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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
Ramal do Agreste
Setembro/2018
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
LISTA DE SIGLAS
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CRQS: Comunidades Remanescentes de Quilombos
DATASUS: Dados do Sistema Único de Saúde
DER/PE: Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco
DETRAN: Departamento Estadual de Trânsito
DILIC: Diretoria de Licenciamento Ambiental
DNAEE: Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica
DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
EBV: Estação de Bombeamento no Trecho V
EIA: Estudo de Impacto Ambiental
EJA: Educação de Jovens e Adultos
EMBRAPA: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
EMPETUR: Empresa de Turismo de Pernambuco
EMSI: Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena
ESA: Europen Space Agency
ETA: Estação de Tratamento de Água
EUPS: Equação Universal de Perda de Solos
FCP: Fundação Cultural Palmares
FUNAI: Fundação Nacional do Índio
FUNCATE: Fundação de Ciências, Aplicações e Tecnologias Espaciais
I3GEO: Interface Integrada para Internet de Ferramentas de Geoprocessamento
IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
IBDF: Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
ICMBIO: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IDH: Índice de Desenvolvimento Humano
IDHM: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IET: Índice de Estado Trófico
INAPAS: Instituto Nacional de Arqueologia, Paleontologia e Ambiente do Semiárido do
Nordeste do Brasil.
INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INCT: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia
INEP: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira
INMET: Instituto Nacionaç de Meteorologia
INPE: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
IPHAN: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
INVTUR-PE: Inventário Turístico de Pernambuco
IPA: Instituto Agronômico de Pernambucano
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USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
IQA: Índice de Qualidade da Água
ISA: Instituto Socioambiental
IUCN: União Internacional para a Conservação da Natureza (sigla em inglês)
LANDSAT: Land Remote Sensing Satellite
LI: Licença de Instalação
LiDAR: Light Detection and Ranging
MDA: Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDT: Modelos Digitais de Terreno
MDR: Ministério do Desenvolvimento Regional
MMA: Ministério do Meio Ambiente
MPPE: Ministério Público de Pernambuco
MTur: Ministério do Turismo
NEMA: Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental
ONGs: Organizações não Governamentais
PAs: Projetos de Assentamentos
PACUERA: Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais
PARNA: Parque Nacional
PBA: Projeto Básico Ambiental
PBHSF: Plano Decenal de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
PE 3D: Programa Pernambuco Tridimensional
PIB: Produto Interno Bruto
PIRS: Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos dlo Estado de Pernambuco
PISF: Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste
Setentrional
PNAP: Plano Estratégico Nacional de Áreas Protegidas
PNC: Parque Nacional do Catimbau
PNRS: Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNUD: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PNUMA: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
PROBIO: Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica
Brasileira
PROCON: Programa de Proteção e Defesa do Consumidor
ProRural: Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural
PISF: Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste
Setentrional
PSF: Programa Saúde da Família
QA: Qualidade das Águas
RB: Reserva da Biosfera
RBCA: Reseva Biológica da Caatinga
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USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
RD: Região de Desenvolvimento
REBIO: Reserva Biológica
RL: Reserva Legal
RPPN: Reserva Particular do Patrimônio Natural
RTID: Relatório Técnico de Identificação e Delimitação
SAD 69: South American Datum
SBH: Sociedade Brasileira de Herpetologia
SRHE – PE: Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos
SIAB: Sistema de Informação da Atenção Básica
SICAR: Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural
SIDRA: Sistema IBGE de Recuperação Automática
SIG: Sistema de Informação Geográfica
SIRGAS: Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
SIH: Sistema de Informação Hidrometeorológica
SIRH: Sistema de Informações de Recursos Hídricos
SNIS: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação
SPOT: Satellite Pour l’Observation de La Terre
SRH: Secretaria de Recursos Hídricos
SRTM: Shuttle Radar Topography Mission
STR: Sindicato dos Trabalhadores Rurais
TI: Terras Indígenas
UCs: Unidades de Conservação
UHE: Usina Hidrelétrica
UNCCD: Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos
Efeitos da Seca
UNESCO: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (na sigla
em inglês)
UNIVASF: Universidade Federal do Vale do São Francisco
USLE: Universal Soil Loess Erosion
UTM: Universal Transversa de Mercator
VPR: Vilas Rurais Produtivas
ZCU: Zona de Consolidação Urbana
ZEA: Zona de Expansão Aglomerado
ZEPA: Zona Especial de Proteção Ambiental
ZEU: Zona de Expansão Urbana
ZR: Zona Rural
ZUA: Zona Urbana de Aglomerado
ZUP: Zona de Urbanização Prioritária
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USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 8
1. ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS ................................................................................................... 10
1.1. DOCUMENTAÇÃO .................................................................................................................. 10
1.2. IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO INTERESSADO.............................................................. 11
1.3. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE
CONSERVAÇÃO E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL (PACUERA) IPOJUCA ............ 12
1.4. IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ...................................................................... 12
1.5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO ....................................................................................... 16
1.5.1. Localização, Acessos e Abrangência do Ramal do Agreste ............................................ 16
1.5.2. Delimitação da Área Estudo ........................................................................................... 17
2. METODOLOGIA ........................................................................................................................ 19
2.1. DELIMITAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DE CONTRIBUIÇÃO AO RESERVATÓRIO IPOJUCA ..... 19
2.2. ELABORAÇÃO DE BASE CARTOGRÁFICA ................................................................................ 19
2.3. LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS .......................................................................... 20
2.4. VISITA TÉCNICA DE CAMPO ................................................................................................... 21
3. RECURSOS HÍDRICOS ............................................................................................................... 24
3.1. BACIA DE CONTRIBUIÇÃO AO RESERVATÓRIO ....................................................................... 24
3.2. QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS .................................................................................. 26
3.2.1. Proposição de Enquadramento dos Corpos D’Água........................................................ 29
3.3. APORTE DE SEDIMENTOS ...................................................................................................... 31
3.4. HIDROGEOLOGIA................................................................................................................... 32
3.5. CARACTERIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO IPOJUCA .................................................................... 33
4. MEIO FÍSICO ............................................................................................................................ 40
4.1. CLIMA .................................................................................................................................... 40
4.2. GEOLOGIA ............................................................................................................................. 41
4.2.1. Unidades Litoestratigráficas ........................................................................................... 42
4.2.1.1. Paleoproterozóico – Orosiriano ................................................................................ 43
4.2.1.2. Neoproterozóico – Toniano ...................................................................................... 43
4.2.1.3. Neoproterozóico – Ediacarano ................................................................................. 44
4.2.1.4. Cenozóico – Neogeno .............................................................................................. 46
4.2.2. Recursos Minerais .......................................................................................................... 46
4.3. GEOMORFOLOGIA ................................................................................................................. 47
4.4. SOLOS ................................................................................................................................... 49
4.4.1. Neossolos Litólicos ......................................................................................................... 49
4.4.2. Neossolos Regolíticos ..................................................................................................... 51
4.4.3. Planossolo Háplico ......................................................................................................... 53
4.4.4. Potencial Agroecológico dos Solos ................................................................................. 54
4.4.5. Suscetibilidade à Erosão dos Solos ................................................................................ 55
4.4.6. Capacidade de Uso das Terras ....................................................................................... 57
5. MEIO BIÓTICO.......................................................................................................................... 62
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5.1. FLORA ................................................................................................................................... 62
5.1.1. Caracterização Fisionômica e Florística da Região ......................................................... 64
5.1.2. Caracterização Florística do Entorno do Reservatório de Ipojuca .................................. 66
5.2. FAUNA ................................................................................................................................... 77
5.2.1. Ictiofauna ....................................................................................................................... 77
5.2.2. Herpetofauna ................................................................................................................. 82
5.2.3. Ornitofauna .................................................................................................................... 88
5.2.4. Mastofauna .................................................................................................................... 92
5.2.5. Considerações Finais sobre a Fauna no Entorno do Reservatório Ipojuca ...................... 96
5.3. ÁREAS PROTEGIDAS .............................................................................................................. 97
5.3.1. Conservação da Biodiversidade na Caatinga ................................................................. 98
5.3.1.1. Reserva da Biosfera da Caatinga ............................................................................ 99
5.3.1.2. Corredor Ecológico da Caatinga ............................................................................ 100
5.3.2. Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade ................................................................................................. 101
5.3.3. Unidades de Conservação ............................................................................................ 103
5.3.4. Reserva Legal (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APP) .................................... 105
6. MEIO SOCIOECONÔMICO ........................................................................................................ 107
6.1. CONTEXTUALIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DA BACIA DO RIO IPOJUCA ................................... 107
6.2. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ARCOVERDE .............................................................. 111
7. ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................................. 205
7.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 205
7.2. DA LEGISLAÇÃO EM ESPÉCIE ............................................................................................... 205
7.3. DOS PRINCIPAIS DISPOSITIVOS APLICÁVEIS AOS PACUERAS ................................................ 208
7.4. COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA ....................................................................................... 221
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................... 223
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APRESENTAÇÃO
A transposição de águas para a região do semiárido foi proposta pela primeira vez em
1848, sugerindo-se transpor as águas do Rio São Francisco a partir de Cabrobó, em
Pernambuco, para a bacia do rio Jaguaribe, no Ceará (FIORAVANTI, 2016). Mais de um
século depois, o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do
Nordeste Setentrional - PISF tornou-se a maior obra de infraestrutura hídrica do país,
atualmente em fase de pré-operação.
O Trecho VII do PISF, denominado Ramal do Agreste, é uma derivação do Eixo Leste que
também tem como objetivo integrar açudes já construídos com uma fonte perene de
recursos hídricos, potencializando a oferta hídrica local e assegurando a garantia de
abastecimento de água à população do agreste pernambucano. A partir do reservatório
Barro Branco (Eixo Leste), a água será conduzida até o futuro Reservatório Negros, e
mais adiante, será implantada uma estação de bombeamento para permitir o cruzamento
do divisor de águas entre as bacias dos rios Moxotó e Ipojuca, para o Reservatório
Ipojuca. Deste último reservatório partirá o Sistema Adutor do Agreste de
Pernambuco, o qual se encontra também em implantação pela Companhia
Pernambucana de Saneamento - COMPESA, por meio de convênio celebrado entre o
Estado de Pernambuco e o antigo Ministério da Integração Nacional (atual Ministério
do Desenvolvimento Regional - MDR).
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corpos hídricos fazem parte do conjunto de Áreas de Preservação Permanente (APPs),
que têm as funções de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas.
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1. ELEMENTOS INTRODUTÓRIOS
1.1. DOCUMENTAÇÃO
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1.2. IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO INTERESSADO
Nome/Razão Social
Ministério do Desenvolvimento Regional - MDR
CPF/CNPJ RG Órgão expedidor/UF
03.353.358/0001-96 - -
Inscrição Estadual
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1.3. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE
CONSERVAÇÃO E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL (PACUERA) IPOJUCA
Nome/Razão Social
CMT Engenharia Eireli
CNPJ Nome fantasia
17.194.077.0001/42 CMT Engenharia
Nome do Conselho e Nº do Registro Profissional
CREA no 17.594/D - DF
Endereço CEP
SAUS Quadra 5, Bloco N, 7o andar 70.070-913
Nº Complemento Bairro
s/nº Ed. OAB Asa Sul
Cidade Caixa Postal
Brasília
Nome do (a) Profissional para contato
Marcos da Silva Ramos
Fone Celular
(61) 2107-0701
E-mail
marcos@cmtengenharia.com.br
Número do Registro no Cadastro Técnico Federal de
Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF- 278011
IBAMA)
E-mail: pedro@agrar.com.br
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Nome: Rafael Brant de Almeida Castro
E-mail: rafael.castro@cmtengenharia.com.br
Assinatura do Profissional
Formação/Especialidade: Bióloga, Ms
E-mail: isabel.andrade@cmtengenharia.com.br
E-mail: marizete.cerqueira@cmtengenharia.com.br
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Nome: Keila Cristina Fernandes de Oliveira
E-mail: keila.oliveira@cmtengenharia.com.br
E-mail: getulio.gurgel@cmtengenharia.com.br
E-mail: frederico.vieira@cmtengenharia.com.br
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Nome: Clarice de Carvalho Lino
Formação/Especialidade: Bióloga
E-mail: clarice.lino@cmtengenharia.com.br
Formação/Especialidade: Geógrafo, Ms
E-mail: audrey.lima@cmtengenharia.com.br
E-mail: camilla.pinheiro@cmtengenharia.com.br
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1.5. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O PISF compreende dois eixos de adução denominados de Eixos Norte e Leste. O Eixo
Norte, com extensão de 260 km, tem sua captação no rio São Francisco, após o
reservatório de Sobradinho e a montante da Ilha Assunção, próximo à cidade de Cabrobó
– PE, e é formado pelos Trechos I e II, de onde, posteriormente, serão derivados os
Trechos III, IV e VI. O Eixo Leste, com extensão de 217 km, tem início no reservatório de
Itaparica, no rio São Francisco, entre as cidades de Floresta - PE e Petrolândia - PE, e é
formado pelo Trecho V, de onde derivará, a partir do Reservatório Barro Branco, o Trecho
VII, denominado Ramal do Agreste.
Vale ressaltar que, ao longo de todo o sistema do PISF foi desapropriada uma faixa de
100 m de cada lado do canal. Já no caso dos reservatórios, foi desapropriada uma faixa
um pouco maior que 100 m da cita de nível máximo.
No Quadro 1.1 a seguir são apresentadas a área total inundada, a área da microbacia e a
área de aporte de sedimentos dos reservatórios objetos deste estudo.
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Quadro 1.1. Área do reservatório, área da microbacia de contribuição e área de estudo do Reservatório
Ipojuca.
Área do Reservatório Área da Microbacia de Contribuição Área de Estudo
(ha) (C – 01 Reservatório Ipojuca) (ha) (ha)
67,88 6.304,14 9.538,12
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2. METODOLOGIA
Com relação às análises ambientais e classificação do uso do solo, foram usadas imagens
dos satélites Sentinel-2 e do programa Pernambuco Tridimensional (PE 3D) que realizou a
captura de dados por sensores e câmeras instalados aviões.
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O satélite Sentinel-2 faz parte da missão da European Space Agency (ESA) desenvolvido
no quadro do programa da União Europeia Copernicus. As informações da Sentinel-2 são
complementares às missões existentes, incluindo LANDSAT e SPOT. Os dados são
projetados para serem modificados e adaptados conforme interesse em áreas temáticas,
tais como: ordenamento do território, monitoramento agroambiental, monitoramento da
água, monitoramento florestal e da vegetação, monitoramento do carbono terrestre,
monitoramento de recursos naturais e monitoramento global de culturas.
Os aplicativos utilizados foram o ArcGIS 10.0, AutoCAD 2018, Google Earth Pro e GPS
TrackMaker devidamente licenciados e registrados. As informações geradas foram
agrupadas em um desses aplicativos para gerar os mapas e figuras. Procurou-se
padronizar o sistema de coordenadas em UTM-SIRGAS2000.
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Banco de documentos do Ministério da Integração Nacional, atuaL Ministério
do Desenvolvimento Regional e Instituições Parceiras onde foram analisadas
em especial as informações contidas na execução dos Programas do Projeto
Básico Ambiental do PISF: Apoio técnico para Implantação de Infraestrutura de
Abastecimento de Água ao Longo dos Canais (Programa 15); Monitoramento
da Qualidade da Água (Programa 22), Conservação da Fauna e Flora
(Programa 23) e Monitoramento de Processos Erosivos (Programa 27);
Visando levantar dados mais específicos acerca do município de Arcoverde - PE, bem
como subsidiar a compreensão dos principais atores envolvidos na gestão dos
reservatórios, potenciais conflitos e tendências para utilização, realizou-se reunião com
gestores municipais. Com esse público, a técnica de entrevista semiestruturada foi
utilizada para a coleta dos dados qualitativos, utilizando-se como instrumento de
pesquisa um roteiro orientado das temáticas relevantes. Vale ressaltar que foram
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disponibilizados, pela secretaria municipal de Saúde, dados cadastrais e dados
epidemiológicos de destaque no município.
Para caracterização da biota vegetal das áreas em questão, as visitas de campo tiveram
objetivo de avaliar o status de conservação do ambiente, classificar e mapear as
fitofisionomias da Caatinga ocorrentes no local de estudo, visando a elaboração do mapa
de cobertura vegetal e uso do solo, a realização de identificação botânica, com listagem
das espécies vegetais presentes, e a identificação das pressões antrópicas sobre a
vegetação de forma a propor medidas de conservação e/ou recuperação.
Com relação ao meio físico, a área de influência direta dos reservatórios foi percorrida
por completo para analisar os pontos identificados durante a fotointerpretação visual das
imagens de satélite. Os locais avaliados foram identificados com o auxílio de GPS e
imagens do Google Earth-Pro. Nesta fase foram observadas as variações e inter-relações
entre o substrato rochoso, o tipo de relevo, solo, vegetação e uso e ocupação da terra e
os perfis de solo representativos. Realizou-se também o reconhecimento e identificação
das fontes de poluição, além da ocorrência de processos de erosão dos solos. A junção
dos dados secundários com os dados levantados em campo serviu de base para a
preparação do mapa de cobertura vegetal, uso da terra, mapa pedológico e mapa de
suscetibilidade à erosão da área de abrangência do reservatório.
Para a avaliação da capacidade de uso das terras, a área do entorno do reservatório foi
separada em 3 classes de capacidade de acordo com as propriedades do solo e do relevo
que influenciam na qualidade e quantidade da água. Desta forma, a classificação das
unidades de capacidade e restrição de uso das terras considerou a relação entre a
cobertura vegetal, solos e a declividade. O grau de limitações dos solos foi avaliado
segundo os critérios de avaliação da aptidão agrícola das terras descritas por IBGE
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(1995). A capacidade de uso diminui da classe I para a classe III e o grau de restrição de
uso das terras é inversamente proporcional a sua capacidade de uso. As unidades foram
agrupadas em função do tipo de solo, das restrições ou limitações ao manejo e dos
fatores que influenciam as atividades agrícolas.
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3. RECURSOS HÍDRICOS
O Ramal do Agreste está nos domínios das bacias hidrográficas dos rios Moxotó e Ipojuca.
De acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH nº 32, de
15 de outubro de 2003, que estabeleceu a Divisão Hidrográfica Nacional, a sub-bacia do
Moxotó faz parte da Região Hidrográfica do São Francisco e a bacia do rio Ipojuca
pertence à Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental.
O rio Ipojuca apresenta extensão de cerca de 320 km, cortando as regiões fisiográficas do
agreste, mata sul e metropolitana de Pernambuco, tendo sua nascente na Serra do Pau
D’arco, no município de Arcoverde. É intermitente desde a sua nascente até as
proximidades de Caruaru e daí em diante torna-se perene. É um rio estadual e seus
principais afluentes, pela margem direita, são: riacho Liberal, riacho Papagaio, riacho
Tacaimbó, riacho Taquara, riacho Cipó, riacho do Vasco, riacho Pau Santo, riacho Mocó,
riacho das Pedras, riacho Verde, riacho Caruá, riacho Barriguda, riacho Machado, riacho
do Mel, riacho Continente, riacho Titara, riacho Vertentes, riacho Macaco Grande, riacho
Rocha Grande, riacho Prata, riacho Cotegi, riacho Piedade e riacho Minas e pela margem
esquerda: riacho Poção, riacho Mutuca, riacho Taboquinha, riacho Maniçoba, riacho Bituri,
riacho Coutinho, riacho dos Mocós, riacho Salgado, riacho Várzea do Cedro, riacho Jacaré,
riacho Sotero, riacho Cacimba de Gado, riachos da Queimada, riacho Manuino, riacho do
Serrote, riacho Bichinho, riacho Muxoxo, riacho São João Novo, riacho Cueiro de
Suassuna, riacho Pata Choca, riacho Cabromena, riacho Sapocaji e riacho Urubu (APAC,
sd).
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Arcoverde, Cachoeirinha, Pesqueira, Pombos, Riacho das Almas, Sairé, São Bento do Una,
Venturosa e Vitória de Santo Antão) (SRHE, 2010).
De acordo com Souza (2017), o nome Ipojuca tem origem na antiga língua Tupi, sendo
formado a partir da junção das palavras ‘y (água), apó (raiz) e îuka (podre), significando
“água das raízes podres” ou até mesmo água turva ou barrenta. Os antigos indígenas
tiveram suas próprias razões para dar esse nome ao rio e, tragicamente, a história só fez
por confirmar o acerto na escolha do nome: o Ipojuca é hoje o terceiro rio mais poluído do
Brasil, segundo classificação do IBGE (2010), apresentando águas muito turvas e,
literalmente, podres em alguns trechos.
A triste sina do rio Ipojuca tem origem na história da cultura da cana-de açúcar no litoral
de Pernambuco. Os primeiros três séculos da história do Brasil foram concentrados na
produção e exportação do açúcar para os mercados externos, consumindo, para isso,
todo o trecho da Mata Atlântica e removendo quaisquer obstáculos que pudessem
prejudicar as plantações de cana. Nessa época, as boiadas criadas nas cercanias dos
grandes canaviais passaram a ser vistas como um grande risco pelos senhores das casas-
grandes: os suculentos e adocicados brotos de cana despertavam a gula dos inocentes
bois e vacas que, desrespeitando os limites estabelecidos, invadiam as plantações e
dizimavam os brotos das canas. A ira dos senhores dos engenhos contra os criadores de
gado levou a edição de uma Carta Régia que proibia a criação de gado a menos de 15
léguas do litoral.
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Sem espaço no litoral, boiadeiros e boiadas seguiram rumo ao sertão, acompanhando o
curso dos grandes rios como o Capibaribe, o Ipojuca, o Sirinhaém, o Una e o São
Francisco – foi assim que surgiram as primeiras fazendas de criação de bois no sertão, as
estradas boiadeiras e, enfim, as cidades. Nesta extensa rede de estradas que cortavam o
sertão surgiram alguns cruzamentos importantes, onde nasceram algumas cidades
diferenciadas com suas “feiras”. Gentes de todos os cantos dos sertões passaram a
frequentar estas “feiras” para comprar, vender ou trocar produtos ou, simplesmente,
para passear e respirar outros ares. Foi assim que importantes cidades interioranas foram
surgindo, entre elas Feira de Santana na Bahia, Campina Grande na Paraíba e Caruaru
em Pernambuco.
A cidade de Caruaru tem sua origem numa antiga fazenda às margens do rio Ipojuca, que
funcionava como ponto de pernoite para os boiadeiros, tropeiros e mascates que
viajavam pelo agreste pernambucano. A presença de um curso de água perene, o rio
Ipojuca, era fundamental para a dessedentação das grandes boiadas, o que tornava a
localidade um ponto de parada obrigatória. No local surgiu um pequeno comércio de
produtos e serviços ligados à lida com o gado, transformado com o passar do tempo na
famosa Feira de Caruaru – a cidade foi surgindo aos poucos ao redor da feira.
A qualidade das águas dos corpos hídricos que compõem uma bacia hidrográfica é
resultante da interação de dois fatores principais: condições naturais e a interferência do
homem (fatores antrópicos). Em outras palavras, pode-se resumir como sendo
consequência do uso e da ocupação do solo na bacia hidrográfica.
26
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totalmente preservada em suas condições naturais. A maior influência, neste caso, é a
cobertura vegetal e a composição do solo.
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parâmetros necessários à manutenção dos níveis adequados de qualidade dos recursos
hídricos superficiais, de acordo com seus usos preponderantes, há previsão de 19
estações amostrais existentes ao longo do traçado do Ramal do Agreste, as quais
atenderão as diversas fases do projeto. Quais sejam: anterior ao início da obra, na
implantação e na operação do empreendimento; considerando-se a necessidade de
monitoramento das águas aduzidas pelo projeto até o rio Ipojuca.
Figura 3.1. Estações de Qualidade da Água Localizadas na Bacia Hidrográfica do rio Ipojuca.
O principal indicador qualitativo usado no país é o Índice de Qualidade das Águas (IQA).
Foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água para o abastecimento público após o
tratamento convencional. A interpretação dos resultados da avaliação do IQA deve levar
em consideração este uso da água. Por exemplo, um valor baixo de IQA indica a má
qualidade da água para abastecimento, mas essa mesma água pode ser utilizada em
usos menos exigentes, como a navegação ou geração de energia. O IQA é calculado com
base nos parâmetros: temperatura da água, potencial hidrogeniônico (PH), oxigênio
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dissolvido, coliformes termotolerantes, nitrogênio total, fósforo total, turbidez, resíduo
total e demanda bioquímica de oxigênio – DBO 5,20 (ANA, 2018).
Vale ressaltar que, no entorno do Reservatório Ipojuca não existe ainda tratamento de
efluentes de esgotamento sanitário e resíduos sólidos, sendo esta poluição difusa
considerada uma constante, ou seja, quanto maior o adensamento populacional, maior
será o risco de contaminação.
De acordo com os monitoramentos realizados pela CPRH (2018), o rio Ipojuca caracteriza-
se como um corpo hídrico cuja qualidade da água identificada denota o seu
enquadramento compatível com a Classe 4 (poluída), ou que não tem seu uso previsto na
Resolução do CONAMA nº 357/05, sendo, portanto considerado “muito poluído”. Estes
corpos d’água apresentam qualidade da água ruim. A poluição apresentada pelas águas
do rio Ipojuca tem como maior fonte os dejetos domésticos, correspondentes a mais de
67% da carga poluidora.
Visto que os principais usos preponderantes da água dos corpos de água da bacia do rio
Ipojuca e do reservatório a ser formado são o abastecimento com tratamento
convencional e dessedentação animal, a Classe 2 é a mais adequada para
enquadramento das águas do reservatório Ipojuca. Sendo assim, deverão ser
estabelecidas metas, como investir em tratamento e diminuição de descargas de esgotos
domésticos na área, para efetivação dos respectivos enquadramentos.
30
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3.3. APORTE DE SEDIMENTOS
Nos reservatórios artificiais provocados por qualquer tipo da ação antrópica, as leis da
geomorfologia funcionam da forma descrita no Anexo I. Segundo Carvalho (2008), o
processo de deposição de sedimentos ocorre quando a força do escoamento se reduz até
a condição de não poder continuar a deslocar a partícula. A razão entre a carga sólida
que se deposita no leito do reservatório e a carga sólida total afluente é denominada
eficiência de retenção. Essa grandeza depende, dentre outros fatores, do comprimento
do braço principal do reservatório e do volume útil do reservatório. O valor da eficiência
de retenção de sedimentos num reservatório pode ser obtido a partir de medições
sistemáticas das descargas sólidas afluentes e a jusante da barragem.
3.4. HIDROGEOLOGIA
A seguir será feita a descrição da Hidrogeologia da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca com
base nos dados apresentados no Plano Hidroambiental do Rio Ipojuca (SRHE, 2010).
