do SISNAMA, o ICMBIO é um órgão

Alternativas:
A) local.
B) seccional.
C) central.
D) executor.
O Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) é um
órgão:
A) consultivo e deliberativo.
B) executor.
C) superior.
D) central.
Considerando o art. 225 da Constituição Federal de 1988 (CF) e a jurisprudência
do STF pertinente à possibilidade de licenciamento ambiental para atividade
potencialmente poluidora, julgue os itens seguintes.
I A dispensa estadual do licenciamento de atividade impactante viola o direito
fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e configura
inobservância dos princípios da proibição de retrocesso em matéria
socioambiental, da prevenção e da precaução.
II A definição das atividades passíveis de licenciamento ambiental está prevista
resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
III A Constituição Federal de 1988 exige que seja realizado estudo prévio de
impacto ambiental para a instalação de uma atividade potencialmente causadora
de significativa degradação do meio ambiente, a exemplo da mineração.
Assinale a opção correta:
A)Apenas o item II está certo.
B)Apenas o item III está certo.
C)Apenas os itens I e II estão certos.
D)Apenas os itens I e III estão certos.
E) Todos os itens estão certos.
COMPRAS
INSTITUCIONAIS
CONHECENDO OS PROGRAMAS
INSTITUCIONAIS
 A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009,
determina que no mínimo 30% do valor
repassado a estados, municípios e Distrito
Federal pelo FNDE (Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação)
 Para o PNAE devem ser utilizados
obrigatoriamente na compra de gêneros
alimentícios provenientes da agricultura
familiar
QUEM VENDE?
AGRICULTURA FAMILIAR

 De acordo com a Lei nº 11.326/2006, é


considerado agricultor familiar e
empreendedor familiar rural:
AGRICULTURA FAMILIAR

 Produção própria dos agricultores


familiares que cumpram os
requisitos de controle de qualidade
dispostos na norma vigente.
CONTROLE DE QUALIDADE
COMO INICIAR O PROCESSO
DE REGISTRO NO SIM?
COMO INICIAR O PROCESSO
DE REGISTRO NO SIM?
PLANTA BAIXA

Obs: Não é admissível contra-


4

3 5
1

6 1- Recepção Melgueiras
2 2- Barreira Sanitária

fluxo
3- Sala de Produção
4- Depósito de Embalagens
5- Expedição
6- Anexos
COMO INICIAR O PROCESSO
DE REGISTRO NO IMA?

Estabelecimento Agroindustrial de
Pequeno Porte
COMO INICIAR O PROCESSO
DE REGISTRO NO IMA?

Fonte: http://www.ima.mg.gov.br/agroindustria/agroindustria-familiar#
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
PRESENTES EM ITAMARANDIBA
CONHECENDO OS PROGRAMAS
INSTITUCIONAIS
 Possui duas finalidades básicas:
QUANTO POSSO VENDER?

 R$ 40.000,00/ano
 R$ 6.000.000,00/ano (DAP jurídica)
 Independente dos fornecedores
participarem de outras modalidades do
PAA e PNAE.
COOPERATIVA DOS AGRICULTORES
DE ITAMARANDIBA E REGIÃO

 Fundada em 16/09/2017
 Possui 125 cooperados
 Valor do Kg do mel R$40,02
 In natura? R$ 8,00
 CONAB ? R$ 30,00
VALOR REPASSADO PELO
FNDE 2022
VALOR REPASSADO PELO
FNDE 2023

Itamarandiba
repassou de Janeiro
até Agosto
aproximadamente
57% do valor, ou seja,
27% a mais do que
estabelecido por lei
Regulação e Conformidade -
Agrotóxicos
Gabarito
 1–b 9-C
 2–b 10 - D
 3- b 11 - B
 4–c 12 - e
 5–e
 6–e
 7–d
 8-e
Reserva Legal

 Definição de Reserva
Legal, percentuais e
localização
Reserva Legal
 “Reserva Legal – área localizada no interior de
uma propriedade ou posse rural, delimitada nos
termos do art. 12,
 Função de assegurar o uso econômico de modo
sustentável dos recursos naturais do imóvel rural,
 Auxiliar a conservação e a reabilitação dos
processos ecológicos e promover a conservação
da biodiversidade, bem como o abrigo e a
proteção de fauna silvestre e da flora nativa”.
 (Lei 12.651/2012 – Novo Código Florestal, Art.
3º)
Reserva Legal

 Todo imóvel rural em Minas Gerais deve


manter área com cobertura de vegetação nativa,
a título de Reserva Legal, sem prejuízo da
aplicação das normas sobre as Áreas de
Preservação Permanente,
 Observados o percentual mínimo de 20% em
relação à área do imóvel, excetuados os casos
previstos no art. 68 da Lei 12.651/12.
Reserva Legal

