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Introdução à Química

Verde e Sustentável

Química e
Sustentabilidade: um
diálogo possível?

Profa. Dra. Vânia Gomes Zuin


Química e Sustentabilidade: um diálogo possível?1

1. Início de conversa.

A Química é a ciência que trata das propriedades de átomos e moléculas e a


criação de novas estruturas moleculares com aplicações variadas. Ela fundamenta outras
áreas e auxilia a economia mundial, visto que a agricultura, o ambiente e as indústrias
integram e são dependentes desta ciência. Uma análise feita pelo Conselho Internacional
de Associação Química (International Council of Chemical Associations – ICCA)
demonstrou que a indústria química contribui, atualmente, com US$ 5,7 trilhões ao
Produto Interno Bruto mundial (PIB), gerando 120 milhões de empregos em todo o
mundo e, também, potencial progresso socioambiental (ICCA, 2019). No Brasil, o
faturamento líquido do setor químico industrial, no ano de 2017, foi estimado em US$
119,6 bilhões (ABIQUIM, 2017).

Entretanto, o setor industrial químico negligenciou ao longo


dos anos as questões relacionadas à segurança e ao bem-estar das
pessoas e do ambiente, sendo associado à poluição e à degradação
ambiental. Não são raras as vezes em que nos deparamos com
informações em rótulos afirmando, de maneira positiva, que o
produto “não contém química”. Apesar de prometerem produtos
Fonte:
de origem natural e/ou substâncias menos danosas à saúde https://www.belezanaweb.com.br/

humana e ao ambiente, eles são compostos por substâncias


químicas assim como tudo o que nos rodeia – desde o ar que respiramos até o alimento
que comemos.

1Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2010). Pós-doutora em Química pela Universidade
de São Paulo (2004) e pelo Centro de Pesquisas Ambientais - Helmholtz-Zentrum für Umweltforschung/UFZ
- Alemanha (2005). Atualmente é professora doutora da Universidade Federal de São Carlos junto ao
Departamento de Química (Associada), credenciada ao Programa de Pós-Graduação em Química e ao
Programa de Pós-Graduação em Educação. Tem experiência na área de Química e Educação, com ênfase
em Ciências do Ambiente (Química Verde e Química Analítica Verde) e Educação Química na perspectiva
Crítica (Ambientalização Curricular e Abordagem CTSA).
Os descasos ambientais e sociais (principalmente após a Segunda Guerra Mundial)
levaram o setor químico industrial a repensar suas ações e traçar novos objetivos e
estratégias para garantir a segurança socioambiental. Uma pesquisa realizada pela
Chemical Manufactures Association (CMA) na década de 80 do século passado, nos
Estados Unidos, mostrou que a visão negativa relacionada à Química perdia somente para
a indústria do cigarro. Essa percepção também foi observada no Brasil por meio de uma
pesquisa feita pela Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), caracterizando
a indústria química como uma atividade que envolve riscos e consequências à sociedade
(ZUIN et al., 2017).

Considerando a necessária visão de conciliar o desenvolvimento econômico, social


e ambiental de forma sustentável e possibilitar melhorias na condição de vida das
pessoas, tornou-se fundamental a percepção da Química como uma ciência capaz de
auxiliar nessas questões e também desconstruir as visões negativas.

Desta forma, uma filosofia conhecida como Química


Verde (QV) foi estabelecida e pode ser definida como “a
criação, o desenvolvimento e a aplicação de produtos e
processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração
de substâncias nocivas à saúde humana e ao ambiente”
(ANASTAS; WARNER, 1998). A Química Verde se consolidou em
1998 com o lançamento do livro Green Chemistry: theory and
Fonte: http://tiny.cc/hovhcz practice (Química Verde: teoria e prática), publicado pelos
norte-americanos Paul Anastas e John Warner.

Ela surgiu como uma alternativa à prática da química tradicional, visando o


aumento da segurança, desempenho e eficiência dos produtos e processos, a fim de
reduzir ou eliminar os perigos socioambientais; ou seja, trata-se de uma abordagem de
pesquisa, desenvolvimento e implementação, em todos os setores (acadêmico, industrial,
governamental e não-governamental etc.), que possibilita a potencial inovação científica
e tecnológica. No tópico seguinte, vamos abordar o contexto histórico e social de seu
surgimento, para que possamos compreender melhor seus pressupostos e concebermos
a ideia de práticas sociosustentáveis, a partir e para além da Química Verde.
2. Do passado ao presente: que futuro queremos?

