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Sistema de Regulação Ambiental

aplicado ao Licenciamento de Parques


Eólicos do Estado da Bahia
Sistema de Regulação Ambiental aplicado ao
Licenciamento de Parques Eólicos do Estado da Bahia

LEONARDO CARNEIRO OLIVEIRA CRUZ


Diretor de Regulação do INEMA

Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos


Engenheiro Químico
Graduado em Direito
Pós graduado em Direito Ambiental e Urbanístico
Sistema de Regulação Ambiental aplicado ao
Licenciamento de Parques Eólicos do Estado da Bahia

Licenciamento Ambiental – “procedimento


administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente, licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientas,
consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis
ao caso”.
Inciso I do art. 1° da Resolução CONAMA de n° 237/1997.
Sistema de Regulação Ambiental aplicado ao
Licenciamento de Parques Eólicos do Estado da Bahia

Licença Ambiental – “ato administrativo pelo qual


o órgão ambiental competente estabelece as
condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para
localizar, instalar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente
poluidoras, ou aquelas que, sob qualquer forma,
possam causar degradação ambiental”.
Inciso II do art. 1° da Resolução CONAMA de n° 237/1997.
Sistema de Regulação Ambiental aplicado ao Licenciamento de
Parques Eólicos do Estado da Bahia

INTRODUÇÃO :
• DECRETO Nº 14.024/2012 - Aprova o Regulamento da Lei nº 10.431, de 20 de
dezembro de 2006, aplicado as atividades agrossilvopastoris, da indústria, de
serviços, urbana, mineração, relacionadas ao uso de recursos hídricos, inclusive as
de infraestrutura de transporte e energia (eólica).

• RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.180 DE 29 DE ABRIL DE 2011 – Dispõe sobre a


Regularização ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a
partir de fonte eólica, conforme as Normas gerais estabelecidas na Política Estadual
de Meio Ambiente .

• Portaria nº 11.292/2016 - Define os procedimentos e a documentação necessária


para formação processo para regularidade ambiental de empreendimentos.

• Requerimento no SEIA, enquadramento e classificação do empreendimento (porte


X potencial de impacto, eólica pequeno potencial), reclassificação para Classe 6,
conforme CEPRAM e CONAMA 462/2014).
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Para acessar o SEIA, deve-se digitar o seguinte endereço (URL):


http://sistema.seia.ba.gov.br/
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Parques Eólicos do Estado da Bahia

Os procedimentos no SEIA seguem conforme fluxo básico abaixo:


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Realizado o login no SEIA, a tela será exibida conforme figura abaixo.


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Para requerer a Regularização Ambiental do Empreendimento, basta clicar em


"Requerimento", no menu lateral e escolher a opção “Solicitar Regularização
Ambiental de Empreendimento”.
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Será necessário inicialmente realizar a identificação do responsável da


solicitação, que por sua vez, pode ser: O Próprio Requerente; Representante
Legal da Pessoa Jurídica; Procurador de Pessoa Física; Procurador de Pessoa
Jurídica;
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Para realizar o cadastro de uma ou mais CNAEs, deve ser preenchido o


formulário, conforme imagem abaixo:
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A Composição Acionária tem como objetivo cadastrar os acionistas da


empresa, que podem ser uma Pessoa Física ou Jurídica, conforme a figura
abaixo:
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Representante Legal - Esta etapa tem com objetivo cadastrar o(s)


Representante(s) Legal(is) da empresa, conforme a figura abaixo:
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Telefone - Para incluir telefone(s), o sistema abre a tela chamada telefone,


conforme figuras abaixo.
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Endereço – Para cadastrar o endereço da Pessoa Jurídica, o sistema


abre a tela, conforme a figura abaixo:
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Após ter finalizado o cadastro do empreendimento, o sistema retorna para a


tela de requerimento único para selecionar o empreendimento desejado,
conforme a figura abaixo:
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Após confirmação do endereço do empreendimento, o sistema disponibilizará


o questionário para preenchimento, onde contém informações necessárias
para a formalização do processo. Esse questionário está dividido em 7 etapas:

Etapa 1
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Etapa 2
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Etapa 3
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Etapa 4
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Etapa 5
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Etapa 6
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Etapa 7

Após a abertura
do requerimento,
deve-se aguardar
que o mesmo seja
enquadrado nos
atos necessários
pela Central de
Atendimento do
INEMA (ATEND).
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INSTRUMENTOS LEGAIS:

• DECRETO 14.024/12, que aprovou o Regulamento da Lei nº 10.431/2006, que


instituiu a Política Ambiental do Estado da Bahia.

• RESOLUÇÃO CONAMA Nº 462/2014 que estabelece procedimentos para o


licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a
partir de fonte eólica em superfície terrestre, altera o art. 1º da Resolução
CONAMA n.º 279, de 27 de julho de 2001, e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.180/2011 que Aprova a Norma Técnica NT-(01/2011)


e seus Anexos, que dispõe sobre o Processo de Licenciamento Ambiental de
Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica a partir de fonte eólica.

• PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA NORMA TÉCNICA DE EÓLICA.


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RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.180/2011


Esta norma estabelece critérios e procedimentos para subsidiar o
licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a
partir de fonte eólica no Estado da Bahia.