 As regras determinam que, em imóveis rurais


localizados na Amazônia Legal, a reserva será
de 80% da propriedade nas áreas de florestas;
35% nas de cerrado; e 20% para os imóveis em
áreas de campos gerais. Nas demais regiões do
país, independentemente do tipo de vegetação,
a área mínima de reserva é de 20%.
Reserva Legal
 PEQUENOS IMÓVEIS RURAIS – até 4
módulos fiscais (160hec). Artigo 67 do Código
Florestal:
 “Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de
julho de 2008, área de até 4 (quatro) módulos
fiscais (1 modulo 40hec) e que possuam
remanescente de vegetação nativa em percentuais
inferiores ao previsto no art. 12, a Reserva Legal
será constituída com a área ocupada com a
vegetação nativa existente em 22 de julho de
2008, vedadas novas conversões para uso
alternativo do solo.”
Reserva Legal - Localização:
 Segundo o Código Florestal, Lei 12.651/12, Art.
14, a localização da área de reserva legal levará
em consideração:
 O plano da bacia hidrográfica
 A formação de corredores ecológicos com:
 Outra Reserva Legal
 APP
Reserva Legal - Localização:

Unidade de Conservação ou Outra área


legalmente protegida
Áreas de maior importância para a conservação
da biodiversidade
Áreas de maior fragilidade ambiental
O órgão ambiental aprovará a localização após a
inclusão do imóvel no CAR.
Cômputo de APP para a Reserva
Legal
 Pelo art. 15 do Código Florestal, Lei 12.651/12,
fica admitido o cômputo da APP no cálculo da
área de Reserva Legal, desde que:
 implique a conversão de novas áreas para o uso
alternativo do solo;
 • A área a ser computada esteja conservada ou
em processo de recuperação, conforme
comprovação do proprietário ao órgão estadual;
 • O proprietário/possuidor tenha requerido a
inscrição no CAR.
Para o cômputo, admite-se todas as
modalidades de cumprimento da reserva legal,
como:
 Regeneração
 Recomposição
 Compensação
 Registro da Reserva Legal
A reserva legal deverá ser registrada por meio
do CAR – Cadastro Ambiental Rural,
segundo o art. 18 do Código Florestal, Lei
12.651/12.
A inscrição no CAR deverá ser feita mediante
apresentação de planta e memorial descritivo,
contendo indicação das coordenadas
geográficas com, pelo menos, um ponto de
amarração.
Após a inclusão no CAR, o órgão ambiental
apreciará a localização da reserva legal.
No caso de posse, mediante termo de
compromisso.
 O registro da Reserva Legal no CAR
desobriga a averbação no Cartório de
Registro de Imóveis, sendo que, no
período entre a data da publicação desta
Lei e o registro no CAR, o proprietário ou
possuidor rural que desejar fazer a
averbação terá direito à gratuidade deste
ato.
Atividades de Fixação
1 A Lei n.o 12.651/2012, também conhecida
como Novo Código Florestal, estabelece normas
gerais a respeito da proteção da vegetação nativa,
da exploração florestal, do suprimento de
matéria‑prima florestal, do controle da origem dos
produtos florestais, do controle e da prevenção
dos incêndios florestais e da previsão de
instrumentos econômicos e financeiros, para o
alcance de seus objetivos. Considerando essa
legislação e os assuntos correlatos, julgue o item.
 A área de preservação permanente (APP) é definida como a
área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural,
com a função de assegurar o uso econômico de modo
sustentável dos recursos naturais do imóvel, auxiliar a
conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e
promover a conservação da biodiversidade, bem como o
abrigo e a proteção da fauna silvestre e da flora nativa.
Alternativas
 ( )Certo
 ( )Errado
2 - Considerando-se a Lei nº 6.902/1981 —
Estações Ecológicas e Áreas de Proteção
Ambiental, assinalar a alternativa CORRETA:
Alternativas

A Estações Ecológicas são áreas representativas de


ecossistemas internacionais, destinadas à realização
de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à
proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento
da educação conservacionista.
B 80% ou mais da área de cada Estação Ecológica
será destinada, em caráter permanente, e definida
em ato do Poder Executivo, à preservação integral
da biota.
C Na área restante, desde que haja um plano de
zoneamento aprovado, segundo se dispuser em
regulamento, poderá ser autorizada a realização
de pesquisas ecológicas que venham a acarretar
modificações no ambiente natural.