A disponibilidade efetiva, no alto curso do rio Ipojuca, região do presente estudo, para o
aquífero aluvial é da ordem de 0,034 x 106 m³/ano e para o aquífero fissural é de 0,39 x
106 m³/ano. Análises físico-químicas das águas subterrâneas, nesse trecho, mostraram
que apenas 6,1% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de
potabilidade para consumo humano; 46,9% são águas salobras e 46,9% correspondem a
águas salgadas.
32
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No banco de dados do Serviço Geológico do Brasil (CPRM, 2018), estão registrados, em
Arcoverde, 80 poços tubulares e 2 poços escavados (cacimba/cisterna), sendo a
utilização dos mesmos para abastecimento doméstico e animal. Do total de poços
cadastrados 14 estão localizados na região de entorno do Reservatório Ipojuca. As
informações sobre nível estático (N.E.) e equipamento de bombeamento instalado nos
poços são muito precárias, com predominância de bomba injetora. A Figura 3.2, a seguir,
apresenta a localização dos poços na área de estudo.
O futuro Reservatório Ipojuca é formado por uma barragem do tipo concreto compactado
a rolo (CCR) e será assente em um substrato rochoso constituído por gnaisses
migmatizados ou migmatitos. O reservatório correspondente terá um volume de água da
ordem de 6,7.106 m³, com o nível d’água de 805,00 m, relativo à operação em regime. No
reservatório haverá ainda, um descarregador de fundo por uma tomada d’água que
permite uma vazão de 8 m³/s, possuindo uma única abertura, correspondente ao conduto
forçado de adução às válvulas. O conduto será de aço envolto em concreto e, no extremo
de jusante existirão duas válvulas dispersoras com diâmetro unitário DN=600 mm. Um
vertedouro de segurança será implantado sobre a barragem Ipojuca. Trata-se de um
vertedouro tipo soleira livre, com 200 m de largura livre entre muros de contenção, por
onde passa uma ponte que liga as duas margens, composta por dez tramos de 20 m e
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nove pilares de 0,5 m de espessura. É uma estrutura de segurança da obra, e está
dimensionado para escoar a vazão de 125 m³/s, correspondente à vazão excedente da
incidência de uma cheia com recorrência de 1.000 anos.
Figura 3.3. Pontos levantados em campo e estruturas hidráulicas do futuro Reservatório Ipojuca.
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Foto 3.1. Vista do canal de chegada na ombreira Foto 3.2. Vista do canal de chegada na ombreira
esquerda do reservatório Ipojuca (P1 da Figura 3.3; esquerda do reservatório Ipojuca (P1 da Figura 3.3;
ago/2018). ago/2018).
Foto 3.3. Vista do local do eixo da futura barragem Foto 3.4. Vista do local do eixo da futura barragem
Ipojuca (P3 da Figura 3.3; ago/2018). Ipojuca (P2 da Figura 3.3; ago/2018).
Foto 3.5. Vista do local do eixo da futura barragem Foto 3.6. Vista do local do eixo da futura barragem
Ipojuca (P2 da Figura3.3; ago/2018). Ipojuca (P4 da Figura 3.3; ago/2018).
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Foto 3.7. Vista da calha do rio Ipojuca onde se Foto 3.8. Vista da calha do rio Ipojuca onde formará
formará o reservatório (P5 da Figura 3.3; ago/2018). o reservatório (P6 da Figura 3.3; ago/2018).
Aporte de Sedimentos
Foto 3.9. Vista do afluente aportante pela margem Foto 3.10. Vista do afluente aportante pela margem
esquerda ao reservatório Ipojuca (P7 da Figura 3.3; esquerda ao reservatório Ipojuca (P8 da Figura 3.3;
ago/2018). ago/2018).
36
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Foto 3.11. Vista do afluente aportante pela margem Foto 3.12. Vista do afluente aportante pela margem
esquerda ao reservatório Ipojuca (P9 da Figura 3.3; direita ao reservatório Ipojuca (P10 da Figura 3.3;
ago/2018). ago/2018).
Foto 3.13. Vista do rio Ipojuca a montante do Foto 3.14. Vista do rio Ipojuca a montante do
reservatório Ipojuca (P11 da Figura 3.3; ago/2018). reservatório Ipojuca (P11 da Figura 3.3; ago/2018).
Foto 3.15. Vista do rio Ipojuca a montante do Foto 3.16. Vista do rio Ipojuca a montante do
reservatório Ipojuca (P11 da Figura 3.3; ago/2018). reservatório Ipojuca (P11 da Figura 3.3; ago/2018).
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Essa sequência de açudes certamente irá reter, por ocorrência das cheias, a maioria dos
sedimentos que seriam aportados e depositados no Reservatório Ipojuca, diminuindo
desta forma o risco do reservatório ser assoreado por enxurradas. O principal
reservatório que será responsável por reter os sedimentos aportantes diretamente ao
reservatório Ipojuca é o reservatório Mulungu, localizado no remanso do reservatório
Ipojuca, no rio Ipojuca. Nas fotos a seguir apresentam-se o rio Ipojuca, no seu trecho
intermitente e seus principais afluentes, com os açudes existentes, dentre eles o
reservatório Mulungu, bem como o local caracterizado como nascente do rio Ipojuca.
Foto 3.17. Marco no local da nascente do rio Ipojuca Foto 3.18. Vista da nascente do rio Ipojuca (P12 da
(ago/2018). Figura 3.3; ago/2018).
Foto 3.19. Vista da barragem do reservatório Foto 3.20. Vista do reservatório Mulungu, localizado
Mulungu, localizada no remanso do futuro no remanso do futuro reservatório Ipojuca (P13 da
reservatório Ipojuca (P13 da Figura 3.3; ago/2018). Figura 3.3; ago/2018).
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Foto 3.21. Vista de pequeno açude localizado na Foto 3.22. Vista de pequeno açude localizado na
margem direita do futuro reservatório Ipojuca (P14 margem esquerda do futuro reservatório Ipojuca
da Figura 3.3; ago/2018). (P15 da Figura 3.3; ago/2018).
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4. MEIO FÍSICO
4.1. CLIMA
A área de estudo está inserida no polígono das secas e o clima, segundo Koppen, é do
tipo BSh: clima semiárido quente, caracterizado por escassez de chuvas e grande
irregularidade em sua distribuição, baixa nebulosidade, forte insolação, índices elevados
de evaporação e temperaturas médias elevadas, por volta de 27ºC (EMBRAPA, s.d).
Quadro 4.1. Normais Climatológicas do Brasil, nas estações Monteiro - PB, Arcoverde-PE e Pesqueira-PE,
precipitação acumulada mensal e anual (mm) no período de 1981 a 2010.
ESTAÇÕES
MÊS
Monteiro-PB Arcoverde-PE Pesqueira-PE
Janeiro 58,7 67,9 21,7
Fevereiro 83,5 62,9 75,8
Março 113,3 111,6 98,1
Abril 96,0 90,6 100,2
Maio 113,8 78,2 83,8
Junho 48,2 90,2 59,7
Julho 36,0 79,7 53,8
Agosto 18,8 60,6 27,3
Setembro 7,8 19,3 10,8
Outubro 21,6 13,6 14,3
Novembro 15,6 16,0 19,3
Dezembro 38,2 30,6 26,2
Ano 651,5 721,2 591,0
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia – INMET, s.d.
Devido à forte irradiação solar que atinge todo o semiárido, a temperatura média anual
da área em estudo varia em torno de 23°C (Mapa 4.2). As temperaturas mais elevadas
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ocorrem nos meses de novembro, dezembro e janeiro, a média das temperaturas
mínimas está entre 17°C e 19°C e a média das máximas entre 28°C e 31°C (Quadro 4.2).
Quadro 4.2. Normais Climatológicas do Brasil, nas estações Monteiro - PB, Arcoverde-PE e Pesqueira-PE,
temperatura mínima, média e máxima mensal e anual (°C) no período de 1981 a 2010.
ESTAÇÕES
A insolação média anual tem cerca de 2.600 horas, em especial nos meses de setembro a
março, com uma redução de junho a agosto. Os ventos da região têm velocidade média
de 3,2 a 3,8 m/s e valores máximos de 4,4 m/s, nos meses de setembro a novembro. A
direção predominante dos ventos é SE. A umidade relativa mensal é de
aproximadamente 70%. Os meses mais úmidos compreendem o período de maio a
agosto e os meses mais secos de outubro a fevereiro (INMET, s.d).
4.2. GEOLOGIA
41
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Esta Província foi caracterizada inicialmente, por Almeida et al. (1977, 1981), como uma
entidade geotectônica do nordeste brasileiro, tendo sido intensamente afetada pelo Ciclo
Brasiliano, o qual constitui o último evento orogênico atuante na região. É composta por
marcante diversidade de litotipos, onde se incluem desde rochas arqueanas até
sedimentos recentes. Neste domínio, são característicos o volumoso plutonismo
granitóide e as importantes zonas de cisalhamento de idade Neoproterozóica/Brasiliana
(SANTOS, 2017).
42
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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paraderivadas, que foram designados como metagranitóides Cariris Velhos dos tipos Sítio
Severo e São João do Tigre, respectivamente (Mapa 4.3). Nas planícies de inundação,
ocorrem os Depósitos Aluvionares e de Terraços, constituídos de areia, cascalho e/ou
lama.
As rochas do Complexo Pão de Açúcar são de coloração cinza escuro a esverdeadas, com
granulação fina a média. Os grupos de minerais mais abundantes são o anfibólio
(magnésio-hornblenda), o plagioclásio (metamáficas e metaultramáficas), sendo este um
dos grupos mais importantes da constituição das rochas em geral, e o clinopiroxênio
(diopsídio-hedembergita).
43
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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matriz félsica orientada, de granulação muito fina, apresentando pequenos e raros
cristais de biotita, titanita, epidoto e zircão.
Essa terminologia foi utiliza por Santos et al. (2002) para reunir uma série de
metagranitóides, incluindo ortognaisses leucograníticos e migmatitos de fonte crustal a
granada e biotita, sin-tangenciais, de afinidade peraluminosa e idade relacionada ao
evento Cariris Velhos. Esta unidade é encaixante do complexo Pão de Açúcar, e ocorre
em áreas correlatadas ao TRC.
44
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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tório. Esta unidade destaca-se morfologicamente, pois as rochas constituem serras,
apresentando as altitudes mais elevadas, em torno de 700 m, e são conhecidas como
superfície “Sul-Americana”.
Esta suíte foi designada por Santos (1971) como Granitóides do tipo Moderna, e
posteriormente abordadas mais detalhadamente por Santos e Vasconcelos (1973). A
terminologia da “Suíte Intrusiva Vila Moderna”, proposta por Santos (2009), ocorre ao
longo da Zona de Cisalhamento do Congo ou Poço da Cruz – Cruzeiro do Nordeste.
45
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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4.2.1.4. Cenozóico – Neogeno
Figura 4.1. Percentuais das substâncias cadastradas no município de Pesqueira de acordo com a
classificação utilitária utilizada no Geobank (27 depósitos/ocorrências).
6%
Rochas e minerais
industriais
78%
46
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fase de licenciamento e um com autorização de pesquisa, todos com extração de granito
para uso em revestimento e brita (Quadro 4.3).
Quadro 4.3. Informações gerais atuais dos processos minerários no município de Arcoverde – PE.
PROCESSO ÁREA SUBSTRATO MUNICÍPIO
FASE NOME TIPO DE USO
ANM (ha) EXPLORADO (UF)
Galvaz
Construções e Arcoverde-
840079/2006 19 Licenciamento Granito Brita
Incorporações PE
Ltda
Galvaz
Construções e Arcoverde-
840574/2010 8,52 Licenciamento Granito Brita
Incorporações PE
Ltda
Jeferson
Autorização Arcoverde-
840166/2015 46,28 Marcos Cunha Granito Revestimento
de pesquisa PE
de Basrros
Pedreiras do
Concessão de Arcoverde-
840056/2003 600 Brasil Granito Revestimento
Lavra PE
SA
FONTE: DNPM (s.d.)
4.3. GEOMORFOLOGIA
Por se tratar de áreas com níveis superiores a 850 m, onde a altitude, combinada com os
ventos alísios (constantes e úmidos) do anticiclone subtropical do Atlântico Sul, leva a
temperaturas mais baixas (NIMER, 1989), o planalto da Borborema é uma das poucas
áreas da região semiárida que apresenta temperatura média mais amena, inferior a
20°C, pelo menos durante um mês ao ano.
Essas áreas com grandes amplitudes altimétricas foram tratadas por Ab’Sáber (1974)
como sendo uma paisagem de exceção, também conhecidas como brejos de altitude.
Caracterizadas por apresentarem um clima mais úmido, temperaturas mais amenas,
recursos de solos mais profundos e maior conteúdo de matéria orgânica (TORRES &
PFALTZGRAFF, 2014). Esse domínio, num contexto geral, é caracterizado por grandes
47
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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áreas com relevos suaves a pouco movimentados (declives <20%). Na área de estudo há
predominância de relevo suave-ondulado a ondulado (Mapa 4.6, Quadro 4.4).
Quadro 4.4. Distribuição das classes de declividade na área de estudo do Reservatório Ipojuca.
Segundo Corrêa et al. (2010), o Planalto da Borborema é formado por litotipos cristalinos
correspondentes aos maciços arqueanos remobilizados, sistemas de dobramentos
brasilianos e intrusões ígneas neoproterozóicas sin, tardi e pós-orogênicas. Predominam
as rochas plutônicas ácidas do Pré-Cambriano, especialmente as graníticas, e menor
proporção de granodioritos, com destaque também para uma mistura de rochas
vulcânicas e metamórficas em proporções variadas tais como xistos, gnaisses e
quartzitos, que podem incluir metarcósios e calcário cristalino (DANTAS, 1980).
Por ser uma região inserida na zona do Agreste, possui mais limitações ambientais
apresentando áreas com expressiva rochosidade/pedregosidade, solos rasos, com
drenagem deficiente, afetados por sais, restrições de umidade e chuvas irregulares
típicas do semiárido. Desta forma, é uma região desfavorável para culturas
climaticamente adaptadas e com maior risco para a produção agrícola (TORRES &
PFALTZGRAFF, 2014).
A Bacia do Jatobá, a oeste da área de estudo, compreende uma área sedimentar cuja
superfície está em nível mais elevado do que a das áreas cristalinas circunvizinhas, com
48
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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altitudes dominantes na faixa de 700 m a 900 m, estando bem definida dentro da
geomorfologia do Nordeste. Situa-se na porção centro-sul do estado de Pernambuco, com
início a cerca de 8 km a sudoeste de Arcoverde, e compreende parte dos municípios de
Petrolândia, Inajá, Buíque, Ibimirim e Sertânia. Uma pequena parte da bacia, em seu
limite leste, insere-se na região do Agreste, enquanto a maior parte, no Sertão.
4.4. SOLOS
Ocorrem em toda região semiárida, principalmente nas áreas mais acidentadas, onde são
encontrados afloramentos rochosos. São solos pouco desenvolvidos, rasos a muito rasos,
não hidromórficos, pedregosos e rochosos com textura média ou arenosa e horizonte A
assentado sobre a rocha, ou cascalheira espessa, ou, ainda, sobre horizontes C de
pequena espessura. São moderadamente a excessivamente drenados, com horizonte A
pouco espesso, cascalhento, de textura predominantemente média, podendo, também,
ocorrer solos de textura arenosa, siltosa ou argilosa (EMBRAPA, 2006; RIBEIRO et al.,
2009; CUNHA et al., 2010).
49
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Na área de abrangência do Reservatório Ipojuca há associações classificadas de R25 e
R56 e R10 (Mapa 4.7). A Associação R25 é composta por Neossolos Litólicos Eutróficos +
Afloramentos de Rochas. Nesta composição, os Neossolos possuem horizonte A
moderado e fraco, textura média, ocorrem em caatinga hiperxerófila, em relevo ondulado
e forte ondulado, com substrato de gnaisse, granito, migmatito e granodiorito.
Os Neossolos Litólicos Eutróficos são caracterizados por serem solos de alta fertilidade,
no entanto, apresentam limitações de uso relacionadas à pouca profundidade, presença
de rocha e aos declives acentuados. Estes fatores limitam o crescimento radicular de
plantas e o uso de máquinas assim como aumentam o risco de erosão. Por essas
características, apresenta elevada fragilidade ambiental, sendo indicados para a
preservação dos recursos naturais (fauna e flora) (BATISTA et al., 2014; CREA/PE, 2017).
50
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 4.1. Paisagem de ocorrência do Neossolo Foto 4.2. Paisagem de ocorrência de Neossolo
Litólico. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 718803.62E / Litólico. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 718992.35E /
9081687.23N). (ago/2018). 9081532.85N). (ago/2018).
Foto 4.3. Paisagem de ocorrência de Neossolo Foto 4.4. Paisagem de ocorrência de Neossolo
Litólico com afloramentos rochosos. Coord. SIRGAS Litólico com afloramentos rochosos. (Coord. SIRGAS
2000, UTM 24L 718885.66E /9081594.68N). 2000, UTM 24L, 718823.67E /9081704.65N).
(ago/2018). (ago/2018).
51
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Na área de estudo, as associações dos Neossolos Regolíticos são RE22 e RE25 compostas
por Neossolos Regolíticos Eutróficos + Neossolos Litólicos Eutróficos e Neossolos
Regolíticos Eutróficos e Distrófico + Neossolos Litólico Eutrófico + Planossolos Háplicos
Distróficos, respectivamente.
Foto 4.5. Perfil de Neossolo Regolítico. (Coord. Foto 4.6. Perfil de Neossolo Regolítico. (Coord.
SIRGAS 2000, UTM 24L, 726735.53E /9080595.30N). SIRGAS 2000, UTM 24L, 726525.60E/ 9080662.35N).
(ago/2018). (ago/2018).
52
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 4.7. Aspecto do relevo e vegetação em área Foto 4.8. Aspecto do relevo e vegetação em área
de Neossolo Regolítico. Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L de Neossolo Regolítico. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
726549.57E/9080683.77N (ago/2018). 24L, 726557.44E / 9080674.26N). (ago/2018).
Foto 4.9. Paisagem de ocorrência de Neossolo Foto 4.10. Paisagem de ocorrência de Neossolo
Regolítico em relevo plano. (Coord. SIRGAS 2000, UTM Regolítico em relevo plano. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
24L, 726441.09E /9080708.52N). (ago/2018). 24L, 719107.31E /9079524.25N). (ago/2018).
Ocorrem tipicamente em áreas de cotas baixas, planas a suave onduladas, são solos
pouco profundos, com horizonte superficial de cores claras e textura arenosa ou média,
seguido de um horizonte B plânico, de textura média, argilosa ou muito argilosa,
adensado, pouco permeável, com cores de redução, devido à má ou imperfeita drenagem
decorrente da posição topográfica de cotas mais baixas que ocupam, e responsável pela
formação de lençol suspenso temporário (EMBRAPA, 2006; CUNHA et al., 2008).
53
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 4.11. Paisagem de ocorrência de Planossolo em Foto 4.12. Paisagem de ocorrência de Planossolo em
relevo plano. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, relevo suave ondulado. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
719629.34E/ 9077961.91N). (ago/2018). 24L, 720272.40E /9080339.40N). (ago/2018).
Foto 4.13. Perfil de Planossolo Nátrico. (Coord. Foto 4.14. Perfil de Planossolo Nátrico. (Coord.
SIRGAS 2000, UTM 24L 723999.47E / 9080292.55N). SIRGAS 2000, UTM 24L 724001.60E / 9080286.64N).
(ago/2018). (ago/2018).
O mapa de potencial para irrigação (Mapa 4.9) mostra que as terras, em toda a área de
estudo, apresentam potencial muito baixo para irrigação, onde há os Planossolos e os
Neossolos Regolíticos.
54
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da maioria dos perfis, principalmente nos que apresentam horizonte pan (horizonte
endurecido), onde a umidade permanece por mais tempo (JACOMINE, 1996).
O mapa de potencial agroecológico (Mapa 4.10) mostra que a área de estudo apresenta
predominantemente potencial para pastagem natural onde há os Planossolos. Estes
solos, de um modo geral, são indicados para pastagens, o que já é verificado na prática
normal de uso dos mesmos (EMBRAPA, 2000).
As áreas com suscetibilidade à erosão baixa são representadas pelos Planossolos, apesar
da baixa permeabilidade e da mudança textural abrupta que condicionam este solo a
uma elevada erodibilidade, sua espacialidade em locais planos e abaciados, com
tendência à acumulação de água e sedimentos, ameniza o problema de erosão.
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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A classe de média suscetibilidade à erosão é representada principalmente pelos
Neossolos Regolíticos. Apesar da alta fertilidade natural, estes solos são bastantes
suscetíveis à erosão, devido à textura arenosa, da pouca profundidade e da presença de
camadas cimentadas, ocorrendo a profundidades variáveis (EMBRAPA, 2014). A presença
de afloramentos de rocha na área de estudo é bastante acentuada, o que torna
extremamente variável a profundidade efetiva dos solos.
Foto 4.15. Erosão em estágio avançado em solo Foto 4.16. Erosão por desbarrancamento de raíz
Regolítico às margens do leito do Rio Ipojuca. (Coord. exposta às margens do Rio Ipojuca. (Coord. SIRGAS
SIRGAS 2000, UTM 24L, 726040.14E / 9080525.84N). 2000, UTM 24L, 722562.55E / 9080472.92N).
(ago/2018). (ago/2018).
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Foto 4.17. Erosão em sulco próxima à nascente do Foto 4.18. Erosão em sulco próxima à nascente do
Rio Ipojuca. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, Rio Ipojuca. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
715976.55E / 9078448.59N). (ago/2018). 715977.27E / 9078447.34N). (ago/2018).
Foto 4.19. Erosão por desbarrancamento de raíz Foto 4.20. Erosão em sulco. (Coord. SIRGAS 2000,
exposta, às margens do Rio Ipojuca. (Coord. SIRGAS UTM 24L, 723945.26E / 9080312.64N). (ago/2018).
2000, UTM 24L, 722556.29E / 9080472.89N).
(ago/2018).
O sistema de classificação de capacidade de uso das terras foi desenvolvido pelo Serviço
Nacional de Conservação do Solo dos Estados Unidos para orientar os produtores quanto
ao planejamento do uso sustentado de suas terras, procurando definir sua máxima
capacidade de uso sem risco de degradação do solo (SANTOS et al., 2001), e adaptado às
condições brasileiras (LEPSCH, 1991). Este é um sistema conservacionista que considera
um nível médio à alto de manejo, adaptado para áreas que possuam levantamentos
pedológicos detalhados ou semi detalhados (PRADO, 1996).
57
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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rochosidade das terras, o padrão de ocupação antrópica encontrado e a distribuição da
vegetação.
Desta forma, deve-se considerar que os solos que ocorrem em ambientes de baixa
fragilidade ambiental e são propícios à motomecanização, situados em relevo plano e
suave ondulado, geralmente são recomendados para uso da agricultura intensiva. Já os
solos com moderada limitação à motomecanização e que ocorrem em relevo ondulado e
possuem baixa capacidade de retenção de água, são menos adequados para usos mais
intensivos, recomendados para utilização com agricultura semi-intensiva. A moderada
fragilidade ambiental, condicionada basicamente pelo maior comprimento de rampa, que
os torna moderadamente suscetíveis à erosão, é a principal limitação destes solos.
Os solos que apresentam elevada fragilidade ambiental, ou seja, não possuem vocação
para o uso agrícola, e/ou constituem áreas especiais (como Áreas de Preservação
Permanente – APPs), e áreas que se encontram ainda preservadas, são indicados para
conservação dos recursos naturais. Pode-se citar como exemplo as áreas de Neossolos
litólicos. Estes solos devem ser prioritariamente destinados para conservação da flora e
da fauna.
Nesse contexto, a classificação das terras considerou a relação entre solos, cobertura
vegetal e declividade. O grau de limitações dos solos foi avaliado segundo os critérios de
avaliação da aptidão agrícola das terras descritas por IBGE (1995). A capacidade de uso
diminui da classe I para a classe III e o grau de restrição de uso das terras é
inversamente proporcional a sua capacidade de uso (Mapa 4.12). Partindo desta
abordagem, as unidades de paisagem são agrupadas em função do tipo de solo, das
restrições ou limitações ao manejo, e dos fatores que influenciam as atividades agrícolas.
Unidade I
A classe I apresenta alta capacidade de uso das terras e baixa restrição de uso. São áreas
que incluem terras agricultáveis de potencial restrito ou indicadas para o uso com
pastagem natural. Este grupo envolve as áreas de relevo de pediplanos pouco
dissecados, constituídos pelos Planossolos.
Esta é a classe mais representativa na área de estudo. O potencial de uso destes solos
está relacionado ao ambiente de ocorrência, principalmente aos relevos plano e suave
ondulado. As limitações e/ou restrições estão relacionadas às características físicas que
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impedem o desenvolvimento pleno de raízes mais profundas, apresentando-se
extremamente duros quando secos.
Foto 4.21. Plantio extenso de palma forrageira na Foto 4.22. Plantio extenso de palma forrageira na
área de estudo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, área de estudo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
724848.91E / 9078152.41N). (ago/2018). 724848.64E / 9078152.51N). (ago/2018).
Unidade II
Fazem parte desta unidade os Neossolos Regolíticos. Estes solos variam de bem a
imperfeitamente drenados, sendo normalmente pouco profundos (60 a 120 cm), com
nítida diferenciação entre os horizontes A e Bt, devido ao contraste de textura, cor e/ou
estrutura entre eles (ZARONI; SANTOS, sd).
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Mesmo sendo arenosos, mas por apresentarem boa reserva de minerais primários menos
resistentes ao intemperismo, principalmente feldspatos, os Neossolos Regolíticos têm
sido utilizados com agricultura. No entanto, devido à textura arenosa, os conteúdos de
matéria orgânica e de nitrogênio são baixos, e decrescem com o uso.
As fortes limitações pela falta de água são atenuadas nestes solos devido à maior
profundidade da maioria dos perfis, principalmente nos que apresentam horizonte
endurecido, onde a umidade permanece por mais tempo. Desta forma, o uso destes solos
requer a aplicação de práticas conservacionistas, visando o controle de erosão
(JACOMINE, 1996).
Unidade III
A classe III apresenta baixa capacidade de uso e alta restrição de uso das terras. Nessa
classe são incluídas as terras impróprias para cultivo, inclusive as de florestas comerciais
ou para produção econômica de qualquer forma de vegetação. São terras extremamente
declivosas e pedregosas (CAVEDON et al., 2000).
Esta categoria é composta das terras de relevo ondulado a forte ondulado, com
declividades de 15% - 45% e acima de 45%, onde se encontra o Neossolo Litólico com
afloramentos de rocha. Estes solos são predominantemente eutróficos, com grandes
reservas de nutrientes, não sendo, no entanto, indicados para atividade agrícola, pois
constituem solos rasos e apresentam fortes limitações relacionadas à restrição a
mecanização e à forte suscetibilidade aos processos erosivos.
A classe I que tem alta capacidade e baixa restrição de uso e é a que apresenta maior
extensão de área. Apesar da alta capacidade de uso, parte dessas terras situa-se no
entorno do Reservatório Ipojuca, nas áreas compostas por áreas de Preservação
Permanente (APP´s), portanto, é importante o uso racional e sustentável, afim de
preservá-las e ir além, recuperando as que estejam em estado de degradação para que
se consiga garantir a preservação das APP´s.
61
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5. MEIO BIÓTICO
5.1. FLORA
62
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Figura 5.1. Regiões Fitogeográficas que compõem o estado de Pernambuco.
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flores com estames e tépalas numerosos (Wallace; Gibson, 2002). Seu mais popular
representante é o Mandacaru do gênero Cereus, com 34 espécies registradas.
Segundo Prado (2003), existe uma variedade muito grande nas fisionomias da Caatinga,
pois dependem do tipo de solo e regime de chuvas. Variam de florestas altas e secas até
arbustos baixos, esparsos e espalhados que ocorrem em afloramentos rochosos, com
cactos e bromélias em suas fendas. Nesse intervalo de extremos, ocorrem formações
intermediárias diversas. Pela nomenclatura utilizada, as principais formações vegetais na
Caatinga são, Savana Estépica Florestada, Savana Estépica Arborizada, Savana Estépica
Parque e Savana Estépica Gramíneo-lenhosa.
Sabe-se que o Bioma Caatinga é dividido em oito ecorregiões, que são: Complexo de
Campo Maior, Complexo Ibiapaba-Araripe, Depressão Sertaneja Setentrional, Planalto da
Borborema, Depressão Sertaneja Meridional, Dunas do São Francisco, Complexo da
Chapada Diamantina e Raso da Catarina (VELLOSO et al., 2002), onde a estrutura da
vegetação está condicionada pelas características do relevo, solo e da precipitação anual
(SAMPAIO, 1995). O município de Arcoverde - PE é contemplado por duas dessas
ecorregiões (Figura 5.2) sendo elas, o Raso da Catarina e o Planalto da Borborema.
64
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A Ecorregião Raso da Catarina apresenta solo arenoso profundo e de baixa fertilidade.
Segundo Velloso et al. (2002), a vegetação de caatinga é menos espinhosa que a
encontrada em solos cristalinos. São descritas como espécies características e endêmicas
dessa ecoregião: Dioclea lasiophylla (Feijão-bravo), Pavonia glazioviana, Copaifera martii
(Copaíba), Simaba ferruginea, Mimosa lewisii (Calumbi) e Barnebya harleyi, além de
espécies de Cactaceae dos gêneros Melocactus e Pilosocereus.
Nas zonas menos alteradas da região observou-se a formação de Caatinga sensu stricto
bastante densa com altura média de quatro metros com indivíduos arbóreos emergentes,
como a Ceiba glaziovii (Barriguda) e a Piptadenia stipulacea (Jurema-preta), entre outros.
Outras espécies arbóreas comuns nesses fragmentos mais preservados são: a
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Aspidosperma pyrifolium (Pereiro), a Libidibia ferrea (Pau-ferro), a Jatropha mollissima
(Pinhão) e duas espécies da lista oficial da flora ameaçada de extinção Portaria MMA Nº
443, (2014), a Myracrodruon urundeuva (Aroeira) e a Schinopsis brasiliensis (Braúna ou
Baraúna), ambas extrapolando facilmente os nove metros de altura.
A degradação ambiental na área está explícita de várias formas, tais como: i) o plantio da
palma (Opuntia cf. ficus-indica), ii) a ocorrência de pastagens, povoados, construções e
muitas estradas vicinais e iii) o corte raso e seletivo da vegetação. A região próxima à
área em estudo é transpassada por riachos intermitentes e o terreno apresenta suave
ondulação de modo geral com solo arenoso e pedregoso.
Segundo análise das fitofisionomias, em imagem Sentinel-2 L1C LYR: 2017-12-07, da área
de estudo proposta para o Reservatório de Ipojuca, demonstrada no Mapa 5.2, em anexo,
e da visita de campo realizada na área, observa-se nitidamente a ocorência de
fragmentos de Caatinga Arbórea Fechada (Foto 5.1) a oeste e na parte central da área de
estudo. Também ocorrem nas áreas adjacentes a sudoeste e a norte do futuro espelho
d'água e em toda a divisa norte da área de estudo no limite com o Estado da Paraíba
(Foto 5.2). A Caatinga Arbórea Aberta (Foto 5.3) vem quase sempre circundando a
Arbórea Fechada.
Na maior parte da área de estudo, a Caatinga Arbustiva Arbórea Aberta (Foto 5.4)
predomina, sempre mesclada em trechos de Caatinga Arbustiva Herbácea em
Regeneração. De uma forma geral a maioria da área de estudo proposta para o
Reservatório de Ipojuca está recortada por propriedades rurais consolidadas,
evidenciando área antropizada pelo uso intensivo do solo por meio da agropecuária.
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Foto 5.1. Caatinga Arbórea Fechada a oeste da área Foto 5.2. Caatinga Arbórea Fechada ao norte, nas
de estudo (ago/2018). proximidades da divisa com a Paraíba (ago/2018).
Foto 5.3. Caatinga Arbórea Aberta no centro da área Foto 5.4. Caatinga Arbustiva Arbórea Aberta
de estudo (ago/2018). (ago/2018).
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Foto 5.5. Neocalyptrocalyx longifolium, popularmente Foto 5.6. Commiphora leptophoeos - Umburana-de-
conhecido como Icó (ago/2018). cambão (ago/2018).
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Foto 5.7. Calotropis procera (Lã-de-seda) (ago/2018). Foto 5.8. Nicotiana glauca (Fumo-bravo) (ago/2018).
Foto 5.9. Gossypium herbaceum (Algodoeiro), Foto 5.10. Argemone mexicana (Papoula-do-México)
exemplar visto na drenagem do Ipojuca próximo ao (ago/2018).
futuro barramento (ago/2018).
Por último, no que diz respeito à categoria das ochlospécies, que apresentam ampla
distribuição geográfica e exibem ao longo de sua área de ocorrência uma uniformidade
morfológica relativamente grande, registrou-se a ocorrência de 14 táxons dentre eles o
Angico-preto (Anadenanthera colubrina) (Foto 5.11), o Mulungu (Erythrina velutina) (Foto
5.12), o Mororó (Bauhinia sp.), a Umburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), a
Erva-de-passarinho (Phoradendron affine), a Barriguda (Chorisia glazivii), o Ipê
(Handroanthus impetiginosus) e o Cajueiro (Anacardium occidentale).
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Foto 5.11. Anadenanthera colubrina (Angico) Foto 5.12. Erythrina velutina (Mulungu) (ago/2018).
(ago/2018).
Quadro 5.1. Quadro com o número de espécies botânicas endêmicas, ameaçadas, exóticas e ochlospécies, por
família, com ocorrência na Área de Estudo do Reservatório Ipojuca.
TX
Nº N° Nº
FAMÍLIAS END./F Nº AM./FAM. Nº EX./FAM.
IND./FA END./FAM. OCHL./FAM
BOTÂNICAS AM. (Un.) (Un.)
M. (Un.) (Un.) (Un.)
(%)
Fabaceae 20 8 40 0 1 5
Euphorbiaceae 13 4 33 0 2 1
Cactaceae 9 9 100 0 0 0
Malvaceae 8 0 0 0 1 1
Bromeliaceae 7 3 43 0 0 0
Convolvulaceae 5 0 0 0 0 0
Solanaceae 4 0 0 0 1 1
Amaranthaceae 3 0 0 0 0 0
Anacardiaceae 4 1 25 0 0 1
Boraginaceae 3 1 33 0 0 0
Cyperaceae 3 0 0 0 0 0
Apocynaceae 2 0 0 0 1 0
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TX
Nº N° Nº
FAMÍLIAS END./F Nº AM./FAM. Nº EX./FAM.
IND./FA END./FAM. OCHL./FAM
BOTÂNICAS AM. (Un.) (Un.)
M. (Un.) (Un.) (Un.)
(%)
Capparaceae 2 1 50 0 0 0
Poaceae 2 0 0 0 1 0
Araliaceae 1 0 0 0 0 0
Arecaceae 1 0 0 0 0 0
Asparagaceae 1 0 0 0 1 0
Asteraceae 1 0 0 0 0 0
Bignoniaceae 1 0 0 0 0 1
Bombacaceae 1 0 0 0 0 1
Burseraceae 1 0 0 0 0 0
Cleomaceae 1 0 0 0 0 0
Commelinaceae 1 0 0 0 0 0
Erythroxylaceae 1 1 100 0 0 0
Molluginaceae 1 0 0 0 0 0
Myrtaceae 1 0 0 0 0 0
Papaveraceae 1 0 0 0 1 0
Portulacaceae 1 1 100 0 0 0
Rhamnaceae 1 1 100 0 0 0
Santalaceae 1 0 0 0 0 1
Sapindaceae 1 0 0 0 0 0
Sapotaceae 1 0 0 0 0 1
Selaginellaceae 1 0 0 0 0 0
Smilacaceae 1 0 0 0 0 0
Turneraceae 1 0 0 0 0 0
Verbenaceae 1 0 0 0 0 0
Vitaceae 1 0 0 0 0 0
Total de espécies 106
Fonte: Nota Técnica Nº001 /2014 - FLORA/PCFF-PISF/UNIVASF e Levantamento de campo - Equipe CMT -
realizado entre os dias 06/0/2018 a 15/08/218;
END=Endêmicas; AM=Ameaçadas; EX=Exóticas; OCHL=Ochlospécie; TX=Taxa; IND=Indivíduo; FAM=Família.
Quanto à caracterização das espécies, pode-se destacar a Spondias tuberosa (Foto 5.13)
popularmente chamada de umbuzeiro, da família Anacardiacea. É uma espécie típica da
caatinga, ocorrendo em todo domínio do bioma, sendo uma árvore altamente adaptada e
resistente a longos períodos de estiagem, principalmente devido ao armazenamento de
água nas túberas subterrâneas. O seu fruto, o Umbú, é comestível e muito apreciado
pelas populações nordestinas, sendo consumido de várias formas, como doces, ao
natural e com leite. A madeira é leve, mole e fácil de trabalhar, apresentando baixa
durabilidade natural, geralmente empregada em obras internas e caixotaria (LORENZI,
1992).
71
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Foto 5.13. Spondias tuberosa (Umbuzeiro) (ago/2018).
Outra espécie que merece destaque na área do entorno do futuro reservatório Ipojuca é a
Aroeira (Myracrodruon urundeuva) (Foto 5.14), que foi encontrada abundantemente,
apresentando elevada densidade de indivíduos adultos com grande porte e boa
regeneração natural. Esta espécie de aroeira tem ampla distribuição no país ocorrendo
principalmente nas fitofisionomias de Caatinga, Cerrado e Cerradão Mesotrófico. Já foi
bastante estudada quanto às suas diversas utilidades, é uma árvore melífera e
ornamental, sua madeira é extremamente dura com peso específico variando entre 1,16
a 1,20 g/cm³(LORENZI, 1992), o que lhe confere grande resistência mecânica e quase
imputrescível. Pelo elevado teor de tanino, aproximadamente 15%, as cascas são
utilizadas para o curtume. Quanto às suas propriedades medicinais, pode-se elencar uma
considerável lista de usos que vão da casca, folhas, sementes e raízes, sendo a maioria
para o combate de ocorrências inflamatórias. Seu crescimento pode ser considerado
razoável e, em experimentos de competição realizados na Caatinga, observou-se 90% de
sobrevivência nos seis primeiros meses e 77% aos 36 meses, quando atingiu 1,70m de
altura (ALMEIDA et al., 1998). O fato de serem encontrados muitos exemplares de grande
porte na área de estudo pode ser explicado pelo fato da árvore oferecer excelente
sombreamento, utilizado principalmente pelo gado, que foi o principal tipo de criação
registrado na região.
72
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Foto 5.14. Exemplar com aproximadamente 12 m de
altura da espécie Myracrodruon urundeuva (Aroeira)
(ago/2018).
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Foto 5.15. Área aberta com criação de bovinos. Sítio Foto 5.16. Cultivo de palma consorciado com abóbora
Queimada da Onça (ago/2018). (ago/2018).
Foto 5.17. Madeira nativa que será utilizada na Foto 5.18. Estoques madeireiros prontos para
produção de carvão (ago/2018). carvoaria (ago/2018).
Foto 5.19. Forno de tijolos de barro utilizado na Foto 5.20. Vala utilizada na fabricação de carvão
fabricação de carvão (ago/2018). (ago/2018).
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leitos dos rios e linhas de drenagem. Esta espécie arbórea é tida como um indicador de
degradação ambiental, pois apresenta adaptação extrema e abundante dispersão,
inibindo a regeneração das espécies nativas e colonizando fragmentos inteiros, logo
diminuindo a biodiversidade da caatinga (NASCIMENTO et al., 2014).
Foto 5.21. Parkinsonia aculeata (Turco), registrada na Foto 5.22. Detalhe das folhas e flores da Parkinsonia
drenagem do rio Ipojuca próximo ao reservatório de aculeata (ago/2018).
Mulungu (ago/2018).
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900 a 1000 m, e pelo tipo de vegetação encontrada, pode-se concluir que a região recebe
uma grande influência da fisionomia da Caatinga conhecida como Brejo de Altitude.
Foto 5.23. Exemplar de Ipê - Handroanthus Foto 5.24. Chorisia glaziovii - Barriguda (ago/2018).
impetiginosus (ago/2018).
Foto 5.25. Palmeira Licuri - Syagrus coronata Foto 5.26. Detalhe em amarelo da Tillandsia loliacea -
(ago/2018). Barba-de-bode (ago/2018).
Apresentando uma visão ampla após as observações feitas em campo e das análises em
escritório, pode-se inferir que, apesar da área de estudo proposta ser composta por um
mosaico de propriedades rurais, assentamentos e alguns sítios (comunidades), ainda
existem consideráveis fragmentos bem conservados de caatinga arbórea, caatinga
arbustiva arbórea e caatinga arbustiva distribuídos em toda área, mas na sua maioria
sem conexão. A margem direita do futuro reservatório de Ipojuca apresenta um bom
fragmento de caatinga arbustiva arbórea, já a margem esquerda mostra-se mais
antropizada sendo que a fração mais conservada localiza-se próxima ao futuro
barramento. A lista de espécies vegetais totalizou 108 táxons, número bem expressivo,
destacando-se as 8 plantas exóticas, evidenciando também esse grau mais elevado de
perturbação ecológica da região em questão.
76
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
5.2. FAUNA
A bacia do rio Ipojuca, compreende dois biomas, Caatinga e Mata Atlantica, porém o
futuro reservatório Ipojuca encontra-se situado nas cabeceiras do rio Ipojuca, cuja área
encontra-se completamente inserida no contexto de áreas com fitofisionomias típicas da
Caatinga. Portanto, para os estudos da fauna silvestre do futuro reservatório, levou-se em
consideração a fauna decorrente do estado do Pernambuco com ocorrência para as
tipologias ambientais características da Caatinga.
5.2.1. Ictiofauna
A ictiofauna da bacia do rio São Francisco é composta por 241 espécies pertencentes a
sete ordens: Clupeiformes, Characiformes, Siluriformes, Gymnotiformes, Cypriniformes,
Sinbranchiformes e Perciformes (BARBOSA et al., 2017). Já a fauna de peixes da Caatinga
apresenta 386 espécies registradas, das quais 371 são espécies nativas e 15 são
introduzidas de outras bacias.
Foto 5.27. Açude sem água no entorno do reservatório Foto 5.28. Barreiro com pouca água e sem condições
Ipojuca (ago/2018). para sobrevivência da ictiofauna no entorno do
reservatório Ipojuca (ago/2018).
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Foto 5.29. Açude com pouca água no entorno do Foto 5.30. Leito do rio Ipojuca sem água (ago/2018).
reservatório Ipojuca (ago/2018).
Para compor a lista de provável ocorrência das espécies de peixes do futuro Reservatório
Ipojuca, realizou-se pesquisa documental, em busca de informações a respeito da
ictiofauna e considerou-se os dados apresentados no EIA do Ramal do Agreste – MI
(2008), Eschmeyer (2016), Lima et al., (2017) e UNIVASF (2018), o que resultou numa
lista com 386 taxóns de peixes, onde 33 são referentes a taxons sem identificação em
nível de espécie (Anexo III).
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Distribuição
Dentre as 386 espécies da ictiofauna de provável ocorrência para a área em estudo, 204
são consideradas endêmicas da Caatinga (Anexo III). A caatinga apresenta uma alta taxa
de endemismo para a ictiofauna, sendo classificadas mais de 50% das espécies de
ocorrência provável como restritas ao bioma.
Importância Econômica
80
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USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Dentre as de importância econômica, destacam-se espécies como o dourado (Salminus
brasiliensis), o pacamã (Lophiosilurus alexandri) e o curimatã–pacu (Prochilodus
argenteus), que são comercializadas, além do surubim (Pseudoplatystoma corruscans),
espécie considerada de maior importância comercial e cultural em toda a região do Vale
do São Francisco (LEAL et al., 2003).
Importância Ecológica
Considerações da Ictiofauna
Outro efeito que deve ser levado em consideração e também monitorado, é o fenômeno
natural da decoada, que são alterações dos parâmetros físicos e químicos da água,
decorrentes de grandes volumes de água ricos em matéria orgânica recebidos nos
reservatórios em um período curto de tempo, ocasionando a mortandade de peixes
devido a queda na concentração de oxigênio dissolvido na água (THOMAZ et al., 2004).
5.2.2. Herpetofauna
Anfíbios
Para a classe Amphibia são reconhecidas 7.845 espécies no mundo, das quais 1.080 são
descritas para o Brasil, país detentor da maior diversidade de anfíbios do planeta
(BERNARDE, 2012; FROST, 2018). Na lista oficial da Sociedade Brasileira de Herpetologia
- SBH, as espécies de anfíbios encontram-se distribuídas em três ordens, a saber: Anura,
82
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com 1.039 espécies, Gymnophiona, com 36 espécies e Caudata, com cinco espécies
(SEGALLA et al., 2016).
Répteis
São reconhecidas atualmente 10.711 espécies de répteis no globo, sendo que o Brasil
ocupa a terceira posição em riqueza de espécies de répteis com 795 espécies, atrás da
Austrália (1.057 sp) e México (942 sp) (TUETZ; HOSEK, 2018). A lista oficial da Sociedade
Brasileira de Herpetologia - SBH aponta a ocorrência de 842 espécies e subespécies em
território brasileiro, distribuídas nas Ordens Testudines, com 37 espécies, Crocodylia com
seis espécies, e Squamata com 799 táxons (75 anfisbenas, 282 “lagartos” e 442
serpentes) (BÉRNILS; COSTA, 2018).
83
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Foto 5.31. Rhinella jimi (sapo-cururu) encontrado Foto 5.32. Oxyrhopus trigeminus (coral-falsa)
morto (ago/2018). (ago/2018).
Foto 5.33. Gymnodactylus geckoides (lagartixa) Foto 5.34. Hemidactylus brasilianus (briba)
(ago/2018). (ago/2018).
Para a obtenção dos dados secundários foi realizada pesquisa documental em busca de
informações, relatórios e outros documentos. A pesquisa bibliográfica foi realizada a
partir da seleção, fichamento e arquivamento dos tópicos de interesse para a
investigação, objetivando conhecer o estado da arte do material concernente a temática
da Herpetofauna. Foram utilizados os dados apresentados por Bérnils e Costa (2018), na
compilação de répteis de ocorrência do estado do Pernambuco; por Stein (2015), na
relação da biogeografia e conservação dos anfíbios da Caatinga, por Lima et al. (2008),
na compilação da herpetofauna de ocorrência provável utilizada no plano de manejo da
REBIO Serra Negra e pela UNIVASF (2018), no Relatório RA-19 do Subprograma de
Monitoramento da Herpetofauna e na compilação de répteis e anfíbios do Subprograma
de Afugentamento e Resgate da Fauna Silvestre.
84
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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dividida em cinco Ordens (Anura, Gymnophiona, Testudines, Crocodylia e Squamata) e 36
famílias (Anexo IV).
Espécies Ameaçadas
Distribuição
Dentre as 222 espécies listadas, merecem destaque por seu valor cinegético, ou seja, a
utilização pelo ser humano como alimentação ou como produtos da fauna (couro e casco)
(ALVES et al., 2008; ALVES; 2009), os anfíbios anuros Leptodactylus vastus (rã-pimenta) e
Leptodactylus macrosternum (rã-manteiga); o quelônio Kinosternon scorpioides
scorpioides (muçuã); os crocodilianos Caiman latirostris (jacaré-do-papo-amarelo) e
Paleosuchus palpebrosus (jacaré-anão); o lagarto Salvator merianae (teiú); e as serpentes
Boa c. constrictor e Boa c. amarali (jibóia).
Quanto às espécies visadas pelo tráfico de animais silvestres, estas sofrem pressão
populacional, podendo correr até mesmo o risco de uma extinção local. Normalmente,
este mercado se alimenta por demandas relacionadas ao consumo de insumos animais
(espécies cinegéticas), criação de animais silvestres (mercado pet) e biopirataria. Foram
consideradas como espécies visadas pelo tráfico: Ceratophrys joazeirensis no grupo dos
anfíbios; e Kinosternon scorpioides scorpioides, Chelonoidis carbonarius, Caiman
latirostris, Paleosuchus palpebrosus, Iguana iguana iguana, Salvator merianae, Boa c.
constrictus, Boa c. amarali, Epicrates assisi, Epicrates cenchria, Crotalus durissus
cascavella, Lachesis muta, além das espécies dos gêneros Micrurus e Bothrops, no grupo
dos répteis.
Importância Ecológica
86
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
fragmentação de ambientes naturais varia em função da tolerância ecológica e
reprodutiva no uso dos ambientes degradados (BRANDÃO; ARAÚJO, 2002).
Para os répteis ainda faltam estudos conclusivos indicando este grupo como bons
bioindicadores. Segundo Dias e Rocha (2005), quanto maior a degradação de uma
determinada área, menos espécies de répteis encontram-se associados a elas. Neste
sentido, os répteis, de maneira geral, são bons para se obter respostas em estudos de
qualidade ambiental.
Considerações da Herpetofauna
87
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beneficiados não somente com a consolidação do reservatório, mas também com os
canais de transporte de água, utilizados como via de dispersão.
Por outro lado, no caso de espécies da herpetofauna que utilizam ambientes mais áridos,
que possuem uma fisiologia mais independente da água e muitas vezes apresentam
características hidrofóbicas, como a maioria das espécies pertencentes à ordem
Squamata, o estabelecimento do futuro reservatório e os canais de transporte da água
podem influenciar no isolamento de populações e diminuir o fluxo gênico na região.
5.2.3. Ornitofauna
A UNIVASF já registrou um total de 199 espécies de aves nas áreas de influência do PISF,
distribuídas em 24 Ordens e 48 famílias (UNIVASF, 2018).
88
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Foto 5.35. Pegada de Ema (Rhea americana) Foto 5.36. NInho de Periquito-da-caatinga (Eupsittula
encontrada no entorno do futuro Reservatório Ipojuca cactorum) encontrado no entorno do futuro
(ago/2018). Reservatório Ipojuca (ago/2016).
Para a obtenção dos dados de provável ocorrência da avifauna foi realizada pesquisa
bibliográfica objetivando conhecer o estado da arte e elaborar uma lista com as espécies
e informações pertinentes. Para tal, foram utilizados os dados de Araujo e Silva (2017),
Pacheco (2004) e Coelho (1997), relacionando as espécies de aves de ocorrência na
Caatinga, como também os dados da UNIVASF (2018), obtidos através do Relatório RA-
19, do Subprograma de Monitoramento da Avifauna, e da compilação das Aves do
Subprograma de Afugentamento e Resgate da Fauna Silvestre, relacionando as espécies
de aves no contexto do PISF. O resultado é a lista apresentada no Anexo V, na qual
constam 546 espécies de aves de provável ocorrência para a região do estudo, divididas
em 26 Ordens e 75 famílias.
Distribuição
A distribuição das espécies de aves ao longo do Brasil é desigual sendo que estas
concentram-se na Amazônia, seguida pela Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Campos
Sulinos e Pantanal, respectivamente (MARINI; GARCIA, 2005). Na Caatinga, apenas cerca
de 3% das espécies de aves são consideradas restritas ao bioma (espécies endêmicas)
(TUBELIS e TOMAS, 2003), número considerado baixo ao levar-se em conta a
interconexão da Caatinga com outros biomas brasileiros (SILVA, 1997), os enclaves e a
diversidade de fitofisionomias.
Dentre as espécies listadas para a área de estudo, 19 espécies podem ser consideradas
endêmicas (STOTZ et al., 1996; OLMOS et al., 2005; ASSIS et al., 2007; GONZAGA et al.,
2007). São elas: Penelope jacucaca, Nyctiprogne vielliardi, Anopetia gounellei, Picumnus
pygmaeus, Picumnus fulvescens, Anodorhynchus leari, Cyanopsitta spixii, Eupsittula
cactorum, Herpsilochmus sellowi, Sakesphorus cristatus, Hylopezus ochroleucus,
Xiphocolaptes falcirostris, Pseudoseisura cristata, Synallaxis hellmayri, Arremon
franciscanus, Icterus jamacaii, Agelaioides fringillarius, Paroaria dominicana e Sporophila
albogularis.
Importância Econômica
90
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doenças, como a Psitacose e a gripe aviária, e/ou as espécies que acabam gerando
prejuízos, como espécies que por se tornarem muito abundantes são consideradas
pragas.
Importância Ecológica
Considerações da Avifauna
O grupo das Aves, de forma geral, possui predominância nos ambientes com melhor
estado de conservação. Estes ambientes são propícios ao abrigo e refúgio para a maioria
das espécies que se mostram mais abundantes nos ecótipos caatinga arbustiva arbórea,
caatinga arbórea, matas ciliares e em ambientes onde se tem o acúmulo de água.
91
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devido a uma maior proximidade de uma fonte de água como também devido as áreas
de maior proteção ao redor do reservatório.
5.2.4. Mastofauna
92
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Foto 5.39. Fezes de cachorro-do-mato (Cerdocyon Foto 5.40. Toca de tatu-peba no entorno do
thous) encontrado no entorno do Reservatório Ipojuca Reservatório Ipojcua (Euphractus sexcinctus)
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 5.41. Fezes de mocó (Kerodon rupestres) Foto 5.42. Tatu-peba (Euphractus sexcinctus)
encontradas no entorno do futuro Reservatório Ipojuca (ago/2018).
(ago/2018).
93
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Espécies Ameaçadas
Distribuição
Importância Econômica
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Outra prática de caça, ligada indiretamente a economia, está associada aos fazendeiros
que abatem espécies nativas com o objetivo de evitar a predação de suas criações ou
prejuízos nas plantações por espécies silvestres.
Importância Ecológica
Pelo fato dos mamíferos desempenharem diversas funções que afetam a manutenção
dos ecossistemas, tais como polinização, dispersão de espécies vegetais e controle do
tamanho de populações de roedores e pragas, as espécies pertencentes a esse grupo
podem ser consideradas ótimos indicadores de qualidade e alterações ambientais
(MACHADO et al., 1998).
Considerações da Mastofauna
Não diferente dos demais grupos faunísticos, a mastofauna também apresenta uma
maior riqueza de espécies associadas a fisionomias de melhor estado de conservação,
visto que estes ambientes proporcionam mais recursos tróficos, facilidades de abrigo e
condições favoráveis à reprodução.
95
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
O estabelecimento do Reservatório Ipojuca, a princípio, poderá ser benéfico, de modo
geral, para as populações da mastofauna. O fato da área de entorno ainda apresentar
condições ambientais consideráveis somadas ao cessamento da escassez hídrica, poderá
acarretar no aumento da diversidade, pois uma fonte para dessedentação permanente
atrairá muitas espécies, que, por conseguinte, atrairão predadores, o que contribuirá
para a restauração ambiental na área. Porém a implantação do reservatório poderá
acarretar no isolamento de algumas populações, como os pequenos mamíferos, que
poderão sofrer com o efeito "barreira" devido ao reservatório e canais de transporte de
água.
No que tange à fauna silvestre, de maneira geral, a área do reservatório ainda apresenta
um bom estado de conservação, pois mesmo a região tendo uma vocação maior para o
uso da terra, apresenta fragmentos de vegetação nativa bem conservados, fornecendo
condições de abrigo, refúgio, áreas de forrageio e nidificação. Apresenta também muitos
conectores, como drenagens e áreas mais preservadas ligando fragmentos mais isolados,
garantindo o fluxo gênico.
Áreas com boas condições de conservação ambiental, preservadas e/ou protegidas, por
sua vez, aumentam a diversidade da paisagem, e podem servir como fonte de
colonizadores para áreas vizinhas em sucessão, como rotas para dispersão, como pontos
de parada (sttepingstones), além de funcionar como banco de genes das espécies
presentes. Por isso o incremento de áreas em bom estado de conservação próximas ao
Reservatório Ipojuca se torna primordial para a manutenção da diversidade da Caatinga.
A Constituição Federal do Brasil de 1988, no Art. 225, § 1º, inciso III, incumbe ao poder
público a responsabilidade de estabelecer, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais com o objetivo de proteger seus componentes, vedando qualquer utilização
que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.
Por outro lado, políticas públicas, como o ICMS Ecológico, têm sido implantadas com
objetivo de minimizar o avanço do desmatamento sobre a Caatinga. Em comum nessas
políticas públicas, está a percepção de que é necessário aumentar o número e extensão
de áreas protegidas no bioma de forma associada ao desenvolvimento humano.
A Reserva da Biosfera (RB) é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) que compõe o programa de “O Homem e a
Biosfera”, desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA) e pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), cujo objetivo
é desenvolver um modelo internacional de gestão integrada, participativa e sustentável
dos recursos naturais, através do fomento de pesquisas científicas, experimentações com
enfoques na conservação e desenvolvimento sustentável (MMA, 2018b).
De acordo com o MMA as RBs são organizadas em áreas núcleo, zonas de amortecimento
e zonas de transição. As áreas núcleo são caracterizadas por atributos de considerável
valor ambiental, sendo destinadas à proteção integral. Com o objetivo de garantir a
proteção integral das áreas núcleo, são definidos, ao seu redor, zonas de amortecimento,
onde são permitidos o uso e ocupação que não resultem em danos às áreas núcleo. No
entorno das zonas de amortecimento são estabelecidas as zonas de transição, áreas nas
quais o processo de ocupação e o manejo dos recursos naturais são planejados e
conduzidos de modo participativo e em bases sustentáveis.
99
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Figura 5.3. Localização do Reservatório Artificial Ipojuca em relação a Reserva da Biosfera da Caatinga.
O Corredor Caatinga foi criado através da Portaria do MMA nº. 131, de 04 de maio de
2006 e está sobre administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA) com o acompanhamento dos Conselhos das UCs
constantes: Parque Nacional (PARNA) do Catimbau – PE; a Reserva Biológica (REBIO) de
Serra Negra – PE; Estação Ecológica do Raso da Catarina – BA; Área de Proteção
Ambiental (APA) Serra Branca/Raso da Catarina- BA; Área de Relevante Interesse
Ecológico (ARIE) Cocorobó- BA; Parque Natural Municipal Lagoa do Frio - SE; VII - Reserva
Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cantidiano Valqueiro Barros - PE; RPPN Reserva
Ecológica Maurício Dantas- PE, e suas zonas de amortecimento, interstícios, e áreas
protegidas existentes ou aquelas a serem criadas.
100
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
5.3.2. Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade
A identificação dessas áreas ocorreu entre 1997 e 2000 por meio do Projeto de
Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira – PROBIO, o qual
realizou estudos que resultou na definição de 900 áreas e ações prioritárias para a
conservação da biodiversidade na Amazônia; Cerrado e Pantanal; Caatinga; Mata
Atlântica e Campos Sulinos; e Zona Costeira e Marinha. Os resultados do estudo foram
sistematizados e reconhecidos pela Portaria nº 09, de 23 de janeiro de 2007, do MMA
(MMA, 2018c). Em 2016, as áreas do bioma Cerrado, Pantanal e Caatinga foram
atualizadas mediante a Portaria n°223, de 21 de junho de 2016, do MMA (MMA, 2018d).
Na Caatinga, foram identificadas 282 Áreas Prioritárias, as quais ocupam 442.564 Km²
(53,45%) dos quais 43 (15%) estão em Pernambuco (HAUFF, 2010). Próximo à área do
reservatório, foram observadas quatro áreas prioritárias, das quais, a mais próxima é São
João do Tigre (Ca080), contígua à Área de Estudo do Reservatório, a Terra Indígena (TI)
Xukuru (Ca255), com aproximadamente 5,5 Km de distância, seguida da PN Catimbau
(Ca253) a 30 km e a Brejo da Madre de Deus (Ca073), 46 km.
Quadro 5.2. Caracterização das Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos
Benefícios da Biodiversidade, próximas ao Reservatório Artificial Ipojuca.
Área Bacia
Código Importância Prioridade Tipo
(Km²) Hidrográfica
Brejo da
Extremamente Extremamente
Madre de Ca073 292 Nova Capibaribe
Alta Alta
Deus
São João do
Ca080 Muito Alta Muito Alta 1041 Nova Pajeu
Tigre
Ipojuca/
TI Xukuru Ca255 Muito Alta Alta 290 Protegida
Ipanema
PN do Extremamente Extremamente
Ca253 649 Protegida Moxotó
Catimbau Alta Alta
Fonte: MMA, 2007; SRHE,2006
101
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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A área São João do Tigre (Ca080) é definida como uma área prioritária do tipo nova, cuja
importância e prioridade são definidas como muito alta. Segundo a ficha das áreas
prioritárias no bioma Caatinga, disponibilizadas pelo MMA, a Ca080 é caracterizada pela
presença da APA Estadual das Onças, localizada no município de São João do Tigre - PB;
pela ocorrência de sítios arqueológicos e de registros de felinos. A APA das Onças
compõe uma área contínua de Caatinga Arborizada. Contudo, a Área Prioritária Ca080
apresenta ameaças associadas às atividades antrópicas: desmatamento para
fornecimento de lenha para siderurgia e risco de desertificação em decorrência da
extração mineral. Devido a esse quadro, as ações prioritárias estabelecidas foram:
realização de inventário ambiental, manejo, fomento às atividades econômicas
sustentáveis e educação ambiental.
102
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5.3.3. Unidades de Conservação
A APA das Onças foi criada através do Decreto Estadual nº 22.880/2002. Encontra-se na
Serra da Borborema e é a maior UC do estado da Paraíba, abrangendo 36.000 ha, os
quais são caracterizados pelos diferentes usos do solo, com a presença da Caatinga,
remanescentes de Mata Atlântica e áreas antrópicas. A APA encontra-se no município de
São João do Tigre - Pb, e, segundo o censo realizado pelo IBGE em 2010, 41,11% (360
km²) do território encontra-se dentro da APA, o que intensifica as ações antrópicas sobre
essa UC. Apesar de localizar-se em outro Estado, a região na qual se insere faz divisa
com o Estado de Pernambuco, margeando o futuro Reservatório de Ipojuca, que é o final
do Trecho VII do Ramal do Agreste do PISF - Programa de Integração do Rio São Francisco
com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. (Figura 5.3).
103
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Imediatamente abaixo, a 700 metros ficam as Matas Serranas numa zona subúmida
característica do Agreste. Por último, a Caatinga Hipoxerófila apresentando estrato
arbustivo arbóreo com elevada presença de cactáceas e bromeliáceas. Infere-se a partir
dessas informações que a APA das Onças é composta por um grande mosaico
fisionômico, das caatingas mais secas aos fragmentos de Mata Atlântica nos Brejos de
Altitude. Por não se enquadrar na modalidade de unidade de proteção integral pela
legislação, e a falta de fiscalização, observa-se elevado estágio de degradação em vários
pontos, principalmente pelo desmatamento para obtenção de lenha utilizada na
siderurgia e intensa atividade de criação de rebanhos de caprinos e ovinos (MONTEIRO,
2013).
104
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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De acordo com RODRIGUES (2017), a área da Pedra Furada situa-se na macrorregião
Agreste Pernambucano, microrregião do Vale do Ipojuca, uma das mais belas do Estado
de Pernambuco.
A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Bituri pertence ao Sr. Paulo
Galvão Amorim e foi criada no dia 22 de julho de 1999 através da Portaria CPRH
n.225/99. A área está localizada no Município de Brejo da Madre de Deus, possui 110,21
ha de extensão (CPRH, s.d.).
Segundo estudo realizado para a titulação da RPPN, a área apresenta alta diversidade
florística, com, aproximadamente, 200 espécies, entre elas a Byrsonima pedunculata e a
Bunchosia pernambucana. Quanto à fauna, observou-se espécie que dificilmente são
encontradas em seu ambiente natural: a jia-pimenta, galo de campina (CPRH, s.d.).
A Reserva Legal (RL) e as Áreas de Proteção Permanente (APP) são outros instrumentos
que auxiliam na proteção e uso sustentável dos recursos naturais dos biomas. O Código
Florestal brasileiro, instituto pela Lei nº 12.651/2012, determina que toda propriedade
rural mantenha uma área com cobertura de vegetação nativa, a título de RL, cuja função
é auxiliar na conservação e reabilitação dos processos ecológicos e promover a
conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da
flora nativa.
105
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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No município de Arcoverde, de acordo com o SICAR (2018), existem 25.377,75 ha
cadastrados no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural, distribuídos em 853
imóveis. Na área de estudo do Reservatório Ipojuca, foram identificados 130 imóveis,
totalizando 7.854,65 ha, dos quais 587,38 ha são APP e 1.065 ha são RL (Figura 5.4).
Contudo, deve–se ressaltar que os dados cadastrados não foram homologados, de acordo
com a última atualização do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR,
2018). As áreas declaradas, majoritariamente, não apresentaram proposta de APP, o que
resultou em uma área inferior ao esperado, ao considerar a hidrografia da região da área
em estudo.
Figura 5.4. Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal na área de estudo do Reservatório Ipojuca.
106
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6. MEIO SOCIOECONÔMICO
Quadro 6.1. População, área total, densidade demográfica e percentual da área ocupada na bacia dos
municípios sob influência da bacia do rio Ipojuca.
Área total Densidade demográfica Área na
Município População
(km2) (hab./km2) bacia (%)
107
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Área total Densidade demográfica Área na
Município População
(km2) (hab./km2) bacia (%)
Quanto à área ocupada pela bacia nos municípios, Pesqueira e Caruaru revelam as
parcelas mais expressivas de seus territórios inseridos na bacia, representadas por
17,42% e 11,31%, respectivamente.
Com uma extensão de 320 km, o Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do rio
Ipojuca (2010) aponta uma área de cobertura de 3.435,34 km² no estado de Pernambuco,
cujos principais reservatórios são o Pão de Açúcar, Eng. Severino Guerra (Bitury),
Manuíno, Taquara, Pintada, Belo Jardim, Brejão, Menino Cipó, Serra dos Cavalos,
Guilherme de Azevedo, Caroá, Poção, Jenipapo, Boa Vista e São Caetano, e suas
nascentes estão localizadas na Serra do Pau D’arco, no município de Arcoverde.
108
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dos Cavalos encontram-se com volume acima de 50%, os Reservatórios Duas Serras e
Manuíno encontram-se secos, e os Reservtaírios Jaime Nejaim e Pão de Açúcar aparecem
sem informações, conforme destaca o Quadro 6.2.
Quadro 6.2. Capacidade e volume dos reservatórios da bacia do rio Ipojuca monitorados pela Agência Nacional
de Águas.
Capacidade Data da
Reservatório Município Volume (%) Informação
(hm³)
Belo Jardim
Belo Jardim 30,74 6,49% 09/11/2018
(Ipojuca)
Guilherme
Caruaru 0,79 83,28% 25/11/2018
Azevedo
Atualmente, a bacia do rio Ipojuca sofre com os impactos gerados pelas atividades
industriais, agropecuárias e antrópicas em decorrência da expansão urbana e da
exploração inadequada dos recursos naturais, assim como pelas diferentes formas de uso
e ocupação do solo.
Criado por meio da Resolução CRH Nº 02, de 24 de setembro de 2002, o Comitê da Bacia
Hidrográfica do rio Ipojuca é composto por 30 membros da sociedade civil, usuários da
109
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água e representantes dos diversos setores da economia que, de forma participativa,
fazem a gestão integrada e descentralizada da água, mediando os conflitos,
estabelecendo mecanismos para o uso, sugerindo valores de cobrança pelo uso da água,
entre outros.
1
Diante da necessidade de conhecer a realidade do território nacional, o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)1 foi adaptado aos municípios, sendo assim denominado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
(IDHM), cujo indicador varia entre 0 e 1.
110
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samba de coco, além de faculdades, aeródromo, um comércio que ocupa 20% da mão de
obra formal da RD e patrimônios histórico-culturais. Entre outros municípios da RD do
Sertão do Moxotó, estão: Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá, Manari e Sertânia.
Localização e Histórico
111
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Figura 6.1. Mapa político do município de Arcoverde.
Atualmente, a unidade territorial de Arcoverde ocupa uma área de 323,37 km², onde está
o distrito sede e 31 bairros urbanos (Alto do Cardeal, Alto da Serra, Batalha, Boa
Esperança, Boa Vista, Centro, Cidade Jardim, Cohab I, Cohab II, Coronel Siqueira Campos,
JK, Jardim da Serra, Loteamento Cardeal Arcoverde, Loteamento Anchieta Dali,
Loteamento Arco-íris, Loteamento Petrópolis, Loteamento Veraneio, Melancia, Novo
Arcoverde, Pôr do Sol, Santa Luzia, Santos Dumont, São Cristóvão, São Geraldo, São
Miguel, Sucupira, Tamboril, Vila São Francisco, Vila da Rodoviária. Vila São José e Maria
de Fátima Freire ou “Cidade de Deus”), sendo o bairro de São Cristóvão o mais populoso,
além dos povoados de Caraíbas, Serra das Varas, Aldeia Velha, Zumbi, Cocal, Açude
Velho, Pedreira, Salgadinho, Ipojuca, Malhada e Riacho do Mel.
À vista disso, Leonardo Couto, filho de Manoel, criou o povoado de Olho d’Água dos
Bredos, concedendo parte das terras para a construção da capela Nossa Senhora do
Livramento, onde foram feitos os primeiros registros de batizados.
Em 1909, o povoado teve o nome transferido para Barão do Rio Branco, que ficou
popularmente conhecido como Rio Branco. No mesmo período, o desenvolvimento
econômico de Rio Branco foi impulsionado pela criação de uma agência postal e
inauguração da linha férrea que interligava a região à capital.
112
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Tempos depois, a criação da feira de gado, a inauguração da iluminação pública e
particular e do Cine Rio Branco possibilitaram a consolidação da economia e, em 1928,
Rio Branco foi elevado à categoria de município.
Somente em 1943, o município teve seu nome alterado para Arcoverde por meio do
Decreto-lei estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943.
Foto 6.1.Plantação de Agave em Arcoverde (1953). Foto 6.2.Cidade de Arcoverde-PE (1956). Fonte: IBGE,
Fonte: IBGE, 2017a. 2017a.
Foto 6.3.Pequenas propriedades agrícolas no brejo Foto 6.4.Erosões em ravinas nas lavouras no brejo do
do Vale do Mimoso. Arcoverde (1956). Fonte: IBGE, Vale do Mimoso. Arcoverde (1956). Fonte: IBGE,
2017a. 2017a.
113
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Foto 6.5.Vale do Rio Minoso em Arcoverde (1956). Foto 6.6.Afloramento de arenito. Arcoverde.
Fonte: IBGE, 2017a. Arcoverde (1956). Fonte: IBGE, 2017a.
Entre 2006 e 2014, o crescimento progressivo da população teve uma taxa de 1,23%,
atingindo seu ponto máximo entre 2012 e 2013, quando a taxa anual foi de 3,18%. O
Quadro 6.3 apresenta os dados da população de Arcoverde, e a Figura 6.2 ilustra o
crescimento dessa população ao longo de 10 anos.
114
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Quadro 6.3. População de Arcoverde entre os anos de 2006 e 2015.
Ano 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
População 65.904 66.553 67.458 67.999 68.793 69.346 69.880 72.102 72.672 72.625
115
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indicando uma diminuição da população rural de -0,02%. A mesma taxa, no período entre
2000 e 2010, não apresentou variações no que se refere ao crescimento da população
total (1,11%) e condisse com uma taxa de incremento de 1,26% da população urbana e
um decréscimo de -0,28% da população rural.
O declínio da população rural é outro fato a ser considerado, mesmo que observado
lentamente. A Figura 6.3, a seguir, ilustra a população e a distribuição dela nas zonas
urbana e rural do município.
Figura 6.3. Registro da distribuição da população na zona urbana e rural de Arcoverde em 1991, 2000 e 2010.
Segundo dados do IBGE (2010), a distribuição por sexo no município de Arcoverde mostra
uma população constituída em maior número por mulheres (53%), situação
relativamente semelhante aos dados coletados em campo por meio de entrevistas para o
entorno do Reservatório Ipojuca, na qual a representação feminina foi de 54%, e aos
dados apresentados para o estado de Pernambuco, cuja composição por mulheres foi de
52%.
2
Taxa de fecundidade é uma estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu
período reprodutivo, mantidas constantes as taxas observadas na referida data.
116
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de 1,9, considerada acima da média quando comparada à taxa de fecundidade de
Pernambuco (1,94) e à brasileira (1,87) (PNUD, 2010).
IBGE, 2010.
117
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Figura 6.6. Estrutura etária da população do entorno do Eeservatório Ipojuca.
Dados levantados pelo Programa de Uso e Conservação do Entorno e das Águas de Reservatórios
Artificiais, em agosto de 2018.
Educação
118
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entre 60 escolas públicas e privadas existentes no município, cuja concentração de
estudantes encontra-se reunida, principalmente, no ensino fundamental.
Figura 6.7. Coeficiente de distribuição e total de matrículas nos estabelecimentos públicos e privados de
ensino em Arcoverde.
119
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Foto 6.8.Reunião realizada junto aos representantes Foto 6.9.Reunião realizada junto aos representantes
das Secretarias de Educação, Cultura e Comunicação, das Secretarias de Educação, Cultura e Comunicação,
e de Serviços Públicos e Meio Ambiente da Prefeitura e de Serviços Públicos e Meio Ambiente da Prefeitura
Municipal de Arcoverde-PE. (ago/2018). Municipal de Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.10. Escola Municipal Manoel Lumba. Aldeia Foto 6.11. Escola Municipal Serafim de Brito.
Velha 24L 719193,61/926743,19 Arcoverde-PE. Povoado Ipojuca. UTM 24 L 0726854/9080296.
(ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
O acesso às instituições de ensinos médio, técnico e superior estão presentes somente
na sede municipal. Dessa forma, os estudantes das zonas mais afastadas da cidade
fazem o deslocamento em transportes que são oferecidos pela prefeitura. No Povoado
Ipojuca o transporte é ofertado nos 3 turnos escolares: matutino, vespertino e noturno.
120
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Foto 6.12. Transporte escolar. Povoado Aldeia Velha. Foto 6.13. Transporte escolar. Zona rural. 24L
24L 719193,61/926743,19. Arcoverde-PE. (ago/2018). 719930,98/926163,09. Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.14. Transporte escolar. Zona rural. 24L Foto 6.15. Transporte escolar. Zona rural. 24L
719930,98/926163,09. Arcoverde-PE. (ago/2018). 719930,98/926163,09. Arcoverde-PE. (ago/2018).
121
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Escolas Estaduais Escolas Municipais
Infraestrutura
(%) (%)
122
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A taxa de rendimento apresentada pelo INEP (2017) revela taxas de evasão escolar
intimamente relacionadas com a reprovação dos alunos. Em Arcoverde, os anos iniciais e
finais do ensino fundamental nas escolas públicas constituem as etapas com os maiores
índices de reprovação (12,4%) e, por consequência, um dos fatores do abandono escolar.
Entre outros fatores da evasão escolar, cabe destacar a necessidade de trabalhar, a falta
de interesse pela escola, dificuldades de aprendizado, doenças crônicas, problemas com
transporte escolar, falta de incentivo dos pais e a estrutura precária.
Foto 6.16. Sala de aula: Escola Municipal Manoel Foto 6.17. Armazenamento inadequado de água:
Lumba. Povoado Aldeia Velha. 24L Escola Municipal Manoel Lumba. Povoado Aldeia
719193,61/926743,19. Arcoverde-PE. (ago/2018). Velha. 24L 719193,61/926743,19. Arcoverde-PE.
(ago/2018).
O Quadro 6.5 apresenta os dados com as taxas de rendimento escolar das escolas
públicas de Arcoverde a partir da soma da quantidade de alunos aprovados, reprovados e
que abandonaram a escola ao final do ano letivo em 2016. Os maiores índices de
reprovação e abandono foram observados nos anos iniciais da educação básica, com um
percentual de 7,4% e 1,3%, respectivamente. Já os altos índices de aprovação estiveram
relacionados ao ensino médio, com taxas de 96,7%.
123
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Quadro 6.5. Taxas de rendimento escolar nas escolas públicas de Arcoverde.
Figura 6.8. Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (IDEPE) registrado entre 2013 e 2017 nos
anos finais do ensino fundamental nas escolas de Arcoverde.
3
Permite medir anualmente a qualidade da educação de Pernambuco, considerando os resultados da avaliação
do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEPE) em Língua Portuguesa e Matemática dos alunos das 4ª e
8ª séries do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio, assim como a média de aprovação dos alunos.
124
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A ESSA e a CESA são instituições de ensino superior administradas pela Autarquia de
Ensino Superior de Arcoverde – AESA, criada por meio da Lei Municipal nº 1.370, de
26/06/1978. Essas instituições se localizam no mesmo espaço físico e oferecem à
população os cursos de história, biologia, enfermagem, geografia, educação física, letras,
matemática, pedagogia, psicologia, farmácia, fisioterapia e gestão comercial.
Foto 6.18. Campus ESSA-AESA-CESA. Arcoverde-PE. Foto 6.19. Campus ESSA-AESA-CESA. Arcoverde-PE.
24L 712627,20/930397,67 Arcoverde-PE. (ago/2018). 24L 712566,46/930305,19. Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.20. Campus ESSA-AESA-CESA. 24L Foto 6.21. Polo UNIASSELVI. 24L
712627,35/930366,95. Arcoverde-PE. (ago/2018). 714612,75/931052,79. Arcoverde-PE. (ago/2018).
125
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Outra instituição que atua na área de educação em Arcoverde é a Fundação Terra. Criada
em meados de 1980, pelo Padre Airton Freire, a Fundação Terra é uma instituição
beneficente de ação social que tem como objetivo a superação da pobreza por meio da
educação, saúde e de ações sociais.
Foto 6.22. Entrada principal da Fundação Terra. Foto 6.23. Entrevista com o funcionário da Fundação
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 711747E / 9069753N). Terra. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 711747E /
Arcoverde-PE. (ago/2018). 9069753N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.24. Escola de Soldagem mantida pela Foto 6.25. Biblioteca Notre Dame mantida pela
Fundação Terra. Fundação Terra. (Coord. SIRGAS Fundação Terra. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
2000, UTM 24L, 711747E / 9069753N). Arcoverde-PE. 711747E / 9069753N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
(ago/2018).
126
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Foto 6.26. Fechada principal da creche mantida pela Foto 6.27. Sala da creche mantida pela Fundação
Fundação Terra. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, Terra. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 711747E /
711747E / 9069753N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 9069753N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
No contexto geral, mais da metade população não possui grau de instrução ou iniciou o
ensino fundamental sem a conclusão dessa etapa (58,04%), seguida daquelas com
ensino médio completo (21,26%) e da população que concluiu o ensino fundamental
(13,97%). A parcela da população com ensino superior completo (6,43%) é pequena,
assim como os registros indeterminados (0,40%) (IBGE, 2010). A Figura 6.9 ilustra o grau
de instrução por amostra da população em Arcoverde.
Na área do entorno do Reservatório Ipojuca, a maior parte da população declarou não ter
concluído o ensino fundamental (54,39%), seguido daquelas pessoas que concluíram o
ensino médio (17,54%), dos analfabetos (15,79%), e, por fim, das pessoas com o ensino
127
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fundamental completo (8,77%) e daquelas que revelaram estar matriculadas na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme detalha a Figura 6.10.
Informações levantadas pelo Programa de Uso e Conservação do Entorno e das Águas de Reservatórios Artificiais, item 12, do
PBA do Ramal do Agreste (ago/2018).
Analfabetismo
Saúde
129
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procedimentos em fissuras lábio palatais; as reabilitações protéticas e funcionais das
doenças da calota craniana, da face e do sistema estomatognático; a assistência aos
pacientes portadores de queimaduras; as distrofias musculares progressiva; entre outros.
Outras entidades privadas, tais como a Clínica Cardiológica Acordis Dr. Augusto César
Amorim, o Laboratório de Citologia e Análises Clínicas Citolac, a Clínica de Diagnóstico
por Imagem Diimagem Dr. Gildo Nery Padilha Filho, o Centro Clínico CTA, a Clínica Dra.
Gertrudes Diniz Goiana Leal, entre outros estabelecimentos, atuam na área de saúde em
Arcoverde.
Foto 6.28. Hospital Memorial Arcoverde. (Coord. Foto 6.29. Memorial Centro Médico. (Coord. SIRGAS
SIRGAS 2000, UTM 24L, 712344E / 9069278N). 2000, UTM 24L, 712319E / 9069311N). Arcoverde-PE.
Arcoverde-PE. (ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.30. Clínica Cardiológica Acordis Dr. Augusto Foto 6.31. Laboratório de Citologia e Análises
César Amorim. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, Clínicas Citolac. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
714099,88E / 931142,38n). Arcoverde-PE. (ago/2018). 714030,51e / 931234,26N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
131
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Foto 6.32. Clínica Dra. Gertrudes Diniz Goiana Leal. Foto 6.33. CTE Centro Clínico. (Coord. SIRGAS 2000,
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714243,61E / UTM 24L, 714182,42E / 931450,10N). Arcoverde-PE.
931450,41N). Arcoverde-PE. (ago/2018). (ago/2018).
Dentre as unidades de saúde que atendem a população da zona rural, estão as UBS’s e
os Postos de Saúde, localizados nos povoados Caraíbas, Vila Canadá, Aldeia Velha, Riacho
do Meio e Ipojuca, e nos Sítios Descobrimento, Gravatá, Gravatá das Varas e Malhada.
A UPAE que atende Arcoverde é a UPAE Deputado Áureo H. Bradley e conta com
consultório e centros de apoio ao diagnóstico e exames. Entre as especialidades médicas
oferecidas estão: oftalmologia, otorrinolaringologia, neurologia, ortopedia e cardiologia.
No que diz respeito aos leitos de internação, o município apresenta um total de 173
camas para o acolhimento de pacientes: 69 na esfera pública e 104 na privada (IBGE,
2009).
Entre outros indicadores utilizados para análise da situação de saúde de Arcoverde estão
as mortalidades e as morbidades hospitalares listadas no município em estudo. O número
de óbitos registrados por internação no SUS, em 2017, foi de 403, e no período de janeiro
a abril de 2018, o número foi de 146. Já a mortalidade em residência foi de 226, em
2017, e 91 no mesmo período supracitado de 2018. (MS, 2018).
132
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As morbidades hospitalares estiveram relacionadas na maioria dos casos a ocorrências
de doenças infecciosas e parasitárias (24,59%), doenças do aparelho respiratório
(21,31%) e doenças do aparelho circulatório (17,21%). Uma pequena parcela das
morbidades hospitalares foi associada às neoplasias ou tumores (10,66%), às doenças do
aparelho digestivo (8,2%), do aparelho geniturinário (5,74%), às originadas no período
perinatal (4,1%), às lesões, envenenamentos e causas externas (3,28%), às causas
endócrinas, nutricionais e metabólicas (1,64%), do sangue, hematológica e transtorno
imunitários (1,64%), osteomuscular e do tecido conjuntivo (0,82%), e sintomas, sinais e
achados anormais em exames clínicos e laboratoriais (0,82%), conforme ilustra a Figura
6.11 a seguir (IBGE, 2014).
Mortalidade Infantil
Com base nas referências dos dados coletados pelo IBGE (2014b), a taxa de mortalidade
infantil corresponde à frequência com que ocorrem os óbitos infantis, menores de um
ano, em uma população, em relação ao número de nascidos vivos em determinado ano,
sendo o coeficiente expressado para cada mil crianças nascidas vivas. Nesse contexto, a
taxa média de mortalidade infantil apresentada para Arcoverde foi de 11,23 óbitos por
mil nascidos vivos, que podem estar associadas a variáveis socioeconômicas diversas,
tais como habitação e grau de instrução.
Ainda que o Brasil apresente um declínio nas taxas de mortalidade infantil, os números
ainda são elevados. Estudos que analisaram as causas de morte na infância, nos últimos
25 anos, revelaram a redução da mortalidade mais expressiva nos estados da região
133
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Nordeste. Os dados apontam os óbitos por doenças transmissíveis, afecções maternas,
neonatais e nutricionais como as principais causas de morte em 2015. Mudanças
positivas ocorreram para as doenças diarreicas, que eram consideradas umas das
principais causas de morte em 1990, o que infere melhorias nas condições sanitárias e
nutricionais do país. As anomalias congênitas já ocupam o primeiro posto entre as causas
de morte em quase metade dos estados. Em destaque, são descritas as causas externas,
tais como acidentes e violência, entre as 15 principais causas de morte em menores de 5
anos, tornando-se um importante problema de saúde pública para as famílias e para a
sociedade (FRANÇA et al., 2017).
Infraestrutura
Entre os vários fatores relevantes para avaliar a condição de infraestrutura urbana e rural
estão o atendimento dos serviços públicos de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, coleta de lixo, entre outros. No município de Arcoverde, apesar da
infraestrutura ter melhorado nos últimos anos, as condições de saneamento ainda são
precárias, em especial na zona rural do município, necessitando de recursos e empenho
político para a transformação do cenário atual.
O IBGE (2010) destaca a paisagem urbana constituída por 82.5% dos domicílios inseridos
em locais de vias públicas com arborização; e 4% dos domicílios urbanos em vias
públicas com urbanização adequada, ou seja, com a presença de bueiros, calçadas,
pavimentação e meio-fio.
Esgotamento Sanitário
134
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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A Figura 6.13 apresenta os dados coletados na área do entorno do Reservatório Ipojuca
por tipo de esgotamento sanitário
Fonte: Informações levantadas pela equipe técnica responsável pelo Programa de Uso e Conservação do
Entorno e das Águas dos Reservatórios Artificiais, item 12 do PBA do Ramal do Agreste, em agosto de 2018.
Na área de estudo, as instalações sanitárias são marcadas por banheiros dentro de casa
em 82,46% dos domicílios e fora de casa em 15,79% das residências. Apenas 1,75% das
moradias declararam não haver sanitários em suas residências, conforme ilustra a Figura
6.14.
135
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Figura 6.14. Caracterização das instalações sanitárias das residências localizadas no entorno do Reservatório
Ipojuca.
Fonte: Informações levantadas pela equipe técnica responsável pelo Programa de Uso e Conservação do Entorno e das Águas
dos Reservatórios Artificiais, item 12 do PBA do Ramal do Agreste, em agosto de 2018.
No registro do domicílio sem banheiro, os moradores fazem o uso das imediações de suas
casas para as necessidades fisiológicas, onde compartilham o espaço com a criação de
animais, entre outras atividades agrícolas praticadas na propriedade, como é o caso da
Fazenda Catarina.
136
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Foto 6.34. Fossa séptica, parte do módulo sanitário Foto 6.35. Módulo sanitário domiciliar instalado
domiciliar instalado FUNASA. Sítio Cocau. (Coord. FUNASA. Sítio Cocau. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
SIRGAS 2000, UTM 24L, 721714,92E / 924389,93N). 721714,92E / 924389,93N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.36. Fossa rudimentar. Sítio Poços de Baixo. Foto 6.37. Lançamento de efluentes líquidos não
Arcoverde-PE. (ago/2018). tratados em rios. Sítio Poços de Baixo. Arcoverde-PE.
(ago/2018).
Foto 6.38. Lançamento de efluentes líquidos não Foto 6.39. Fossa rudimentar. (Coord. SIRGAS 2000,
tratados em rios. PA Queimada da Onça. (Coord. UTM 24L, 728068,82E / 920766,04N). Arcoverde-PE.
SIRGAS 2000, UTM 24L, 718110,10E / 923142,55N). (ago/2018).
Arcoverde-PE. (ago/2018).
137
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Abastecimento de Água
Para tornar a água captada no Açude Riacho do Pau própria para o consumo humano,
utiliza-se uma Estação de Tratamento de Água (ETA) do tipo convencional, onde a água
recebe o tratamento de cloração e é armazenada em reservatórios apoiados que
abastecem de imediato a zona urbana de Arcoverde. Da mesma forma, a água
proveniente do Eixo Leste do PISF que alcançará o Reservatório Ipojuca, seguirá para
uma Estação de Tratamento de Água (ETA), para torná-la própria para o consumo, e
assim garantirá o abastecimento de água para a região.
Dentre entrevistados no presente estudo, 49,12% da população ressalta que caso haja
restrição de uso e acesso à água do reservatório, conflitos podem ser gerados entre o
empreendedor e as comunidades do entorno, tendo em vista a escassez de recursos
hídricos na região, o alto valor da água comprada, assim como a proximidade das
comunidades do reservatório. A percepção sobre os possíveis conflitos se sobressai,
principalmente nas comunidades do PA Serrote Redondo e Povoado Ipojuca. Outros
42,11% da população da área de estudo não veem problemas quanto às possíveis
restrições de uso, e 8,77% não souberam responder à pergunta, conforme ilustra a Figura
6.15.
138
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Figura 6.15. Percepção da comunidade da área de estudo quanto aos possíveis conflitos de uso do
entorno do Reservatório Ipojuca.
Fonte: Informações levantadas pela equipe técnica responsável pelo Programa de Uso e Conservação
do Entorno e das Águas dos Reservatórios Artificiais, item 12 do PBA do Ramal do Agreste, em agosto
de 2018.
Foto 6.40. Ponto de abastecimento de água pelo Foto 6.41. Cisterna calçadão. Sítio Cocau. (Coord.
Exército. Povoado Ipojuca. (Coord. SIRGAS 2000, UTM SIRGAS 2000, UTM 24L, 721714E / 924389N).
24L, 726850E / 9080314N). Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
140
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Foto 6.42. Cisterna convencional para o Foto 6.43. Cisterna convencional para o
armazenamento de água. PA Queimada da Onça. armazenamento de água. PA Serrote Redondo.
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 717374,88E/ (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 724347,03E/
923292,50N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 924342,00N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.44. Caixa d’água para o armazenamento de Foto 6.45. Bombona plástica para o armazenamento
água. Sítio Poços de Baixo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM de água. PA Serrote Redondo. (Coord. SIRGAS 2000,
24L, 724347,03E / 924342,00N). Arcoverde-PE. UTM 24L, 724018,64E / 922742,41N). Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.46. Barreiro de captação de água. Sítio Foto 6.47. Barreiro da nascente do rio Ipojuca de
Mulungu. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 724864,13E / captação de água. Sítio Pedreira. (Coord. SIRGAS
919028,56N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 2000, UTM 24L, 715975,89E / 921534,06N).
Arcoverde-PE. (ago/2018).
141
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Coleta e Destinação do Lixo
Foto 6.48. Aterro Sanitário de Arcoverde. Arcoverde- Foto 6.49. Aterro Sanitário de Arcoverde. Arcoverde-
PE. (ago/2018). PE. (ago/2018).
A gestão dos resíduos sólidos no município conta com o auxílio da Associação dos
Catadores de Materiais Recicláveis de Arcoverde – ACMRA, que dispõe de um galpão de
triagem, onde catadores trabalham executando as atividades de triagem, prensagem e
armazenamento dos materiais recicláveis advindos da cidade, que em seguida são
vendidos para cobrir dos gastos da ACMRA e gerar renda aos catadores.
O presidente da ACMRA, Cícero Sampaio, declara ter ainda a posse de 2 caminhões, que
facilita a coleta e o transporte dos materiais, e afirma que cada catador ganha de R$ 800
a R$ 1.000 por mês.
Cícero destaca que todos os membros da ACMRA eram antigos catadores do lixão de
Arcoverde, que foi desativado com a inauguração do Aterro Sanitário de Arcoverde.
142
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.50. Galpão de triagem da ACMRA. Foto 6.51. Triagem de materiais recicláveis. ACMRA.
(Coordenada SIRGAS 2000, UTM 24L 712619E/ (Coordenada SIRGAS 2000, UTM 24L 712619E/
9071227N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 9071227N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.52. Triagem de materiais recicláveis. ACMRA. Foto 6.53. Triagem de materiais recicláveis. ACMRA.
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 712619E / 9071227N). (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 712619E / 9071227N).
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.54. Antigo lixão. Rua do Lixo. (Coord. SIRGAS Foto 6.55. Vista das pilhas de lixo em espaço de
2000, UTM 24L, 711530E / 9070111N. Arcoverde-PE. convivência. Rua do Lixo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
(ago/2018). 24L, 711530E / 9070111N. Arcoverde-PE. (ago/2018).
143
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.56. Cestos de lixo na sede municipal. Foto 6.57. Local de disposição irregular de resíduos.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Fonte: IBGE – Domicílios particulares permanentes por destino de lixo, segundo a situação do domicílio, 2010.
Fonte: Informações levantadas pela equipe técnica responsável pelo Programa de Uso e Conservação do Entorno e das Águas
dos Reservatórios Artificiais, item 12 do PBA do Ramal do Agreste, em agosto de 2018.
Energia Elétrica
145
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Figura 6.18. Consumo de energia elétrica em Arcoverde.
Fonte: Governo do Estado de Pernambuco – Base de Dados do Estado (BDE) – Consumo de energia elétrica, 2017.
Foto 6.58. Subestação de Energia da CELPE. Foto 6.59. Serviços de manutenção da CELPE.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
146
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
bens, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que demandam certa quantidade de
energia elétrica e dependem do acesso à rede elétrica.
Meios de Transporte
Na área do entorno do Reservatório Ipojuca, a todo tempo, foi possível observar, durante
a realização do presente estudo, o transporte escolar atuante, levando os alunos dos
sítios e fazendas até à Escola Municipal Manoel Lumba, em Aldeia Velha. Segundo
informações, aos alunos do Povoado Ipojuca, a Prefeitura Municipal proporciona o
transporte nos turnos matutino, vespertino e noturno para Aldeia Velha e Arcoverde.
147
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Figura 6.19. Frota de veículos por tipo registrados em Arcoverde.
Foto 6.60. Receptivo de Lotações de Passageiros Foto 6.61. Receptivo de Lotações de Passageiros
Idelfonso Pacheco Freire. Arcoverde-PE. (ago/2018). Idelfonso Pacheco Freire. Arcoverde-PE. (ago/2018).
148
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.62. Terminal Rodoviário de Arcoverde. Foto 6.63. Ponto de táxi. Arcoverde-PE. (ago/2018).
Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.64. Ponto de táxi. Arcoverde-PE. (ago/2018). Foto 6.65. Ponto de moto táxi. Arcoverde-PE.
(ago/2018).
Foto 6.66. Sistema de estacionamento rotativo no Foto 6.67. Sistema de estacionamento rotativo no
centro da cidade. Arcoverde-PE. (ago/2018). centro da cidade. Arcoverde-PE. (ago/2018).
149
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Vias de Acesso
As principais vias que dão acesso ao município são as rodovias estaduais PE-270 e as
rodovias federais BR-232 e BR-424, conforme detalha o Quadro 6.7 a seguir.
Via Descrição
Fonte: Detran-PE – Rodovias do Estado, 2011; DNIT – Condições das rodovias, 2018.
A BR-232 tem início no perímetro urbano de Recife e segue para o interior do estado até
a cidade de Parnamirim. Apresenta trechos com pista duplicada e em bom estado
(Caruaru – São Caetano), outros com segmentos sem sinalização ou com sinalização
regular (Pesqueira – Serra Talhada), quando o motorista deve redobrar as atenções e
trafegar com bastante cuidado.
A BR-424 é uma rodovia pavimentada de pista simples, com pontos de entrada para a
BR-423 e PE-218, com segmentos em bom estado de conservação e sinalização regular
em alguns pontos e ruim em outros, em função da sinalização inexistente, devendo o
motorista trafegar com bastante atenção (Arcoverde – Garanhuns). Em alguns trechos
foram registradas a execução de obras (Garanhuns – Bom Conselho) ou a execução de
serviços de microrrevestimento (Bom Conselho - Correntes).
A PE-219 é uma rodovia pavimentada de pista simples que liga Arcoverde a Pesqueira. A
estrada apresenta-se em péssimo estado de conservação, com buracos e imperfeições na
pista. Constitui-se na principal via de acesso ao Reservatório Ipojuca e será diretamente
atingida pela implantação do projeto civil.
A PE-270 é uma rodovia pavimentada que possibilita o acesso à Buíque e faz a ligação às
Regiões de Desenvolvimento do Sertão do Moxotó ao Agreste Setentrional, com pontos
de passagem para a BR-232 e PE-300.
150
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.68. Rodovia Estadual PE-270. Arcoverde-PE. Foto 6.69. Rodovia BR-424. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.70. Rodovia BR-232. 24L 713386,32/ Foto 6.71. Avenida Cel. Antônio Japiassú. Arcoverde-
931569,06. Arcoverde-PE. (ago/2018). PE. (ago/2018).
Meios de Comunicação
151
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
O número de acesso de internet fixa registrados em Arcoverde foi de 3.314 em 2011,
4.480 em 2012, 5.723 em 2013, e 6.199 em 2014.
A telefonia móvel é operada pelas empresas Claro, Oi, Tim e Vivo, sendo a Claro, Oi e Tim
detentoras da tecnologia avançada 4G. Ainda assim, cabines telefônicas, popularmente
conhecidas como “orelhões”, são encontradas facilmente no centro da cidade. (ANATEL,
2018)
Foto 6.72. Rádio Independente 93.7 FM. Arcoverde- Foto 6.73. Rádio Itapuama 92.7 FM. Arcoverde-PE.
PE. (ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.74. Cabine telefônica. Arcoverde-PE. Foto 6.75. Cabine telefônica. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
152
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.76. Bicicleta equipada com som. Arcoverde- Foto 6.77. Cabine telefônica. Povoado Ipojuca.
PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Equipamentos Comunitários
De acordo com a Secretaria de Educação, Arcoverde possui uma estrutura formada por
42 instituições em funcionamento nos âmbitos estadual e municipal, sendo a Escola
técnica Professor Jonas Feitosa Costa o estabelecimento de ensino técnico de maior
relevância.
153
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Escolas Públicas em Arcoverde - PE
Escola Estadual
154
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Escolas Públicas em Arcoverde - PE
Foto 6.78. Escola Municipal Guimercindo Cavalcanti. Foto 6.79. Creche Municipal Dr. Jennecy Ramos.
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 713358E / 9068905N). (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 712572E / 9066957N).
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.80. Escola Municipal Adalgiza Cavalcanti. Foto 6.81. Escola Estadual Senador Vitorino Freire.
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 712729E / 9070112N). (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 712603E / 9069636N).
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde (ago/2018).
Foto 6.82. Centro de Educação de Jovens e Adultos Foto 6.83. Escola Estadual Lions Antônio Moreno.
Cícero Flanklin Cordeiro. (Coord. SIRGAS 2000, UTM (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 716206E / 9069128N).
24L, 712620E / 9069535N). Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
155
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.84. Escola Referência em Ensino Médio de Foto 6.85. Escola Estadual Antônio Japiassú. (Coord.
Arcoverde. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 716008E / SIRGAS 2000, UTM 24L, 714997E / 9068671N).
9069056N). Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.86. Escola Estadual Santa Cecília. (Coord. Foto 6.87. Escola de Referência em Ensino Médio
SIRGAS 2000, UTM 24L, 713589E / 9068141N). Carlos Rios. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714012E /
Arcoverde-PE. (ago/2018). 9068955N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.88. Colégio Cardeal Arcoverde. (Coord. Foto 6.89. Centro de Ensino Integral. (Coord. SIRGAS
SIRGAS 2000, UTM 24L, 714222E / 9069024N). 2000, UTM 24L, 715942E / 9068852N). Arcoverde-PE.
Arcoverde-PE. (ago/2018). (ago/2018).
156
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
A Escola de Música Roberto Moraes atua por meio da Casa Jonas Moraes, uma ONG que
desenvolve ações de cidadania e inclusão digital, e ainda promove projetos ligados ao
resgate histórico e cultural no município de Arcoverde, ofertando estudos de formação
em acordeon como forma de valorizar os ritmos tipicamente nordestinos, como o baião, o
xote, o xaxado, o forró, entre outros.
Foto 6.90. Escola de Música Filarmônica Joaquim Foto 6.91. Escola de Música Roberto Moraes. (Coord.
Belarmino Duarte. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, SIRGAS 2000, UTM 24L, 713759E / 9068960N).
714207E / 9068879N). Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
157
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Estabelecimentos de Saúde Municipais Urbanos
UBSF- Imagel
UBSF- Universitário
UBSF – Veraneio
UBSF – Petrópolis
Centros Especializados
158
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Centros Especializados
Laboratório de Análises
Central de Regulação
Foto 6.92. UBSF Aneide Fernandes da Silva. (Coord. Foto 6.93. UBSF Cidade Jardim e UBSF Maria de
SIRGAS 2000, UTM 24L, 716012E / 9069004N). Fátima. Arcoverde-PE. (ago/2018).
Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.94. UBSF Universitário. Arcoverde-PE. Foto 6.95. Centro de Especialidades Médicas Santa
(ago/2018). Ramos. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714749E /
9068913N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
159
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.96. UPA DIA – São Cristóvão. Arcoverde-PE. Foto 6.97. SAMU. Arcoverde-PE. (ago/2018).
(ago/2018).
Foto 6.98. Hospital Regional de Arcoverde Ruy de Foto 6.99. Hospital Regional de Arcoverde Ruy de
Barros Correia. Arcoverde-PE. (ago/2018). Barros Correia. Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.100. Centro Especializado em Reabilitação Foto 6.101. UPAE Deputado Áureo H. Bradley. (Coord.
Mens Sana. Arcoverde-PE. (ago/2018). SIRGAS 2000, UTM 24L, 715972E / 9068867N.
Arcoverde-PE. (ago/2018).
160
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.102. USBF Manoel de L. Cavalcanti. Aldeia Foto 6.103. UBS Antônio de Brito Cavalcanti. Povoado
Velha. Arcoverde-PE. (ago/2018). Ipojuca. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 726854E /
9080296N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Os serviços de segurança pública que são destaque no município são realizados pelo
Posto Cruzeiro do Nordeste da Polícia Rodoviária Federal, localizado às margens da BR-
232, no município de Sertânia, pela Delegacia de Polícia 156ª Circunscrição, pela 19ª
Delegacia Seccional de Polícia, pelo 3º Batalhão de Polícia Militar Martins Soares Moreno,
pelo Presídio Advogado Brito Alves – PABA e pelo Instituto de Identificação Tavares Buril.
Outros serviços de segurança, representados pelo corpo de bombeiros, encontram-se sob
a responsabilidade da Coordenadoria de Atividades Técnicas – CAT Sertão I - Seção de
Arcoverde do Corpo de Bombeiros Militar, localizado no município de Serra Talhada.
Foto 6.104. 19ª DESEC Delegacia Seccional de Polícia. Foto 6.105. 3º Batalhão de Polícia Militar Martins
(ago/2018). Soares Moreno. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
713581E / 9067658N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
161
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.106. Polícia Rodoviária Federal: Posto Cruzeiro Foto 6.107. Presídio Advogado Brito Alves – PABA.
do Nordeste. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 690136E (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 712607E / 9070756N).
/ 9075584N). Sertânia-PE (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.108. Delegacia de Polícia 156ª Circunscrição. Foto 6.109. Instituto de Identificação Tavares Buril.
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 713554E / 9068865N). (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 713549E / 9068841N).
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
162
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.110. Fórum Eleitoral de Arcoverde. (Coord. Foto 6.111. 6ª CIRETRAN de Arcoverde. (Coord.
SIRGAS 2000, UTM 24L, 713254E / 9068322N). SIRGAS 2000, UTM 24L, 712665E / 9069391N).
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.112. Ministério Público de Pernambuco – Foto 6.113. Procon Arcoverde. (Coord. SIRGAS 2000,
Promotoria de Justiça de Arcoverde. (Coord. SIRGAS UTM 24L, 714134E / 9068762N). Arcoverde-PE.
2000, UTM 24L, 714152E / 9068759N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
(ago/2018).
Foto 6.114. Ministério da Defesa, Exército Brasileiro – Foto 6.115. Subseção Judiciária de Arcoverde. (Coord.
CMNE 7ª RM DE. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, SIRGAS 2000, UTM 24L, 713647E / 9067806N).
714749E / 9068913N). Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
163
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.116. Receita Federal. (Coord. SIRGAS 2000, Foto 6.117. Centro de Inclusão. (Coord. SIRGAS 2000,
UTM 24L, 713997E / 9068780N). Arcoverde-PE. UTM 24L, 714159E / 9068836N). Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.118. Departamento de Rendas e Tributos. Foto 6.119. Centro Municipal de Atenção as
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714197E / 9068945N. Imunizações. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714242E
Arcoverde-PE. (ago/2018). / 9068552N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.120. Cadastro Único. (Coord. SIRGAS 2000, Foto 6.121. Central de Abastecimento Farmacêutico.
UTM 24L, 714685E / 9068585N). Arcoverde-PE (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714846E / 9068629N).
(ago/20180. Arcoverde-PE. (ago/2018).
164
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.122. Serviços de Convivência e Fortalecimento Foto 6.123. 111ª Junta de Serviço Militar e 10ª
de Vínculos. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714886E Delegacia de Serviço Militar. (Coord. SIRGAS 2000,
/ 9068733N). Arcoverde-PE. (ago/2018). UTM 24L, 713601E / 9068863N). Arcoverde-PE.
(ago/2018).
Foto 6.124. CREAS. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, Foto 6.125. Centro de Atenção ao Idoso. (Coord.
713438E / 9068766N). Arcoverde-PE. (ago/2018). SIRGAS 2000, UTM 24L, 714541E / 9068738N.
Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.126. Cartório de Notas e Registros. (Coord. Foto 6.127. Cartório de Notas e Protestos. (Coord.
SIRGAS 2000, UTM 24L, 713847E / 9068829N. SIRGAS 2000, UTM 24L, 713883E / 9068821N).
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
165
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.128. Agência do Trabalho. (Coord. SIRGAS
2000, UTM 24L, 714343E / 9068787N). Arcoverde-PE.
(ago/2018).
A região turística de Arcoverde é conhecida pela “Fé e Arte", onde circula uma média
estimada de 974 turistas internacionais e 50.990 domésticos (Ministério do Turismo,
2017).
166
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.129. Igreja Nossa Senhora do Livramento. Foto 6.130. Igreja do Nazareno. (Coord. SIRGAS 2000,
(Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 714400E / 9068770N). UTM 24L, 715560,46E / 931211,16N). Arcoverde-PE.
Arcoverde-PE. (ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.131. Congregação Cristã do Brasil. (Coord. Foto 6.132. Assembléia de Deus. Arcoverde-PE.
SIRGAS 2000, UTM 24L, 712981E / 9067557N). (ago/2018).
Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.133. Salão de celebração das missas do Padre Foto 6.134. Fundação Terra. (Coord. SIRGAS 2000,
Airton. Fundação Terra. (Coord. SIRGAS 2000, UTM UTM 24L, 714091E / 9069035N). Arcoverde-PE.
24L, 711732E / 9069765N). Arcoverde-PE. (ago/2018). (ago/2018).
167
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.135. Igreja. Aldeia Velha. Arcoverde-PE. Foto 6.136. Igreja Povoado Ipojuca. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.137. Capela Imaculada Conceição. Sítio Cocau. Foto 6.138. Capela Imaculada Conceição. Sítio Cocau.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
O Alto do Cruzeiro e o Cruzeiro Novo, por estar localizado em pontos altos da cidade,
também são destinos de apreciação da zona urbana do município e das serras dos
arredores. Já o Cruzeiro do Santuário da Divina Misericórdia, localizado no topo da Serra
das Varas, conta com uma gruta que simboliza o Santo Sepulcro. Representado pelas
ações do Padre Adilson Simões, por meio do movimento da Renovação Carismática da
Igreja Católica, o Santuário atrai inúmeras pessoas do Nordeste.
168
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USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.139. Alto do Cruzeiro. Arcoverde-PE. Foto 6.140. Alto do Cruzeiro. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.141. Cruzeiro Novo. Arcoverde-PE. (ago/2018). Foto 6.142. Cruzeiro Novo. Arcoverde-PE. (ago/2018).
As praças, clubes, teatros, cinemas, quadras esportivas, entre outros espaços públicos
espalhados pela cidade, são referências para atividades lúdicas, recreativas, de lazer e
convivência da população.
A Quadra Poliesportiva Luiz Camelo Pessoa, o Estádio Municipal Áureo Bradley, o Centro
de Esportes e Lazer João Belarmino Filho e o Democrático Esporte Clube, representam os
espaços destinados à prática de atividades esportivas mais evidentes na sede municipal.
169
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Foto 6.143. Quadra Poliesportiva Luiz Camelo Pessoa. Foto 6.144. Estádio Municipal Áureo Bradley.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.145. Centro de Esportes e Lazer João Belarmino Foto 6.146. Democrático Esporte Clube. Arcoverde-PE.
Filho. (ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.147. Quadra Poliesportiva Amara Vidal Foto 6.148. Quadra Poliesportiva Amara Vidal
Cavalcanti. Aldeia Velha. Arcoverde-PE. (ago/2018). Cavalcanti. Aldeia Velha. Arcoverde-PE. (ago/2018).
170
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USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.149. Quadra Poliesportiva Ulisses de Brito Foto 6.150. Quadra Poliesportiva Ulisses de Brito
Cavalcanti. Povoado Ipojuca. (ago/2018). Cavalcanti. Povoado Ipojuca. (ago/2018).
Foto 6.151. Teatro Geraldo Barros – SESC. Arcoverde- Foto 6.152. Cinema Rio Branco. Arcoverde-PE.
PE. (ago/2018). (ago/2018).
171
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Entre os principais conjuntos arquitetônicos, que fazem referência ao processo histórico-
cultural de Arcoverde, se destacam a Casa Augusto Cavalcanti, Casa do Cardeal
Arcoverde ou Fazenda Fundão, Estação Ferroviária e o Cinema Rio Branco.
A Casa Augusto Cavalcanti pertenceu ao usineiro augusto Cavalcanti e foi construída para
acolher seu pai, que na época desfrutava do status de ministro. Já a Casa do Cardeal
Arcoverde foi cenário, em 1850, do nascimento de Dom Joaquim Arcoverde de
Albuquerque Cavalcanti, o primeiro cardeal do Brasil e da América Latina, que teve
importante papel nas decisões da Igreja atribuídas aos milagres do Padre Cícero, em
Juazeiro do Norte, no Ceará.
Foto 6.153. Orquestra Sertão. Arcoverde-PE. Foto 6.154. Ciclovia. Arcoverde-PE. (ago/2018).
(ago/2018).
172
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.155. Praça infantil. Arcoverde-PE. (ago/2018). Foto 6.156. Praça esportiva. Arcoverde-PE.
(ago/2018).
As tradições populares são representadas pelos grupos folclóricos, tais como, o Reisado
do Mestre Horácio, o Samba de Coco das Irmãs Lopes, o Samba de Coco de Raízes de
Arcoverde, o Samba de Coco Trupé de Arcoverde, as bandas de pífanos, os violeiros, os
grupos Bois de Carnaval, Urso de Carnaval (La Ursa) e Tropa do Balacobaco.
O grupo de coco pioneiro em Arcoverde é representado pela Família Lopes por meio do
Samba de Coco das Irmãs Lopes. De origem quilombola, a tradição do Samba de Coco
dos Irmãos Lopes mantém-se viva no município pela atuação da Mestra Severina, 84
anos. Atualmente, seu grupo encontra-se organizado por meio de uma associação
cultural, que oferece shows, oficinas de percussão e aulas de dança como forma de
resgatar a tradição do samba de coco, e conta ainda com o Museu Ivo Lopes, espaço
dedicado à memória do samba de coco em Arcoverde.
Foto 6.157. Museu Ivo Lopes. Arcoverde-PE. Foto 6.158. Museu Ivo Lopes. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
173
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Nos muros e demais nas paredes que restam da antiga estação, Java representou parte
da história da cidade, do sertanejo e da tradição do samba de coco em Arcoverde, por
meio de grafites de pessoas que influenciaram a cultura do samba de coco local: Irmãs
Lopes, Assis Calixto, Lula Calixto, entre outros.
Foto 6.159. Estação da Cultura. Arcoverde-PE. Foto 6.160. Estação da Cultura. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.161. Estação da Cultura. Arcoverde-PE. Foto 6.162. Estação da Cultura. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
174
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.163. Estação da Cultura. Arcoverde-PE. Foto 6.164. Estação da Cultura. Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Entre as festividades e manifestações culturais em destaque no município estão:
175
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Eventos anuais Data
FENOSPE – Feira de Negócios e Oportunidades do Sertão de
Outubro
Pernambuco
Festa de São Geraldo Majella Outubro
Festival Lula Calixto Novembro
Réveillon Fest Dezembro
Natal Luz da Alegria Dezembro
Festa do Comércio Dezembro
Foto 6.165. Artesanatos vendidos no CECORA. Foto 6.166. Artesanatos vendidos no CECORA.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Economia
4
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida de saúde, educação e renda, criado na década de
1990 para o Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD) com o objetivo de servir como referência para o nível de desenvolvimento humano de uma determinada
localidade de uma determinada localidade.
176
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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com índice de 0,799, seguida de renda, com índice de 0,654, e de educação, com índice
de 0,567 (PNUD, 2010).
Os dados exibidos no Quadro 6.11 mostram a evolução do IDHM ao longo das décadas de
1991, 2000 e 2010 em Arcoverde, e revelam o crescimento do índice em termos
absolutos na educação, seguido por renda e longevidade.
Quadro 6.11. Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em Arcoverde em 1991, 2000 e
2010.
A produção agrícola das lavouras permanentes, temporárias e áreas para cultivo de flores
totalizam uma área de 2.016,59 hectares (ha), sendo o plantio temporário o de maior
número (1.847,45 ha). Em relação ao número de estabelecimentos, os cultivos de milho
(394 estabelecimentos), feijão fradinho (199), abóbora (157) e palma forrageira (123),
lideram o cenário. Já a produção, as culturas de palma forrageira (5.780,826 t.), sorgo
forrageiro (3.194,298 t.) e milho forrageiro (2.116,297 t.) se destacam no cenário
agrícola. No entanto, quanto à área colhida, os cultivos de milho (515,614 ha), palma
forrageira (264,901 ha) e milho forrageiro (260,154 ha) são os mais relevantes quanto
aos resultados. (IBGE, 2017).
Outros cultivos também são encontrados nas propriedades de lavouras permanentes, tais
como, batata inglesa, cana-de-açúcar, cebola, fava, feijão preto, feijão verde, mandioca,
melancia, sorgo, tomate rasteiro e sorgo forrageiro. Nas lavouras temporárias são
registrados os plantios de acerola, banana, caju e laranja (IBGE, 2017).
5
É o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes de um país. O PIB é a soma de todos os bens
de um país, e quanto maior o PIB, mais demonstra o quanto esse país é desenvolvido, e podem ser classificados
entre países pobres, ricos ou em desenvolvimento.
177
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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excedente da produção vendido em feiras livres em Arcoverde. Por vezes, encontram-se
sacos de carvão estocados nas residências para venda, o que evidencia a prática da
queima de madeira no entorno do reservatório Ipojuca, em especial na comunidade que
faz parte do PA Queimada da Onça,
Foto 6.167. Plantio de palma. Sítio Cocau. Arcoverde- Foto 6.168. Moagem de palma. Sítio Mulungu.
PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.169. Farelo de milho. Sítio Mulungu. Arcoverde- Foto 6.170. Excedente da produção de abóbora.
PE. (ago/2018). Santa Filomena. Arcoverde-PE. (ago/2018).
178
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Foto 6.171. Sacos de carvão vegetal. PA Queimada da Foto 6.172. Plantio de milho. PA Serrote Redondo.
Onça. Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.173. Criação de cavalos. Sítio Mulungu. Foto 6.174. Criação de cavalos. Sítio Mulungu.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.175. Criação de gado leiteiro. Sítio Mulungu. Foto 6.176. Criação de gado leiteiro. Sítio Mulungu.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
179
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.177. Criação de porcos. Sítio Escondido. Foto 6.178. Criação de porcos. Sítio Escondido.
Arcoverde (ago/2018). Arcoverde (ago/2018).
Foto 6.179. Carnes comercializadas no CECORA. Foto 6.180. Frutas comercializadas no CECORA.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
180
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Foto 6.181. Mudas de plantas comercializadas no Foto 6.182. Ervas e cascas para chás comercializadas
CECORA. Arcoverde-PE. (ago/2018). no CECORA. Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.183. Galinhas comercializadas no CECORA. Foto 6.184. Artesanatos comercializaoas no CECORA.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Entre janeiro e outubro de 2018, o saldo dos empregos formais foi positivo no setor da
construção civil (118) e de serviços industriais de utilidade pública (4), e negativo no
setor de serviços (-134), comércio (-34), indústria de transformação (-3) e agropecuária,
extração vegetal, caça e pesca (-3), sendo o acumulado para o período em referência
negativo (-56) para o município de Arcoverde (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO,
2018)
124 193 -69 -0,95 1.726 1.782 -56 -0,77 1.961 2.065 -104 -1,42
** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do
mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes.
*** Resultados acrescidos dos ajustes; a variação relativa toma como referência os estoques do mês atual e do
mesmo mês do ano anterior, ambos com ajustes.
181
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
O contingente total de trabalhadores formais em Arcoverde foi de 8.494 em 2017 e
encontravam-se distribuídos, em especial, nas atividades econômicas de serviços
(38,5%), comércio (33,1%) e administração pública (18,5%), seguido dos empregos na
indústria de transformação (7,3%), na construção civil (7,3%), nos serviços industriais de
utilidade pública (0,7%), na agropecuária (0,4%), e por fim, na extrativa mineral (0,2%),
conforme expõe a Figura 6.21 (MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO, 2017).
Figura 6.21. Número de empregados no mercado formal, por setores de atividades em Arcoverde.
O mercado de trabalho informal faz parte economia local. É comum encontrar no centro
de Arcoverde trabalhadores informais oferecendo seus serviços, vendendo produtos,
frutas e comidas prontas em estruturas improvisadas.
Foto 6.185. Mercado informal nas ruas do centro. Foto 6.186. Mercado informal nas ruas do centro.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
182
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Foto 6.187. Mercado informal nas ruas do centro. Foto 6.188. Mercado informal nas ruas do centro.
Arcoverde-PE. (ago/2018). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Figura 6.22. Pessoas ocupadas por grandes grupos de ocupação no trabalho principal em Arcoverde.
183
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Na área do entorno do Reservatório Ipojuca, 70,18% dos domicílios declararam ter
apenas uma fonte de renda e 24,56% afirmaram ter duas fontes.
A Figura 6.23. apresenta os dados da origem dos rendimentos das famílias entrevistadas
na área do entorno do Reservatório Ipojuca.
Figura 6.23. Origem dos rendimentos domiciliares na área do entorno do Reservatório Ipojuca.
Fonte: Informações levantadas pela equipe técnica responsável pelo Programa de Uso e Conservação do
Entorno e das Águas dos Reservatórios Artificiais, item 12 do PBA do Ramal do Agreste, em agosto de
2018.
184
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
A renda per capita registrada nas últimas décadas apresentou crescimento de 146,97%.
Em 1991, o rendimento foi de R$ 249,57, em 2000, de R$ 341,06, e em 2010, de R$
469,53.
Quadro 6.12. Valores referentes a renda per capita da população e ao Índice de Gini nas últimas décadas
registrados em Arcoverde.
Indicador
1991 2000 2010
socioeconômico
Tendo como referência o valor do salário mínimo estabelecido pelo Governo Federal em
2018, de R$954, mais da metade das famílias entrevistadas no entorno do Reservatório
Ipojuca apresentaram rendimento mensal entre 1 e 2 salários mínimos (56,14%), seguido
daquelas que declaram receber 2 salários mínimos (22,81%), das famílias que afirmaram
ganhar até 1 salário mínimo (8,77%), dos domicílios que recebem mais de 3 salários
(5,26%), daquelas que não declaram ou não souberam responder (5,26%), e, por fim, das
residências que têm o rendimento de 3 salários mínimos (1,75%).
6
Criado pelo matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo. Ele
aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero
a cem). O valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está no extremo oposto,
isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza.
185
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Figura 6.24. Renda das famílias do entorno do Reservatório Ipojuca.
Fonte: Informações levantadas pela equipe técnica responsável pelo Programa de Uso e Conservação do
Entorno e das Águas dos Reservatórios Artificiais, item 12 do PBA do Ramal do Agreste, em agosto de 2018.
Organização Social
De maneira geral, o município de Arcoverde está organizado socialmente por meio das
Organizações Não Governamentais (ONGs), clubes, cooperativas de produção,
associações comerciais, de prática religiosa, de representação de categoria, entre outros.
Associação Christos
Associação Comercial de Arcoverde – ACA
Associação das Pessoas com Deficiência de Pernambuco
Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Arcoverde
Associação dos Agricultores do Sítio Cafundó e Região
Associação dos Moradores de Aldeia Velha
Associação dos Trabalhadores Rurais do Assentamento Pedra Vermelha
Associação Pestalozzi de Arcoverde
Associação Raio de Luz
Associação Vida - Desafio Jovem
186
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Organizações Sociais – Arcoverde - PE
Foto 6.191. Associação das Pessoas com Deficiência Foto 6.192. Associação Pestalozzi de Arcoverde. UTM
de Pernambuco. Arcoverde (ago/2018). 24L 714618,50/931452,23. Arcoverde-PE. (ago/2018).
187
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.193. Associação dos Moradores de Aldeia Foto 6.194. Clube Municipal Theopompo de S. Britto
Velha. Aldeia Velha. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, Sobrinho. Povoado Ipojuca. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
713607,50E / 930156,70N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 24L, 726853E / 9080362N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
O município de Arcoverde está inserido no bioma Caatinga, em uma região cujo uso e a
ocupação do solo é caracterizado, em especial, por áreas de caatinga arbórea fechada
(13.440,32 ha), caatinga arbórea aberta (9.754,11 ha), caatinga arbustiva arbórea aberta
(5.695,07 ha), áreas destinadas à prática agropecuária (3.446,74 ha), áreas
caracterizadas por construções (1.690,87 ha), onde se localizam as aglomerações
populacionais, áreas sem vegetação (867,30 ha), e áreas cobertas por reservatórios
(181,28 ha).
188
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Quadro 6.14. Uso do solo no território de Arcoverde e na área de estudo do Reservatório Ipojuca.
Áreas urbanizadas /
4,82% 0,23%
construções
Cabe destacar ainda os imóveis rurais inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que
contabilizam uma área de 25.378,04 hectares distribuída entre 853 propriedades rurais
no município de Arcoverde, cuja média de tamanho dos imóveis é de 26,75 hectares,
sendo a maior propriedade com 1.342,69 hectares e a menor com 0,02 hectares. No
município de Arcoverde, ainda existem muitas áreas não inscritas no CAR. No entanto, na
área de estudo, poucas são as propriedades sem o CAR, conforme expõe a Figura 5.4
apresentada no item 5.3.4.
Aeródromos
Foto 6.195. Aeródromo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM Foto 6.196. Aeródromo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
24L, 711282,63E / 930053,07N). Arcoverde-PE. 24L, 711282,63E / 930053,07N). Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
189
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Assentamentos Rurais
Nos limites de Arcoverde foram encontrados 3 Projetos de Assentamentos (PAs) por meio
da base de dados do INCRA, cuja área totaliza 12.246.321 hectares, com cerca de 99
famílias assentadas distribuídas entre o PA Pedra Vermelha, PA Serrote Redondo e PA
Queimada da Onça.
Comunidades
190
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Os bairros situam-se dentro da sede municipal, e geralmente são formados por núcleos
familiares da mesma classe social. Nessa divisão, destacam-se entre os bairros mais
populosos: São Cristóvão, Centro, São Geraldo, Coronel Siqueira Campos, Boa Vista,
Santos Dumont, São Miguel, Pôr do Sol, Sucupira, Santa Luzia e Tamboril.
Fora da zona urbana, os distritos e povoados encontram-se dispersos por toda a extensão
territorial de Arcoverde, dentre os quais destacam-se o distrito sede e os povoados
Caraíbas, Serra das Varas, Aldeia Velha, Zumbi, Cocal, Açude Velho, Pedreira, Salgadinho,
Ipojuca, Malhada e Riacho do Mel.
191
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Comunidade Referência de Localização
Foto 6.197. Entrevista com a Sra. Cilene Silva. Sítio Foto 6.198. Entrevista com Sra. Carmelita Maria de
Asa Branca. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 727530E Lima. Fazenda Catarina. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
/ 9080602N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 24L, 728504E / 9080466N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
192
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.199. Entrevista com a Sra. Maria José da Silva. Foto 6.200. Entrevista com a Sra. Talia Tainara. Sítio
Sítio Cocau. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 721707E / Cocau. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 721707E /
9075610N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 9075610N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Foto 6.201. Entrevista com o Sr. Cícero Gonçalves de Foto 6.202. Entrevista com a Sra. Lenira Mendonça da
Souza. PA Queimada da Onça. (Coord. SIRGAS 2000, Silva. Sítio Mulungu. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
UTM 24L, 717353E / 9076687N). Arcoverde-PE. 724774E / 9080935N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
(ago/2018).
Foto 6.203. Entrevista com a Sra. Maria das Graças da Foto 6.204. Entrevista com a Sra. Maria Aldenice Silva
Silva. PA Serrote Redondo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM dos Santos. PA Serrote Redondo. (Coord. SIRGAS
24L, 724136E / 9077215N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 2000, UTM 24L, 724136E / 9077215N). Arcoverde-PE.
(ago/2018).
193
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Foto 6.205. Entrevista com a Sra. Maria Aperecida Foto 6.206. Entrevista com a Sra. Ana Paula Santos da
Batista. PA Serrote Redondo. (Coord. SIRGAS 2000, Silva. PA Serrote Redondo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM
UTM 24L, 724328E / 9075653N). Arcoverde-PE. 24L, 724328E / 9075653N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
(ago/2018).
Foto 6.207. Entrevista com a Sra. Maria Luciene dos Foto 6.208. Entrevista com o Sr. André Fernandes
Santos Silva. Sítio Poços de Baixo. (Coord. SIRGAS Siqueira. Sítio Poços de Baixo. (Coord. SIRGAS 2000,
2000, UTM 24L, 721637E / 9080530N). Arcoverde-PE. UTM 24L, 722490E / 9077750N). Arcoverde-PE.
(ago/2018). (ago/2018).
Foto 6.209. Entrevista com o Sr. José Pedro da Silva. Foto 6.210. Entrevista com o Sr. José Luiz da Silva.
Sítio Poços de Baixo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, Sítio Poços de Baixo. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
721637E / 9080530N). Arcoverde-PE. (ago/2018). 721637E / 9080530N). Arcoverde-PE. (ago/2018).
Povos Indígenas
194
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identificadas 20 etnias, entre as quais destacam-se os povos: Xukuru; Pankararu; Atikum;
Truka; Fulni-ô; Kambiwá; Pankará; Kapinawá; Pipipan; Tuxá; Tumbalala; Kariri-Xocó;
Pankararé; Pankarú; Arara; Tremembé; Diahoi; Kaapor; Paca; e Turiwara. (MS, 2013).
TI Xucuru 3.1
Em 1762, por meio do Diretório dos Índios, lei que dispunha sobre os aldeamentos
indígenas elevando-os à condição de vilas ou aldeias, o aldeamento foi elevado à vila,
denominada Vila de Cimbres. Contudo, em função da pressão dos arrendatários sobre as
terras indígenas e a publicação da Lei das Terras, que objetivava a organização da
propriedade rural no Brasil, o aldeamento foi extinto. Os índios que ali viviam
dispersaram-se pelo território, entretanto, mantiveram suas práticas culturais e religiosas
ainda que censuradas.
Em 2001, as terras dos Xukurus tiveram demarcação homologada por meio do Decreto
s/n de 02/05/2001 na modalidade de Terras Indígenas Tradicionalmente Ocupadas, de
acordo com o Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A Terra Indígena (TI) Xucuru foi
identificada pelo IBGE (2010) com uma população de 7.727 pessoas numa área de
27.555,05 ha que ocupa parte dos municípios de Pesqueira e Poção, em Pernambuco. No
município de Pesqueira, 45 aldeias no Polo Base Xukuru de Ororubá são monitoradas pelo
Ministério da Saúde (MS, 2013).
Sítios Arqueológicos
196
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paleoameríndios7 do Brasil, tais como sambaquis, montes artificiais ou tesos, poços
sepulcrais, jazigos, aterrados, estearias e quaisquer outras não especificadas, mas de
significado idêntico; ii) os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação
pelos paleoameríndios, tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha; iii) os sítios
identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de
aldeiamento, "estações" e "cerâmios", nos quais se encontram vestígios humanos de
interesse arqueológico ou paleoetnográfico; iv) as inscrições rupestres ou locais como
sulcos de polimentos de utensílios e outros vestígios de atividade de paleoameríndios.
Foto 6.211. Sr. José Erivam Fernandes de Freitas, filho Foto 6.212. Vestígio arqueológico. Sítio Pedreira.
do proprietário Sr. Luiz Gonzaga, sob a pedra com (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L, 716066,94E/
vestígios arqueológicos. Sítio Pedreira. (Coord. SIRGAS 921688,15N. Arcoverde-PE. (ago/2018).
2000, UTM 24L, 716066,94E/ 921688,15N). Arcoverde-
PE. (ago/2018).
7
Paleoamericanos e paleoameríndios são termos utilizados para designar os primeiros povos que entraram e, posteriormente, habitaram o
continente americano durante os últimos episódios glaciais do período Pleistoceno tardio.
197
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Foto 6.213. Sr. Luiz Gonzaga. Sítio
Pedreira. (Coord. SIRGAS 2000, UTM 24L,
716066,94E / 921688,15N). Arcoverde-PE.
(ago/2018).
Extração Mineral
Sobre a área do Reservatório Ipojuca a equipe responsável pelas obras civis identificou
18 pontos de interferências, sendo, 1 rodovia estadual (PE-219), 14 postes de linhas de
198
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transmissão, 1 residência não habitada e 2 barragens de terra em leito de curso hídrico,
conforme detalha Quadro 6.18. As interposições relacionadas às infraestruturas de
telecomunicação e abastecimento de água não foram contabilizadas nos resultados
apresentados.
Coordenadas (SIRGAS
2000, UTM 24L) Código
Descrição Observação
(desapropriação)
E N
Poste de Linha
724385 9080813 ELTVII-RI-002 -
de Transmissão
Poste de Linha
724069 9080714 ELTVII-RI-002 -
de Transmissão
Poste de Linha
724086 9080485 ELTVII-RI-002 -
de Transmissão
Poste de Linha
725233 9080813 ELTVII-RI-003 -
de Transmissão
725317 9080769 Barragem ELTVII-RI-003 -
Poste de Linha
725424 9080710 ELTVII-RI-004 -
de Transmissão
Poste de Linha
725508 9080691 ELTVII-RI-004 -
de Transmissão
Poste de Linha
725630 9080659 ELTVII-RI-007 -
de Transmissão
Poste de Linha
725778 9080622 ELTVII-RI-007 -
de Transmissão
Poste de Linha
725925 9080586 ELTVII-RI-007 -
de Transmissão
Poste de Linha
726266 9080501 ELTVII-RI-007 -
de Transmissão
Poste de Linha
726383 9080463 ELTVII-RI-007 -
de Transmissão
Poste de Linha
726443 9080443 ELTVII-RI-007 -
de Transmissão
725986 9080568 Rodovia PE-219 ELTVII-RI-008 -
199
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Coordenadas (SIRGAS
2000, UTM 24L) Código
Descrição Observação
(desapropriação)
E N
Liberada para
726700 9080796 Casa ELTVII-009
Demolição
Em Arcoverde o Plano Diretor foi criado em 2007 por meio da Lei Municipal nº
2.111/2007, de 15/10/2007, que institui o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e
Ambiental Integrado do município de Arcoverde como instrumento básico da política de
gestão e desenvolvimento urbano e ambiental do município.
Ainda no Art. 18, o parágrafo XII dispõe acerca da transformação dos fragmentos
florestais, dos cursos d'água, das nascentes e cachoeiras, dos açudes e lagoas, e das
serras existentes em Áreas de Preservação Permanente (APP), e esclarece que qualquer
intervenção deve considerar a identificação, a delimitação e o cadastramento, bem como
as Áreas de Reserva Legal (ARL) e as Unidades de Conservação (UC).
No que tange ao saneamento ambiental integrado, o Plano Diretor estabelece em seu Art.
20, que o município deverá instituir um Plano de Gestão do Saneamento Ambiental
Integrado (PSAI), que associar-se-á às atividades de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, manejo das águas pluviais, pavimentação, limpeza urbana,
instalações hidra-sanitárias, mediante ações de manejo das águas pluviais, controle de
vetores e reservatórios de doenças transmissíveis e educação sanitária e ambiental.
No mesmo Art. 20, inciso 5°, diz que o PSAI deverá pautar-se em um diagnóstico dos
sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, resíduos sólidos, manejo
das águas pluviais e controle de vetores, a partir da definição e implantação de
indicadores sanitários, epidemiológicos e socioambientais.
201
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De acordo com o Art. 24, o serviço público de esgotamento sanitário deverá assegurar à
população o acesso a um sistema de coleta e tratamento adequado dos esgotos e águas
servidas, objetivando minimizar os altos índices de doenças de veiculação hídrica ou
relacionadas ao saneamento, que provoquem insalubridade e danos ao meio ambiente.
No manejo das águas pluviais e drenagens urbanas, o Art. 27 destaca como objetivo dos
serviços públicos, o gerenciamento da rede hídrica no território municipal, bem como a
busca do equilíbrio sistêmico de absorção, retenção e escoamento das águas pluviais.
202
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Para fins de ordenamento territorial na Macrozona Rural, o Art. 41 do Plano Diretor
destaca a obediência à legislação aplicável à matéria, em especial às leis e atos que
tratam da gestão e controle ambiental, bem como aos artigos 126 a 134 e 135 a 147 da
Lei Orgânica do Município de Arcoverde.
