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Licenciamento Ambiental

Material Teórico
Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Nilza Maria Coradi de Araújo
Prof.ª Desirée Isler

Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Vivian Fiori

Revisão Textual:
Prof.ª Me. Selma Aparecida Cesarin
Licenciamento Ambiental no Estado de
São Paulo

·· Introdução
·· Etapas do Licenciamento Ambiental em Alguns Estados
·· Considerações finais

··Nesta unidade, vamos conhecer os passos e mecanismos do processo de


licenciamento ambiental nos seguintes estados brasileiros: Bahia, Pará,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
··Vamos entender, também, mais detalhadamente, como iniciar o processo
de licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras nestes
estados para a obtenção das licenças ambientais concedidas com seus
prazos de análise e validade e abordar quais documentos apresentar em
cada etapa do processo.

Nesta unidade, abordaremos os conceitos para o desenvolvimento da nossa Disciplina


Licenciamento Ambiental, aprofundado o conhecimento quanto ao licenciamento ambiental
na esfera estadual, considerando os seguintes estados brasileiros: Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio
de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Contextualização

Nesta unidade, vamos aprofundar nossos estudos quanto ao Licenciamento Ambiental em


alguns estados brasileiros.
Apesar da completa legislação federal para o licenciamento ambiental, alguns estados e municípios
podem estabelecer legislação suplementar, de acordo com as características locais existentes.
Assim, apesar do processo de licenciamento ambiental seguir basicamente os mesmos passos,
pode apresentar pequenos nuances de um estado para outro.
Como o Brasil é composto por vinte e seis estados, além de um Distrito Federal, torna-se
impossível discorrer sobre o processo de licenciamento de cada um, resultando na escolha
dos seguintes estados: Pará, estado representando a Região Norte, inserido em significativo
ecossistema floresta; Bahia, estado localizado na Região Nordeste, onde está situado um
dos principais polos industriais do Brasil, o Polo de Camaçari; o estado de Santa Catarina,
representando a região Sul, onde também temos significativo ecossistema de florestas; Minas
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, estados que compõem a região Sudeste, considerada a
região mais industrializada do Brasil.
O processo de licenciamento ambiental é complexo e envolve por vezes, várias outras licenças
e autorizações. Diante disso, serão apresentados os passos iniciais para o licenciamento em cada
estado, considerando as licenças ambientais pertinentes e os prazos de validade delas.
Espera-se que conhecendo os mecanismos de licenciamento de alguns estados, este processo
se torne familiar, e possível de realizar quando for licenciar nos demais estados do Brasil.

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Introdução

Nesta unidade, vamos conhecer melhor as etapas do licenciamento ambiental em alguns


estados brasileiros. Vamos acompanhar os passos que devem ser dados desde o início do
processo, ou seja, como iniciar o processo de licenciamento ambiental, considerando a
documentação que deve ser apresentada em cada etapa do processo.

Os órgãos ambientais estaduais devem seguir a legislação ambiental federal para o


licenciamento ambiental. Assim, para todos os estados brasileiros, a Resolução CONAMA
nº 001/86 e a Resolução CONAMA nº 937/97 são os principais documentos legais a serem
seguidos para o processo de licenciamento ambiental.

Isso quer dizer que o processo de licenciamento ambiental estabelecido pela União, por meio
da emissão das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação, é valido para o licenciamento
ambiental em todas as esferas administrativas da União, considerando, federal, estaduais,
municipais e Distrito Federal. Porém, os estados, municípios e Distrito Federal podem estabelecer
documentos legais suplementares, de acordo com a Lei nº 6.938/81. Resultado: vamos encontrar
algumas diferenças entre os processos de licenciamento em cada estado brasileiro devido a esta
disposição legal federal.

Vamos considerar os seguintes estados para exemplo dos processos: Bahia na região Nordeste;
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, na região Sudeste, considerada o maior Polo Industrial do
país; Pará, representando a região Norte; e Santa Catarina, representando a Região Sul.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Etapas do Licenciamento Ambiental em Alguns Estados

Bahia
O órgão ambiental responsável pelo licenciamento na Bahia é o INEMA – Instituto do Meio
Ambiente e Recursos Hídricos.

O primeiro passo a ser dado para o Licenciamento Ambiental na Bahia é verificar quanto à
localização do empreendimento, na Resolução CEPRAM nº 4.327, de 31 de outubro de 2013,
que dispõe sobre as atividades de impacto local de competência dos Municípios.

Saiba Mais
CEPRAM é o Conselho Estadual do Meio Ambiente da Bahia, órgão
consultivo, normativo, deliberativo e recursal dentro do SEIA – Sistema
Estadual de Informações Ambientais da Bahia.

A Resolução CEPRAM nº 4.327/13 veio atender a Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de


2011, que determina atender ao disposto na Lei 6.938/81 quanto às competências para o atendimento
da legislação ambiental. Isso quer dizer que o estado da Bahia, pela Resolução CEPRAM nº 4.327/13,
estabeleceu as competências para os Municípios do estado da Bahia quanto ao licenciamento
ambiental de atividades com impactos locais, desde que estejam estruturados para isto.
Na prática, uma atividade ou empreendimento a ser licenciado em determinado município que
esteja apto conforme a legislação deverá solicitar o licenciamento junto ao órgão ambiental municipal.
Vamos considerar um empreendimento para o qual o licenciamento deva ser solicitado
junto ao INEMA.
O processo básico de licenciamento ambiental no estado da Bahia considera as etapas de
Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação; porém, devemos nos lembrar de
que, dependendo do tipo de licenciamento ambiental, o INEMA expedirá determinada licença,
sendo que são oito tipos de licenças ambientais, conforme a solicitação em questão.

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As licenças ambientais são: Licença Unificada (LU), Licença Prévia (LP), Licença de Instalação
(LI), Licença de Operação (LO), Licença de Alteração (LA), Licença de Regularização (LR),
Licença por Adesão e Compromisso (LAC) e, Licença Conjunta (LC).
A primeira etapa do processo é o cadastramento do empreendedor no SEIA – Sistema
Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos. Todo o processo de solicitação de
licenciamento ambiental é feito por meio do cadastro no SEIA e do preenchimento eletrônico
de todas as informações.
O Portal do SEIA disponibiliza o “Manual do Usuário”, que orienta o empreendedor com
todos os passos para a solicitação do licenciamento ambiental.
Nos links a seguir, é possível entrar na página inicial para o cadastramento e no manual de usuário.

Saiba Mais
Para saber mais sobre o assunto abordado acesse os links abaixo:
sistema.seia.ba.gov.br/ (link do SEIA)

O site do SEIA permite, inclusive, o envio de todos os documentos necessários para o INEMA
analisar. Dependendo do empreendimento, o INEMA pode solicitar a apresentação de EIA/RIMA.
Caso seja necessário apresentar EIA/RIMA, o INEMA expedirá o Termo de Referência para
o empreendedor executá-lo. Apresentado o EIA/RIMA, o INEMA, convoca a audiência pública
para análise e participação da população.
Com a documentação inicial regularizada e aprovado o EIA/RIMA, quando necessário, o
INEMA, após análise técnica, emite a Licença Prévia., que apresenta as condicionantes técnicas
que devem ser atendidas para então solicitar a Licença de Instalação.

Após obter a licença de Instalação, o empreendimento pode ser instalado atendendo as


condicionantes da LP. Após a instalação do empreendimento, é solicitada a LO – Licença de
Operação, que vai permitir o funcionamento do empreendimento.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

O fluxograma a seguir resume o processo de licenciamento junto ao INEMA:

Cadastro do
empreendedor no SEIA

Preenchimento de
Formulário para pedido
da Licença de Localização

Sim Apresentar EIA/RIMA


Necessário
conforme orientações
EIA/RIMA?
do INEMA
Não
Apresentar documentação
necessária junto com
formulário ao INEMA
Audiência Pública
Análise técnica do INEMA
e vistoria do local

Emissão da
Licença Prévia

Solicitação da
Licença de Instalação

Recebimento da LI,
atendimento das
condicionantes e
implementação do
empreendimento

Solicitação da
Licença de Operação

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Minas Gerais
Em Minas Gerais, o licenciamento ambiental na esfera estadual é realizado pelo COPAM
– Conselho Estadual de Política Ambiental. Inicialmente, o empreendedor deve verificar, na
Deliberação Normativa nº 74, qual a Classe do Empreendimento, pois o licenciamento ambiental
é obrigatório para os empreendimentos de Classe 3 a 6, conforme tabela a seguir:

Tabela de classificação de empreendimentos conforme


Deliberação Normativa COPAM nº 74/04
pequeno porte e pequeno ou médio
Classe 1
potencial poluidor
Classe 2 médio porte e pequeno potencial poluidor
pequeno porte e grande potencial poluidor
Classe 3
ou médio porte e médio potencial poluidor
Classe 4 grande porte e pequeno potencial poluidor
grande porte e médio potencial poluidor ou
Classe 5
médio porte e grande potencial poluidor
Classe 6 grande porte e grande potencial poluidor
Fonte: Deliberação Normativa COPAM nº 74/04.

Os empreendimentos e atividades de classes 1 e 2 são considerados de impacto ambiental não


significativo, o que implica a obtenção obrigatória da Autorização Ambiental de Funcionamento
– AAF, ao invés do processo de licenciamento ambiental, que contempla as três fases traduzidas
na obtenção das Licenças Prévia, de Instalação e de Operação.
O primeiro passo para o licenciamento ambiental é o preenchimento do Formulário de
Caracterização do Empreendimento (FCE), que permite, então, classificar o empreendimento.
O formulário preenchido deve ser entregue à SUPRAM ou à unidade do Instituto Estadual
de Florestas – IEF mais próxima do Município. Tanto o FCE quanto as orientações para o
preenchimento do FCE podem ser acessados no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente
– SEMAD de Minas Gerais.

O FCE permite as seguintes regularizações ambientais:


• Licença Ambiental
• Outorga para Uso de Água
• Autorização para Extração Florestal (APEF)

Após o preenchimento do FCE e envio ao órgão ambiental, o empreendedor recebe o


Formulário de Orientação Básica – FOB, no qual estão detalhados os documentos necessários
a serem apresentados e todas as etapas do processo de licenciamento.
Nesta fase, o COPAM pode exigir o EIA/RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
Impacto Ambiental, o que sempre implicará a ocorrência de Audiência Pública, de acordo com
o art. 3º da Deliberação Normativa Copam nº 12/94.

O empreendedor deve, então, preparar toda a documentação solicitada pela COPAM e


entregar para a análise e solicitação da Licença Prévia (LP). Esta licença é concedida na fase
preliminar de planejamento do empreendimento ou atividade.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Após o COPAM receber a solicitação de licença prévia do empreendimento, analisa a


documentação e visita o local para avaliar a viabilidade ambiental e aprovar ou não a concepção
do empreendimento.

A visita técnica do COPAM ao local do empreendimento é obrigatória. Se necessário,


solicita documentação complementar referente ao empreendimento. Caso a viabilidade do
empreendimento seja aprovada pelo COPAM, será emitida a Licença Prévia, determinando os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidas nas próximas fases da implantação do
empreendimento. A Licença Prévia tem validade de até quatro anos.

De posse da Licença Prévia (LP), o empreendedor deve solicitar a Licença de Instalação (LI)
e somente após o recebimento desta licença é que o empreendedor pode iniciar as obras de
instalação do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos
planos, programas e projetos aprovados, e da Licença Prévia.

A Licença de Instalação (LI), inclui as medidas de controle ambiental e demais condicionantes


e o prazo de validade da é de até seis anos.
Com as obras realizadas e as condicionantes da Licença de Instalação atendidas, pode-
se dar continuidade ao processo de licenciamento ambiental, solicitando a Licença de
Operação (LO), que autoriza a operação da atividade ou empreendimento. Nesta etapa,
novamente o COPAM visita o local em caráter de fiscalização prévia obrigatória, para
verificar se foram cumpridas as condicionantes e as medidas de controle ambiental das
licenças Prévia e de Instalação.

Caso tudo esteja adequado, é emitida a Licença de Operação, que tem prazo de validade entre
quatro e seis anos, devendo ser solicitada sua renovação 120 dias antes da data de expiração da
validade. Este prazo é dado conforme critérios do COPAM.

No site a seguir, é possível acessar a cartilha para licenciamento e regularização ambiental


em Minas Gerais:
http://www.semad.mg.gov.br/images/stories/regularizacao_ambiental/cartilhas/cartilha-descomplicar.pdf

Quando um empreendimento obtém a AAF – Autorização Ambiental de Funcionamento ou a


Licença de Operação – LO, conforme sua classificação, o empreendedor deve estar atento para
a manutenção da regularidade ambiental por meio do cumprimento constante das exigências
legais e normativas consideradas ou não na LO ou na AAF.

O fluxograma a seguir mostra resumidamente os passos para o licenciamento ambiental, em


Minas Gerais, sob a responsabilidade do COPAM.

