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Apostila

E
IMPACTOS HUMANOS
TUCURUÍ – PARÁ
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 3
2 LINHA DO TEMPO DOS EVENTOS AMBIENTAIS ......................................................... 4
2.1 SÉCULO XIX ...................................................................................................................... 4
2.2 SÉCULO XX ....................................................................................................................... 4
2.2 DÉCADA DE 60.................................................................................................................. 5
2.4 DÉCADA DE 70.................................................................................................................. 7
2.5 DÉCADA DE 80.................................................................................................................. 9
2.7 DÉCADA DE 90................................................................................................................ 11
2.8 ANOS 2000 ........................................................................................................................ 14
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................ 23
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 23
3

1 INTRODUÇÃO
O Meio Ambiente sofreu diversas modificações ao longo dos anos que foram
impulsionadas e intensificadas pelo modelo econômico e sua necessidade de suprir as
demandas da sociedade, isto gerou diversos impactos que cada vez mais tem se intensificado
(LELIS & MARQUES, 2021). Logo, a degradação ambiental surge como um sinal de uma
possível crise ambiental, visto que os recursos naturais estão sendo pressionados pelo
desenvolvimento econômico e tecnológico, ou seja, pelo modelo produtivista (FERREIRA &
MONTEIRA, 2018).
Essas modificações ocasionadas tanto pela modernização quanto pelo crescimento
populacional afetam diretamente o meio ambiente e tudo o que nele está inserido, ou seja, a
sociedade acaba por ser a principal fonte geradora de degradação e poluição, assim como a que
sofre os efeitos, sendo que estes podem afetar os seguintes meios: físico, biológico, econômico,
social e cultural. Essas modificações são chamadas de impactos ambientais, ou seja, ações que
geram modificações, consequentemente problemas para a sociedade (MOTA, 2010).

A partir dos anos 60 a temática ambiental começou a ser inserida nos debates, sendo
primeiramente em eventos internacionais com a contribuição de governantes, de órgãos
privados, da sociedade em si e principalmente da comunidade científica, nos quais foram
trabalhadas através da interdisciplinaridade, buscando o desenvolvimento sustentável
(FERREIRA & MONTEIRA, 2018).

O desenvolvimento sustentável trabalha em três principais vertentes que são o


desenvolvimento econômico, alinhado com a sociedade e principalmente o meio ambiente. Um
instrumento importante para auxiliar o desenvolvimento sustentável é a tecnologia que cada
vez mais deve ser inserida em prol do equilíbrio entre economia e meio ambiente. Para que isto
corra é necessário que a utilização dos recursos naturais seja feita de forma que respeite a sua
capacidade de regeneração (BRAGA et al., 2005).

Para tentar discutir e analisar formas e modelos de desenvolvimento alinhado à temática


ambiental ocorreram diversos eventos, como encontros, conferências, congressos, bem como
a criação de acordos, protocolos, secretarias, órgãos, leis, etc, com o intuito de minimizar os
efeitos diretos e indiretos tanto no meio ambiente quanto na sociedade. O objetivo deste
trabalho é elaborar uma linha do tempo dos principais eventos nacionais e internacionais
referentes à temática ambiental.
4

2 LINHA DO TEMPO DOS EVENTOS AMBIENTAIS


Assuntos relacionados ao meio ambiente eram praticamente nulos antes da década de
60, entretanto, existem algumas publicações, criações e movimentos anteriores a essa década.
No entanto, foi a partir da década de 60 com a publicação do Livro “Primavera Silenciosa” que
houve uma maior notoriedade e sucessão de acontecimentos e eventos de cunho ambiental,
onde o foco principal seria a promoção do desenvolvimento sustentável visando o equilíbrio
entre economia e meio ambiente. A seguir tem-se uma linha do tempo com todos os eventos
relacionados ao meio ambiente:

2.1 SÉCULO XIX


● 1869

Ernst Haeckel, propõe o vocábulo “ecologia” para os estudos das relações entre as
espécies e seu ambiente, no entanto, o termo só ganhou destaque décadas depois devido os
problemas ambientais que cada vez mais estavam intensificando e ocasionando problemas,
surgindo assim diversos termos e conceitos, como meio ambiente, biosfera, ecossistema, etc
(MOTA, 2010).