Quanto aos procedimentos para o Licenciamento Ambiental: Os projetos de


geração de energia elétrica para integração à rede, a partir de fonte eólica,
ficam sujeitos a Licença Unificada (LU), para pequeno porte; Licença Prévia
(LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO) ou Licença de
Alteração (LA), para médio e grande porte, em conformidade com a
legislação específica. O enquadramento, dos projetos de geração de energia
elétrica a partir de fonte eólica, quanto ao porte, far-se-á conforme tabela
abaixo:
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Parques Eólicos do Estado da Bahia

RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.180/2011


- Para processo de Licenciamento Ambiental, os projetos de geração de
energia elétrica ficam sujeitos a apresentação de documentações exigidas;

- Aprova os Anexos da NT(01/2011) :

ANEXO I - Roteiro de caracterização do empreendimento para LU de usinas


eólicas de pequeno porte;

ANEXO II - Roteiro de caracterização do empreendimento para LP de usinas


eólicas de médio ou grande porte;

ANEXO III - Termo de Referência / Relatório Ambiental Simplificado (RAS);

ANEXO IV - Termo de Referência / Estudo de Impacto Ambiental para usinas


eólicas e respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA;
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RESOLUÇÃO CEPRAM Nº 4.180/2011


- Aprova os Anexos da NT(01/2011):

ANEXO V - Roteiro de caracterização do empreendimento para LI de usinas


eólicas de médio ou grande porte;

ANEXO VI - Roteiro de caracterização do empreendimento para LO e RLO de


usinas eólicas de médio ou grande porte;

ANEXO VII - Documentos comprobatórios de propriedade ou posse de imóvel


rural;

ANEXO VIII - Definições Gerais.


PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CEPRAM PARA O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL PARA EÓLICAS

HISTÓRICO DA PROPOSTA:

• Elaborada pela Equipe DIRRE/COINE EM 2016;

• Analisado pela SEMA;

• Atualmente encontra-se na Câmara Técnica do CEPRAM.


PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CEPRAM PARA O LICENCIAMENTO
AMBIENTAL ESTADUAL PARA EÓLICAS

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO:

• Estabelece critérios e procedimentos para o licenciamento


ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a
partir de fonte eólica.

• Usa a Resolução CONAMA nº 462/2014 como referência.

• O capítulo I tem definições: empreendimento eólicos, abertura de


picadas, limpeza aceiros e terrenos, etc. Há uma discussão para a
Dispensa de Autorização de Supressão de Vegetação.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CEPRAM PARA O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL PARA EÓLICAS

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO:

• O capítulo II estabelece procedimentos para o licenciamento.

• Comissionamento deve ser considerado na Licença de Instalação


(LI).

• Enquadramento para EIA/RIMA (classe 6), Dunas, ZA de UC,


espécies ameaçadas de Extinção ou endemismo restritos, etc.

• Reclassificação, conforme peculiaridades do empreendimento.

• Estudos Ambientais, conforme a Política Ambiental.

• Anexo estabelece o conteúdo mínimo para o Termo de


Referência - TR (importantíssimo).
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CEPRAM PARA O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL PARA EÓLICAS

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO:

• Dispensa de licença para torres anemométricas e


microgeradores.

• Licença de Alteração (LA) apenas quando houver ampliação do


impacto.

• Prever o procedimento de desmembramento do complexo eólico


(transferência parcial).
DESAFIOS PARA MELHORIAS DO SISTEMA DE
LICENCIAMENTO AMBIENTAL

1 - Compatibilizar o Licenciamento Ambiental com as Normas


Administrativas que regulam a proteção sobre o patrimônio
arqueológico (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
– IPHAN), além da participação das Comunidades Tradicionais,
Indígenas, Quilombolas e suas entidades (Fundação Nacional do
Índio – FUNAI, Fundação Cultural Palmares, dentre outras.);

2- Aplicar a Compensação Ambiental em geral e para efeitos de


EIA/RIMA;

3- Reduzir o excesso de Licenças ambientais por conta de


desmembramentos e Mudança de Titularidade para atendimento
das regras do mercado de Energia Eólica.
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Licenciamento de Parques Eólicos do Estado da Bahia

A Bahia lidera o ranking de licença


ambiental

A Bahia é o Estado com as melhores práticas e com maior


agilidade para liberação de licenças ambientais para
empreendimentos empresariais no país. Mato Grosso do Sul,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, nessa ordem, fecham
os cinco primeiros lugares do ranking do Índice de Qualidade do
Licenciamento Ambiental (IQL), instrumento inédito elaborado pela
Consultoria AFranco Partners que mapeia processos de governos
estaduais na área ambiental.
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Parques Eólicos do Estado da Bahia

• Para formar o IQL, 18 variáveis foram parametrizadas em três


blocos principais: transparência, burocracia e prazos. Existência de
manuais de licenciamento, serviços on-line, qualidade no
atendimento e apresentação de informações de forma clara e
acessível são alguns critérios do indicador.

• Dentro dessa lógica, a Bahia alcança pontuação máxima, com IQL


18. O desempenho está relacionado a várias mudanças
implementadas desde 2012.
 
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OBRIGADO!

LEONARDO CARNEIRO OLIVEIRA CRUZ


Diretor de Regulação do INEMA
E-mail: leonardo.oliveira1@inema.ba.gov.br
(71) 3118-4339

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