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Fluxograma referente ao processo de licenciamento no COPAM

Preenchimento do FCE pelo


empreendedor e encaminhamento
ao COPAM
Empreendimentos classe 1 e 2,
Análise pelo COPAM do envio de FOB pelo COPAM para
FCE e classificação do documentação necessária para
empreendimento obter AAF – Autorização Ambiental
de Funcionamento
Empreendimentos classe 3 a 6,
envio do FOB pelo COPAM para Caso seja necessário
documentação necessária para a apresentar EIA/RIMA, ocorrerá
Licença Prévia – LP. Audiência Pública
Pode exigir EIA/RIMA

Visita técnica do local do


empreendimento pelo COPAM

Documentação e local adequados,


COPAM emite Licença Prévia – LP

Atendimento das condicionantes


da LP, preparação de documentação
para solicitação de Licença
de Instalação – LI

Obtida a LI, o empreendedor pode


executar as obras de instalação do
empreendimento para solicitar a LO
– Licença de Operação

COPAM novamente visita o local


para verificar se as condicionantes
da LP e LI estão atendidas

Empreendimento adequado às
condicionantes, emitida a LO
– Licença de Operação

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Pará
O licenciamento ambiental no estado do Pará é conduzido pela SEMA – Secretaria de Estado
do Meio Ambiente, quando o impacto não for local, pois, quando for local, o licenciamento
ambiental deve ser conduzido pelo município.
Pela consulta à Resolução nº 116/2014 do COEMA – Conselho Estadual de Meio Ambiente,
que dispõe sobre as atividades de impacto ambiental local, de competência dos municípios, é
possível identificar as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental pelos municípios. Porém,
todas as atividades potencialmente poluidoras devem fazer o cadastramento na SEMA.
O empreendedor deve encaminhar à SEMA a documentação inicial (Certidão de Uso do Solo
e demais documentos necessários). A SEMA examina a documentação apresentada e visita o
local do empreendimento proposto para avaliar, inclusive, se necessário, a apresentação do EIA/
RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, caso necessário.
Além do EIA/RIMA, a SEMA pode também solicitar os seguintes planos de acordo com as
condições do local do empreendimento:

• Projeto de Engenharia Ambiental – PEA;


• Plano de Controle Ambiental – PCA;
• Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD;
• Plano de Recuperação de Mata Ciliar.

A SEMA pode também negar a viabilização do projeto caso este queira ser implantado em
unidades de conservação, reservas indígenas, áreas de proteção de mananciais, entre outras.

O prazo médio para a análise das solicitações de licenciamento pelo SEMA é de sessenta dias.

A SEMA executa o processo de licenciamento por meio da emissão das três licenças
ambientais: Licença Prévia – LP; Licença de Instalação – LI e Licença de Operação.
Para a solicitação de cada Licença, é necessário que o empreendedor publique um edital,
conforme Resolução CONAMA 006/86, no jornal local de maior circulação e no Diário Oficial
do Estado, informando sobre o pedido de licença. Essa publicação também deve contemplar a
necessidade ou não da apresentação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA).

Quando o empreendedor apresentar o EPIA e o RIMA, a SEMA pode, dependendo da


magnitude dos impactos, programar a realização de audiências públicas para melhor discussão
e entendimento do empreendimento.

No momento que o empreendedor recebe as Licenças Ambientais, também deve publicar


edital em jornal de grande circulação e no Diário Oficial do Estado, comunicando a concessão.

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O fluxograma a seguir demonstra o processo de licenciamento no estado do Pará, pela SEMA.

Cadastro eletrônico do
empreendimento na SEMA

Encaminhar documentação
inicial para análise

SEMA pode solicitar:


SEMA analisa documentação
EIA/RIMA; PEA; PCA; PRAD
e visita local
e/ou PRMC

Documentação e local regulares,


SEMA emite as Licenças Prévia, de
Instalação e de Operação conforme
andamento do empreendimento

Rio de Janeiro
O licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro deve ser iniciado acessando o Portal
de Licenciamento do INEA – Instituto Estadual do Ambiente, que estruturou o processo no
SLAM – Sistema de Licenciamento Ambiental. Entrando no Menu “Onde e Como Licenciar”,
deve descrever o empreendimento e responder às questões, resultando na taxa que deve ser
paga para o licenciamento e nos documentos necessários.
O empreendedor deve pagar esta taxa e providenciar toda a documentação que foi solicitada
no Portal do Licenciamento, conforme o tipo de atividade descrito.
De posse de toda a documentação, o empreendedor deve acessar o Menu “Agendamento de
Atendimento” para agendar um horário na Gerência de Atendimento, na qual irá apresentar a
documentação solicitada e o comprovante de pagamento do boleto da taxa de análise.

