Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. A Evolução Histórica
Pode-se afirmar que a função “produção” existe desde a origem do homem, uma vez que,
no início dos tempos, ele já produzia ferramentas e utensílios necessários para sua
sobrevivência.
Nesta época, as famílias tinham independência para definir seu próprio ritmo de trabalho, e,
muitas vezes, conseguiam trabalhar para vários comerciantes. Apesar de isso, num primeiro
momento, aparentar ser uma vantagem, muitos problemas começaram a surgir, como:
Com o advento do uso da máquina a vapor, ocorreram grandes mudanças na forma como
os produtos eram fabricados, como por exemplo:
No ano de 1881, Frederick W. Taylor, em seus estudos dos tempos e movimentos, trouxe
para o sistema fabril grandes contribuições para o aumento inicial da eficiência industrial.
3. