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Externato Frei Luís de Sousa

Economia 12ºano
Ano Letivo 2023/2024

Crescimento económico
moderno
Trabalho realizado por: Beatriz Cruz nº2; Leonor Fernandes nº7; Madalena
Gomes nº8; Maria Amantes nº10

Almada, 16 de novembro de 2023


Economia - 12ºano 2023/2024

Índice

1. Introdução……………………………………………………………………………………2

2. Aumento da dimensão dos mercados …………………...…...…………….………...….3

3. Investimento de capital ………………………………………….…………………………6

3.1. Investimento em capital físico ………….…………………………………..…..7

3.2. Investimento em capital humano……………………………………………….8

4. Progresso técnico …………………………………………………………………………..8

4.1. Os 5 tipos de inovação schumpeteriana .……………………………………10

4.2. Modelos explicativo do crescimento económico………………...……….….11

5. Fases de crescimento económico……………………………………..…………...……12

5.1. Pico ou auge (prosperidade) .…………………………………………………13

6. Características do crescimento económico……….……………………..………..……14

6.1 Melhoria do nível de vida……………………………………...………………..14

7. Curiosidades……..……….…...………………………………………..………...……….16

8. Conclusão…….…………………………………………………………………………….18

9. Bibliografia e Web grafia...………………………………………………………………..19

Beatriz Cruz nº2, Leonor Fernandes nº7, 1


O crescimento económico moderno
Madalena Gomes nº8, Maria Amantes nº10
Economia - 12ºano 2023/2024

1. Introdução

A realização deste trabalho, teve como objetivo explorar e desenvolver


conhecimentos sobre o crescimento económico moderno. Inicialmente, explicámos o
crescente aumento da dimensão dos mercados atualmente, assim como a evolução
da “sociedade de consumo”. Referimos exemplos de organizações e países concretos,
que ilustram a situação real e atual dos mercados económicos no mundo, assim como
as suas principais desigualdades. De seguida, realizámos pesquisas particularmente
acerca do investimento em capital, físico e humano e o progresso técnico Abordámos
também uma das várias características do crescimento económico, em particular a
melhoria do nível de vida das populações. Por último, explicámos uma das inúmeras
fases do crescimento económico, o “pico” ou “auge”. Para finalizar, reunimos algumas
curiosidades que até à data desconhecíamos sobre este tema.

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2. Aumento da dimensão dos Mercados (interno e externo)

Falar de aumento da dimensão de um mercado significa falar em aumento da


quantidade vendida e comprada de um determinado bem ou serviço. Esse aumento
pode ser conseguido através do aumento da população a quem se destinam os bens e
serviços ou do aumento do seu poder de compra. Quando uma empresa produz ou
vende mais, consegue obter redução do custo unitário, porque os custos fixos se
diluem. Desta forma, produzir e vender mais é mais vantajoso para as empresas,
porque terão mais lucro, mas também para a economia, já que mais produção e
vendas geram mais emprego e mais rendimento distribuído e, por conseguinte,
permitem o acesso a mais bens e serviços, satisfazendo mais necessidades das
pessoas.

Aumento do
Aumento da Aumento do
consumo e da
produção rendimento
poupança

Mercado Interno

Como o rendimento é utilizado em consumo público e privado e em poupança,


o aumento do rendimento distribuído leva ao aumento da procura interna , logo há um
aumento da dimensão do mercado interno. Este aumento da dimensão dos
mercados internos, tem efeitos positivos no crescimento económico, medido pelo PIB.

Mercado externo

O desenvolvimento do novo modo de produção que surgiu após a revolução


industrial, assentou na procura contínua da redução dos custos de produção, no
aumento da produção e também no aumento do consumo. Muitos países europeus
beneficiaram ainda dos seus territórios colonizados, dando-se assim, um aumento da
dimensão do mercado externo.

(20) The Formula For Economic Growth | Intellections - YouTube


Link para vídeo acerca do crescimento das economias.

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Sociedade de consumo

A nova era industrial iniciada com a transição para o petróleo como nova fonte de
energia, deu início a um novo modelo de crescimento económico, iniciado pelos
Estados Unidos, associado ao consumo de massas, surgindo a sociedade de
consumo.

