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Economia C
O crescimento económico moderno teve início com a Revolução Industrial inglesa, iniciada século XVIII.
A Europa e, posteriormente, outros países do continente americano entraram na era do moderno crescimento
económico, o que significou que as suas economias se transformaram, passando essas sociedade a apresentar como
características:
o a inovação tecnológica;
o o aumento da produção e da produtividade:
o a diversificação da produção;
o a alteração da estrutura da atividade económica;
o a modificação do modo de organização da atividade económica;
o a melhoria do nível de vida.
O crescimento económico moderno esteve associado ao crescimento da produção, o qual contribuiu para modificar
a estrutura da economia ao nível da composição setorial da atividade económica.
Até à revolução industrial , a principal atividade económica, em termos de produção e emprego, assentava no setor
primário.
Com a revolução industrial , assistiu-se a uma transformação estrutural acelerada da economia. As inovações
tecnológicas permitiram o desenvolvimento da atividade fabril, o que levou a um aumento rápido da produção
industrial e do Produto Nacional.
A partir do século XIX. o crescimento da indústria fez com que o setor secundário passasse a liderar quer ao nível
da produção, quer do emprego.
A medida que a economia vai crescendo, vão surgindo serviços associados ao desenvolvimento industrial, como os
transportes, os bancos e os seguros. Deste modo, verifica-se um aumento do emprego nos serviços, ou seja, no setor
terciário.
A partir de meados do século XX, o setor terciário passou a liderar, quer em termos de população empregada, quer
ao nível da sua contribuição para o PIB. Assim à medida que um país se vai desenvolvendo, o setor primário cede
posição e o setor terciário ganha destaque , o que se dá ao nome de terciarização.
Assim, uma economia é tanto mais desenvolvida quanto maior for o ganho do contributo do setor terciário em
detrimento do primário.
B- Inovação tecnológica;
Alteração da estrutura da atividade económica aconteceu porque, entre outros fatores, ou inovação tecnológica e a
potencial.
A aceleração do crescimento económico depende, em grande parte, do processo de inovação tecnológica.
Maior produtividade significa aumento da produção com utilização de menos recursos. Mais bens e serviços
satisfazem mais necessidades, melhorando, o nível bem-estar da sociedade. Assim concluímos o uma das principais
preocupações dos economistas é o aumento da produtividade.
2°teste
Aumento da produtividade
Mais produção, mais vendas e maior rendimento distribuído através da remuneração dos fatores produtivos trabalho e capital
Aumentar a produtividade tornou-se no objetivo mais importante das organizações, desenvolvendo-se, várias teorias em
busca deste propósito, que caracterizam as economias modernas até aos nossos dias.
Em suma… (B, C, D)
D- Diversificação da produção A aceleração do crescimento económico depende,
em grande parte, do processo de inovação
tecnológica.
Diversificação da produção As inovações tecnológicas associadas à Revolução
Industrial permitiram aumentar a produção e a
produtividade.
As máquinas permitiram aumentar o ritmo da
produção, passando a produzir-se maiores
Necessidade de conquistar e de Concorrência entre
fidelizar os consumidores empresas quantidades de bens e de serviços durante o
mesmo período de tempo, ou seja, aumentou a
produtividade.
Deste modo, as inovações tecnológicas, ao
• Criação de novos bens fazerem aumentar a produtividade do trabalho,
• Marcas (identidade e estatuto de um bem) contribuem para se produzirem mais bens e a
• Patentes (sinónimo de dinamismo e poder económico) custos mais baixos. Os produtos são, assim,
• Serviços (novos e mais abundantes) colocados no mercado a mais baixos, o que
• E-Marketing e estudosdo
Modificação demodo
mercadode
(descobrir necessidades
organização que ainda não foram
económica estimula e permite generalizar o seu consumo a
satisfeitas e analisar os impactos e as alterações nos produtos, ao oferta de toda a população
novos bens e serviços, podem causar)
2°teste
Há uma relação positiva entre o crescimento do comércio Internacional e o processo de crescimento económico
moderno.
Esta relação tem vindo a ser comprovada desde a teoria das vantagens absolutas, de Adam Smith, seguindo-se a
teoria das vantagens relativas, de David Ricardo, até aos nossos dias.
➢ Teoria da vantagem absoluta: cada país deve concentrar-se em produzir somente as mercadorias que
apresentar melhores condições de fazê-lo. A liberalização dos mercados, beneficiaram os consumidores de
ambos os países, pois teriam acesso a mais bens.
➢ A teoria da vantagem relativa: cada país deve concentrar-se em mercadorias que apresentem maior vantagem
absoluta ou menor desvantagem comparativa entre si.
Com intensificação do mercado Internacional e do fenómeno de integração económica, as economias modernas têm
vindo a enfrentar um aumento da concorrência, sobretudo devido ao aparecimento de economias emergentes que
praticam preços muito baixos. Para fazer face a esta concorrência, intensificaram-se as concentrações de empresas
com o intuito de obter mais clientes e mais vendas, e/ou de aumentar a sua dimensão (produzir mais), podendo
assim, entre outras vantagens, alcançar economias de escala(para reduzir os custos unitários) e obter o capital
fundamental para grandes investimentos (necessários para aumentar a produção)- embora também haja
desvantagens.