D As pesquisas científicas e outras atividades


realizadas nas Estações Ecológicas levarão
sempre em conta a necessidade de colocar em
perigo a sobrevivência das populações das
espécies ali existentes.
3 - A Lei n.o 12.651/2012, também conhecida como
Novo Código Florestal, estabelece normas gerais a
respeito da proteção da vegetação nativa, da exploração
florestal, do suprimento de matéria‑prima florestal, do
controle da origem dos produtos florestais, do controle e
da prevenção dos incêndios florestais e da previsão de
instrumentos econômicos e financeiros, para o alcance de
seus objetivos.
Considerando essa legislação e os assuntos correlatos,
julgue o item.
Pousio pode ser definido como a prática de
interrupção temporária de atividades ou de usos
agrícolas, pecuários ou silviculturais, por, no
máximo, cinco anos, para possibilitar a
recuperação da capacidade de uso ou da
estrutura física do solo.

Alternativas
( ) Certo
( )Errado
4 -Logo em seu primeiro artigo, o Novo Código
Florestal diz que "As florestas existentes no
território nacional e as demais formas de vegetação,
[...], são bens de interesse comum a todos os
habitantes do País [...]", explicitando o valor
intrínseco das florestas e vegetações nativas a
despeito de seu valor comercial. Mais uma amostra
da nova percepção de direitos que começara com a
Constituição de 1988. No Art. 2° são definidas as
áreas de preservação permanente [...]. O Novo
Código Florestal define ainda [...] sobre a
existência de "reserva legal" em toda propriedade.
 Alguns dos pontos mais discutidos sobre as
possíveis reformulações do Código
Florestal Brasileiro versaram sobre as
APP's (Áreas de Preservação Permanente) e
sobre áreas denominadas de Reserva Legal.
As APP's (Áreas de Preservação
Permanente) e as Reservas Legais são,
respectivamente,
A) áreas que abrangem vegetação nativa ou
remanescente em encostas e topos de morros,
margens de rios e mananciais, e também ao
redor de lagoas, lagos ou reservatórios; áreas
localizadas no interior de uma propriedade ou
posse rural, representativas do ambiente natural
da região e necessárias ao uso sustentável dos
recursos naturais, à conservação e à reabilitação
dos processos ecológicos, à conservação da
biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e
flora nativas.
 B) áreas localizadas no interior de uma
propriedade ou posse rural representativa do
ambiente natural da região e necessárias ao
uso sustentável dos recursos naturais, à
conservação e à reabilitação dos processos
ecológicos, à conservação da biodiversidade
e ao abrigo e proteção da fauna e flora
nativas; áreas que abrangem vegetação nativa
ou remanescente em encostas e topos de
morros, margens de rios, mananciais e,
também, ao redor de lagoas, lagos ou
reservatórios.
C) áreas que abrangem vegetação
em margens de rios e mananciais;
áreas localizadas no interior de
uma propriedade ou posse rural,
em que as atividades agropastoris
podem se realizar, desde que
observadas algumas restrições
legais acerca da flora nativa.
 D) áreas em que a atividade
produtiva da propriedade rural ou
posse rural é dada sem restrições de
tamanho, largura ou mesmo demanda
jurídica; áreas localizadas no interior
de uma propriedade rural,
representativa do ambiente natural da
região, destinada à conservação
permanente.
5 - No que se refere às leis de conservação
ambiental no Brasil, julgue o item a seguir.

Uma das inovações do Código Florestal foi


a criação do Cadastro Ambiental Rural.

Alternativas:
( )Certo
( )Errado
6 Consideram-se de preservação permanente,
quando declaradas de interesse social por ato do
Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com
florestas ou outras formas de vegetação destinadas,
entre outras, a uma ou mais das seguintes
finalidades:

I. Conter a erosão do solo e mitigar riscos de


enchentes e deslizamentos de terra e de rocha.
II. Proteger as restingas ou veredas.
III. Proteger várzeas.
Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas

A( ) Somente o item I.
B( )Somente o item II.
C( )Somente os itens I e III.
D( )Nenhum dos itens.
E( )Todos os itens.
7 Sobre a legislação ambiental e suas recentes
atualizações, é correto afirmar que:
Alternativas

A( ) O Cadastro Ambiental Rural – CAR é o


registro público eletrônico de âmbito estadual,
obrigatório para todos os imóveis rurais, com a
finalidade de integrar as informações ambientais
das propriedades e posses rurais, compondo base
de dados para controle, monitoramento,
planejamento ambiental e econômico e combate
ao desmatamento.
B ( )A supressão de vegetação nativa
protetora de nascentes, dunas e restingas
poderá ser autorizada em caso de utilidade
pública e ou interesse social, considerando-se
o baixo e médio impacto ambiental.
7 "Quando indicado pelo Zoneamento
Ecológico-Econômico - ZEE estadual,
realizado segundo metodologia
unificada, o poder público federal poderá
reduzir, exclusivamente para fins de
regularização, mediante recomposição,
regeneração ou compensação da Reserva
Legal de imóveis com área rural
consolidada, situados em área de floresta
localizada na Amazônia Legal , para até
_________ da propriedade, excluídas as
áreas prioritárias para conservação da
biodiversidade e dos recursos hídricos e os
corredores ecológicos".
Fonte: LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE
2012.
Assinale a alternativa CORRETA que
preenche a lacuna acima. Alternativas:

A ( )70% B ( ) 30%
C ( )25% D ( )50%
8 Considerando o Código Florestal,
assinale a alternativa correta, que
corresponde a uma área protegida,
coberta ou não por vegetação nativa, com
a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a
estabilidade geológica e a biodiversidade,
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora,
proteger o solo e assegurar o bem-estar
das populações humanas:
.
A( ) Amazônia Legal.
B( )Área ambiental consolidada.
C ( )Reserva Legal.
D( )Manejo sustentável.
E ( )Área de Preservação Permanente
9 Nos termos da Lei nº 12.651/2012, que
dispõe sobre a proteção da vegetação,
áreas de Preservação Permanente e as
áreas de Reserva Legal, a exploração
florestal, o suprimento de matéria-prima
florestal, o controle da origem dos
produtos florestais e o controle e
prevenção dos incêndios florestais,
assinale a afirmativa correta.
 A ( ) A supressão de vegetação nativa
protetora de nascentes, dunas e
restingas não será autorizada, ainda
que se caracterize como hipótese de
utilidade pública.
 B ( )Entende-se por utilidade pública
a pequena propriedade ou posse rural
familiar, explorada mediante o
trabalho pessoal do agricultor familiar
e empreendedor familiar rural.
 C( )Considera-se área urbana
consolidada a que está incluída no
perímetro urbano ou em zona urbana
pelo plano diretor, desde que não
disponha de sistema viário implantado.
 D ( )As florestas e as demais formas de
vegetação nativa, reconhecidas de
utilidade às terras que revestem,
existentes no território nacional, são bens
de interesse comum a todos os habitantes
do país.
E ( ) É permitido o acesso de
pessoas e animais às Áreas de
Preservação Permanente
exclusivamente para obtenção de
água e vedada para realização de
qualquer atividade que possa gerar
algum impacto ambiental.
10 Nos termos fixados pelo Código Florestal
Brasileiro (Lei nº 12.651/2012), o imóvel
rural que não estiver em áreas de florestas,
cerrado ou campos gerais deve manter área
com cobertura de vegetação nativa, a título de
Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das
normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, no percentual mínimo de:
A ( ) 30%. B ( )25%.
C ( ) 20%. D ( )10%.
E ( )5%.
11. (TIMON/NUCEPE/2019) Considerando a Lei
Federal nº 12.651/2012 (Código Florestal), analise
assertivas a seguir e marque a alternativa
CORRETA.
I. O Código Florestal estabelece normas gerais
sobre a proteção da vegetação, áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva
Legal; a exploração florestal, o suprimento de
matéria-prima florestal, o controle da origem dos
produtos florestais e o controle e prevenção dos
incêndios florestais.
II. A área da Amazônia Legal compreende os
Estados do Acre, Pará, Amazonas,
Roraima,Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as
regiões situadas ao norte do paralelo13° S, dos
Estados de Tocantins e Minas Gerais, e ao oeste do
meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão.
III. Área rural consolidada consiste na área de
imóvel rural com ocupação antrópica preexistente
a 22 de julho de 2008, com edificações,
benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris,
admitida, neste último caso, a adoção do regime de
pousio.
 IV. Pequena propriedade ou posse rural familiar
é aquela explorada mediante o trabalho pessoal
do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural, e não inclui os assentamentos e projetos
de reforma agrária.
 a) Apenas a assertiva II é correta.
 b) Apenas a assertiva III é correta.
 c) Apenas as assertivas I e III são corretas.
 d) Apenas as assertivas II e IV são corretas.
 e) Todas as assertivas são corretas
 12 (TIMON/NUCEPE/2019) Conforme o
Código Florestal (Lei Federal nº
12.651/2012), considera-se Área de
Preservação Permanente, em zonas rurais ou
urbanas, as faixas marginais de qualquer
curso d’água natural perene e intermitente,
excluídos os efêmeros, desde a borda da
calha do leito regular, em largura mínima de:
a) ( ) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água
de menos de 30 (trinta) metros de largura.
 b) ( )50 (cinquenta) metros, para os cursos
d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta)
metros de largura.
 c) ( )150 (cento e cinquenta) metros, para os
cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a
200 (duzentos) metros de largura.
 d) ( ) 400 (quatrocentos) metros, para os cursos
d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600
(seiscentos) metros de largura.
 e) ( )500 (quinhentos) metros, para os cursos
d’água que tenham largura superior a 1.000 (mil)
metros.
Gabarito
 1 Errado – definição de Reserva legal
 2 Letra C 3 Certo
 4 Letra A 5 Certo
 6 Letra E 7 Letra D
 8 Letra E 9 Letra D
 10 Letra C 11Letra C
 12 Letra B
Áreas rurais consolidadas:
A relevância dessas áreas especiais em
nossa legislação se dá, em especial, porque
“nas Áreas de Preservação Permanente, é
autorizada, exclusivamente, a continuidade
das atividades agrossilvipastoris, de
ecoturismo e de turismo rural em áreas
rurais consolidadas até 22 de julho de 2008”
(Art. 61-A, caput, Lei 12.651/12).
Áreas rurais consolidadas:

 Nos termos do Novo Código Florestal


(Lei n. 12.651/12), área rural consolidada
consiste em “área de imóvel rural com
ocupação antrópica preexistente a 22 de
julho de 2008, com edificações,
benfeitorias ou atividades
agrossilvipastoris, admitida, neste último
caso, a adoção do regime de pousio”.
Áreas rurais consolidadas:

Uma das questões mais relevantes no que


concerne às áreas rurais consolidadas em
Áreas de Preservação Permanente é a da
obrigação de recomposição de faixas
marginais ao longo de cursos d’água
naturais, que varia de acordo a área do
terreno, conforme tabela abaixo:
O que é Cadastro Ambiental Rural
(CAR)?
 É um sistema de registro eletrônico de
abrangência nacional instituído pela Lei
12.651/2012, regulamentada pelo Decreto no
7.830/2012, que reúne as informações das
propriedades e posses rurais compondo uma
base de dados para o controle,
monitoramento, planejamento ambiental e
econômico e combate ao desmatamento.
 Entre as informações da propriedade que
devem ser inseridas no cadastro estão a
localização dos remanescentes de
vegetação nativa; das áreas
consolidadas; das Áreas de Preservação
Permanente (APP), das Áreas de Uso
Restrito (AUR) e da localização das
Reservas Legais (RL). O registro da
propriedade ou posse rural no CAR é
requisito para a adesão ao Programa de
Regularização Ambiental (PRA).
O registro da propriedade ou posse
rural no CAR é obrigatório?

Sim. A inscrição no CAR é


obrigatória para todos os imóveis
públicos e privados, assentamentos
da reforma agrária e territórios de
povos e comunidades tradicionais
que façam uso coletivo do seu
território.
Como fazer o CAR?

 O registro no CAR pode ser feito no


site www.car.gov.br ou nos sites dos
órgãos ambientais estaduais
competentes que desenvolveram
sistemas próprios. Esses sistemas
estão integrados ao Sistema Nacional
de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).
O que precisa ser declarado no
CAR?
O CAR contempla os dados do proprietário,
possuidor rural ou responsável direto pelo imóvel
rural; a respectiva planta georreferenciada do
perímetro do imóvel; das áreas de interesse
social e das áreas de utilidade pública;
informações da localização dos remanescentes de
vegetação nativa; das áreas consolidadas; das
Áreas de Preservação Permanente (APP), das Áreas
de Uso Restrito (AUR) e da localização das Reservas
Legais (RL).
O não cadastramento no CAR
pode gerar autuação?

Não é prevista autuação pelo não


cadastramento. Contudo, ao não fazê-
lo, o proprietário ou posseiro rural
deixa de obter os benefícios previstos
na Lei
Quais os benefícios obtidos com o
cadastramento no CAR?

A partir da realização do cadastramento e sua


aprovação o proprietário ou posseiro rural passa a
desfrutar dos benefícios previstos na Lei, entre os
quais o reconhecimento de áreas consolidadas em
APP e RL, bem como regras específicas para efeito
de uso, manutenção ou recomposição dessas áreas.
No caso específico de RL, o registro no CAR é
condição obrigatória para o requerimento de
cômputo de APP no cálculo de sua área, quando
couber
Quais as consequências do não
cadastramento no CAR?
O não cadastramento impede a adesão do
proprietário ou posseiro rural ao PRA e, por
conseguinte, deixará de obter os benefícios
previstos para a regularização do imóvel.
Além disso, o não cadastramento deixa o
proprietário ou posseiro rural impedido de
obter financiamento bancário.
CCIR - Certificado de Cadastro
do Imóvel Rural
O Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
(CCIR) é um documento emitido pelo Incra que
comprova a regularidade cadastral do imóvel
rural. O certificado contém informações sobre o
titular, a área, a localização, a exploração e a
classificação fundiária do imóvel rural.
https://www.youtube.com/watch?
v=FOJChid4M1Y
A adesão ao Programa de
Regularização Ambiental (PRA) é
obrigatória?