● 1872

Criação do primeiro parque nacional do mundo “Yellowstone”, USA, com o intuito de


preservar as áreas verdes presentes, pois a mesma estava se perdendo devido a expansão urbana
e industrial (FORNAZARI, DAUNT & SILVA, 2021).

Figura 1 - Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

Fonte: Recreio UOL, 2021.

2.2 SÉCULO XX
● 1952
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Neste ano ocorreu um acidente de poluição do ar em Londres, ocasionado por um


episódio de inversão térmica, no qual impossibilitou a dispersão dos poluentes, ocasionando
uma nuvem de poluentes que continha materiais particulados e enxofre. Este episódio durou
três dias e provocou a morte de aproximadamente 1600 pessoas (BRITO, NEIVA &
CANTUÁRIA, 2021).

Figura 2 – Nevoeiro em Londres.

Fonte: R7, 2019.

2.2 DÉCADA DE 60
Na década de 1960 ocorreram três eventos importantes para o debate sobre o meio
ambiente. O primeiro foi em 1962 e o segundo e terceiro no ano de 1968. Os eventos estão
listados a seguir:

● 1962

Publicação do Livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson que alertava sobre os


efeitos das ações humanas sobre o ambiente, onde um dos exemplos seria o frequente uso de
pesticidas. A partir da publicação deste livro ocorreram outros eventos relacionados à temática.
6

Figura 3 – Rachel Carson, livro Primavera Silenciosa.

Fonte: EcoDebate, 2016.

● 1968

Criação do Council for Environment Education (Conselho para Educação Ambiental),


no Reino Unido. Este conselho surgiu durante as conferências para o ano Europeu, intitulada
como The Countryside In 1970 (O campo em 1970), onde o seu objetivo era a gestão e
ordenação do campo natural para o ano de 1970, entretanto, as propostas ainda eram bastante
conservadoras. Portanto, o resultado deste evento foi a criação deste referido conselho (NOVO,
1995).

Neste mesmo ano, ocorreu um evento promovido pelo economista e empresário da


indústria italiana, Aurélio Peccei, onde o mesmo se reuniu com 30 pesquisadores de dez
diferentes países, no qual eram cientistas, educadores e economistas, com o intuito de discutir
sobre a temática do desenvolvimento econômico e meio ambiente e, foi deste evento que surgiu
o Clube de Roma, que era uma organização informal, que tinha como finalidades conhecer e
discutir sobre economia, política e ecologia, além de chamar atenção para uma nova maneira
de entendimento e promoção de iniciativas, bem como planos de ações sobre a temática
abordada. Este mesmo clube produziu em 1972 o relatório chamado “Os Limites do
Crescimento Econômico”, onde propunha ações para se obter no mundo um equilíbrio global,
como a redução do consumo tendo em vista determinadas prioridades sociais (MOTA et al.,
2008).
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Figura 4 – Clube de Roma.

Fonte: UNCED 1992, 2014.

2.4 DÉCADA DE 70
Foi nesta década que ocorreu um dos principais eventos sobre o meio ambiente, no caso
a Conferência de Estocolmo em 1972, sendo o pontapé inicial para um debate mais profundo
sobre a temática ambiental e o meio que estamos inseridos.

● 1970

Uma entidade relacionada à revista britânica The Ecologist elabora o “Manifesto para
Sobrevivência” alertando sobre a degradação excessiva e a baixa regeneração da natureza.

● 1972

Neste ano ocorreu a Conferência das Nações sobre o Ambiente Humano em Estocolmo,
conhecida como Conferência de Estocolmo, no qual houve a participação de representantes de
113 Estados Membros e a participação de observadores de mais de 400 organizações
intergovernamentais não governamentais. Os principais resultados formais do encontro
constituíram a Declaração sobre o Ambiente Humano ou Declaração de Estocolmo que é um
dos principais documentos elaborados sobre a temática ambiental, o mesmo possui 26
princípios relacionados à relação entre o ser humano e o meio ambiente e suas interferências
(NOVO, 1995).
8

Figura 5 – Conferencia de Estocolmo.

