Características Do Crescimento Económico Moderno

Características
do
Crescimento
Económico
Moderno
CARACTERÍSTICAS DO CRESCIMENTO
ECONÓMICO MODERNO
As economias dos países desenvolvidos apresentam um
conjunto de características comuns:
A)Alteração da estrutura da atividade económica

B)Inovação tecnológica
C)Aumento da produção e da produtividade
D)Diversificação da produção
E)Modificação do modo de organização económica
F)Melhoria do nível de vida da população
ECONÓMICO MODERNO
A) Alteração da estrutura da atividade económica
É possível caracterizar o nível de desenvolvimento de

um país através da estrutura setorial da sua atividade
económica.
Um país predominantemente agrícola, isto é, com a

maioria da sua população a trabalhar no setor primário,
produzindo bens essencialmente provenientes da
agricultura, pesca, silvicultura ou da extração mineira, é
um país com uma economia ainda pouco desenvolvida.
ECONÓMICO MODERNO
Nesses países, os setores secundário e terciário,

encontrando-se pouco desenvolvidos, confirmam o
fraco avanço tecnológico e a ausência de grande parte
dos serviços de que as populações carecem, como a
educação, saúde ou justiça, por exemplo.
ECONÓMICO MODERNO
Após a Revolução Industrial, o setor secundário

desenvolveu-se, encontrando-se no topo da estrutura da
atividade económica.
A necessidade de mão-de-obra nas fábricas e os

melhores salários atraíram largas massas de
trabalhadores rurais e pequenos proprietários agrícolas
que, abandonando o setor primário, foram engrossando
os setores secundário e terciário.
ECONÓMICO MODERNO
No entanto, este novo modo de organização das

economias, baseado na livre iniciativa, na concorrência
e na procura do lucro, implica uma procura permanente
de condições para se vencer no mercado, tais como a
necessidade de inovação, o aumento de produtividade
mas, também, uma nova forma de organização
empresarial e um papel específico para o Estado.
ECONÓMICO MODERNO
Qualquer uma daquelas condições leva à criação de

novos serviços ligados à educação, saúde, justiça,
investigação, administração pública, finanças, obras em
infraestruturas, etc., para além dos serviços que
acompanham a industrialização (contabilidade, gestão,
engenharia, bancos, seguros, etc.) e dos serviços
diretamente criados para o mercado (comércio,
comunicações, etc).
ECONÓMICO MODERNO
Entramos, assim, na era da terciarização, isto é, numa

sociedade cujo setor que mais contribui para a riqueza
do país e que ocupa mais trabalhadores é o terciário.
ECONÓMICO MODERNO
TPC:
Resolva as questões 28.1, 28.2 e 28.3 da pág. 48 do

manual
ECONÓMICO MODERNO
B) Inovação tecnológica
A inovação tecnológica como resultado da aplicação do

progresso tecnológico na criação de novos bens e
novos processos de fabrico, será a consequência
económica desejada, já que criará novos empregos,
aumentará os rendimentos e proporcionará mais bem-
estar às populações.
ECONÓMICO MODERNO
As economias mais avançadas, ao dedicarem grande

importância à investigação e desenvolvimento (I&D),
com populações com níveis elevados de escolaridade e
competência científica e técnica, dominam o
conhecimento.
ECONÓMICO MODERNO
São os países das economia mais avançadas que

lideram a tecnologia mais avançada e a criação de novos
bens.
Importar novas tecnologias para as utilizar pelas

economias menos avançadas é, obviamente, útil, mas
não será o suficiente.
ECONÓMICO MODERNO
Os países de desenvolvimento intermédio encontram-se

numa situação em que, embora já recorram a
tecnologias modernas, não são capazes de melhores
resultados económicos enquanto não entrarem na
sociedade do conhecimento.
ECONÓMICO MODERNO
O valor acrescentado destes países encontra-se mais

ligado à produção e menos a áreas do domínio imaterial,
como a conceção dos bens (marca, design, moda), a
estratégias de distribuição (redes comerciais, pontos de
distribuição, logística) ou à investigação que cria as
novas tecnologias.
No entanto, a adoção de novas tecnologias, pelos efeitos

de arrastamento que tem sobre a economia em geral, é
um fator de crescimento, pelo que os países seguidores
também colhem benefícios com a sua utilização.
ECONÓMICO MODERNO
Nos últimos anos, tem-se verificado em Portugal um

forte crescimento de recursos humanos em I&D.
Se a este facto acrescentarmos que o número de

publicações internacionais é bastante elevado, além das
publicações a nível nacional, e que a despesa em I&D,
em percentagem do PIB, tem evoluído
significativamente, podemos concluir que existe uma
forte aposta na área do conhecimento.
ECONÓMICO MODERNO
Resolva a questão 29. da pág. 49, tendo em conta o texto

1.10 da mesma página do manual
ECONÓMICO MODERNO
Resolva as questões 30.1, 30.2, 30.3, 30.4 e 31 da pág. 50

do manual
ECONÓMICO MODERNO
C) Aumento da produção e da produtividade
Um dos grandes objetivos de qualquer economia é o

aumento da produção e da produtividade.
Assim, quanto mais se produzir, mais se venderá e

maior será o rendimento que, distribuído entre
trabalhadores e detentores do capital, proporcionará
mais consumo e consequentemente mais bem-estar das
populações.
ECONÓMICO MODERNO
Dito isto, é natural que os produtores se empenhem em

descobrir novas formas de conseguir mais bens, com o
mínimo de recursos possível, isto é, novas formas de
aumentar a produtividade.
Tal facto, leva engenheiros e economistas a conceber

novas técnicas de produção, novos materiais e novas
formas de gestão e organização o trabalho.
ECONÓMICO MODERNO
Sem recuarmos muito no tempo, podemos reconhecer

que é com a industrialização e com a nova sociedade
industrial, baseada na procura do lucro, que os
produtores prestaram particular atenção à relação entre
o produto (riqueza) criado e os recursos físicos e
humanos necessários à produção.
Tal relação exprime o conceito de produtividade, que é

uma das características básicas das economias
modernas.
ECONÓMICO MODERNO
Aumentar a produtividade tornou-se no mais importante

objetivo das organizações e muitas teorias têm sido
produzidas, algumas incidindo sobre o equipamento
(mais tecnologia moderna), outras sobre os recursos
humanos (mais qualificação das pessoas e do trabalho),
outras sobre a organização do trabalho (condições
físicas e psicológicas de trabalho, trabalho em equipa,
motivação, empenho, envolvimento na tomada de
decisões), e outras mais atuais relacionadas com a
fusão e concentração empresariais, a internacio-
nalização e novas formas de relacionamento global.
ECONÓMICO MODERNO
Leitura das teorias de Adam Smith, Frederick Taylor,

Henry Ford e Elton Mayo sobre o aumento da
produtividade no seio das organizações (págs. 53 3 54
do manual)
ECONÓMICO MODERNO
TPC:
Leitura do texto 1.12 da pág. 53 e responder às questões

32. e 33. do manual
ECONÓMICO MODERNO
D) Diversificação da produção
A necessidade de conquistar e fidelizar os

consumidores tem exigido às empresas a criação de
novos bens e serviços.
Nos países desenvolvidos, o consumo é muito exigente

e sofisticado, com recurso a elaborados estudos de
mercado tendo em vista a satisfação dos clientes.
ECONÓMICO MODERNO
Novos bens
A concorrência entre as empresas e a procura/conquista

de novos consumidores têm originado a conceção de
bens com novas características e qualidades.
Com a criação de um novo bem, pretende-se captar a

atenção dos consumidores para as qualidades e as
novas funcionalidades que lhes possam proporcionar
uma maior satisfação.
ECONÓMICO MODERNO
Novos bens
A satisfação do consumidor e a consequente fidelização