Sim. A adesão ao PRA é etapa


seguinte ao cadastramento da
propriedade ou posse rural no CAR e
sua aprovação pelo órgão ambiental, e
faz parte do processo de regularização
ambiental.
O que consiste a adesão ao PRA?
A adesão formal ao PRA contempla a assinatura
de Termo de Compromisso que contenha, no
mínimo, os compromissos de manter, recuperar ou
recompor as áreas degradadas ou áreas alteradas em
Áreas de Preservação Permanente, de Reserva
Legal e de Uso Restrito do imóvel rural, ou ainda
de compensar áreas de Reserva Legal. O projeto de
recomposição de áreas degradadas e alteradas é um
dos instrumentos do PRA e as atividades nele
estabelecidas deverão ser concluídas de acordo com
o cronograma previsto no Termo de Compromisso.
 A partir da assinatura do termo de
compromisso serão suspensas as
sanções decorrentes das infrações
relativas à supressão irregular de
vegetação em Áreas de Preservação
Permanente, de Reserva Legal e de
Áreas de Uso Restrito cometidas antes
de 22/07/2008.
Qual a Reserva Legal para imóveis
com até 4 módulos fiscais?

A Reserva Legal será considerada a


área constituída com vegetação nativa
até 22/07/2008. Nesse caso, o
percentual então existente com
vegetação nativa naquela data será
considerado como a situação legal.
Como regularizar a Reserva
Legal?

 A regularização da RL pode se dar pelas


seguintes ações, isoladas ou
conjuntamente:
 (I) recompor a Reserva Legal;
 (II) permitir a regeneração natural da ve
getação;
 (III) compensar a Reserva Legal.
Como posso recompor a Reserva
Legal?
A recomposição das áreas de reserva legal
poderá ser realizada mediante o plantio intercalado
de espécies nativas e exóticas, em sistema
agroflorestal , observados os seguintes
parâmetros:
(I) o plantio de espécies exóticas combinado com
as espécies nativas de ocorrência regional;
 (II) a área recomposta com espécies exóticas não
poderá exceder a cinquenta por cento da área total
a ser recuperada.
 A regularização ambiental da RL
também poderá contemplar
o manejo da regeneração natural,
quando viável.
Como posso compensar a Reserva
Legal?
A compensação da RL pode se dar por meio dos
seguintes meios:
(1)aquisição de cotas de reserva ambiental (CRA);
(2) arrendamento de área sob regime de servidão
ambiental ou Reserva Legal;
(3) doação ao poder público de área localizada no
interior de Unidade de Conservação de domínio
público pendente de regularização fundiária;
Como posso compensar a Reserva
Legal?

 (4) cadastramento de outra área equivalente


e excedente à Reserva Legal, em imóvel de
mesma titularidade ou adquirida em imóvel
de terceiro, com vegetação nativa
estabelecida, em regeneração ou
recomposição, desde que localizada no
mesmo bioma.
O que é Cota de Reserva
Ambiental (CRA)?

 Título nominativo representativo de


área com vegetação nativa existente
ou em processo de recuperação,
excedente na propriedade rural.
Cada CRA equivale a 1 hectare.
As áreas de APP podem ser
consideradas no cômputo da RL?
Será admitido o cômputo das Áreas de Preservação
Permanente no cálculo do percentual da Reserva
Legal do imóvel, desde que :
(I) o benefício previsto não implique a conversão
de novas áreas para o uso alternativo do solo;
(II) a área a ser computada esteja conservada ou
em processo de recuperação, conforme
comprovação do proprietário ao órgão estadual
integrante do SISNAMA;
 (III) o proprietário ou possuidor tenha
requerido inclusão do imóvel no Cadastro
Ambiental Rural – CAR.
 Exceção à condição I é feita em área de
floresta na Amazônia Legal, quando as Áreas
de Preservação Permanente conservadas ou
em processo de recuperação, somada às
demais florestas e outras formas de vegetação
nativa existentes ultrapassarem 80% da área
do imóvel.
Qual a situação de quem removeu
indevidamente vegetação em área de
Reserva Legal após 22/07/2008?
 Sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis
e penais cabíveis deverá ocorrer: (I) interrupção
das atividades na área desmatada irregularmente;
(II) início da recomposição da RL em até 2 anos
a contar da publicação da Lei atendendo às
dimensões mínimas estabelecidas para a
Amazônia Legal e demais regiões do País; (III)
atender as orientações e prazos estabelecidos no
PRA.
Como posso recompor uma APP de curso
d'água, nascentes e olhos d'água perenes,
lagos e lagoas naturais e veredas?
Devem ser obedecidos os critérios e as faixas mínimas
para recomposição em APPs contendo áreas
consolidadas. O novo Código Florestal estabelece as
seguintes possibilidades para a recomposição:
 (I) condução de regeneração natural de espécies
nativas;
 (II) plantio de espécies nativas;
 (III) plantio de espécies nativas conjugado com a
condução da regeneração natural de espécies nativas.
Para os imóveis rurais com até 4 módulos
fiscais, bem como às terras indígenas demarcadas
e às demais áreas tituladas de povos e
comunidades tradicionais que façam uso coletivo
do seu território, é permitido o plantio intercalado
de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo,
exóticas com nativas de ocorrência regional, em
até 50% da área total a ser recomposta. Em todos
os casos, o proprietário ou possuidor rural é
responsável pela adoção de boas práticas
agronômicas com vistas à conservação do solo e
da água
RESERVA LEGAL
E
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE
Sistema de Manutenção, Recuperação e Proteção da Reserva Legal e Áreas de
Preservação Permanente
SIELEG