Os anos seguintes ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, foram marcados


por um grande desenvolvimento científico e tecnológico – inclusive no setor químico
industrial, que produziu bilhões de toneladas por ano em mais de 70 mil produtos –
comercializados e usados com diferentes propósitos (CORRÊA; ZUIN, 2009; ZUIN, 2011).

Considerado sinônimo de progresso, esse crescimento exponencial desconsiderou


as questões sustentáveis e gerou inúmeros problemas devido ao uso inconsequente de
recursos e a produção de substâncias nocivas ao ambiente e à saúde humana. Acidentes
em indústrias químicas também foram se tornando comuns à época, principalmente
como consequência de explosões, descartes inadequados e vazamentos de resíduos
tóxicos.
Em 1947, no Texas, Estados Unidos, aproximadamente 600
pessoas morreram e outras 3,5 mil ficaram feridas após uma série
de explosões em um compartimento de carga no navio
Grandcamp que continha nitrato de amônio, um composto
químico muito utilizado como fertilizante na agricultura. Um ano
depois, em Ludwigshafen, Alemanha, a explosão de um vagão
tanque contendo éter dimetílico, gás utilizado em aerossóis,
Fonte: http://tiny.cc/ovvhcz
deixou mais 207 óbitos. Em 1956, no Japão, foram diagnosticados
os primeiros casos de doenças neurológicas causadas pela contaminação com mercúrio –
resultante dos resíduos da Chisso Corporation despejados nos efluentes de Minamata. O
envenenamento causado pelo mercúrio ficou conhecido como Mal de Minamata,
provocando mortes, doenças e contaminações mesmo após décadas do ocorrido (ZUIN et
al., 2017).
Em 1976, o incidente na indústria de agroquímicos ICMESA, na
cidade de Seveso, Itália, liberou o composto conhecido como
dioxina de Seveso (ou TCDD) na atmosfera e provocou a
contaminação imediata de 10 km2 de terra e vegetação, além
da morte de 3 mil animais e de mais 70 mil que tiveram que ser
sacrificados para evitar a contaminação da carne; a população
precisou abandonar suas casas e houve muitas intoxicações. A
Fonte: http://tiny.cc/w1vhcz
diretiva Seveso, emitida pela Comunidade Europeia, foi criada
após o desastre e impôs normas mais rígidas às indústrias. No entanto, em 1984 ocorreu
em Bophal, Índia, uma das maiores catástrofes industriais da história a partir do
vazamento de isocianato de metila, utilizado na produção de pesticidas, da indústria
Union Carbide. Milhares de pessoas morreram e cerca de 150 mil ainda sofrem os efeitos
do desastre, estando incapacitadas e com graves problemas de
saúde (ZUIN et al., 2017).

No Brasil, uma das áreas simbólicas referentes aos graves


impactos socioambientais ficou conhecida como “Vale da Morte”,
em Cubatão, localizado no litoral de São Paulo. Na década de 80 a
cidade foi considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU)
como o município mais poluído do mundo, problema que perdura
até hoje. Naquela ocasião, como um dos polos industriais mais
Fonte: http://tiny.cc/94vhcz
ricos do país – composto por empresas da área petroquímica,
fertilizantes e cimento, dentre outras – materializou o que havia de pior quando há
ausência de preocupação e ações em relação aos danos à saúde humana causados por
toneladas de poluentes lançados nos solos, nos corpos hídricos e no ar (ALVES, 2013).
O crescimento da consciência ambiental
somado aos graves acidentes causados pelo setor
O Relatório Brundtland transformou o
industrial impulsionou um processo para conduzir a
desenvolvimento sustentável em questão
política internacional e também propôs indústria a caminhos mais sustentáveis. O aumento da
para o mesmo a seguinte definição: “o percepção sobre a importância da sustentabilidade
desenvolvimento que atende às
transcorreu em razão de dois fatores: a publicação do
necessidades da geração atual sem
comprometer a capacidade de gerações Relatório Brundtland, de 1987, que suscitou a
futuras para satisfazer suas próprias preocupação com o uso dos recursos naturais e sua
necessidades” (ONU, 1987, p. 35)
disponibilidade às gerações futuras; e a Agenda 21, em
junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, durante o evento conhecido como Rio-92,
Eco-92 ou Cúpula da Terra, organizado pela ONU. Merece destaque o capítulo 30 da
Agenda 21, que aborda o uso dos recursos de forma mais eficiente e com menor
produção de resíduos por meio do aperfeiçoamento tecnológico
dos sistemas.
No mesmo período, vários movimentos que desejavam
ações mais sustentáveis foram criados, sendo o primeiro deles da
Associação Canadense das Indústrias Químicas (Canadian
Chemical Producers’ Association, CCPA), adotado no Canadá no
final dos anos 1980 como um instrumento para gerenciamento
ambiental de maneira ampla, considerando, inclusive, a segurança
Fonte: http://tiny.cc/yawhcz
das instalações, dos processos e produtos e a saúde dos
trabalhadores.