Documentação
Conforme o INEA, a documentação inicial para o licenciamento se
divide em três grupos:
I. Documentos legais/administrativos, que comprovam a
regularidade do local de instalação, do empreendimento e de
seus responsáveis, procuradores e contatos;
Atenção
II. Documentos técnicos que descrevem todas as características
do empreendimento/atividade, detalhando-as nas fases de
planejamento, de construção e operação do empreendimento;
III. Documentos técnicos que descrevem o ambiente e o entorno do
local onde se insere o empreendimento.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Podemos destacar alguns destes documentos legais/administrativos:

• Cópia dos seguintes documentos do representante legal do


empreendimento: RG/CPF/Carteira de Motorista;
• Cadastro Técnico Federal (CTF) do empreendimento;
• Cadastro no CNPJ do empreendimento;
• Cópia do contrato social do empreendimento, entre outros.

Esses documentos administrativos podem variar conforme o tamanho e o tipo de


empreendimento; por isso, é necessário entrar no Menu “Onde e Como Licenciar” para
obter as informações quanto aos documentos necessários para apresentar na solicitação da
Licença Prévia.
Quanto aos documentos técnicos, no site do INEA há uma relação dos formulários a
serem preenchidos, contemplando todas as informações técnicas.

Não deixe de verificar no site a seguir os formulários a serem preenchidos para


complementar a documentação inicial para o licenciamento ambiental!
http://200.20.53.7/Ineaportal/Formularios.aspx?ID=C2C0707C-1122-4219-BA72-2E1FFD1812A2

Como exemplo de alguns formulários técnicos, temos:


• Form 01 – Requerimento de Licença;
• Form 04 – Cadastro Industrial.

O INEA, de posse da documentação apresentada, irá analisá-la e vistoriar o local do


empreendimento, podendo solicitar complementação da documentação. Também é nesse momento
que o INEA avalia a necessidade de apresentação de EIA/RIMA. Caso seja necessário apresentar
EIA/RIMA, ocorrerá audiência pública no município de implantação do empreendimento.
Além do EIA/RIMA, o INEA pode solicitar o RAS – Relatório Ambiental Simplificado, que
deve propiciar a avaliação dos impactos ambientais nas fases de implantação e operação do
empreendimento, além da definição de medidas mitigadoras dos impactos ambientais.

O RAS deve conter, no mínimo:

IV. Caracterização da situação ambiental local;


V. Caracterização do empreendimento/atividade;
VI. Relação dos impactos ambientais identificados;
VII. Relação das medidas ambientais recomendadas.

O INEA, a partir de toda a documentação analisada, emite a Licença Prévia, que tem prazo
máximo de validade de 5 anos.
De posse da Licença Prévia, é solicitada a Licença de Instalação, que vai permitir o início
das obras do empreendimento. A LI só pode autorizar uma pré-operação das atividades com o
objetivo de obter dados e elementos de desempenho necessários para subsidiar a concessão da
Licença de Operação – LO. O prazo de validade da LI é de no máximo 6 anos.

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Atendidas todas as exigências técnicas das licenças prévia e de instalação, é solicitada a
Licença de Operação – LO, que autoriza a operação do empreendimento.
O prazo de validade da LO vai de 4 a 10 anos, dependendo da complexidade do
empreendimento. A renovação da LO deve ser solicitada 120 dias antes de seu vencimento.
O fluxograma a seguir representa resumidamente o processo de licenciamento junto ao INEA:

Empreendedor deve preparar


e entregar documentação
inicial para a LP

INEA analisa a documentação e


visita local. Pode solicitar EIA/RIMA

INEA emite LP com


condicionantes

Empreendedor atende
condicionantes e solicita LI

INEA emite LI e empreendedor


pode instalar empreendimento

Empreendedor atende
condicionantes da LP e LI
para solicitar LP

INEA analisa atendimento das


condicionantes e visita local
para emitir a LO

O INEA possui, além das três licenças acima detalhadas, outro tipos de licenças que são
emitidas conforme as características de cada situação de empreendimento/atividade.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Licença Situação Prazo de Validade


