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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

SILVIO DARC DA SILVA

PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL E SEUS RECURSOS FUNTAMENTAIS:

MACAÉ-RJ

17/07/2022
SILVIO DARC DA SILVA

PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL E SEUS RECURSOS FUNTAMENTAIS:

Trabalho apresentado ao Centro Universitário de Caratinga – UNEC, como parte dos requisitos para a
avaliação da Prática como Componente Curricular do curso de engenharia de produção

MACAÉ-RJ - 17/07/2022
SUMARIO

1 – Introdução............................................................................................................................

2 – Objetivo.............................................................................................................

2 - Entendendo a importância dos fatores de produção........................................

3 - Linha de produção industrial: o que é e qual a importância de automatizar....

4 - Modelos de produção industrial........................................................................

5 - A Engenharia de Produção e sua importância para Sociedade.......................

6 – Considerações finais.........................................................................................

7 – Referencias Biograficas..................................................................................
Objetivo

Ressaltar a importância da engenharia em suas esferas de atuação no campo


de trabalho e na sociedade.

Mostrar sua evolução e busca na continua aprimorarão dos recursos para a


atualidade moderna.

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INTRODUÇÃO

De acordo com a Associação Brasileira de Engenharia de Produção compete à engenharia de


produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas
produtivos integrados de bens e serviços,
envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia.

Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para
a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados
da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos
de análise e projeto da engenharia. Produzir é mais que simplesmente utilizar conhecimento
científico e tecnológico.

É necessário integrar fatores de natureza diversas, atentando para critérios de qualidade,


eficiência, custos, etc. A engenharia de produção, ao voltar a sua ênfase para as dimensões
do produto e do sistema produtivo, vincula-se fortemente com as ideias de projetar produtos,
viabilizar produtos, projetar sistemas produtivos, viabilizar sistemas produtivos, planejar
a produção e gestão, produzir e distribuir artigos manufaturados que são utilizados na
sociedade.

Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada pela engenharia de


produção, são fundamentais para a elevação da competitividade do país.

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Entendendo a importância dos fatores de produção

Uma das principais características dos fatores de produção é a sua natureza


escassa dentro do mercado. Ter um estoque restrito desses insumos limita a
capacidade das empresas em atender a todos os anseios dos seus
consumidores.

Dentro do núcleo terra, trabalho e capital podemos obter todos os insumos


necessários para a produção de um bem ou serviço.

No entanto todos esses recursos são escassos em nosso planeta, e por serem
restritos e apresentarem uma elevada demanda econômica, os preços
cobrados para a obtenção desses insumos geralmente não são baixos.

Na realidade, a principal razão do estudo das ciências econômicas se dá em


como melhorar a produtividade e tomar as melhores decisões quanto ao uso
desses insumos de produção.
Adicionalmente, esses fatores também possuem uma série de características
em comum, tais como: versatilidade, substituibilidade e complementaridade.
Logo abaixo descrevemos cada uma dessas características:

 Versatilidade: é a capacidade que um fator de produção tem em se adaptar a


novas situações, ou seja, é a facilidade da sua aplicação em vários tipos de
produtos diferentes.
 Substituibilidade: é referente a capacidade de substituir. Por exemplo, o
trabalho braçal por vezes pode ser substituído por máquinas que realizam um
serviço específico.
 Complementaridade: é caracterizado pela capacidade de tornar possível a
combinação de trabalho com capital, como por exemplo, o serviço que um
operador exerce sobre um trator agrícola ao adubar uma plantação.

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Linha de produção industrial: o que é e qual a importância de automatizar

dealizada por Henry Ford no começo do século passado, a linha de


produção industrial – também conhecida como linha de montagem

se mantém como base das indústrias até os dias de hoje. 

Nesse sistema de produção, cada funcionário tem uma função


específica e a junção do trabalho de todos dá origem ao produto final.
Em 1936, por exemplo, o ator Charlie Chaplin interpretou um operário
de fábrica no filme Tempos Modernos. E a sua cena mais memorável
ocorria, justamente, em uma linha de produção, onde Chaplin se
esforçava para acompanhar a rápida correia transportadora.

Mas, não é de hoje que esse trabalho deixou de ser apenas uma tarefa
manual para ser também um aparato tecnológico, apoiado, sobretudo,
pela modernização e pela automatização industrial.

Atualmente, a sinergia entre tecnologia e trabalho humano resulta em


mais produtividade e eficiência dos processos, diminuindo os erros,
reduzindo as perdas e aumentando os lucros. Além disso, soluções
como robôs e esteiras automatizadas estão se tornando cada vez mais
presentes neste cenário e eficaz em seus métodos.

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Modelos de produção industrial

 Os modelos de produção industrial são técnicas utilizadas no sistema fabril


para melhor conduzir as operações realizadas em suas linhas de montagens.
Trata-se de uma estratégia realizada por aqueles que detêm a posse sobre os
meios de produção (burguesia) para melhor assegurar uma perfeita sintonia
entre os índices de produtividade e lucro no setor secundário da economia.

A primeira forma desenvolvida para melhor administrar os sistemas fabris de


produção foi elaborada por Frederick Winslow Taylor (1856-1915), sendo então
chamada de Taylorismo e também conhecida como Administração Científica.
Esse modelo de produção consistia, basicamente, em organizar, por meio de
normas rígidas de controle, as tarefas dos trabalhadores, que deveriam se
limitar a realizar uma única função ao longo do processo produtivo.

Taylor tinha uma difícil relação com os movimentos sindicais, que o acusavam
de ser responsável pela desumanização das relações de trabalho através da
alienação e superexploração da classe trabalhadora.

No início do século XX, popularizou-se a aplicação do Fordismo na cadeia de


produção industrial, elaborado por Henry Ford (1863-1947). Nesse sistema de
produção, manteve-se a perspectiva taylorista de divisão do trabalho, que era
realizado de forma repetitiva pelos trabalhadores. Além disso, Henry Ford
introduziu equipamentos como esteira na linha de produção a fim de
intensificar essa forma de se produzir.

O objetivo principal do fordismo era garantir a máxima produtividade, uma vez


que a preocupação era a de garantir um estoque de mercadorias suficiente para
ser consumido pelo máximo de pessoas possíveis.

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Na década de 1970, com os avanços tecnológicos propiciados pela III Revolução
Industrial, o fordismo passou a ser considerado obsoleto, sendo substituído
pelo Toyotismo, um modelo de produção aplicado inicialmente nas indústrias
automobilísticas japonesas e criado por Eiji Toyoda (1913-2013). Nesse sistema,
também chamado de Acumulação Flexível, o trabalhador não mais executa
trabalhos repetitivos, sendo responsável pela realização de inúmeras tarefas ao
longo do processo de produção. O objetivo principal, agora, não é produzir em
massa, mas de adequar a produção conforme a demanda.

Outra característica desse sistema é a elevada exigência sobre o nível de


qualificação do trabalhador, que deve ser capaz de operar maquinário com
tecnologias e sistemas operacionais cada vez mais complexos.

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A Engenharia de Produção e sua importância para Sociedade

A Engenharia de Produção é rica pela diversidade de temas que oferece aos seus
profissionais. Suas áreas possuem abordagens bem distintas, possibilitando uma
variedade de oportunidades. O engenheiro de produção é um profissional valioso
para as empresas. Ele é capaz de associar conhecimentos técnicos, como por
exemplo, de elétrica e mecânica, mas também domina aspectos humanos e
ambientes que norteiam a tomada de decisão dentro das organizações, e articular
modelos formais quantitativos com aspectos qualitativos.

O nome “Engenheiro de Produção” remete as pessoas uma interpretação errada


acerca da profissão. Generaliza-se que esse profissional somente pode atuar na
área fabril, ou seja, no chão de fábrica. Porém, essa abordagem é incompleta. Cada
vez mais engenheiros de produção atuam nos mais diversos segmentos, como no
varejo e no setor de serviços e a partir daí cria-se um enorme leque de
oportunidades.

Atualmente, a Engenharia de Produção é dividida em dez áreas distintas, cada uma


com suas respectivas subáreas. Essas áreas são: Engenheira de operações e
processos de produção; Logística; Pesquisa operacional; Engenharia da qualidade;
Engenharia organizacional; Engenharia do produto; Engenharia do trabalho;
Engenharia econômica; Engenharia de sustentabilidade e Educação em engenharia
de produção.

O trabalho do engenheiro de produção se inicia quando o trabalho dos demais


engenheiros termina: relacionamos o trabalho dos nossos colegas engenheiros com
pessoas, processos e meio ambiente, de maneira a produzirmos um produto ou
serviço. Esses produtos e serviços devem agregar valor aos clientes. É preciso
maximizar o valor e minimizar os custos envolvidos. Esse é grande pilar da
Engenharia de Produção.

A maximização do valor e a minimização dos custos é feita a partir do uso das


várias ferramentas que o engenheiro de produção domina. Somos capazes de
elevar a eficiência e a eficácia dos sistemas, tornando-os melhores e mais baratos.

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Considerações finais

Se formos parar para refletir se existe alguma profissão que está presente em
praticamente todos os setores de nossas vidas chegaremos em uma resposta:
a engenharia.

A engenharia está diretamente ligada ao desenvolvimento de uma nação. Sua


valorização vem aumentando com o passar dos anos e, nos países
emergentes, como o Brasil, torna-se um ponto chave no caminho para o
progresso, pois oferece a possibilidade de ampliação de infraestruturas do país
para a melhoria dos serviços prestados à sociedade e a resolução de
problemas econômicos e sociais.

Com o exercício de diversas áreas como planejamento, gestão de processos e


produtos e desenvolvimento de tecnologias, o engenheiro tem uma atuação
universal. Existem diferentes segmentos da engenharia e entre os mais
conhecidos estão as engenharias civil, elétrica, mecânica, de produção e
química. Assim, é essencial entender o que cada uma dessas áreas tem para
nos oferecer:

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Referencias Biográficas

https://www.suno.com.br/artigos/fatores-producao/
https://www.aloee.it/blog/linha-de-producao-industrial
https://www.preparaenem.com/geografia/modelos-producao-industrial.htm
https://eproducao.eng.br/
https://pt.wikipedia.org/
https://www.faculdadepatosdeminas.edu.br/

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