Decreto 387/99 INSTITUÍ com o objetivo de oferecer


alternativas ao produtor rural para solucionar problemas
relacionados com as áreas de reserva legal.
Diretrizes básicas do SISLEG

 Manutenção dos
remanescentes
florestais nativos;
 Ampliação da
cobertura florestal
mínima;
 Definição de áreas
prioritárias para
conservação.
Reserva Legal

É um porção da propriedade ou posse rural que deve ser protegida

 necessária ao uso sustentável dos recursos naturais,


 à conservação e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas,
 Manutenção dos rios, córregos e lagos.
Reserva Legal
Podemos utiliza-la?
Sim.
 Para extração de árvores caídas ou em pé (suficientes
para a reforma de cerca e outras obras na propriedade
ou posse – DEVEMOS PEDIR AUTORIZAÇÃO)
Reserva Legal
Podemos utiliza-la?
Sim.
 Para extração de ERVA MATE e outras
plantas medicinais ou aromática
RESERVA LEGAL

Qual é o tamanho?
 É de 20% ou um quarto da
propriedade.
RESERVA LEGAL
 Escolher a área com
vegetação nativa de maior
importância ecológica
 Escolher áreas de vegetação
contínua ou que façam
conexão com as APPs.
RESERVA LEGAL
 Escolher a área com
vegetação nativa de maior
importância ecológica
 Escolher áreas de vegetação
contínua ou que façam
conexão com as APPs.
RESERVA LEGAL

Como Regularizar
A área de reserva legal deve ser averbada à margem da
matrícula do imóvel, sendo vedada a alteração de sua
destinação no caso de transmissão a qualquer título, de
desmembramento ou de retificação de área.
RESERVA LEGAL

DOCUMENTOS NECESSARIOS
 Formulário SISLEG 1;
 Mapa de uso e ocupação do solo
Georreferenciado em formato digital e 3 cópias impressas em escala
compatível.
 Memorial descritivo do imóvel e da reserva legal;
 Matrícula atualizada;
 Documentos pessoais
- Pessoa Física – Fotocópia do RG e CPF inclusive conjuge
- Pessoa Jurídica – atos constitutivos, CNPJ, doc. Pessoais do responsável legal
e procuração
 ART
 Comprovante de pagamento da taxa de cadastro e de inspeção;
 Comprovante de regularidade junto ao INCRA (CCIR).
RESERVA LEGAL

Pequenas Propriedades
 Deve solicitar a dispensa de apresentação de
mapa de uso e ocupação do solo, mas informará
por escrito; e
 Solicitar a dispensa da taxa ambiental.
RESERVA LEGAL

 Se não existir vegetação


nativa, deve-se procurar a
melhor localização para sua
recuperação.
 A localização da área para a
reserva legal deve ser
aprovada pelo órgão
ambiental estadual.
Reserva legal

 Se existe vegetação nativa suficiente ela deve ser


averbada e protegida
 Se não existe vegetação nativa ou se ela é
insuficiente, deve ser implantada num prazo
máximo de 20 anos a contar de 1999
RESERVA LEGAL
Podemos somar a Reserva Legal com as Áreas de
Preservação Permanente?
Sim.
 Para as pequenas propriedades (até 50ha) e que
seja a fonte principal de seu sustento, quando a
soma das duas for superior a 25%;
 Para as demais propriedades, quando a soma das
duas for superior a 50%
Reserva Legal

 A área de Reserva Legal deve estar inserida no


imóvel, com vegetação nativa existente ou a
implantar.
 É possível averbar a Reserva Legal em outro
imóvel (compensação).
Compensação da Reserva Legal