Em 1991 foi lançado, nos Estados Unidos, o programa Rotas Sintéticas Alternativas
para Prevenção da Poluição pela agência ambiental norte-americana (Environmental
Protection Agency, EPA). Com o objetivo de apoiar pesquisas para a prevenção da
poluição no desenvolvimento dos produtos, o programa ocorreu após a publicação da Lei
de Prevenção à Poluição dos EUA. Em 1993, ele foi expandido e renomeado de Química
Verde e, em 1995, instituiu-se o programa presidencial norte-americano de premiação
desafio em Química Verde (The Presidential Green Chemistry Challenge Awards) para
reconhecer inovações em pesquisa, desenvolvimento e implementação de tecnologias
que minimizassem a geração de resíduos (CORRÊA; ZUIN, 2009).
Paralelamente, estabeleceu-se em 1993, na Itália, o Consórcio Universitário
Química para o Ambiente (Interuniversity Consortium Chemistry for the Environment–
INCA), reunindo pesquisadores para difundir diretrizes que visavam uma Química mais
limpa. Periodicamente, o INCA promove a Escola Internacional de Verão em Química
Verde, contando com a participação de estudantes de Química e de áreas afins de mais
de 20 países (CORRÊA; ZUIN, 2009).

No Brasil, foi lançado em 1992, pela ABIQUIM, o programa Atuação Responsável,


compreendendo a elaboração e publicação de guias técnicos, cursos, eventos e atividades
de conscientização e treinamento. Em 2003 foi proposta a revisão do programa, o
RevisAR, a fim de que melhorasse e ampliasse o seu escopo com a incorporação de temas
como qualidade, tecnologia e responsabilidade social (ZUIN et al., 2017).

A QV se fortaleceu no Brasil primeiramente no setor industrial, alcançando em


seguida as universidades e demais órgãos governamentais. Instituições de ensino e
pesquisa e empresas das áreas de Química e Engenharias vêm trabalhando e interagindo
para o seu avanço e difusão desde 2000. No ano de 2007 foi criada a Rede Brasileira de
Química Verde (RBQV), uma instituição que viabiliza inovações científicas e tecnológicas
às empresas nacionais por meio do apoio da comunidade científica e das agências
governamentais (ZUIN et al., 2017). Houve também a publicação de obras e a realização
de inúmeros eventos relevantes no país, caso da 4th International IUPAC Conferenceon
Green Chemistry, em Foz do Iguaçu (4ª Conferência Internacional em Química Verde da
União Internacional de Química Pura e Aplicada) – organizada por representantes da
UFSCar, Sociedade Brasileira de Química e da IUPAC – que versou sobre temas gerais
como sínteses ou processos benignos, Química Verde para a criação de produtos
químicos a partir de recursos renováveis (incluindo energia, tópicos de engenharia verde,
educação em Química Verde e política) (ICGC4, 2012; GCGE, 2015). Como
desdobramentos desta e de outras ações, houve a proposição de novos eventos, editais
neste campo por agências nacionais e internacionais de fomento à pesquisa, criação de
cursos em diferentes níveis e modalidades de ensino em universidades, parcerias de
múltiplos setores, bem como a criação de uma nova seção de Química Verde no âmbito
da Sociedade Brasileira de Química (UFSCar, 2014; SBPC, 2015).
Em 2012, o Brasil sediou, na cidade do Rio de Janeiro, a
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (Rio+20), onde foi apresentado o documento final
“O Futuro que Queremos”, que defendeu, entre várias
proposições, o desenvolvimento sustentável para erradicação
da pobreza. Isto significa esforços conjuntos e responsáveis
para além das questões de degradação e poluição ambiental,
Fonte: http://tiny.cc/r7vhcz
considerando o ser humano como sujeito histórico e social
desse ambiente, modificando-o e sendo modificado por meio das relações econômicas,
sociais, éticas, morais, entre outras. Neste evento, as discussões relacionadas à QV e ao
desenvolvimento sustentável estavam presentes em um dos painéis, possibilitando
identificar fortes relações entre esses dois temas e compreender a Química Verde como
sendo parte de uma “Química Sustentável” (QS), cuja abordagem é mais ampla.
O conceito de QS vem ganhando mais espaço recentemente devido à sua
importância na implementação e aprimoramento de processos mais limpos e benignos e,
também, na construção de sociedades justas e igualitárias. Ou seja, ele se relaciona às
práticas sustentáveis que associam prosperidade econômica à responsabilidade social e
ambiental (ZUIN et al., 2017; ONU, 2019).