Para fins de delimitação da faixa de proteção dos rios, riachos e demais cursos d'água
existentes no município, o Art. 44 toma como parâmetro a sua largura desde o seu nível
mais alto, alcançado por ocasião da cheia sazonal do curso d'água perene ou
intermitente, conforme as seguintes especificações:
uma faixa com metragem mínima de 30 (trinta) metros de largura, para os que
estejam situados em áreas urbanas consolidadas;
uma faixa de 100 (cem) metros de largura, para os que estejam em áreas rurais,
exceto os corpos d'água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa
203
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marginal será de 50 (cinquenta) metros, em conformidade com as Resoluções do
Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA nº. 302 e nº 303, de 20 de março
de 2002;
um raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura, para as nascentes, ainda
que intermitentes, e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua
situação topográfica.
Por fim, o parágrafo IV do Art. 55 descreve o Setor de Proteção Ambiental (SPA) como
sendo as áreas verdes existentes ao longo dos rios e cursos d'água, as quais se
encontram fora dos limites estabelecidos pelo Código Florestal Brasileiro, mas que
deverão ser recuperadas, preservadas, a partir de sua identificação e delimitação,
mediante plano específico, em que deverão constar os parâmetros a serem adotados
para sua mudança de função e alteração como parques públicos.
204
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7. ASPECTOS LEGAIS
7.1. INTRODUÇÃO
No que se refere às normas do Direito Pátrio que regulamentam as diversas variáveis que
envolvem a elaboração de um Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de
Reservatórios Artificiais (PACUERA) devem ser destacadas várias disposições que
encontram-se consignadas na Carta Magna de 1988, e em esparsa legislação
infraconstitucional elaborada nas 03 (três) esferas de governo.
A Constituição Federal prevê que a competência para legislar sobre meio ambiente é
concorrente entre a União, os Estados e os Municípios. Isso significa que à União cabe
Na esfera municipal, cumpre assinalar que o Município de Arcoverde possui, além da sua
Lei Orgânica, Plano Diretor instituído por lei.
Em relação à Carta Magna também merecem destaque o inciso XXIII do art. 5º, o art.
182, o inciso II do art. 186 e os incisos I, II, IIII, IV do § 1º do art. 225 da CF que dispõem,
205
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Urbano, a utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e a preservação do meio
ambiente e sobre a efetivação de medidas que visam assegurar um meio ambiente
equilibrado.
206
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9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais), 6.660/2008 (regulamentou a Lei nº
11.428/2006), 7.217/2010 (regulamentou a Lei nº 11.445/2007), 7.404/2010
(regulamentou a Lei nº 12.305/2010).
Ainda em relação à legislação federal é necessário destacar que por disposição expressa
contida no Decreto Federal nº 99.274/1990, mais especificamente em seu art. 7º, incisos
VI, VIII e XVIII, o Conselho Nacional do Meio Ambiente/CONAMA possui Poder
Regulamentar, podendo editar normas sob a forma de resoluções.
207
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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7.3. DOS PRINCIPAIS DISPOSITIVOS APLICÁVEIS AOS PACUERAS
Legislação Federal
O inciso IV do art. 225 prescreve que para a instalação de obras ou atividades com
potencial de degradação do meio ambiente faz-se necessário, nos termos da lei, a
elaboração de Estudo Prévio de Impacto Ambiental.
208
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Já o caput do art. 4º da Resolução CONAMA nº 302/2002 estabelece que o empreendedor,
ao elaborar o PACUERA, deve observar o termo de referência elaborado pelo órgão
ambiental competente. Os §§ 4º e 5º do art. 4º da mencionada resolução estabelecem
que o PACUERA poderá indicar áreas para a implantação de pólos turísticos e de lazer no
entorno do reservatório desde que respeitada a legislação municipal, estadual e federal,
bem como esteja devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente.
Vale também registrar que o Código Florestal considera como áreas de preservação
permanente as áreas com declividade superior a 45° graus e os topos de morros,
montes, montanhas e serras, conforme dispõe os incisos V e IX do art. 4º.
No art. 5º do Código Florestal, com redação dada pela Lei nº 12.727/2012, estabeleceu-
se, na implantação de reservatório d’água artificial destinado a geração de energia ou
abastecimento público, a obrigatoriedade da aquisição, desapropriação ou instituição de
servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas de Preservação Permanente
criadas em seu entorno, conforme definido no licenciamento ambiental, observando-se a
faixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem) metros em área rural, e a
faixa mínima de 15 (quinze) metros e máxima de 30 (trinta) metros em área urbana.
Outro instituto que necessariamente tem de ser mencionado é a Reserva Legal. Segundo
o disposto no inciso III do art. 3º, do Código Florestal, Reserva Legal é a área localizada
no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a
função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do
imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover
a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da
209
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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flora nativa. Toda propriedade rural deve conter uma área reconhecida como reserva
legal, cujo percentual varia dependendo da região onde se localiza o imóvel rural. Para a
região da Amazônia Legal o percentual é de 80%, sendo de 35% para o Cerrado e de 20%
para as demais regiões do país.
Ainda em relação às reservas legais foi editado pelo Poder Executivo Federal o Decreto nº
6.514/2008 (alterado pelo Decreto nº 6.686/2008) que estabeleceu o prazo limite de 11
de dezembro de 2009 (§§ 1º e 5º do art. 55 c/c art. 152 do Decreto nº 6.514/2008, com a
redação dada pelo Decreto no 6.686/2008) para que as áreas destacadas como reservas
legais fossem averbadas no Cartório de Registro de Imóveis onde o imóvel encontra-se
matriculado. Posteriormente, foi editado o Decreto nº 7.029/2009 (revogado pelo Decreto
nº 7.830/2012), que instituiu o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de
Imóveis Rurais e estipulou um novo prazo limite para a averbação da reserva legal no
Cartório de Registro de Imóveis para o dia 11 de junho de 2011. Posteriormente, o
Decreto no 7.497, de 09 de junho de 2011, estendeu este prazo até 11 de dezembro de
2011. A partir desta data os proprietários que não regularizarem suas reservas serão
notificados para adotarem providências no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena
de aplicação de multa (§§ 1º e 5º do art. 55 c/c art. 152 do Decreto no 6.514/2008.
Legislação Estadual
212
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Critérios, padrões e normas relativas ao uso, e ao manejo de recursos naturais, e
exploração econômica das florestas e demais formas de vegetação; VI - Espaços
territoriais especialmente protegidos, criados e mantidos pelo Poder Público; VII -
Zoneamento Agro- Ecológico e Econômico-Florestal; VIII - Estudo Prévio de Impactos
Ambientais; IX - Monitoramento das florestas e demais formas de vegetação; X -
Licenciamento e revisão de atividades utilizadoras de recursos naturais efetivas ou
potencialmente degradadoras das florestas e demais formas de vegetação; XI -
Penalidades disciplinares e compensatórias das medidas necessárias à preservação dos
recursos naturais, ou recomposição do dano ambiental; XII - incentivos à produção,
pesquisa e preservação florestal; XIII – Educação ambiental formal e informal; XIV -
Sistema Estadual de informações Florestais; XV – Extensão Florestal; XVI - Cooperação
institucional, técnica e científica, em níveis nacionais e internacionais; XVII - Sistema
Estadual de Unidades de Conservação; XVIII - Incentivos fiscais e financeiros. Por último,
destacam-se os incisos II, IV, V e VI do art. 9º, que dispõem sobre as áreas consideradas
de preservação permanente. Podem ser citados como áreas de preservação permanente
previstas no mencionado diploma legal: II - ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios
d´água naturais ou artificiais; IV - no topo de morros, montes e montanhas; V - nas
encostas ou partes destas e VI - em altitudes superiores a 750 (setecentos e cinquenta)
metros.
Ainda em relação aos recursos hídricos destaca-se a Lei Estadual nº 12.984/2005, que
instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Plano Estadual de Recursos Hídricos e
o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Mais especificamente nos arts. 9º (e
seguintes) 12 (e seguintes), 16 (e seguintes) e 22 (e seguintes), o referido diploma legal
dispôs, respectivamente, sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos, o enquadramento
dos corpos d’água em classes, a Outorga de Direitos de Uso de Recursos Hídricos, a
Cobrança do Uso de Recursos Hídricos e os Comitês de Bacia Hidrográfica.
214
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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de gestão integrada dos resíduos sólidos; X - incentivo à prática da logística reversa nos
diversos setores produtivos; XI - fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de novas
tecnologias de tratamento para resíduos sólidos; XII - priorização da educação ambiental,
especialmente em relação ao descarte dos resíduos recicláveis pela coletividade.
Também foi instituída a Lei nº 13.787/2009, que dispõe sobre o Sistema Estadual de
Unidades de Conservação de Pernambuco. Os objetivos do Sistema Estadual de Unidades
de Conservação, previstos no art. 4º, são os seguintes: I - contribuir para a manutenção
da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território estadual e nas águas
jurisdicionais; II - proteger as espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção no
âmbito estadual; III - proteger espécies nativas de relevante valor econômico, social ou
cultural; IV - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de
ecossistemas naturais estaduais; V - promover a utilização dos princípios e práticas de
conservação da natureza no processo de desenvolvimento sustentável estadual; VI -
proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica; VII - proteger, no
âmbito estadual, as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica,
espeleológica, arqueológica, paleontológica e, quando couber, histórica e cultural; VIII -
proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos; IX - recuperar ou restaurar
ecossistemas degradados; X - ampliar a representatividade dos ecossistemas estaduais
como unidades de conservação; XI - proporcionar meios e incentivos para atividades de
215
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental; XII - valorizar econômica e
socialmente a diversidade biológica; XIII - favorecer condições e promover a educação e
interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o ecoturismo; XIV -
proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais,
respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e
economicamente; XV - priorizar os ecossistemas que se encontrem mais ameaçados de
alteração, degradação ou extinção.
216
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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integrando as diferentes atividades de preservação da natureza, uso sustentável dos
recursos naturais e restauração dos ecossistemas.
Legislação Municipal
Já em seu art. 4º, a Lei Orgânica prevê as competências comuns com a União e o Estado,
merecendo destaque as seguintes:
218
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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X - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de
pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seu
território.”
219
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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“Art. 136 - O Município deverá atuar mediante planejamento,
controle e fiscalização das atividades, públicas ou privadas,
causadoras efetivas ou potenciais de alterações significativas no
meio ambiente.”
Além da sua Lei Orgânica, o Município de Arcoverde também possui o seu Plano Diretor,
instituído pela Lei Municipal nº 2.111, de 2007.
220
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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O Plano Diretor de Arcoverde possui inúmeras referências à proteção do meio ambiente,
estabelecendo objetivos gerais da política de gestão e desenvolvimento urbano e
Ambiental, e suas diretrizes, destacando-se a cooperação entre o governo e a iniciativa
privada, mediante parceria público-privada, no processo de urbanização e gestão
ambiental, especialmente na promoção da oferta de serviços públicos, tais como o
abastecimento de água, tratamento de esgoto sanitário, coleta seletiva e destinação final
dos resíduos sólidos (art. 11, I, “a”).
O estado de Pernambuco conta com sete Comitês de Bacias, entre eles o do Rio Ipojuca.
Destaca-se que, conforme anteriormente explicitado, que o Reservatório Ipojuca se
localiza no alto da bacia hidrográfica deste importante rio pernambucano de maneira que
a melhoria e conservação dos recursos hídricos no entorno do reservatório adquire
importância como impacto positivo para o resto da bacia.
221
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Segundo o Art. 2° da Rsolução supracitada, são finalidades do COBH/Ipojuca:
222
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TUETZ, P.; HOSEK, J. The Reptile Database. 2018. Disponível em: <http://www.reptile-
database.org>. Acesso em maio de 2018.
TUNDISI, J.G., MATSUMURA-TUNDISI, T. and TUNDISI, J.E.M. Reservoirs and human well
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WALLACE, R.S.; GIBSON, A.C. Evolution and Systematics. In: NOBEL, P.S. Cacti – Biology
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WILSON DE, REEDER DM. Mammal species of the world: a taxonomic and geographic
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240
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Anexo I. Produção de sedimentos nas sub-bacias hidrográficas e seu aporte aos
reservatórios.
241
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PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NAS SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS E SEU APORTE AOS
RESERVATÓRIOS.
Erosão do solo
A ação antrópica constitui o maior agente promotor da perda da vegetação natural nos
ecossistemas secos, sendo a condição inicial e facilitadora do avanço inexorável da
erosão sobre estes solos desnudos que ficam vulneráveis à ação desagregadora da
energia cinética das gotas das chuvas.
A desintegração parcial dos agregados naturais no solo, ocorre devido a energia cinética
((M(V2/2g)), M = massa da gota de chuva, V = velocidade de impacto no solo e g =
aceleração da gravidade, disponível no golpe das gotas da chuva martelando os solos
242
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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desnudos. Afetam primeiramente a estrutura da capa superficial, predispondo a um
desprendimento das partículas. Libera partículas finas deslocando-as e projetando-as a
uma certa distância. Em seguida essas partículas são carreadas pelo escoamento
superficial para os álveos dos talvegues assoreando-os. Nas Figuras 1 a 5, a seguir,
apresenta-se as etapas deste processo, segundo Newton (2008).
Fonte: Newton,2008.
243
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Figura 3. Impacto da Chuva no Solo Desnudo inclinado.
244
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Figura 5. Veiculação Hídrica da Partícula Desagregada do Solo Desnudo.
Princípio da Saturação: Uma corrente de água de vazão (Q) tem a capacidade de veicular
certa quantidade máxima de material sólido (Iss) que indicar-se-á como valor limite de
saturação. Este valor depende de (Q), da declividade longitudinal (i), de um fator de
forma que, pode-se identificar com o coeficiente de forma (R), raio hidráulico e
finalmente, da granulometria (d) e do peso específico (y) do material transportado. Seja
Qs o transporte sólido proveniente da erosão da bacia efetivamente veiculada pela
corrente, se Qs> Iss, haverá sedimentação, todavia se Qs< Iss, haverá tendência à erosão.
247
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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Sedimentação: Nos casos de evolução por sedimentação os álveos mantêm-se bem-
estáveis, pois, qualquer alongamento resultaria incompatível com a tendência de
aumento das declividades. Os materiais que se depositam progressivamente, desde os
níveis de base para montante, podem cobrir uma parte dos mesmos, unificando trechos
originariamente diferentes. Os cursos de água (ou trechos) em que processo da
modelação se apresenta com evidente intensidade e que, por consequência, estão muito
longe de atingir as condições de equilíbrio, chamam-se torrenciais.
Nos trechos em que a evolução se tornou muito lenta, de modo a não ser perceptível em
prazos longos de muitos anos, chamam-se estáveis, estabilizados ou aluviais. Entre estes
e as torrentes temos, naturalmente, formas intermediárias.
Em seguida à fase inicial, o valor médio do afluxo sólido que é proveniente da erosão
causada por ladeiras, pode permanecer durante longos períodos, praticamente
constante, então, o curso de água tende a uma configuração planialtimétrica de
compensação.
248
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espalham com irregularidade, pela dificuldade de socavar um único sulco. O cone de
dejeção pode faltar, se os materiais transportados são finos e a declividade transversal
do vale é suficiente para evitar a sedimentação. Gradativamente, em virtude da
diminuição das declividades e, eventualmente, das obras artificiais visando a
consolidação, as ladeiras aproximam-se da condição de equilíbrio, diminui, portanto,
também o material proveniente da erosão e por consequência, a turbidez da corrente.
Inicia-se, então a fase de socavação dos álveos da bacia e do canal, cujas declividades
longitudinais resultam em geral excessivas e, outrossim, a incisão do cone de dejeção,
onde se forma um álveo unicursal ou pluricursal. Atingida a normalização dos álveos,
pode-se considerar terminada a fase torrencial; diz-se, então, que a torrente está
apagada.
249
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mesmo lado). A curvatura varia ao longo do meandro, sendo máxima no centro ou
vértice e nula nos pontos de inflexão ou surflexão. Analogamente acontece com a
profundidade da água que é máxima na proximidade do vértice e mínima na
proximidade das inflexões ou surflexões. Às seções de máxima profundidade
correspondem os sorvedouros e às seções de mínima profundidade correspondem
as soleiras do álveo.
A linha que une os pontos mais profundos de cada seção transversal chama-se talvegue
do álveo. Este talvegue passa pelo centro da seção transversal, simétrica, nas soleiras,
deslocando-se progressivamente para a beira côncava e atingindo a mínima distância nos
sorvedouros.
tg φ =F/Rn
simplificando, tem-se:
250
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Mais especificamente, pode-se determinar o efeito da coesão no movimento,
considerando uma partícula de areia, dentro de uma mistura areia-argila, sob condições
críticas para o início do movimento, em um escoamento de profundidade hc, em um
canal com ângulo α. Nesse estudo, considerou-se que existe pouca argila na mistura (só
enchendo os vazios entre as partículas de areia) e que as forças de atrito e coesão atuam
sobre as partículas de areia. Admitindo que a força de atrito na mistura é a mesma que
existiria se não houvesse argila, a condição para o início do movimento, conforme
apresentada, é dada por:
τcc = u2c/((ρp/ρ) -1) gd = (cosα tgφ - (ρp/(ρp-ρa)senφ) τ/(g (ρp-ρa)d tgφ) + (k1 fc /
A primeira contribuição que se tem notícia foi a de Kennedy (1895), que classificou ou
direcionou os estudos em duas vertentes. Equações baseadas na teoria do regime
hidrodinâmico do canal e equações baseadas na teoria do Transporte de sedimentos.
Nesta época, trabalhando nas observações das vazões dominantes (de seção plena) e
respectiva geometria. A descarga dominante foi definida como a descarga que, caso
houvesse um escoamento constante teria o mesmo efeito sobre toda a forma do canal
como se fosse a descarga natural inconstante. A descarga dominante usada em estudos
de estabilização de canal é normalmente considerada como aquela de transbordamento
ou a descarga de pique tendo um intervalo de recorrência de aproximadamente dois
anos num canal sem controle resultando na seguinte equação geral.
0,24
V = 1,29. m. hm
251
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Onde:
hm = profundidade média;
m = fator que dependa da natureza do material de fundo, tendo um valor normal para as
areias médias igual a unidade e assumindo valores de 1,1 a 1,2 para as areias grossas e
0,8 a 0,9 para as areias finas.
As equações de Lacey (1958) admitem a simplificação de que a seção tenha uma largura
da ordem de 20 vezes o valor da profundidade e que possa ser considerada retangular.
Para as análises que serão feitas neste trabalho é bastante razoável fazer estas
considerações, sem que se altere o conteúdo das conclusões.
252
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P=A/Rh
Onde:
253
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B) Equações Baseadas na Teoria do Transporte de Sedimentos do Talvegue
ENGELUND-HANSEN (1966)
5/4 9/8 –3/4
V = 10,97Rh i d
0,525 –0,316
B = 0,786.Q .d
0,842 –0,106 –0,286
A = 0,0849. Q .d . (Qs/Q)
0,317 0,210 –0,286
Rh = 0,108 . Q .d . (Qs/Q)
–0,212 0,527 0,571
i = 12,8 . Q .d . (Qs/Q)
Onde (Qs/Q) foi adotado com a condição limite desta teoria, 500 ppm, ou seja, 0,0005
kg/kg.
BROWNLIE (1981)
–0,029 0,529 0,389
V = 14,31 d . Rh .i
1,43
B = 13,9 . Rh
–0,146 0,879 –0,239
A = 0,0783 . d .Q . (Qs/Q)
–0,060 0,362 –0,0985
Rh = 0,118 . d .Q . (Qs/Q)
0,531 0,749
i = 13,54 . d . Q–0,181 . (Qs/Q)
A Equação Universal de Perda de Solos – EUPS, ou USLE (Universal Soil Loess Erosion),
proposta por Wischmeier e Smith 1978, foi desenvolvida inicialmente para estimar a
produção anual de sedimentos provocados pelo escoamento difuso por meio dos
parâmetros naturais de clima, de solo, de relevo e de uso e manejo do solo para
pequenos talhões compatíveis com o uso agrícola resultando na quantificação da perda
de solos por erosão laminar nessas áreas, ocasionado pelo escoamento difuso.
A=RxKxLxSxCxP
onde:
Seria uma ferramenta passível de ser aplicada neste presente estudo, todavia decidiu-se
adotar o método tradicional consensuado pela comunidade científica de considerar o
aporte e sedimentos veiculados pelo talvegue como o de maior relevância.
256
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1993. 3ª ed.
257
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO E
USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
MONGIN, J. Modelo Matemático de Previsão de Cheias não Estruturante Associado a
Previsão de Chuvas Utilizando Imagens de Satélite Meteorológico, para a Bacia Hidrográfica
do Rio Jaguaribe PE. Informe Técnico, 42p, Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério
do Meio Ambiente Brasil, março de 1998.
MONGIN, J. Avaliação e Proposição de Métodos de Coleta de Descarga Sólida em Suspensão
e de Fundo. Trabalho apresentado ao Programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos e
Saneamento Ambiental – PPGRHSA do Instituto de Pesquisas Hidráulicas – IPH da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, como sendo um dos requisitos para
obtenção do título de Doutor em Erosão e Sedimentação. 1997.
MONGIN, J. Diagnóstico dos Recursos Hídricos e Avaliação do Regime Sedimentológico das
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Ministério das Minas e Energia-MME, Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica
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MORETI, D.; MANNIGEL A. R.; CARVALHO M. P. Fator erosividade da chuva para o
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Serio, J.; Engenheira de Alimentos, Dra., Professora do Depto. de Engenharia de
Alimentos do CEFET-RV. Rio Verde, GO - Brasil, Costa, C.A.G.; Engenheiro Agrônomo.
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Depto. de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE - Brasil, e-
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Unicamp. Campinas, SP - Brasil, e-mail, junho de 2008.
Modelos de Cálculo de Transporte de Sedimentos. Notas Engenharia Hidraulica e Sanitaria.
Assunto ENGENHARIA HIDRAULICA E SANITARIA; Autor Sec Souza, Podalyro Amaral de,
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WISCHMEIER, W. H.; SMITH, D. D. Predicting rainfall erosion losses: a guide to
conservation planning. Washington, D.C: USDA, 1978.
258
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Anexo II. Lista de espécies vegetais com ocorrência na área de entorno do Reservatório
Ipojuca
259
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Familia Espécie Nome popular E A Ex O ES
260
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(Arruda) Mez
261
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Convolvulaceae Ipomoea rosea Choisy Corda-de-viola T
Euphorbiaceae Dalechampia N T
pernambucensis Baill.
262
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Fabaceae Dioclea grandiflora Mart. ex Mucunã T
Benth.
263
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Malvaceae Melochia tomentosa L. Guaxuma H
264
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Verbenaceae Lippia alba (Mill.) N.E.Rr. ex Erva-sidreira AR
Fonte: P. Wilson
Nota
Técnic
Vitaceae Cissus decidua Lombardi Cipó-gordo T
a
Nº001
/2014 - FLORA/PCFF-PISF/UNIVASF, complementada por observações de campo. E=Endêmica; A=Ameaçada;
EX=Exótica; O=Ochlospécie; ES=Estrato. H=Herbácea; ARB=Arbórea; AR=Arbustiva; T=Trepador; C=Colunar.
265
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Anexo III. Espécies de peixes de provável ocorrência na área de entorno do Reservatório
Ipojuca
266
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TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
MYLIOBATIFORMES
Potamotrygonidae
OSTEOGLOSSIFORMES
Arapaimidae
CLUPEIFORMES
Engraulidade Manjubas
Pristigasteridae
CYPRINIFORMES
Cyprinidae
267
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
CHARACIFORMES
Crenuchidae Mocinhas
Parodontidae Canivetes
268
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Hemiodontidae Peixes-voadores
269
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Megaleporinus brinco (Birindelli, Britski & Garavello 2013) Piaus, Piaparas e Chimborés CAA B
Schizodon fasciatus Spix & Agassiz 1829 Piaus, Piaparas e Chimborés CAA B
Schizodon knerii (Steindachner 1875) Piaus, Piaparas e Chimborés CAA BC
Chilodontidae
Curimatidae
270
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Cyphocharax pinnilepis Vari, Zanata & Camelier 2010 Branquinhas e Aragus CAA B
Prochilodontidae Curimatãs
Lebiasinidae
Triportheidae Sardinhas-de-água-doce
271
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Bryconidae Matrichãs
Iguanodectidae Piabinhas
Acestrorhynchidae Peixes-cachorro
Characidae Piabas-facão
Astyanax bimaculatus (Linnaeus 1758) Piabas-facão ABC
272
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
273
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
274
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
SILURIFORMES
Aspredinidae Banjos
275
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Auchenipterus menezesi Ferraris & Vari 1999 Cangatis, Cumbás e Peixes-gato CAA B
Centromochlus bockmanni (Sarmento- Soares & Buckup 2005) Cangatis, Cumbás e Peixes-gato CAA B
Kalyptodoras bahiensis Higuchi, Britski & Garavello 1990 Caboges e Cuius-cuius EN CAA B
Platydoras brachylecis Piorski, Garavello, Arce H. & Sabaj Caboges e Cuius-cuius CAA B
Pérez 2008
276
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
277
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Hypophthalmus cf. edentatus Spix & Agassiz 1829 Bagres, Mandis, Surubins e Pintados B
Pimelodus pohli Ribeiro & Lucena 2006 Bagres, Mandis, Surubins e Pintados B
Sorubim lima (Bloch & Schneider 1801) Bagres, Mandis, Surubins e Pintados B
278
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Glaphyropoma spinosum Bichuette, de Pinna & Trajano 2008 Cambevas e Bagrinhos VU CAA B
Ituglanis agreste Lima, Neves & Campos-Paiva 2013 Cambevas e Bagrinhos DD CAA B
Ituglanis paraguassuensis Campos- Paiva & Costa 2007 Cambevas e Bagrinhos DD CAA B
Trichomycterus payaya Sarmento- Soares, Zanata & Martins- Cambevas e Bagrinhos DD CAA B
Pinheiro 2011
279
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Aspidoras psammatides Britto, Lima & Santos 2005 Coridoras e Camboatás CAA B
280
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Hisonotus vespuccii Roxo, Silva & Oliveira 2015 Acarís e Cascudos CAA B
Hypostomus chrysostiktos Birindelli, Zanata & Lima 2007 Acarís e Cascudos CAA B
Hypostomus jaguar Zanata, Sardeiro & Zawadzki 2013 Acarís e Cascudos CAA B
281
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Hypostomus sertanejo Zawadzki, Ramos & Sabaj 2017 Acarís e Cascudos CAA B
282
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Parotocinclus seridoensis Ramos, Barros-Neto, Britski & Lima Acarís e Cascudos CAA B
2013
283
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
GYMNOTIFORMES
Gymnotidae Sarapós
Rhamphichthyidae
Hypopomidae
Brachypopomus sp. B
Apteronotidae Sarapós
CYPRINODONTIFORMES
Rivulidae peixes-anuais
284
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
285
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
286
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
Hypsolebias shibattai Nielsen, Martins, de Araujo & dos Reis peixes-anuais CAA B
Suzart 2014
Hypsolebias trifasciatus Nielsen, Martins, de Araujo & dos Reis peixes-anuais CAA B
Suzart 2014
287
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
SYNBRANCHIFORMES
Synbranchidae Muçuns
PERCIFORMES
Sciaenidae Curvinas
288
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
289
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM Ameaçadas Endemicas Fonte
BELONIFORMES
Belonidae
Espécies Ameaçadas de Extinção: VU – espécie com status Vulnevrável; EM – Espécie com status Em Perigo; CR – Espécie com status Criticamente Ameaçado; NT – espécie
com status Quase Ameaçado; DD – espécie com dados insuficientes para avaliação; Espécies Endêmicas (END.): CAA – espécie endêmica da Caatinga; Fontes: A –EIA/RIMA
Ramal do Agreste; B –(Eschmeyer, 2016; Lima et al, 2017); C – UNIVASF (monitoramento).