é o objetivo de todas as organizações produtoras e
comercializadoras de bens e serviços.
Os «bens de hoje» são bens com características

específicas, que servem a democratização das
sociedades, uma vez que estão disponíveis para todos
os estratos sociais da população, sendo baratos,
atraentes e efémeros.
ECONÓMICO MODERNO
ECONÓMICO MODERNO
Marcas
A diversidade física dos bens é reforçada com as

marcas, pois podem trazer grandes diferenças aos bens
e à utilidade ou satisfação do consumidor.
Marca é o conjunto de sinais visualmente percetíveis

associados a um bem ou produto, que permitem que o
distingamos de outro.
ECONÓMICO MODERNO
Marcas
Assim, mais do que o nome de um bem, as marcas

representam a identidade e o estatuto desse bem.
Uma «boa» marca ou marca conceituada associa o

produto a características, valores e modelos bem
definidos que os consumidores prestigiam.
Mais do que consumir um bem, o consumidor

procura/compra prestígio pessoal e valorização social.
ECONÓMICO MODERNO
Patentes
Como sabemos, a inovação constitui um dos fatores de

competitividade das modernas economias da era da
globalização, pelo que torna-se indispensável o
investimento na procura de elementos de diferenciação
que possam fazer com que o bem se diferenciado e suba
na cadeia de valor.
É o valor acrescentado por essa diferenciação que

desperta o desejo de aquisição dos novos bens.
ECONÓMICO MODERNO
Patentes
No entanto, para que os benefícios de uma inovação

sejam propriedade de quem nela investiu, torna-se
necessário registá-la como patente, pois só assim se
poderá exercer os direitos de propriedade de quem
descobriu ou de quem adquiriu a inovação.
ECONÓMICO MODERNO
Patentes
Uma patente é um título de propriedade temporária

sobre um bem, dado pelo Estado, de acordo com a lei
vigente.
As inovações patenteadas e a sua aplicação ao mundo

empresarial representam um sinal de dinamismo e poder
económico.
ECONÓMICO MODERNO
Novos serviços
Na área dos serviços também encontramos grandes

diferenças que proporcionam uma grande diversidade
de oferta, designadamente ao nível das tecnologias da
informação, das comunicações, do lazer, do turismo, da
restauração, do comércio, dos serviços pós-venda, dos
bancos e seguradoras, etc.
ECONÓMICO MODERNO
Novos serviços
A diversificação e abundância de serviços só é possível

pelo desenvolvimento das economias que, uma vez
satisfeitas as necessidades básicas das populações,
podem criar mais serviços, muitos deles não essenciais,
típicos das sociedades de consumo modernas.
ECONÓMICO MODERNO
Novos serviços
A necessidade de diferenciação origina uma oferta

abundante e muitas vezes supérflua que, recorrendo às
modernas técnicas de marketing, fomenta a sociedade
de consumo, o consumo de massas e consequen-
temente o consumismo.
ECONÓMICO MODERNO
A diversificação da produção e a sociedade de consumo
A sociedade de consumo nasce na sequência da expansão da

industrialização e da intensa e agressiva oferta diversificada de
bens e produtos, proporcionada aos consumidores.
A produção transforma-se num ato impessoal a cargo de

empresas especializadas que fabricam bens em série, tornando-
se o consumidor o destinatário passivo de uma produção
estandardizada.
ECONÓMICO MODERNO
O progresso das técnicas de produção e o desenvolvimento

económico em geral, permitiram o fabrico em grande escala,
originando a sociedade de consumo.
Em meados do século XX, quando as empresas constatam que é

mais fácil produzir do que vender, sentem que é imprescindível
recorrer à criação de necessidades adicionais aos consumidores,
para conseguirem escoar os excessos de produção.
ECONÓMICO MODERNO
Nos finais dos anos 50, o poder aquisitivo das populações da

generalidade dos países industrializados era de tal ordem que o
acesso ao consumo deixou de ser um fator de diferenciação
social.
Estamos na era do consumo de massas, da sociedade de

consumo e do consumismo.
ECONÓMICO MODERNO
Tarefa:
Leitura do texto “O que é a sociedade de consumo?” da

pág. 57 do manual e responder à questão 34. da mesma
pág.
ECONÓMICO MODERNO
E) Modificação do modo de organização económica
Através modo de organização das sociedades é possível

encontrar mais uma característica das economias modernas
desenvolvidas: o aumento da concorrência e a concentração
empresarial
A concorrência entre empresas é uma realidade económica em

países de economia de mercado, em que os empresários,
baseados na livre iniciativa, procuram dominar o mercado,
através da conquista e fidelização do máximo de consumidores,
tendo como finalidade alcançar o máximo lucro fundamental
para sobrevivência da empresa no mercado.
ECONÓMICO MODERNO
Esta necessidade tem levado as empresas a redimensionar-se,

uma vez que a produtividade das empresas está relacionada, em
muitos casos, com a sua dimensão.
A necessidade das empresas obterem economias de escala, só se
consegue com a diminuição dos custos unitários de produção, a
partir de uma certa quantidade produzida, pelo que muitas
pequenas e médias empresas, não tendo um volume de
produção elevado, têm grandes dificuldades em conseguir os
custos unitários ótimos, que lhes proporcionariam lucros
elevados.
ECONÓMICO MODERNO
Assim, diversos processos têm sido implementados, no sentido

de aumentar a dimensão das empresas, designadamente a
concentração empresarial.
A concorrência no mercado pode levar as empresas mais

competitivas a incorporar outras, dando origem ao fenómeno da
concentração empresarial.
ECONÓMICO MODERNO
CONCENTRAÇÃO HORIZONTAL
Quando acontece entre empresas que efetuam a mesma
produção (exemplo: uma estação de rádio e uma estação de
televisão)
CONCENTRAÇÃO VERTICAL
Quando acontece entre empresas que efetuam produções que se
complementam (exemplo: uma indústria de curtumes e uma
indústria de calçado)
ECONÓMICO MODERNO
Concentração de empresas: fusões e aquisições
A concentração consiste no agrupamento de empresas, devido a
diferentes razões técnicas e económicas (obtenção de economias
de escala, maior eficiência na gestão, controlo do circuito de
produção e distribuição, maior domínio do mercado, defesa em
situação de crise, etc.), e traduz-se sempre num aumento de
poder económico e/ou financeiro e, consequentemente, num
enfraquecimento do mercado de concorrência perfeita.
A concentração empresarial pode constituir-se segundo modelos

diferentes, destacando-se as fusões e as aquisições.
ECONÓMICO MODERNO
Fusões
As fusões consistem no agrupamento de empresas por
associação ou incorporação. Quando duas ou mais empresas se
associam ou quando uma empresa mais forte incorpora outras, a
nova empresa sairá mais competitiva, com mais capital e
trabalhadores, uma gestão globalizante e mais poder sobre o
mercado.
ECONÓMICO MODERNO
Fusões
Os oligopólios e os monopólios podem resultar de fusões de
empresas com o objetivo de deter um poder total ou bastante
forte para influenciar os preços no mercado.
A concentração de empresas, fenómeno que se intensificou a
partir de finais do século XIX, originou a criação de poderosas
corporações industriais e financeiras, sob a forma de oligopólios
e monopólios, pondo em causa os princípios da livre
concorrência.
ECONÓMICO MODERNO
Aquisições
Atualmente assiste-se a um processo de concentração

de empresas decorrente da aquisição de empresas,
total ou parcialmente, na Bolsa de valores mobiliários.
Esse processo de aquisição concretiza-se através das

ofertas públicas de aquisição (OPA).
ECONÓMICO MODERNO
Aquisições
As OPA’s são operações financeiras que permitem a

uma empresa a aquisição de outra, cotada em Bolsa,
através de uma proposta pública aos acionistas da
última, de compra das suas ações a um preço mais
elevado que o seu valor de mercado.
ECONÓMICO MODERNO
OPA E OPV
São duas formas de concentração empresarial
pelas quais as empresas adquirem outras
cotadas em Bolsa, ou se colocam à venda,
respetivamente, aumentando, assim, a sua
dimensão inicial. As OPV podem, todavia,
originar dispersão de detentores do capital.
ECONÓMICO MODERNO
Aquisições
O processo de aquisição constitui, para as empresas, a

possibilidade de sobrevivência num mercado global
altamente competitivo, através da diversificação de
interesses, do domínio do mercado ou da entrada
noutros mercados nacionais e internacionais.
ECONÓMICO MODERNO
Aquisições
Esta situação constitui um problema para os

consumidores, em virtude de poder originar situações
de monopólio e de oligopólio onde a vontade dos
consumidores pode ser anulada face aos interesses e
expetativas dos grandes empresários ou grupos
económicos.
ECONÓMICO MODERNO
Aquisições
Por outro lado, a concentração pode acarretar alguns
problemas para os países, uma vez que neste processo
de transnacionalização do capital, os interesses das
economias nacionais podem ser capitalizados por
empresas estrangeiras com o risco de os interesses
estrangeiros poderem vir a impor-se como decisivos.
ECONÓMICO MODERNO
O papel do Estado
Podemos distinguir dois tipos de Estado quanto à sua

intervenção na atividade económica:
o Estado liberal e o Estado intervencionista.