LPI – Licença Prévia e de Atesta a viabilidade ambiental e autoriza as obras do
Prazo máximo de 6 anos
Instalação empreendimento numa fase única.
LIO – Licença de Instalação e Permite a instalação e operação do empreendimento / atividade,
Prazo de 4 a 10 anos
de Operação concomitantemente.
Licença direcionada a empreendimentos de classe 2 – baixo
LAS – Licença Ambiental
impacto ambiental, que engloba a viabilidade ambiental, a fase Prazo de 4 a 10 anos
Simplificada
de instalação e operação numa única licença.
LAR – Licença Ambiental de Licença para a recuperação de áreas degradadas em
Prazo máximo de 6 anos.
Recuperação empreendimentos desativados, com as atividades encerradas.
LOR – Licença de Operação e Licença para recuperação de áreas degradadas, concomitante à
Prazo máximo de 6 anos.
Recuperação operação do empreendimento/atividades.

Santa Catarina
O licenciamento ambiental em Santa Catarina segue o mecanismo estabelecido pela União,
por meio da emissão das três licenças ambientais: Licença Prévia, Licença de Instalação e
Licença de Operação.
O processo para licenciamento ambiental deve ser realizado junto à FATMA – Fundação do
Meio Ambiente, no portal eletrônico SinFAT – Sistema de Informações Ambientais, no qual o
empreendedor deve cadastrar o empreendimento.

Todo o processo para o cadastro de empreendimento, solicitação de licença ambiental,


regularização de atividades etc. está descrito passo a passo no Manual do Usuário
SinFAT Web, disponível no seguinte site da FATMA:http://sinfatweb.fatma.sc.gov.br/

A primeira etapa do processo é o cadastramento do empreendimento no SinFAT. O


empreendedor deve publicar em jornal de grande circulação e no Diário Oficial do Estado
sobre o pedido da Licença Ambiental Prévia – LAP e encaminhar a documentação necessária à
FATMA – Fundação do Meio Ambiente.
A FATMA analisa a documentação referente ao empreendimento e agenda as vistorias
técnicas para avaliar a viabilidade técnica. Lembrando que a LAP não autoriza a construção do
empreendimento, apenas autoriza sua viabilidade técnica.
Nesta fase inicial de análise de viabilidade do empreendimento, a FATMA pode solicitar a
apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA
do empreendimento em atendimento à legislação aplicável.
Em decorrência do interesse público, além de envolver a comunidade, a FATMA, na atual
gestão, decidiu por sempre agendar audiência pública quando o empreendimento tiver que
apresentar EIA/RIMA.
Após ter a LAP aprovada com as condicionantes técnicas e ambientais pertinentes, o
empreendedor deve encaminhar o projeto físico e operacional da obra à FATMA, para aprovação,
considerando as respostas às condicionantes estabelecidas na LAP.
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A FATMA analisa todo o projeto e, sendo viável, emite a LAI – Licença Ambiental de Instalação.
Somente com essa licença, o empreendedor pode iniciar as obras do empreendimento.
Caso haja necessidade de supressão de vegetação, é nesta fase que a Autorização de Corte
(AuC) será expedida pelo IBAMA ou pelo órgão estadual florestal, conforme a Lei nº 14.675/09
(VOLPATO, 2013).
Finalizadas as obras, o empreendedor deve solicitar a LAO – Licença Ambiental de
Operação. A FATMA visita novamente o empreendimento para avaliação técnica, para ver se
foram obedecidas as condicionantes técnicas constantes da LAI. Caso essas condicionantes não
tenham sido consideradas, a FATMA pode embargar o empreendimento. Caso as obras estejam
de acordo com as condicionantes técnicas estabelecidas pela FATMA na LAI, o empreendimento
só poderá entrar em operação após a emissão da LAO.
Importante lembrar sempre que no momento de solicitação de uma das licenças, e na sua
obtenção, o empreendedor deve publicar edital em jornal local de grande circulação, e também
no Diário Oficial do Estado.
O fluxograma a seguir resume as etapas do licenciamento ambiental junto à FATMA.