Concentração de empresas
Quando acontece entre Quando acontece entre empresas Quando acontece entre empresas
Empresas a níveis diferentes na ao mesmo nível na cadeia de que mantêm Relações que
cadeia de abastecimento, abastecimento (São concorrentes não são nem horizontais
complementando-se. no mesmo mercado relevante). nem verticais
Com o aumento da dimensão dos mercados, através da integração económica, e das empresas, através das
concentrações entre elas, deu-se o fenómeno de deslocalização das empresas, de forma a beneficiar de vantagens
comparativas (portanto salários e impostos mais baixos,…). Este fenómeno gerou desempre Ótimo países mais
desenvolvidos e perda de receitas fiscais para os orçamentos dos seus Estados, implicando a redução do consumo e
do investimento com consequências diretas sobre o crescimento do PIB.
Pelo contrário, as pequenas e médias empresas (PME) são geradoras de emprego (e, consequentemente, de
rendimentos) e de inovação (porque são muito competitivas, necessitando de se diferenciar através de produtos
novos e/ou mais baratos). Estas empresas encontram-se presentes em todos os setores de atividade, e apresentam
uma grande capacidade de adaptação face a evolução da situação económica social, sobretudo em períodos de crise.
Os sistemas económicos modernos podem ser divididos em 2 modelos principais: sistema capitalista de mercado e
sistema socialista de direção central
2°teste
As alterações na atividade económica tiveram como consequência a necessidade do alargamento da intervenção do
Estado no mercado, modificando os sistemas económicos . Algumas das alterações, que justificam a intervenção
do Estado, decorreram por exemplo do/a:
▪ Surgimento de concentração empresarial: tem como consequências o aumento dos preços dos bens e a redução
das quantidades oferecidas no mercado (devido à fraca ou falta de concorrência)
▪ Proliferação de modos de produção geradores de externalidades negativas: a produção gera custos sociais e
ambientais, não intencionais, que não são internalizados pelo produtor e, por isso, não se refletem no preço de
vendados bens e serviços
▪ Ausência ou insuficiência de oferta , por parte do mercado capitalista capitalista de bens e serviços, satisfaçam
determinadas necessidades: As necessidades não são satisfeitas. O mercado não tem interesse em produzir bens
ou oferecer serviços que os consumidores não estão interessados em pagar (limpeza das vias públicas,
segurança, etc)
Todos os pontos anteriores afetam negativamente o nível de bem-estar social do crescimento económico,
justificando a necessidade de intervenção do Estado na atividade económica.
o nível de vida de uma população é determinado pelo seu poder de compra, ou seja, pelo conjunto de bens e
serviços que é capaz de adquirir com uma quantidade de moeda que dispõe.
Taxa de inflação < Crescimento do rendimento nominal —> nível de vida melhora
Taxa de inflação > Crescimento do rendimento nominal —> nível de vida piora
2°teste
Ciclos económicos: • São períodos que se repetem e que correspondem a oscilações do Produto, do
Rendimento e do emprego de uma economia.
• Englobam várias fases, das quais se destacam a expansão e a recessão.
• O ponto alto e o ponto baixo correspondem aos pontos de viragem dos ciclos.
Expansão: A economia regista taxas de crescimento do PIB real elevadas, ou seja verifica-se um aumenta nas
componentes da procura interna, deste modo regista se um aumento da produção, do emprego e do rendimento
distribuído, gerando uma melhoria do nível de bem-estar .
Corresponde ao período ascendente do ciclo económico, começando no seu ponto + baixo e terminando no seu
ponto alto.
As taxas de variação do Produto, do Rendimento e do emprego são cada vez + elevadas até atingirem o seu ponto
alto, a partir do qual essas taxas começam a diminuir.
Recessão: Corresponde ao período descendente do ciclo económico, compreendido entre 6 meses e um ano,
considerando-se que um país está em recessão quando existe declínio da taxa do crescimento do PIB real. Deste
modo verifica-se também uma diminuição do rendimento, da despesa e da produção.
Quando uma economia se encontra em recessão por dois trimestres consecutivos, dizemos que a recessão técnica.
Uma receção grave e prolongada pode levar a uma depressão (fase mais baixa de um ciclo de crescimento
económico).
Deste modo as recessões iniciam-se no ponto alto e terminam no ponto baixo do ciclo económico.
Pico (ponto alto): Nesta fase a economia atinge o valor mais alto do produto interno bruto real ( E do consumo, do
investimento, do rendimento distribuído e do emprego), o que traduz níveis elevados de bem-estar da população.
Fase da baixa ou cava ( Depressão): Corresponde ao ponto mais baixo num ciclo de crescimento económico. Esta
fase é caracterizada pela existência de inúmeras falências de empresas, crescimento acentuado da taxa de
desemprego, aumento do emprego precário e do peso da economia informal
Esta é a fase mais severa de um ciclo económico e revela que algo está a mudar no modelo de crescimento vigente.
É um Marco, um ponto de viragem
Recessão
Expansão
2°teste
Choques da procura:
▪ Aumento/ diminuição da confiança de consumidores e empresários
▪ Aumento/ diminuição da procura externa ( exportações)
▪ alterações da política monetária ( alterações nas taxas de juro) ou monetária ( alteração NOS impostos que
afetam o rendimento disponível dos consumidores)
Choques de oferta:
▪ Fenómenos naturais que afetem a produção ( sismos)
▪ aumento dos preços dos fatores produtivos
▪ alterações da função de produção ( aumentos da produtividade derivada de novas tecnologias)
Para promover as suas funções o estado pode intervir de forma direta, oferecendo bens e serviços públicos que
satisfaçam as necessidades coletivas, ou de forma indireta, através do planeamento ( através das despesas e
receitas do orçamento do Estado) e das políticas económicas e sociais.