ECONÓMICO MODERNO
O papel do Estado
O Estado liberal é defendido pelos que asseguram que o mercado

dá resposta a todos os problemas da economia, devendo o
Estado intervir apenas a nível do enquadramento legal da
atividade económica, na construção das infraestruturas básicas
necessárias ao quotidiano das populações e atividades
empresariais, e no fornecimento de alguns serviços coletivos que
não ofereçam lucro à iniciativa privada.
ECONÓMICO MODERNO
O papel do Estado
O Estado intervencionista deverá, segundo os seus

defensores, ter uma intervenção mais forte na atividade
económica porque o mercado não é perfeito. Em situação de
crise económica, espera-se que o Estado, através de políticas
adequadas, possa promover o investimento, combater o
desemprego, apoiar empresas e famílias em dificuldades, etc.
ECONÓMICO MODERNO
O papel do Estado
Atualmente é notória a presença do Estado na economia, criando
condições para um melhor funcionamento da atividade
económica, legislando no sentido de favorecer determinadas
estratégias de crescimento, apoiando empresas na procura de
novos mercados, incentivando as empresas à inovação e
globalização económica, fiscalizando a concorrência,
promovendo o investimento nacional e estrangeiro, criando
infraestruturas, etc.
Conclui-se quem o Estado tem um papel fundamental no
processo de crescimento económico moderno dos países.
ECONÓMICO MODERNO
F) Melhoria do nível de vida da população
A consequência desejável do crescimento económico, como já
referimos, é o aumento do bem-estar da população.
Mais bem-estar significa mais educação, mais saúde, melhores

condições urbanísticas, mais conforto, mais cultura e lazer, mais
democracia, mais respeito pelos direitos das minorias, etc.
Os países desenvolvidos continuam a apresentar os melhores

índices de bem-estar, como o acesso a bens e serviços de
qualidade, apoios culturais e sociais e ambientes habitacionais
cuidados.
ECONÓMICO MODERNO
No entanto, não nos podemos esquecer de alguns dos efeitos

negativos do crescimento económico, como a poluição, o
desemprego, a pobreza e o aumento da insegurança social.
O bem-estar das populações pode ser avaliado em termos de

crescimento do PIB e do PIB per capita ou do RNB per capita, da
evolução da estrutura do consumo, do nível de emprego, das
condições de vida das crianças, do acesso a bens e serviços de
qualidade, etc.
ECONÓMICO MODERNO
É notório o crescimento do PIB e do PIB per capita a nível
mundial, por regiões e países. No entanto, verificam-se
assimetrias não só no conjunto dos países desenvolvidos como
no dos países emergentes e em desenvolvimento.
ECONÓMICO MODERNO
Emprego/desemprego
O bem-estar das populações pode ser avaliado em função da

ocupação profissional (emprego) e da proteção que os governos
dão em termos de apoios sociais (em caso de desemprego).
Os países mais desenvolvidos têm tido dificuldades em relação

ao emprego, pela concorrência das novas economias
emergentes.
Os apoios sociais estão a sofrer grandes pressões, devido ao

envelhecimento das populações, devendo adaptar-se às novas
situações.
ECONÓMICO MODERNO
Emprego/desemprego
O forte crescimento económico dos países em desenvolvimento

tem absorvido a mão-de-obra, pelo que apresentam baixas taxas
de desemprego, comparativamente às dos países desenvolvidos,
e têm tendência para baixar, enquanto que as dos países
desenvolvidos mostram tendência para aumentar.
ECONÓMICO MODERNO
Estrutura das despesas de consumo – despesas em bens
alimentares
É possível avaliar diferenças no nível de vida das populações,
através da estrutura das despesas de consumo.
Com base na lei de Engel pode avaliar-se o nível de