Cadastro do
empreendimento no
SinFAT

Solicitação da LAP
pelo empreendedor

Análise pela FATMA da


documentação e visita
técnica ao local do
empreendimento

Sim Entrega de EIA/RIMA pelo


Necessário
empreendedor e realização
EIA/RIMA?
de audiência pública
Não
Emissão da LAP com as
condicionantes técnicas

Atendimento das
condicionantes e
solicitação LAI e LAO,
consequentemente

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

São Paulo
O licenciamento ambiental no estado de São Paulo fica sob a responsabilidade da CETESB
– Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, e está condicionado à obtenção da Licença
Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de Operação – LO.
Segundo o art. 58 da Lei nº 997/79 estão sujeitas ao Licenciamento ambiental as seguintes
atividades/empreendimentos:

• Construção, reconstrução, ampliação ou reforma de edificação destinada à


instalação de fontes de poluição;
• Instalação de uma fonte de poluição em edificação já construída;
• Instalação, ampliação ou alteração de uma fonte de poluição.
Conforme Lei nº 997/76, alguns empreendimentos/atividades podem obter a licença prévia junto
com a licença de instalação e outros devem ter a licença prévia precedida da licença de operação.
Para a solicitação das licenças ambientais junto à CETESB, o empreendedor deve fazer as
publicações em jornal de grande circulação e no Diário Oficial do Estado, no momento da
solicitação e no recebimento da Licença.
Considerando o licenciamento ambiental por meio da obtenção da licença prévia, precedida
da licença de operação, podemos iniciar o processo com a preparação da documentação inicial
a ser apresentada numa das agências da CETESB.
A documentação básica inicial para solicitação de licença prévia é a seguinte:

• Formulário da CETESB “Solicitação de” preenchido;


• Cópia do contrato social do empreendimento;
• Certidão da Prefeitura Municipal local – Certidão de uso de solo;
• Manifestação do órgão ambiental municipal;
• Comprovante de fornecimento de água e coleta de esgoto;
• Memorial de Caracterização do Empreendimento – MCE (formulário
padrão da CETESB), junto com as plantas do empreendimento;
• Croqui de localização;
• Layout com a disposição dos equipamentos do empreendimento;
• Fluxograma do processo produtivo;
• Mapa e roteiro de acesso ao local (para permitir a visita técnica da CETESB);
• Outorga emitida pelo DAEE quando houver captação de águas subterrâneas
ou superficiais ou lançamento de efluentes líquidos em corpo d’água.

A CETESB terá o prazo de até 30 (trinta) dias para a manifestação quanto à solicitação de
qualquer licença, conforme a Lei nº 997/76.

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Em relação à Licença Prévia, a CETESB analisa a documentação e realiza visita técnica ao
local do empreendimento. Na fase da solicitação da Licença Prévia, a CETESB, conforme a
complexidade do empreendimento e embasada na legislação federal e estadual, pode solicitar
apresentação de EIA/RIMA.

A CETESB disponibiliza site a seguir o Manual para Elaboração de Estudo para o


Licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental:
http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/dd/DD-217-14.pdf
De posse da Licença Prévia, o empreendedor pode solicitar a Licença de Instalação, a partir
do momento em que tenha cumprido todas as condicionantes técnicas contidas na LP.

A Licença Prévia tem prazo máximo de 2 anos, ou seja, o empreendedor tem um prazo de
2 anos a partir do recebimento da Licença Prévia para cumprir as condicionantes e solicitar a
Licença de instalação, com a seguinte documentação:

• Certidão de uso do solo, emitida pela Prefeitura Municipal;


• Comprovante de pagamento da licença.

De posse da documentação para a Licença de Instalação, a CETESB terá novamente um


prazo de 30 dias para se manifestar. A Licença de Instalação tem um prazo máximo de 3 anos,
ou seja, assim que o empreendedor recebe a Licença de Instalação, tem um prazo de 3 anos
para iniciar as obras e solicitar a Licença de Operação.

A solicitação da Licença de Operação deve ser feita na CETESB, com a apresentação de


relatório ambiental comprovando o cumprimento das exigências técnicas contidas na LP e na
LI, além do comprovante de pagamento da análise. A CETESB, novamente, terá 30 dias para
se manifestar quanto ao processo.

A Licença de Operação tem prazo de 2 a 5 anos, dependendo do grau de complexidade do


empreendimento, o que se pode relacionar ao tipo de impactos gerados pelo empreendimento.
Somente após o recebimento da Licença de Operação é que o empreendimento poderá entrar
em atividade.

A renovação da Licença de Operação deve ser solicitada com 120 dias antes do seu
vencimento ,conforme § 6º do artigo 1º do Decreto Estadual nº 47.400/02.