Fonte: Sul21, 2022.

Ainda como resultado da Conferência de Estocolmo, neste mesmo ano a ONU criou
um organismo denominado Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA,
sediado em Nairobi, mediante a necessidade de um estímulo internacional sobre a temática
ambiental. Em 1973 houve de fato sua criação que visa a coordenação entre organizações
nacionais e internacionais, a fim de estimulá-las para que dêem ao meio ambiente a devida
importância (NOVO, 1995).

E nesse mesmo ano, no Brasil a Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou o
primeiro curso de pós-graduação em Ecologia do país (SOUZA & BENEVIDES, 2005).

● 1975

Ainda seguindo às recomendações da Conferência de Estocolmo, a UNESCO


promoveu em Belgrado (Iugoslávia) um Encontro Internacional em Educação Ambiental,
conhecida como Conferência de Belgrado, onde criou-se o Programa Internacional de
Educação Ambiental - PIEA, onde ficaram estabelecidos os princípios do mesmo: a educação
ambiental deve ser continuada, multidisciplinar, integrada às diferenças regionais e voltada
para os interesses nacionais. E foi neste evento que foi elaborada a Carta de Belgrado que
estabelece objetivos e metas para o desenvolvimento, abordando temas sobre a erradicação das
causas básicas da pobreza como a fome, o analfabetismo, a poluição, a exploração e dominação
e que devem ser tratados em conjunto. Por fim, finaliza com a proposta para um programa
mundial de Educação Ambiental (NOVO, 1995; SOUZA & BENEVIDES, 2005).
9

● 1976

Houve a criação dos cursos de pós-graduação em Ecologia nas Universidades do


Amazonas, Brasília, Campinas, São Carlos e o Instituto Nacional de Pesquisas Aéreas - INPA
em São José dos Campos (SOUZA & BENEVIDES, 2005).

● 1977

Neste ano foi realizada a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental em


Tbilisi (ex-URSS) organizada pela UNESCO com a colaboração do PNUMA. Neste evento foi
possível definir os objetivos, as características, assim como as estratégias pertinentes no plano
nacional e internacional. No Brasil, o Conselho Federal de Educação tornou obrigatória a
disciplina Ciências Ambientais em cursos universitários de Engenharia (NOVO, 1995; SOUZA
& BENEVIDES, 2005).

Figura 6 – Conferencia em Tbilisi.

Fonte: Prof. Luiz Roberto, 2021.

● 1978

No Brasil os cursos de Engenharia Sanitária já inseriram as matérias de Saneamento


Básico e Saneamento Ambiental na grade curricular do curso (SOUZA & BENEVIDES, 2005).

● 1979

Realização do Seminário de Educação Ambiental para América Latina realizado pela

UNESCO e PNUMA na Costa Rica.

2.5 DÉCADA DE 80
● 1981
10

Em 1981 o Brasil institui a Política Nacional do Meio Ambiente por meio da Lei nº
6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e institui o Sistema Nacional
do Meio Ambiente (SISNAMA) e também o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), seus fins e mecanismos de formação e aplicação, e dá outras providências.
Juntamente com a PNMA Na Constituição Federal, especificamente no art. 225 está inserido
de forma simplificada os vinte e seis princípios contidos na Declaração de Estocolmo de 1972,
onde os mesmos visam dar efetividade ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e à sadia
qualidade de vida do homem (BRASIL, 1981).

● 1985

Em 1985 é elaborado e publicado o Parecer 819/85 pelo MEC que reforça a necessidade
da inclusão de conteúdos ecológicos ao longo do processo de formação do ensino de 1º e 2º
graus, integrados a todas as áreas do conhecimento de forma sistematizada e progressiva,
possibilitando a “formação da consciência ecológica do futuro cidadão” (SOUZA &
BENEVIDES, 2005).