desenvolvimento de um país, de acordo com a percentagem das
despesas de consumo com a alimentação. Assim, quanto
maior for a percentagem das despesas de consumo com a
alimentação, menor é o rendimento das famílias.
ECONÓMICO MODERNO
alimentares
Conforme se pode observar nos gráficos seguintes, a União
Europeia apresenta um nível de bem-estar elevado. De facto, as
despesas com a alimentação representam 13% do total das
despesas de consumo, em 2013. Verificam-se, contudo,
diferenças entre os Estados-membros, sucedendo o mesmo a
nível mundial.
ECONÓMICO MODERNO
alimentares

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Características

A)Alteração da estrutura da atividade económica

É possível caracterizar o nível de desenvolvimento de

Um país predominantemente agrícola, isto é, com a

Nesses países, os setores secundário e terciário,

Após a Revolução Industrial, o setor secundário

A necessidade de mão-de-obra nas fábricas e os

No entanto, este novo modo de organização das

Qualquer uma daquelas condições leva à criação de

Entramos, assim, na era da terciarização, isto é, numa

Resolva as questões 28.1, 28.2 e 28.3 da pág. 48 do

A inovação tecnológica como resultado da aplicação do

As economias mais avançadas, ao dedicarem grande

São os países das economia mais avançadas que

Importar novas tecnologias para as utilizar pelas

Os países de desenvolvimento intermédio encontram-se

O valor acrescentado destes países encontra-se mais

No entanto, a adoção de novas tecnologias, pelos efeitos

Nos últimos anos, tem-se verificado em Portugal um

Se a este facto acrescentarmos que o número de

Resolva a questão 29. da pág. 49, tendo em conta o texto

Resolva as questões 30.1, 30.2, 30.3, 30.4 e 31 da pág. 50

Um dos grandes objetivos de qualquer economia é o

Assim, quanto mais se produzir, mais se venderá e

Dito isto, é natural que os produtores se empenhem em

Tal facto, leva engenheiros e economistas a conceber

Sem recuarmos muito no tempo, podemos reconhecer

Tal relação exprime o conceito de produtividade, que é

Aumentar a produtividade tornou-se no mais importante

Leitura das teorias de Adam Smith, Frederick Taylor,

Leitura do texto 1.12 da pág. 53 e responder às questões

A necessidade de conquistar e fidelizar os

Nos países desenvolvidos, o consumo é muito exigente

A concorrência entre as empresas e a procura/conquista

Com a criação de um novo bem, pretende-se captar a

A satisfação do consumidor e a consequente fidelização

Os «bens de hoje» são bens com características

A diversidade física dos bens é reforçada com as

Marca é o conjunto de sinais visualmente percetíveis

Assim, mais do que o nome de um bem, as marcas

Uma «boa» marca ou marca conceituada associa o

Mais do que consumir um bem, o consumidor

Como sabemos, a inovação constitui um dos fatores de

É o valor acrescentado por essa diferenciação que

No entanto, para que os benefícios de uma inovação

Uma patente é um título de propriedade temporária

As inovações patenteadas e a sua aplicação ao mundo

Na área dos serviços também encontramos grandes

A diversificação e abundância de serviços só é possível

A necessidade de diferenciação origina uma oferta

A diversificação da produção e a sociedade de consumo

A sociedade de consumo nasce na sequência da expansão da

A produção transforma-se num ato impessoal a cargo de

O progresso das técnicas de produção e o desenvolvimento

Em meados do século XX, quando as empresas constatam que é

Nos finais dos anos 50, o poder aquisitivo das populações da

Estamos na era do consumo de massas, da sociedade de

Leitura do texto “O que é a sociedade de consumo?” da

Através modo de organização das sociedades é possível

A concorrência entre empresas é uma realidade económica em

Esta necessidade tem levado as empresas a redimensionar-se,

Assim, diversos processos têm sido implementados, no sentido

A concorrência no mercado pode levar as empresas mais

A concentração empresarial pode constituir-se segundo modelos