O SILIS é um mecanismo que permite o licenciamento por meio digital direcionado a


empreendimentos de baixo impacto ambiental. O objetivo deste mecanismo é emitir as licenças
Prévia, de Instalação e de Operação em um único documento apenas. Para licenciar um
empreendimento por meio do SILIS, inicialmente o empreendedor deve consultar a classificação
do empreendimento.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

O fluxograma a seguir apresenta, de forma resumida, o processo de licenciamento no estado


de São Paulo, pela CETESB:

Preparação de documentação e
Solicitação de Licença Prévia junto
à CETESB

Análise da CETESB e visita técnica


ao local. Pode solicitar EIA/RIMA

Emissão da LP pela CETESB

Atendimento das condicionantes


da LP e solicitação da LI

Atendimento das condicionantes da


LI na instalação do empreendimento

Solicitação da LO com envio de


relatório ambiental comprovando
execução das condicionantes

Análise pela CETESB do relatório


ambiental e visita ao local para
a emissão da LO

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Considerações finais

Esta unidade apresentou o processo de licenciamento ambiental em seis estados brasileiros,


sendo eles: Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
O estado da Bahia está localizado na Região Nordeste e possui um importante polo industrial, que
é o Polo de Camaçari, onde encontramos indústrias de vários segmentos, como montadoras, químicas
e petroquímicas. Assim, é importante como estado com um Polo Industrial característico.
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo são os estados da Região Sudeste, região que
possui a maior concentração industrial do Brasil. Além disso, encontramos muitos ecossistemas
preservados dentro destes estados que devem ser considerados na questão do licenciamento
ambiental. No Rio de Janeiro, temos como importante atividade licenciada pelo IBAMA a Usina
Nuclear de Angra dos Reis.
O estado do Pará foi considerado como exemplo da Região Norte e significa a questão
florestal. Neste estado, o licenciamento ambiental deve considerar muito mais a questão da
supressão vegetal em relação aos estados do sudeste, por exemplo.
O estado de Santa Catarina representa o licenciamento ambiental na Região Sul, estado que
também apresenta toda uma característica de ecossistema florestal, que deve ser considerada
nas questões de licenciamento ambiental.
Assim, constatamos que os estados brasileiros devem seguir a legislação federal quanto
ao licenciamento ambiental, principalmente as Resoluções CONAMA nº 001/86 e CONAMA
nº 237/97; porém, podem editar documentação suplementar.
No caso, vimos que alguns estados, inclusive, editaram um número maior de tipos de
licenças ambientais, com o objetivo de englobar todas as situações ambientais, mas sem
deixar de atender ao estabelecido pela União que são as três licenças ambientais: Prévia, de
Instalação e de Operação.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Material Complementar

Para aprofundar seus conhecimentos no tema da unidade, abaixo segue uma série de links
interessantes:

Sites:
http://www.semad.mg.gov.br/regularizacao-ambiental/formularios?task=view;
http://www.semad.mg.gov.br/images/stories/regularizacao_ambiental/cartilhas/cartilha-descomplicar.pdf;
http://www.youtube.com/watch?v=l7NBqzrsQfg;
sinfatweb.fatma.sc.gov.br/
http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/dd/DD-217-14.pdf

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Referências

CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Licenciamento Ambiental. Disponível


em: http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/decretos/2009_Dec_Est_55149.
pdf. São Paulo. Acesso em: nov. 2014.
FATMA – Fundação do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.fatma.sc.gov.br/. Santa
Catarina. Acesso em: nov. 2014.
IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Disponível em:
www.ibama.gov.br/acesso-a-informacao/historico. Brasília. Acesso em: nov. 2014.
INEA – Instituto Estadual do Ambiente. Disponível em: http://www.inea.rj.gov.br/Portal/index.
htm. Rio de Janeiro. Acesso em: nov. 2014.
MEDAUAR, O. Coletânea de Legislação de Direito Ambiental. Constituição Federal.
8.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Programa Nacional de Capacitação de gestores
ambientais: licenciamento ambiental/Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2009.
SEMA – Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Disponível em: http://www.sema.pa.gov.br/
servicos/licenciamento-de-a-a-z/. Pará. Acesso em: nov. 2014.
SEMAD. Regularização ambiental integrada: orientação ao empreendedor / Secretaria de
Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Belo Horizonte: SEMAD, 2008. 25p.
SEMAD– Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Disponível
em: http://www.meioambiente.mg.gov.br/servicos-semad. Minas Gerais. Acesso em: nov. 2014
VOLPATO, M. B. Licenciamento Ambiental de um Projeto Urbanístico. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 2013.
WU, S. S. V. Os instrumentos da gestão ambiental e a descentralização do estado do Pará. III
Congresso brasileiro de gestão ambiental, Goiânia, 2012.

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Unidade: Licenciamento Ambiental no Estado de São Paulo

Anotações

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