 É legalmente permitida desde que os imóveis


pertençam à mesma Bacia Hidrográfica,
mesmo Bioma e mesmo Grupo de Municípios.
Condicionantes para a compensação
da
Reserva Legal
 As APP’s do imóvel que vai ceder e do que vai
receber a Reserva legal, devem estar preservadas
 Imóveis localizados no interior dos corredores de
biodiversidade, APAs e entornos de UCs de
proteção integral devem ter suas reservas legais
no próprio imóvel.
 O proprietário que suprimiu vegetação após
dezembro/98, sem autorização, não pode
compensar.
Áreas de Preservação Permanente

 Áreas localizadas ao redor


de nascentes, lagos, rios,
topos de morros, encostas
com declividade superior a
45º, restingas
estabilizadoras de
manguezais, altitudes
superiores a 1800 m entre
outras, declaradas pelo
poder público.
MATA CILIAR
Áreas de Preservação
Permanente
Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água,
considera-se uma faixa marginal cuja largura mínima
seja:
 30m p/ cursos d’água de menos de 10m de largura;
 50m p/ cursos d’água de 10 até 50m de largura;
 100m p/ cursos d’água de 50 até 200m de largura;
 200m p/ cursos d’água de 200 até 600m de largura;
 500m p/ cursos d’água de largura superior a 600m
Áreas de Preservação
Permanente
Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água,
considera-se uma faixa marginal cuja largura mínima
seja:
 30m p/ cursos d’água de menos de 10m de largura;
 50m p/ cursos d’água de 10 até 50m de largura;
 100m p/ cursos d’água de 50 até 200m de largura;
 200m p/ cursos d’água de 200 até 600m de largura;
 500m p/ cursos d’água de largura superior a 600m
Áreas de Preservação
Permanente
Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água,
considera-se uma faixa marginal cuja largura mínima
seja:
 30m p/ cursos d’água de menos de 10m de largura;
 50m p/ cursos d’água de 10 até 50m de largura;
 100m p/ cursos d’água de 50 até 200m de largura;
 200m p/ cursos d’água de 200 até 600m de largura;
 500m p/ cursos d’água de largura superior a 600m
Áreas de Preservação
Permanente
Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água,
considera-se uma faixa marginal cuja largura mínima
seja:
 30m p/ cursos d’água de menos de 10m de largura;
 50m p/ cursos d’água de 10 até 50m de largura;
 100m p/ cursos d’água de 50 até 200m de largura;
 200m p/ cursos d’água de 200 até 600m de largura;
 500m p/ cursos d’água de largura superior a 600m
Áreas de Preservação
Permanente
Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água,
considera-se uma faixa marginal cuja largura mínima
seja:
 30m p/ cursos d’água de menos de 10m de largura;
 50m p/ cursos d’água de 10 até 50m de largura;
 100m p/ cursos d’água de 50 até 200m de largura;
 200m p/ cursos d’água de 200 até 600m de largura;
 500m p/ cursos d’água de largura superior a 600m
Histórico da Legislação

 Legislação Estadual
 1907 – 1º Código Florestal
Estabelece critérios para a exploração
florestal e alerta para a conservação das
faixas ciliares.
 1926 – Código Florestal Estadual
Aborda: florestas protetoras
reservas florestais
florestas de exploração
Histórico da Legislação

 1999 – Decreto Estadual 387/99


Institui o SISLEG

 2004 – Decreto Estadual 3320/04


Estabelece áreas prioritárias para a
implantação da reserva Legal.
Histórico da Legislação

 2004 – Portaria 233/04/IAP


Viabiliza a operacionalidade do SISLEG no âmbito
do Estado do Paraná.
 2005 – Portaria 157/05/IAP
Normatiza a utilização de espécies exóticas em
áreas de reserva legal
Histórico da Legislação

 2007 – Resolução conjunta Nº 045


IBAMA/SEMA/IAP
Admite a utilização de áreas úmidas
e seus entornos protetivos como
reserva legal
Histórico da Legislação

 Legislação Federal
 1934 – 1º Código Florestal – Proteção das
florestas para conservação do regime das águas
e reserva de madeira.
 1965 – Atual Código Florestal (Lei nº 4771/65)
Estabelece Reserva Florestal Legal e Áreas
de preservação permanente e reconhece a
função social da propriedade.
pcastella@sema.pr.gov.br
 https://www.embrapa.br/codigo-florestal/
entenda-o-codigo-florestal/perguntas-e-
respostas

 https://www.questoesestrategicas.com.br/
questoes/busca/assunto/reserva-legal/
pagina/2
 https://www.cadernodeeducacao.com.br/
2022/11/questoes-de-concurso-sobre-
codigo.html

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