A partir de então, não apenas no Brasil, associada à filosofia da QV observou-se a


necessidade de se contemplar uma abordagem interdisciplinar para a prática química em
todos os setores, incluindo conceitos mais abrangentes, como a ética, o bem-estar e a
igualdade (EILKS; SJÖSTRÖM; ZUIN, 2017). Dessa forma, devemos refletir sobre o papel da
Química Verde e Sustentável no mundo atual, onde os conhecimentos científicos e
tecnológicos – entendidos como empreendimentos sócio-historicamente construídos e
importantes para o diálogo democrático – também podem e devem auxiliar na
construção de sociedades mais justas e sustentáveis – local e globalmente (JACOBI;
GATTI, 2016).
Ao ressaltarmos questões sociais estamos afirmando a necessidade de práticas
humanamente respeitosas, para que as urgentes transformações ocorram e modifiquem
realidades e comportamentos, desde a educação, políticas governamentais e não-
governamentais, práticas agroindustriais, de consumo, dentre outras.

Em vários encontros, com destaque para 2015 e 2019, a ONU reuniu


representantes dos países ao redor do mundo a fim de propor metas para um futuro
sustentável. Nesses eventos discutiu-se o papel fundamental da boa gestão de produtos
químicos e resíduos e apresentou-se um balanço das tendências globais, bem como dos
progressos e lacunas para que os impactos adversos de produtos químicos e resíduos
fossem minimizados até 2020. Em relação à indústria química, a ONU publicou, em 2019,
o documento Global Chemicals Outlook II (ONU, 2019), um importante caminho para a
discussão de paradigmas e transformações nas tendências globais de produção e
consumo de produtos, além de direções para acelerar o alcance das metas de
desenvolvimento sustentável para 2030 (ONU, 2015). No capítulo seguinte, abordaremos
com mais detalhes estes tópicos e o papel fundamental da Química no cumprimento
desses objetivos.

3. Referências.

ABIQUIM. O desempenho da indústria química em 2017. 2017. Disponível em:


<https://www.abiquim.org.br/uploads/guias_estudos/desempenho_industria_quimica_2
017.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2019.
ALVES, H. P. F. Análise da vulnerabilidade socioambiental em Cubatão-SP por meio da
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Brasileira de Estudos de População, v. 30, n. 2, p. 349-366, 2013. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
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ANASTAS, P. T.; WARNER, J. C. Green Chemistry: theory and practice. New York: Oxford
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CORRÊA, A. G.; ZUIN, V. G. Introdução à Química Verde. In: ______. (Orgs.). Química
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EILKS, I.; SJÖSTRÖM, J.; ZUIN, V. G. The responsibility of chemists for a better world:
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JACOBI, P. R.; GIATTI, L. L. Dilemas ambientais e fronteiras do conhecimento. Estudos
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O texto Introdução à Química Verde e Sustentável – Química e Sustentabilidade: um diálogo possível?


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Neste capítulo abordamos a importância da Química ao
desenvolvimento e bem-estar das pessoas e do meio
ambiente. Apresentamos o contexto histórico e social
do surgimento da Química Verde e Química Sustentável,
assim como sua relação na construção de sociedades
justas e igualitárias. No capítulo seguinte veremos estes
dois conceitos considerando estudos de caso brasileiros
e, também, seu potencial nas práticas educativas.

http://poca.ufscar.br/

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