O consumo de massa caracteriza-se pelo facto de os padrões de consumo


estarem massificados e a maioria dos produtos e serviços passarem a estar
acessíveis à generalidade da população. Este tipo de consumo teve um papel
determinante no crescimento económico tendo-se tornado a característica
fundamental dos designados “30 gloriosos”, anos em que a produção se tornou tão
barata e o consumo tão democratizado que o sonho da sociedade da abundância
parecia ter-se tornado realidade.

Imagem 1-
Sociedade
de consumo

Assim, cada vez mais se verificam comportamentos consumistas, caracterizados pela


busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Após a
industrialização, criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se
tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as
pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são. O consumismo é

fortemente induzido pelo marketing que consegue atingir a fragilidade íntima das

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pessoas e este é um dos motivos pelos quais o sexo feminino é mais propenso à
compulsão.

Integração económica

A lógica de alargamento da dimensão do mercado foi utilizada na construção


dos grandes espaços de integração económica no pós- II Guerra Mundial, sendo a
CEE, atual União Europeia, o exemplo mais destacado.

Reconhecendo as vantagens desse alargamento, o mundo encontra-se


atualmente, dividido em grandes espaços de integração que contribuem para a
expansão do mercado interno, com influência na pressão sobre a atividade de
produção e, em consequência, no crescimento e desenvolvimento das regiões.

São múltiplas as associações de países e regiões criadas com o objetivo de


promover o desenvolvimento da atividade económica entre eles e de se defenderem
da concorrência internacional.

Exemplos

 Associação de Comércio Livre (EFTA)


 Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA)
 Associação das Nações do Sudoeste Asiático (ASEAN)
 Mercado Comum dos Estados de África Oriental e Austral (COMESA)

Novos países industrializados ou economias emergentes

São vários os exemplos de países que utilizaram o alargamento dos mercados


na sua estratégia de crescimento económico (do mercado externo através do
desenvolvimento da indústria exportadora e do mercado interno através da produção
para substituição das importações), nomeadamente os países asiáticos (China, Índia,
Singapura, Malásia, Tailândia, Filipinas, Coreia do Sul, entre outros), Regiões
Administrativas Especiais (Hong-Kong, Taiwan) e os países americanos (Brasil,
México, Chile, Argentina, entre outros).

Neste grupo de países, destaca-se o grupo BRICS, que se trata de um grupo


de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento económico.
Trata-se de um acrônimo da língua inglesa que é geralmente traduzido como "os
BRICS" ou "países BRICS". O agrupamento começou com quatro países sob o

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nome BRIC, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China, até que, em 14 de abril de 2011, o
"S" acrescido resultou da admissão da África do Sul (do inglês: Soult Africa) ao grupo.

Esta estratégia foi possível, em muitos casos, devido aos baixos salários, à
ausência de proteção ambiental e dos direitos dos trabalhadores e a presença de
subsídios do Estado à produção e à exportação, que, contribuindo para a redução dos
custos unitários de produção, tornou os seus produtos mais competitivos no mercado
internacional.

No entanto, o crescimento económico nem sempre assegura as melhores


condições de vida para toda a população.

A intensificação do mercado mundial (e, por conseguinte, dos mercados


internos e externos) é favorecida:

 Pelo desenvolvimento das telecomunicações, dos transportes e redes de


logística em todo o mundo;
 Pela maior mobilidade dos capitais, da tecnologia e das pessoas;
 Pela deslocalização das empresas ou de algumas fases do processo produtivo
para países que apresentam maiores vantagens relativas ou absolutas.

3. Investimento de capital (físico e humano)

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A poupança de uma economia permite que ela invista e o investimento (que


consiste na aplicação da poupança na atividade produtiva) permite a criação do
fator

produtivo de capital. De entre os vários conceitos de capital, iremos abordar


apenas dois.

3.1. Investimento em capital físico

Para que a atividade produtiva possa continuar, é necessário substituir ou


aumentar os bens de equipamento e as matérias-primas que se vão desgastando
durante o processo produtivo. Para tal, parte do rendimento criado pelas
empresas deverá ser destinada ao investimento em capital físico - novas
instalações, máquinas e outros equipamentos, materiais e outras matérias
subsidiárias irão dar lugar a uma nova produção.

A importância do investimento para o crescimento económico pode ser


avaliada através do efeito do multiplicador do investimento, que relaciona a
aplicação de capital feita com o seu resultado - aumento da produção, do
emprego e, consequentemente, do bem-estar geral da população.

Nesse sentido, em períodos de recessão económica, o Estado tem chamado a


si esta tarefa, que é da responsabilidade da iniciativa privada.

Foi o que sucedeu, por exemplo, durante a pandemia de Covid-19, com as


inúmeras políticas de apoio ao investimento levadas a cabo pela generalidade dos
países, bem como as medidas de apoio aos trabalhadores durante esse período,
nomeadamente em Portugal, e, mais recentemente, no decurso da guerra na
Ucrânia iniciada em 2022, no sentido de dinamizar a atividade económica que
esteve praticamente parada durante os anos de pandemia.

O investimento em capital fixo com o objetivo de crescimento é a


materialização da investigação científica e tecnológica. É possível constatar
empiricamente a relação entre o investimento das economias avançadas e o
seu crescimento económico. No entanto, para termos novas tecnologias,
teremos de ter a montante quem as idealize e conceba.

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Ter-se-á, então, de investir primeiro em capital humano.

3.2. Investimento em capital humano

O Investimento nas pessoas, ou capital humano, é feito através da educação


(ensino obrigatório, superior, entre outros), da formação profissional e das ações
de formação de trabalhadores (ativos, empregados e desempregados). Este tipo
de investimento é muito importante, pois dele depende a existência de
empresários e de trabalhadores mais capazes e, consequentemente, a inovação,
a investigação e o desenvolvimento de novos produtos e serviços, a criação de
novas patentes, o aumento da qualidade da produção e o aumento da
produtividade.

Todos estes fatores são decisivos para que se possa enfrentar os desafios da
competitividade e, por conseguinte, do crescimento económico.

Fig. 2- Investimento em
capital humano

4. Progresso Técnico

De acordo com Robert Solow, os progressos tecnológicos influenciam o


crescimento económico.

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O progresso técnico (ou tecnológico) é a expansão da capacidade de um país


converter recursos em bem-estar através do aumento da produção. Alguns autores
referem que o aumento do conhecimento se traduz na criação de novas ideias ou na
melhoria da eficiência da economia.

Assim sendo, leva à alteração nos processos produtivos e à introdução de


novos bens e serviços através da inovação. Para que haja este progresso, é
necessário haver investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) e no capital
humano, o que, por sua vez, implica acumulação de capital para os financiar. Por
conseguinte, os indicadores de I&D, relacionados com o aumento de patentes e de
royalties (direitos de uso de propriedade), entre outros, também são indicadores
relevantes do crescimento económico.

Ao analisarmos os elevados níveis de investimento em investigação e


desenvolvimento (I&D) e o número de patentes das economias mais desenvolvidas,
percebemos a importância que estas dão ao conhecimento e à inovação. Para além
destes fatores, essas economias apostam numa escolaridade elevada, pois
reconhecem a relação entre conhecimento e progresso técnico e este como fonte de
crescimento económico.

Uma vez que estamos a associar o progresso técnico à inovação, convém


esclarecer o seu significado.

Existem diversas propostas para o conceito de inovação, porém a sua definição


foi apresentada por Joseph Schumpeter em 1934, e ainda hoje reúne consensos,
sendo aquela que considera que inovação pode ser entendida como:

- a introdução de um novo produto ou de uma melhoria na qualidade de um


produto já existente (inovação no produto);

- a introdução de um novo método de produção (inovação no processo);

- a abertura de um novo mercado, em particular um novo mercado para


exportação (inovação no mercado);

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- uma nova fonte de fornecimento de matérias-primas ou de bens semi-


manufaturados (inovação nos recursos);

- uma nova forma de organização empresarial (inovação organizacional);

4.1 Os cinco tipos de inovação shumpeteriana

Os 5 tipos de inovação shumpeteriana

Na organização

No processo

Na fonte de matérias-primas

No produto

No mercado

Também podemos falar de inovação na gestão, no marketing, entre muitas outras


áreas suscetíveis a mudanças.

O progresso técnico reflete-se no aumento da produtividade dos fatores de


produção (trabalho e capital).

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O aumento da produtividade média de um fator produtivo pode ser visto como


um indicador de aumento de eficiência do processo produtivo, porque traduz a
utilização de menos recursos para a obtenção da mesma (ou de mais) produção ou
obtenção de mais produção com a mesma utilização de recursos.

Eficiência do
Produção Fator produtivo Produtividade processo
média produtivo
Aumenta Mantém-se Aumenta Melhora
Aumenta Diminui Aumenta Melhora
Mantém-se Diminui Aumenta Melhora
Diminui Aumenta Diminui Piora
Diminui Diminui Depende de qual diminui mais

Produtividade média de Produção


um fator produtivo Fator produtivo

4.2 Modelos explicativos do crescimento económico

Os modelos de explicação do crescimento económico, assentes sobretudo na


acumulação de capital, consideram a existência de uma possível estagnação desse
crescimento a determinada altura. Por outro lado, os modelos que se fundamentam
também no progresso técnico/inovação preveem a existência de um crescimento
económico permanente.

Existem alguns modelos explicativos do crescimento económico, são eles os


seguintes, seguidos do principal fator explicativo:

 Modelo de Adam Smith (1723) – aumento do nível de especialização na


produção.

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 Modelo de Malthus (1766) – crescimento da população.


 Modelo de Schumpeter (1883) – inovação e empresário empreendedor.
 Modelo de Keynes (1883) – procura agregada (e o efeito multiplicador).
 Modelo de Harrod-Domar (1939/1946) – acumulação e produtividade do
capital (com o pressuposto de igualdade entre poupança e investimento do
modelo keynesiano).

Estes modelos explicativos do crescimento económico abriram caminho ao


modelo que se tornou padrão:

 Modelo de Robert Solow – que tem como principal objetivo explicar o papel
da acumulação de capital no processo de crescimento económico.

O modelo keynesiano (contemporâneo de Schumpeter), cujo contributo está


presente explicitamente no modelo de Harrod-Domar e implicitamente no modelo de
Solow, teve uma grande importância para a teoria do crescimento económico
moderno.

5. Fases do crescimento económico

Num ciclo de crescimento económico (sucessão de dois momentos: um de


crescimento que alterna com outro de contração da atividade económica, ou vice-
versa), podemos identificar quatro fases sucessivas: expansão, pico ou auge,
recessão e baixa ou cava.

Expansão: fase em que a economia regista taxas de crescimento do PIB real


elevadas

Recessão: período de declínio ou de estagnação da atividade económica

Pico ou auge (prosperidade): fase em que a economia atinge o valor mais alto do
produto interno bruto real

Depressão: fase mais baixa de um ciclo de crescimento económico

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Gráfico 1- Fases

de um ciclo de

crescimento

económico.

5.1. Pico ou auge (prosperidade)

Nesta fase a economia atinge o valor mais elevado do produto interno bruto real (e
do consumo, do investimento, do rendimento distribuído e do emprego), dentro de um
mesmo ciclo- situação que conduz a níveis elevados de bem-estar médio da
população (medido pelo PIB por habitante- PIB per capita- ou pelo RNB por habitante-
RNB per capita). A economia opera em plena utilização dos fatores produtivos
(trabalho e capital) disponíveis, por isso, a taxa de desemprego atinge valores
mínimos, próximos da taxa de desemprego natural (aquela que representa um nível
de desemprego que não pode evitado, por exemplo, porque corresponde a situações
de mobilidade entre empregos ou a desfasamentos entre o de fim da escolaridade e o
início de um contrato de trabalho).

Por estas razões, dizemos que esta é uma fase de prosperidade.

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Gráfico 2- Taxa de desemprego em Portugal (1953-2020)

6. Características do crescimento económico

6.1. Melhoria do nível de vida

O nível de vida de uma população não é determinado pelo rendimento distribuído


pela atividade económica e sim pelo seu poder de compra, ou seja, pelo conjunto de
bens e serviços que é capaz de adquirir com a quantidade de moeda que dispõe (o
rendimento nominal distribuído pela atividade económica), por exemplo, o seu salário.

Quando a taxa de crescimento do seu rendimento nominal é diferente da taxa de


crescimento do nível médio de preços (taxa de inflação), o nível de vida altera-se.

Se a taxa de inflação, num determinado ano, for inferior à taxa de atualização


salarial, as famílias ganham poder de compra e o seu nível de vida melhora. Por
oposição, se a taxa de inflação, num determinado ano, for superior à taxa de
atualização salarial, as famílias perdem poder de compra e o seu nível de vida piora.
Desta forma, se pretendermos analisar como evoluiu o nível de vida das famílias,
numa determinada economia e num determinado período, podemos recorrer ao
indicador de poder de compra.

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Fig. 3- Riqueza média per capita em Portugal (valores corrigidos para refletir o poder de
compra, em percentagem)

Conseguimos então observar que houve perda de poder de compra em 2003, 2009, 2011,
2012 e 2013 em Portugal. Houve degradação do nível de vida.

(1) Salário mínimo é um factor indispensável na melhoria da qualidade de vida dos


portugueses - YouTube

(vídeo acerca da melhoria da qualidade de vida)

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7. Curiosidades/Notícias

Investimento:

“O capital humano é fundamental para a expansão da saúde”

Focar na gestão do capital humano e investir em novas tecnologias é o caminho para


que uma corporação consiga crescer de maneira saudável. Valorizar os talentos e
atrair bons funcionários é a preocupação de 93% dos CEOs ouvidos pela PwC. Eles
reconhecem a necessidade de mudar as estratégias para atrair e reter talentos, mas
muitos deles não colocam em prática. Além disso, a tecnologia é outro ponto
importante para uma empresa que quer crescer. 86% dos CEOs afirmaram que a
chave para o sucesso é uma visão clara de como as tecnologias digitais podem ajudar
a atingir uma vantagem competitiva.

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Melhoria do nível de vida:

“Metade do poder de compra concentra-se em 20 concelhos”

O INE indica que apenas 43 municípios apresentavam em 2005 um poder de compra


por habitante superior à média e destaca a importância da componente urbana
associada ao poder de compra. Neste estudo, são disponibilizados três indicadores: o
poder de compra por habitante, a percentagem do poder de compra, que representa o
peso de cada município no total do país, e o fator dinamismo relativo (FDR), que mede
essencialmente o poder de compra decorrente dos fluxos populacionais de cariz
turístico, frequentemente com natureza sazonal.

Em relação ao poder de compra por habitante, em Lisboa excede o dobro da média


nacional (216,04), em Oeiras é 73,33 por cento superior à média, no Porto 64,26 por
cento, em cascais 57,12 por cento, em faro 48,87 por cento, em Alcochete 41,46 por
cento, em Albufeira 38,17 por cento, em Coimbra 37,64 por cento, no Funchal 34,27
por cento e no Montijo está 32,80 por cento acima da média.

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8. Conclusão

Após a realização do trabalho, compreendemos que o os mercados atualmente


estão em constante alteração e crescimento, quer os mercados internos de cada país,
quer o mercado externo e global.

Este desenvolvimento deu origem à atual sociedade de consumo, que se


caracteriza por busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos
mesmos.

Uma das principais formas de alterar os efeitos negativos do desenvolvimento


económico é o investimento em capital. Assim, explorámos as vantagens e os desafios
deste investimento, nomeadamente do investimento em capital humano.

Por fim, estudámos uma das diversas fazes do crescimento económico, o pico ou
auge; e umas das diversas características do mesmo, a melhoria da qualidade de vida.

Assim, através da realização deste trabalho, adquirimos novos conhecimentos


acerca

da importância do desenvolvimento económico moderno.

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9. Bibliografia e Web grafia

Manual de economia 12º - Economia C 12 , Autores: Márcia Soares e Sandra da


Costa Figueiredo

Consultado entre 20/10/2023 e 12/11/2023

https://www.saudebusiness.com/gestao/o-paciente-como-centro-de-atencao-na-
tomada-de-decisoes

https://www.acorianooriental.pt/noticia/metade-do-poder-de-compra-concentra-se-em-
20-concelhos-720

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