290
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Anexo IV. Hepertofauna de provável ocorrência na área de entorno do Reservatório Ipojuca
291
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TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Amphibia
ANURA
BUFONIDAE
CERATOPHRYIDAE
Craugastorinae
HYLIDAE
292
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
293
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
1937)
LEPTODACTYLIDAE
Leiuperinae
294
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Paratelmatobiinae
MICROHYLIDAE
Gastrophryninae
295
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
2012
PIPIDAE
SIPHONOPIDAE
Repitilia
Testudines
Cryptodira
Kinosternoidea
KINOSTERNIDAE
Kinosterninae
296
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Pleurodira
CHELIDAE
Chelinae
Crocodylia
ALLIGATORIDAE
Caimaninae
Gekkota
GEKKONIDAE
297
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E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
SPHAERODACTYLIDAE
Scinciformata
Lygosomoidea
MABUYIDAE
Mabuyinae
Trachylepidinae
Iguania
Pleurodonta
DACTYLOIDAE
298
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
HOPLOCERCIDAE
IGUANIDAE
LEIOSAURIDAE
Enyaliinae
POLYCHROTIDAE
TROPIDURIDAE
299
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Anguimorpha
ANGUIDAE
Diploglossinae
Lacertiformes
Teiioidea
GYMNOPHTHALMIDAE
Gymnophthalminae
Gymnophthalmini
300
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Iphisini
Cercosaurinae
Cercosaurini
Teiinae
301
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Tupinambinae
AMPHISBAENIDAE
Amphisbaeninae
“Scolecophidia”
ANOMALEPIDIDAE
302
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Typhlopinae
Epictinae
Epictini
Afrophidia/Henophidia
BOIDAE
303
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Caenophidia
COLUBRIDAE
DIPSADIDAE
Dipsadinae
Dipsadini
304
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
Imantodini
Xenodontinae
Echinantherini
Elapomorphini
Hydropsini
Philodryadini
Pseudoboini
305
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
1818)
Tachymenini
Xenodontini
306
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
merremii
Xenodontinae
ELAPIDAE
Elapinae
307
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTOR NOME COMUM IUCN MMA END Fonte I.ECON
1989
Crotalinae
Espécies Ameaçadas de Extinção: IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza: VU – espécie com status Vulnevrável; EM – Espécie com
status Em Perigo; CR – Espécie com status Criticamente Ameaçado; NT – espécie com status Quase Ameaçado; DD – espécie com dados insuficientes
para avaliação; LC – espécie com status Pouco Preocupante; MMA – Ministério do Meio Ambiente: VU – espécie Vulnerável; EM – espécie EM Perigo; CR –
308
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
espécie Criticamente Ameaçada; Espécies Endêmicas (END.): CAA – espécie endêmica da Caatinga; Espécie de Importância Econômica (I.Econ): CIN –
Cinegética; TR – Visada pelo Tráfico de Animais Silvestres; FC – importância farmacológica; MS – importância médica e Sanitária; Fontes: A –
(Costa_Bernils, 2018); B – Stein, 2015; C – UNIVASF (monitoramento); D - (Lima, 2008); E UNIVASF (resgate); (*) espécies registradas na vistoria de
campo.
309
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Anexo V. Avifauna de provável ocorrência na área de entorno do Reservatório Ipojuca
310
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO DE CONSERVAÇÃO E USO DO
ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Rheiformes
Rheidae
Tinamiformes
Tinamidae
Anseriformes
Anhimidae
Anatidae
311
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Sarkidiornis sylvicola Ihering & Ihering, 1907 pato-de-crista AC
Galliformes
Cracidae
Podicipediformes
Podicipedidae
Ciconiiformes
Ciconiidae
Ciconia maguari (Gmelin, 1789) maguari C
312
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Jabiru mycteria (Lichtenstein, 1819) tuiuiú C
Suliformes
Phalacrocoracidae
Anhingidae
Pelecaniformes
Ardeidae
313
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Pilherodius pileatus (Boddaert, 1783) garça-real C
Threskiornithidae
Cathartiformes
Cathartidae
Cathartes aura* (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha ABC
Accipitriformes
Pandionidae
Accipitridae
Leptodon cayanensis (Latham, 1790) gavião-gato C
314
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Chondrohierax uncinatus (Temminck, 1822) caracoleiro C
315
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Buteo nitidus (Latham, 1790) gavião-pedrês C
Gruiformes
Aramidae
Rallidae
316
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Gallinula galeata (Lichtenstein, 1818) galinha-d'água ABC
Charadriiformes
Charadriidae
Recurvirostridae
Scolopacidae
317
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Calidris minutilla (Vieillot, 1819) maçariquinho C
Jacanidae
Laridae
Sternidae
Columbiformes
Columbidae
318
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Claravis pretiosa (Ferrari-Perez, 1886) pararu-azul C
Cuculiformes
Cuculidae
319
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Dromococcyx pavoninus Pelzeln, 1870 peixe-frito-pavonino C
Strigiformes
Tytonidae
Strigidae
Nyctibiiformes
Nyctibiidae
320
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Caprimulgidae
Apodiformes
Apodidae
321
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Tachornis squamata (Cassin, 1853) andorinhão-do-buriti C
Trochilidae
322
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Polytmus guainumbi (Pallas, 1764) beija-flor-de-bico-curvo C
Trogoniformes
Trogonidae
Coraciiformes
Alcedinidae
323
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Momotus momota (Linnaeus, 1766) udu C
Galbuliformes
Galbulidae
Bucconidae
Piciformes
Ramphastidae
Picidae
324
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Veniliornis passerinus (Linnaeus, 1766) pica-pau-pequeno AC
Cariamiformes
Cariamidae
Falconiformes
Falconidae
Caracara plancus* (Miller, 1777) carcará ABC
325
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Falco peregrinus Tunstall, 1771 falcão-peregrino C
Psittaciformes
Psittacidae
326
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Amazona vinacea (Kuhl, 1820) papagaio-de-peito-roxo EN VU C
Passeriformes
Thamnophilidae
327
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Thamnophilus caerulescens Vieillot, 1816 choca-da-mata VU C
Melanopareiidae
Conopophagidae
Rhinocryptidae
328
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Sclerurus cearensis Snethlage, 1924 vira-folha-cearense VU C
Dendrocolaptidae
Xenopidae
Furnariidae
329
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823) joão-porca C
Pipridae
330
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Manacus manacus (Linnaeus, 1766) rendeira C
Onychorhynchidae
Tityridae
Cotingidae
331
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Platyrinchidae
Rhynchocyclidae
Tyrannidae
332
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Stigmatura napensis Chapman, 1926 papa-moscas-do-sertão ABC
333
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Polystictus superciliaris (Wied, 1831) papa-moscas-de-costas- C
cinzentas
Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) alegrinho AC
334
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Griseotyrannus (d'Orbigny & Lafresnaye, peitica-de-chapéu-preto C
aurantioatrocristatus 1837)
Empidonomus varius* (Vieillot, 1818) peitica ABC
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari AC
335
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Hylophilus poicilotis Temminck, 1822 verdinho-coroado C
Corvidae
Hirundinidae
Troglodytidae
336
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Donacobius atricapilla (Linnaeus, 1766) japacanim C
Polioptilidae
Turdidae
Motacillidae
Passerellidae
337
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Arremon franciscanus Raposo, 1997 tico-tico-do-são-francisco NT CAA C
Parulidae
Icteridae
338
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) chupim ABC
Thraupidae
339
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Sicalis luteola (Sparrman, 1789) tipio AC
340
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
TAXA AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END Fonte
Embernagra longicauda Strickland, 1844 rabo-mole-da-serra C
Cardinalidae
Fringillidae
Passeridae
Espécies Ameaçadas de Extinção: IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza: VU – espécie com status Vulnevrável; EM – Espécie com status Em Perigo; CR – Espécie com status Criticamente Ameaçado; NT –
espécie com status Quase Ameaçado; DD – espécie com dados insuficientes para avaliação; LC – espécie com status Pouco Preocupante; MMA – Ministério do Meio Ambiente: VU – espécie Vulnerável; EM – espécie EM Perigo; CR –
espécie Criticamente Ameaçada; Espécies Endêmicas (END.): CAA – espécie endêmica da Caatinga; Fontes: A – UNIVASF (monitoramento); B – UNIVASF (resgate); C – (Araujo e Silva, 2017) ); (*) espécies registradas na vistoria de
campo.
341
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Anexo VI. Mastofauna de provável ocorrência na área de entorno do Reservatório Ipojuca
342
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO DE CONSERVAÇÃO E USO DO
ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Didelphimorphia
Didelphidae
Caluromyinae
Didelphinae
Cingulata
Dasypodidae*
Dasypodinae
343
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Euphractinae
Tolypeutinae
Pilosa
Folivora
Bradypodidae
Bradypus tridactylus Linnaeus, 1758 preguiça-de-três-dedos A
Vermilingua
Cyclopedidae
Myrmecophagidae
344
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Cebidae
Cebinae
Pitheciidae
Callicebinae
Atelidae
Alouattinae
Rodentia
Sciuromorpha
Sciuridae
Sciurinae
Guerlinguetus aestuans (Linnaeus, 1766) caxinguelê, esquilo A
345
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Myomorpha
Cricetidae
Sigmodontinae
346
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Hystricomorpha
Cuniculidae
Erethizontinae
347
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Caviidae
Caviinae
Hydrochoerinae
Dasyproctidae
Echimyidae
Echimyinae
Eumysopinae
348
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Lagomorpha
Leporidae
Chiroptera
Emballonuridae
Phyllostomidae
Desmodontinae
349
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
350
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Carollinae
Stenodermatinae
351
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Mormoopidae
Noctilionidae
Furipteridae
352
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Molossidae
Vespertilionidae
Vespertilioninae
353
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Myotinae
Carnivora
Feliformia
Felidae
Felinae
354
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Pantherinae
Caniformia
Canidae
Mustelidae
Lutrinae
Lontra longicaudis (Olfers, 1818) lontra NT E
Mustelinae
Mephitidae
355
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
Taxa AUTORIA E DATAÇÃO NOME COMUM IUCN MMA END I.Econ Fonte
Perissodactyla
Tapiridae
Artiodactyla
Tayassuidae
Cervidae
Espécies Ameaçadas de Extinção: IUCN - União Internacional para a Conservação da Natureza: VU – espécie com status Vulnevrável; EM – Espécie com status Em Perigo; CR – Espécie com status Criticamente Ameaçado; NT –
espécie com status Quase Ameaçado; DD – espécie com dados insuficientes para avaliação; MMA – Ministério do Meio Ambiente: VU – espécie Vulnerável; EM – espécie EM Perigo; CR – espécie Criticamente Ameaçada; Espécies
Endêmicas (END.): CAA – espécie endêmica da Caatinga; Espécie de Importância Econômica (I.Econ): CIN – Cinegética; TR – Visada pelo Tráfico de Animais Silvestres; COM – Comercializadas legalmente; Fontes: A – oliveira (2004); B
– UNIVASF (monitoramento); C – UNIVASF (resgate); D - (Mascarenhas Leite et al., 1998; 2001); E - Carmignotto e Astua, 2017); (*) espécies registradas na vistoria de campo.
356
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL - PLANO AMBIENTAL DE CONSERVAÇÃO
E USO DO ENTORNO DO RESERVATÓRIO ARTIFICIAL IPOJUCA
ÍNDICE
1
MAPAS - ANEXOS
Mapa 1.1: Localização do empreendimento Ramal do Agreste e do reservatório
Ipojuca
2
MAPAS - ANEXOS
660000 670000 680000 690000 700000 710000 720000 730000
Reservatório
Monteiro
Barro Branco
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Pedra
Legenda
4
Reservatórios MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Área de estudo - Reservatório Ipojuca PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Base de dados: COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Hidrografia Projeto Básico e Executivo dos Canais e NORDESTE SETENTRIONAL
Reservatórios do PISF-MI;
Obras - Ramal do Agreste
Projeção Universal Transversa de Mercator
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Área Diretamente Afetada - ADA - Ramal do Agreste Escala Gráfica Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE). ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Área de Influência Direta - AID - Ramal do Agreste 0 3 6 12 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 1.1 - Localização do Empreendimento Ramal do
Km Analista Ambiental Agreste e do Reservatório Ipojuca
Eixo do PISF Isabel de Andrade Pinto
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Limite Municipal acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Limite Estadual Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-037 01/01 01 1:190.000
Mapa 1.2: Delimitação da área de estudo do reservatório Ipojuca
3
MAPAS - ANEXOS
720000 730000
PARAÍBA
Sertânia
9080500
9080500
Res.
Ipojuca
Pesqueira
Arcoverde
720000 730000
Legenda
4
Reservatório Ipojuca
Área de Preservação Permanente - APP Reservatório Ipojuca
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Obras - Ramal do Agreste PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Base de dados: COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Faixa de Servidão do Canal
Projeto Básico e Executivo dos Canais e NORDESTE SETENTRIONAL
Hidrografia Reservatórios do PISF-MI;
Limite Municipal Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Projeção Universal Transversa de Mercator Pernambuco Tridimensional - PE3D; PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Faixa de 1 Km no entorno área de inundação do Reserv. Ipojuca
Escala Gráfica Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE). ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Área de Contribuição ao Reservatório Ipojuca
0 0,475 0,95 1,9 2,85 3,8 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 1.2 - Delimitação da Área de Estudo do
Área de Estudo - Reservatório Ipojuca Km Reservatório Ipojuca
Analista Ambiental
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-032 01/01 02 1:65.000
Mapa 1.3: Área desapropriada no entorno do reservatório Ipojuca
4
MAPAS - ANEXOS
724000 725000 726000 727000
9081500
9081500
PARAÍBA
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Legenda
4
Reservatório MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Base de dados: COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Hidrografia Projeto Básico e Executivo dos Canais e NORDESTE SETENTRIONAL
Reservatórios do PISF-MI;
Obras - Ramal do Agreste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Projeção Universal Transversa de Mercator Pernambuco Tridimensional - PE3D; PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Área de Estudo Escala Gráfica Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Áreas Desapropriadas 0 0,1 0,2 0,4 0,6 0,8 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 1.3 - Áreas Desapropriadas no entorno do
Km Analista Ambiental Reservatório Ipojuca
Área Sobre Túnel - Não Será Desapropriada Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr 27/11/2018
Inspetora Ambiental Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-033 01/01 01 1:10.000
Mapa 3.1: Sub-bacia do Rio Ipojuca
5
MAPAS - ANEXOS
200000 350000 500000 650000 800000 950000 1100000
9200000
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1 cm = 7 km
710000 740000 770000 800000 830000 860000 890000 920000
Legenda
4
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Reservatório
PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Área de Estudo Base de dados: COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Projeto Básico e Executivo dos Canais e NORDESTE SETENTRIONAL
Sub bacia Ipojuca Reservatórios do PISF-MI;
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
Unidades de Planejamento Hídrico do Estado de Pernambuco Projeção Universal Transversa de Mercator Pernambuco Tridimensional - PE3D; PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Escala Gráfica Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Hidrografia
25 12,5 0 25 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica:
Mapa 3.1 - Sub Bacia do Rio Ipojuca
Analista Ambiental
Km
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-034 01/01 01 1:650.000
Mapa 4.1: Precipitação média anual no entorno do reservatório Ipojuca
6
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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4
Reservatório
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Base de dados:
Obras - Ramal do Agreste Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Faixa de Servidão do Canal Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Hidrografia Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Escala Gráfica Instituto Nacional de Meteorologia - INMET. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Área de Estudo
0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Mapa 4.1 - Precipitação Média Anual no Entorno
Precipitação Média Anual (mm) Rubrica:
Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
631 - 640 661 - 670 691 - 700 Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr 27/11/2018
641 - 650 671 - 680 701 - 710 Inspetora Ambiental Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
651 - 660 681 - 690 711 - 720 Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-036 01/01 02 1:65.000
Mapa 4.2: Temperatura média anual no entorno do reservatório Ipojuca
7
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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Reservatório
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Base de dados:
Obras - Ramal do Agreste Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Faixa de Servidão do Canal Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Hidrografia Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE). PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Escala Gráfica Instituto Nacional de Meteorologia - INMET. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Área de Estudo
0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Mapa 4.2 - Temperatura Média Anual no Entorno
Temperatura Média Anual (°C) Rubrica:
Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
22,95 - 23,00 23,11 - 23,15 23,26 - 23,30 Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr
Rubrica: Data:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
23,01 - 23,05 23,16 - 23,20 acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
23,06 - 23,10 23,21 - 23,25 Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-035 01/01 02 1:65.000
Mapa 4.3: Geologia no entorno do reservatório Ipojuca
8
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
Boa
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9
MAPAS - ANEXOS
710000 715000 720000 725000 730000 735000 740000 745000 750000 755000 760000 765000 770000 775000 780000
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1 840182/2018 AREIA REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO 12,74
12
9070500
9070500
13
2 846596/2012 SIENITO AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA 953,07
Arcoverde
7
3 846175/2005 GRANITO REQUERIMENTO DE LAVRA 394,11
8
6 846392/2011 MINÉRIO DE COBRE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA 1926,4
16 17
7 840480/2010 AREIA REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO 36,52
9065500
9065500
8 840166/2015 GRANITO AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA 999,6
9 840079/2006 GRANITO LICENCIAMENTO 19
Alagoinha 18 12
13
840327/2014
840229/2017
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AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA
REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO
49,68
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9060500
15 840211/2014 GRANITO AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA 678,47
16 840885/1995 GRANITO CONCESSÃO DE LAVRA 799,74
17 840360/1993 GRANITO CONCESSÃO DE LAVRA 1000
18 840273/1992 GRANITO ORNAMENTAL CONCESSÃO DE LAVRA 1000
19 840109/1994 CATACLASITO REQUERIMENTO DE PESQUISA 1000
710000 715000 720000 725000 730000 735000 740000 745000 750000 755000 760000 765000 770000 775000 780000
Legenda
4
Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Reservatório
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Processos Minerários Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Faixa de Bloqueio do DNPM Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Obras - Ramal do Agreste 0 1,5 3 6 9 12 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.4 - Processos Minerários no Entorno do
Km Analista Ambiental Reservatório Ipojuca
Faixa de Servidão do Canal Isabel de Andrade Pinto
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Hidrografia acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-038 01/01 01 1:198.034
Mapa 4.5: Compartimentação Geomorfológica no entorno do reservatório Ipojuca
10
MAPAS - ANEXOS
710000 720000 730000 740000
9090500
9090500
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Legenda
4
Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Reservatório
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Faixa de Servidão do Canal Projeção Universal Transversa de Mercator
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Hidrografia Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Compartimentação Geomorfológica 0 0,75 1,5 3 4,5 6 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.5 - Compartimentação Geomorfológica no
Planalto da Borborema Km Analista Ambiental Entorno do Reservatório Ipojuca
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Maciços Residuais
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Planalto da Bacia do Jatobá e acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Testemunhos de Planaltos Sedimentares Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-039 01/01 01 1:100.000
Mapa 4.6: Classes de declividade no entorno do Reservatório Ipojuca
11
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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850 do Rio Moxotó
750 800
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700 850 SITUAÇÃO
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750
750 800
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9080500
9080500
800
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Legenda
4
Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Reservatório
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Curvas de Nível - 50 metros Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Faixa de Servidão do Canal
Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Hidrografia Mapa 4.6 - Classes de Declividade no Entorno do
0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica:
Relevo / Classes de Declividade Km Reservatório Ipojuca
Analista Ambiental
Plano ( 0 - 3%) Forte-ondulado ( 20 - 45%) Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr 27/11/2018
Montanhoso ( 45 - 75%) Inspetora Ambiental Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Suave-ondulado ( 3 - 8%) acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Ondulado ( 8 - 20%) Forte-montanhoso ( > 75%) Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-044 01/01 01 1:65.000
Mapa 4.7: Solos presentes no entorno do reservatório Ipojuca
12
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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Legenda
4
Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Reservatório Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Obras - Ramal do Agreste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Projeção Universal Transversa de Mercator PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Faixa de Servidão do Canal Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE);
Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Hidrografia
0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima
Mapa 4.7 - Solos no Entorno do Reservatório Ipojuca
Rubrica:
Solos
Km Analista Ambiental
Neossolo Litólico Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr
Rubrica: Data:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Neossolo Regolítico acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Planossolo Háplico Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-046 01/01 02 1:65.000
Mapa 4.8: Mapa pedológico da área do entorno do reservatório Ipojuca
13
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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SITUAÇÃO
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4
Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Reservatório Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Obras - Ramal do Agreste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Projeção Universal Transversa de Mercator PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Faixa de Servidão do Canal Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE);
Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Hidrografia
0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.8 - Mapa Pedológico da Área de Estudo
Solos
Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
Neossolo Litólico Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr
Rubrica: Data:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Neossolo Regolítico acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Planossolo Háplico Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-050 01/01 01 1:65.000
Mapa 4.9: Potencial para irrigação no entorno do reservatório Ipojuca
14
MAPAS - ANEXOS
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710000 720000 730000 740000
Legenda
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Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Reservatório
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Faixa de Servidão do Canal Projeção Universal Transversa de Mercator
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Hidrografia Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Potencial para Irrigação 0 0,75 1,5 3 4,5 6 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.9 - Potencial para Irrigação no Entorno
Potencial Muito Baixo Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
Potencial Baixo
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Potencial Médio acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Potencial Alto Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-041 01/01 01 1:100.000
Mapa 4.10:Potencial Agroecológico do entorno do reservatório Ipojuca
15
MAPAS - ANEXOS
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710000 720000 730000 740000
Legenda
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Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Reservatório
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Faixa de Servidão do Canal Projeção Universal Transversa de Mercator
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Hidrografia Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Potencial Agroecológico 0 0,75 1,5 3 4,5 6 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.10 - Potencial Agroecológico do Entorno
Terras Agricultáveis de Bom Potencial Pastagem Natural Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
Terras Agricultáveis de Potencial Regular Pastagem Plantada Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr 27/11/2018
Inspetora Ambiental Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Terras Agricultáveis de Potencial Restrito acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Não Indicadas para Atividades Agrícolas Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-040 01/01 01 1:100.000
Mapa 4.11:Susceptibilidade à erosão no entorno do reservatório Ipojuca
16
MAPAS - ANEXOS
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Reservatório
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Obras - Ramal do Agreste
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Faixa de Servidão do Canal
Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Hidrografia Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Área de Estudo Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Suscetibilidade à Erosão Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Baixa 0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.11 - Suscetibilidade à Erosão na Área de Estudo
Média Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
Alta Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr 27/11/2018
Inspetora Ambiental Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-049 01/01 02 1:65.000
Mapa 4.12: Capacidade e restrição de uso da terra no entorno do reservatório
Ipojuca
17
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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do Rio Moxotó
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SITUAÇÃO
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Pau d'Arco
9080500
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Reserv.
Ipojuca
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4
Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Reservatório Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Obras - Ramal do Agreste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Projeção Universal Transversa de Mercator PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Faixa de Servidão do Canal Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE);
Escala Gráfica Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Hidrografia
Capacidade de Uso da Terra Restrição de Uso da Terra 0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 4.12 - Capacidade e Restrição de Uso da Terra
Km Analista Ambiental da Área de Estudo do Reservatório Ipojuca
Unidade I - Alta Unidade I - Alta
Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Unidade II - Média Unidade II - Média Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Unidade III - Baixa Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Unidade III - Baixa Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-051 01/01 01 1:65.000
Mapa 5.1: Unidades fitofisionômicas no município de Arcoverde.
18
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Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Reservatório
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Faixa de Servidão do Ramal do Agreste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Hidrografia Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Unidades Fitofisionômicas Escala Gráfica Imagens de Satélite Sentinel-2 de 07/12/2017. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Caatinga Arbórea Fechada - 13440,32ha
0 1 2 4 6 8 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica:
Mapa 5.1 - Unidades Fitofisionômicas no
Caatinga Arbórea Aberta - 9754,11ha Km Analista Ambiental Município de Arcoverde
Caatinga Arbustiva Arbórea Aberta - 5695,07ha Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Caatinga Arbustiva Herbácea em Regeneração - 3446,74ha acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Área sem Vegetação - 2739,45ha Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-020 01/01 02 1:140.000
Mapa 5.2: Unidades fitofisionômicas na área de entorno do reservatório Ipojuca
19
MAPAS - ANEXOS
715000 720000 725000 730000 735000
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Área de Estudo
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Reservatório
Base de dados: PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Área de Preservação Permanente - APP de Reservatório Projeto Básico e Executivo dos Canais e COM BACIAS HIDROGRÁFICAS DO
Reservatórios do PISF-MI; NORDESTE SETENTRIONAL
Faixa de Servidão do Ramal do Agreste Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE;
Pernambuco Tridimensional - PE3D;
Hidrografia Projeção Universal Transversa de Mercator Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos - PE (SRHE/PE); PROGRAMA 12 - PROGRAMA DE USO E CONSERVAÇÃO DO
Unidades Fitofisionômicas Escala Gráfica Imagens de Satélite Sentinel-2 de 07/12/2017. ENTORNO E DAS ÁGUAS DOS RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS
Caatinga Arbórea Fechada - 2197,67ha
0 0,5 1 2 3 4 Produzido por: Audrey Oliveira de Lima Rubrica: Mapa 5.2 - Unidades Fitofisionômicas na Área de Estudo
Caatinga Arbórea Aberta - 3942,77ha Km Analista Ambiental do Reservatório Ipojuca
Caatinga Arbustiva Arbórea Aberta - 2027,56ha Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central 39º W.Gr Verificado por: Isabel de Andrade Pinto Rubrica: Data: Localização:
Inspetora Ambiental 27/11/2018 Ramal do Agreste - Trecho VII do PISF
Caatinga Arbustiva Herbácea em Regeneração -1092,30ha acrescida das constantes N 10.000km E 500km
Desenho n°: Folha nº: Revisão nº.: Escala:
Área sem Vegetação - 277,84ha Datum horizontal: SIRGAS 2000 1747-MAP-5001-90-12-042 01/01 02 1:65.000