● 1987

No antigo site do Ministério do Meio Ambiente (MMA) na aba de histórico existem


informações cruciais sobre a realização deste evento em Moscou, no caso o Congresso
Internacional sobre Educação e Formação Relativas ao Meio Ambiente, promovido pela
UNESCO, ressaltando a importância da formação de recursos humanos nas áreas formais e não
formais da EA e na inclusão da dimensão ambiental nos currículos de todos os níveis, além de
fazer uma avaliação dos avanços desde Tbilisi, reafirmando os princípios de Educação
Ambiental e assinala a importância e necessidade da pesquisa, e da formação em Educação
Ambiental.

Um dos resultados deste Congresso foi a Estratégia Internacional de Educação


Ambiental, segundo Novo (1995) a estratégia é apresentada em nove seções, cada um referente
a um determinado âmbito de ação. Essas seções se iniciam sempre com uma referência às
recomendações de Tbilisi com exame diagnóstico da situação no momento.

● 1988

Publicação da Constituição da República Federativa do Brasil, onde dedicou-se o


Capítulo VI a questões relacionadas ao Meio Ambiente (BRASIL, 1988).
11

Em 1988 foi criado o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em


inglês) composto por três grupos de trabalho com foco na avaliação científica das mudanças
climáticas, nos impactos ambientais e socioeconômicos e estratégias de resposta, antecipando
os diferentes desafios a serem enfrentados pela população mundial no início da última década
do milênio (ANGELO & MARENGO, 2021).

2.7 DÉCADA DE 90
● 1992

Realizou-se no Brasil na cidade do Rio de Janeiro a Conferência da ONU sobre Meio


Ambiente e Desenvolvimento, ECO-92 ou RIO -92, onde 175 países, entre chefes de estado e
ministros, com o intuito de definir medidas para enfrentar os problemas crescentes da emissão
de gases que são causadores do efeito estufa. Além destes, houve participação de movimentos
sociais, sociedade civil e iniciativa privada, tendo como objetivo propor um novo modelo de
desenvolvimento econômico que estivesse alinhado à proteção da biodiversidade e ao uso
sustentável dos recursos naturais (BARRETO, 2009). Os principais resultados dessa
conferência foram os seguintes: Agenda 21, um programa de ação global com 40 capítulos;
Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida também como Carta
da Terra, com 27 princípios; Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação;
Convenção sobre Diversidade Biológica; Convenção Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança Climática; e Declaração de Princípios sobre Uso de Florestas. Destes documentos os
que ganharam destaque foram a Agenda 21 e a Declaração do Rio. Os outros documentos
também são em parte decorrentes da Agenda 21 que tem é um plano global, com foco na
implantação de políticas públicas, tendo como finalidade o desenvolvimento sustentável. A
Declaração do Rio é um documento de 27 princípios, que de certo modo, para alguns autores,
pretende ter o mesmo valor da Declaração dos Direitos Humanos (MOTA et al., 2008).
12

Figura 7 – ECO 92, Rio de Janeiro.

Fonte: G1 Globo, 2012.

Neste mesmo ano houve a criação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que tem
por finalidade promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção
e a recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos
serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento sustentável na formulação e na
implementação de políticas públicas, de forma transversal e compartilhada, participativa e
democrática, em todos os níveis e instâncias de governo e sociedade. O CONAMA passa a
integrar o Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 1992).

● 1993

Publicação da Portaria 773/93 do MEC, institui em caráter permanente um Grupo de


Trabalho para EA com objetivo de coordenar, apoiar, acompanhar, avaliar e orientar as ações,
metas e estratégias para a implementação da EA nos sistemas de ensino em todos os níveis e
modalidades - concretizando as recomendações aprovadas na RIO-92 (SOUZA &
BENEVIDES, 2005).

● 1994

Proposta do Programa Nacional de Educação Ambiental - PRONEA, elaborada pelo


MEC/MMA/MINC/MCT com o objetivo de “capacitar o sistema de educação formal e não-
formal, supletivo e profissionalizante, em seus diversos níveis e modalidades” (SOUZA &
BENEVIDES, 2005).

● 1995
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Neste ano ocorreu a primeira Conferência das Partes (COP1), a mesma foi realizada em
Berlim, Alemanha. A COP1 foi realizada com o intuito definir limitações e prazos com a
finalidade de reduzir as emissões antrópicas e a identificação de sumidouros (FREITAS, 2016).
A partir deste momento já ocorreram 25 Conferências das Partes.

Figura 8 – COP1, Berlim, Alemanha, 1995.

Fonte: UVE, 2021.

● 1996

É criada a Lei nº 9.276/96 que estabelece o Plano Plurianual do Governo 1996/1999,


definindo como principais objetivos da área de Meio Ambiente a “promoção da Educação
Ambiental, através da divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão
sustentável dos recursos naturais”, procurando garantir a implementação do PRONEA
(BRASIL, 1996).

Outro evento que aconteceu neste ano foi a COP2 em Genebra, na Suíça. Com debates
pela adoção de metas obrigatórias, além de mecanismos para redução das emissões (FREITAS,
2016).

● 1997

Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência


Pública para a Sustentabilidade – Thessaloniki, 1997 onde houve o reconhecimento que,
passados cinco anos da Conferência Rio-92, o desenvolvimento da EA foi insuficiente
(SOUZA & BENEVIDES, 2005).

Outro evento que aconteceu neste ano foi a COP3 em Quioto, no Japão. O resultado
obtido nesta conferência foi o Protocolo de Quioto que tem como principal objetivo a redução
14

da emissão de gases de efeito estufa nos países industrializados e foi assinado pelos 159 países
presentes. (FREITAS, 2016).

● 1998

Neste ano aconteceu COP4 realizada em Buenos Aires, Argentina. A COP4 foi
realizada com o intuito de implementar e ratificar o Protocolo de Quioto. (FREITAS, 2016).

● 1999

Neste ano aconteceu a COP5 realizada em Bonn, Alemanha. A COP5 foi realizada com
o intuito de discutir questões relativas ao uso da terra, assim como a sua mudança e também da
necessidade de capacitar os países em desenvolvimento. (FREITAS, 2016).

2.8 ANOS 2000


● 2000

Em meados de julho de 2000 houve a criação da Agência Nacional de Águas e


Saneamento Básico (ANA) através da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000 que dispõe sobre a
criação da (ANA), que é a entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos, integrante do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh) e
responsável pela instituição de normas de referência para a regulação dos serviços públicos de
saneamento básico (BRASIL, 2000).

Outro evento que aconteceu neste ano foi a COP6 em Haia, na Holanda. Nesta
conferência, as negociações foram suspensas por divergências entre os Estados Unidos (EUA)
e a União Europeia. (FREITAS, 2016).

Figura 9 – COP6, 2000.

Fonte: Fundação Luterana de Diaconia, 2014.


15

● 2001

Neste ano aconteceu a COP7 realizada em Marraquexe, Marrocos. Na COP7 há o


estabelecimento de regras para elaboração de inventário nacional de emissões, normalização
de instrumentos de flexibilização e operacionalização do Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo (MDL), das medidas de implementação conjunta e do comércio de emissões. Além da
criação de penalidade para as Partes que não cumprissem suas metas (FREITAS, 2016).

Figura 10 – COP7, 2001.

Fonte: ENB, 2001.

● 2002

Ocorreu um evento em Johannesburgo denominado Rio+10 com o propósito de obter


um plano de ação factível sobre os desafios enfrentados com relação à globalização. Alguns
compromissos foram firmados entre os presentes, um deles foi relacionado a água e saneamento
(DINIZ, 2011).

Figura 11 – Rio+10, 2002.

Fonte: Pedison Energy, 2014.


16

Outro evento que aconteceu neste ano foi a COP8 em Nova Delhi, na Índia. Nesta
conferência, não houve grandes resultados, pois o Estados Unidos (EUA) ficou ausente,
comprometendo assim o Protocolo de Quioto (FREITAS, 2016).

Figura 12 – 8ª Conferência das Partes, 2002.

Fonte: ENB, 2002.

● 2003

Neste ano aconteceu a COP9 realizada em Milão, Itália. Segundo Freitas (2016) na
COP9 há o “estabelecimento de regras para uso e mudança de uso do solo e florestas e regras
para submissão de projetos de florestamento e reflorestamento e obtenção de créditos de
carbono no âmbito do MDL”.

● 2004

Neste ano aconteceu a COP10 realizada em Buenos Aires, Argentina. Na COP10


ocorreu a adesão da Rússia ao Protocolo de Quioto (FREITAS, 2016).

Figura 13 – 10ª Conferência das Partes, 2004.

Fonte: ESA, 2004.


17

● 2005

Neste ano aconteceu a COP11 realizada em Montreal, Canadá. Na COP11 houveram


debates sobre a influência do desmatamento e do uso inadequado da terra nas emissões de gases
de efeito estufa (GEE) (FREITAS, 2016).

Figura 14 – 11ª Conferência das Partes, 2004.

Fonte: ESA, 2005.

● 2006

Neste ano aconteceu a COP12 realizada em Nairobi, Quênia. Na COP12 há o


regulamento do Fundo de Adaptação e a proposta de um mecanismo flexibilizador, elaborada
pelo Brasil, que mais tarde serviu como base para a criação da redução de emissões por
desmatamento e de degradação florestal (FREITAS, 2016).

Figura 15 – 12ª Conferência das Partes, 2006.

Fonte: ESA, 2005.


18

● 2007

Neste ano aconteceu a COP13 realizada em Bali, Indonésia. Na COP13 ocorreu a


adesão da Austrália ao Protocolo de Quioto (FREITAS, 2016).

● 2008

Neste ano aconteceu a COP14 realizada em Poznan, na Polônia. Nesta conferência


denominada COP14, alguns países em desenvolvimento, como o Brasil, a África do Sul, Índia
e China propuseram assumir o compromisso de reduzir suas emissões, no entanto não houve a
apresentação de uma proposta específica para este caso (FREITAS, 2016).

● 2009

Neste ano aconteceu a COP15 realizada em Copenhague, Dinamarca. Na COP15 foi


firmado o Acordo de Copenhague, onde os países ali presentes comprometiam-se a apresentar
metas de redução de emissões de GEE (FREITAS, 2016).

● 2010

Neste ano aconteceu a COP16 realizada em Cancun, México. Na COP16 houve a


oficialização do objetivo principal que é a redução da temperatura da Terra até 2°C e também
a criação do Fundo Climático Verde (FREITAS, 2016).

Figura 16 – 16ª Conferência das Partes, 2010.

Fonte: UOL, 2010.


19

● 2011

Neste ano aconteceu a COP17 realizada em Durban, na África do Sul. Na COP17 os


países desenvolvidos que são principais contribuintes para a emissão de GEE comprometeram-
se a reduzir suas emissões, no entanto, somente os Estados Unidos, China e Índia participaram.
Contrariando esse compromisso tivemos o Canadá, Japão e Rússia que discordaram das metas
de redução propostas, logo ficaram isentos de compromissos formais para o segundo período
do Protocolo de Quioto. Outro resultado foi a Plataforma de Durban, que estabeleceu um prazo,
sendo este até 2015, para que acontecesse os detalhes do novo acordo global (FREITAS, 2016).

● 2012

Ocorreu um evento na cidade do Rio de Janeiro denominado Rio+20 que marcou os 20


anos da Rio 92. Neste evento dois temas principais nortearam os debates que foi a economia
verde, enfatizando o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza. O outro tema
está relacionado à estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável (SOLLA, 2012).

Figura 17 – RIO+20, 2011.

Fonte: DW, 2012.

Outro evento que aconteceu neste ano foi a COP18 em Doha, no Catar. Nesta
conferência, houve a prorrogação do Protocolo até 2020 e também ficou estabelecido que
países desenvolvidos têm o compromisso de reduzir 18% as emissões, levando em
consideração os níveis de 1990 (FREITAS, 2016).
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Figura 18 – COP18, Doha, Catar, 2012.

Fonte: Meio Ambiente, 2019.

● 2013

Neste ano aconteceu a COP19 realizada em Varsóvia, na Polônia. Na COP19 ocorreu


a instituição de mecanismos para a adaptação aos efeitos das mudanças do clima (FREITAS,
2016).

● 2014

Neste ano aconteceu a COP20 realizada em Lima, no Peru. Na COP20 ficou


estabelecido que as Partes devem apresentar sua INDC até a próxima COP, no caso a do ano
seguinte, COP21 (FREITAS, 2016).

● 2015

Neste ano aconteceu a COP21 realizada em Paris, França. O principal resultado da


COP21 foi o Acordo de Paris, onde todos os países assumiram o compromisso de minimizar
os efeitos do aquecimento global, tendo como objetivo a longo prazo estabilizar a temperatura
da terra abaixo de 2°C até o final do século e fazer com que haja o aumento da capacidade de
adaptação à economia de baixo carbono. Além disso, suas metas devem ser revisadas a cada 5
anos (FREITAS, 2016).
21

Figura 19 – COP21, Paris, França, 2015.

Fonte: UVE, 2021.

● 2016

Neste ano aconteceu a COP22 realizada em Marrakech, Marrocos. A COP22 foi a


primeira reunião após firmado o Acordo de Paris, logo todo o debate estava voltado para a sua
implementação e alinhamento (OLIVEIRA, p. 27, 2017).

Figura 20 – Representantes dos países na COP 22.

Fonte: Isto é, 2016.

● 2017

Neste ano aconteceu a COP23 realizada em Bonn, Alemanha. A COP23 foi a segunda
reunião após firmado o Acordo de Paris, logo esperava-se que o debate fosse técnico. No
22

entanto, a grande surpresa foi a especulação de que os EUA iriam sair do Acordo de Paris
(NOVAES traduzido de TIMPERLEY, 2017).

Figura 21 – COP23 realizada em Bonn, Alemanha.

Fonte: G1 Globo, 2017.

● 2018

Neste ano aconteceu a COP24 realizada em Katowice, Polônia. Esta conferência teve
como um de seus resultados a criação de um comitê para o cumprimento do Acordo de Paris e
também o estabelecimento de um acordo sobre as normas para a realização do diagnóstico
global que deverá ser feito em 2023 (IBERDROLA, 2019).

Figura 22 – COP24 realizada em Katowice, Polônia.

Fonte: ONU News, 2018.


23

● 2019

Neste ano aconteceu a COP25 realizada em Madri, Espanha. O principal resultado da


COP25 foi em cima do Acordo de Paris e também cobrou compromisso dos países com relação
aos acordos firmados, visando combater as mudanças climáticas (IBERDROLA, 2020).

Figura 23 – COP24 realizada em Madri.

Fonte: UOL, 2019.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos anos houveram diversas modificações e necessidades de avanços com
relação à temática ambiental, devido às preocupações com o crescimento desenfreado e a
instabilidade de recursos naturais, pois a retirada de recursos em larga escala pode comprometer
a capacidade de regeneração do mesmo.

Os avanços foram constantes e muito agregou-se para o desenvolvimento sustentável,


várias reuniões, encontros, assembleias, conferências, etc foram realizadas para o intuito de
promoção do equilíbrio econômico e ambiental.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A COP25 analisou como limitar o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 ºC.
IBERDROLA, 2020. Disponível em: <https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/contra-
mudancas-climaticas/politica-aquecimento-global/cop25>. Acesso em: 08 de junho de 2022.

ANGELO, C.; & MARENGO, J. A. IPCC AR6, WG1: RESUMO COMENTADO.


Observatório do Clima. 2021. Disponível em: <https://www.oc.eco.br/wp-
content/uploads/2021/08/OC-IPCC-AR6-FACTSHEET_FINAL.pdf>. Acesso em: 07 de
junho de 2022.
24

BARRETO, Pedro. Rio-92: mundo desperta para o meio ambiente. História - Rio-92.
Brasília, IPEA, 2009. (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA – dez/2009).
Disponível em:
<https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2303:catid=28&Itemi
d>. Acesso em: 07 de junho de 2022.

BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L. et al. Introdução a Engenharia


Ambietal. 2 ed. Editora: Prentice Hall. São Paulo, 2002.

BRASIL. CONSTITUIÇÃO/1988 (CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988). Constituição da


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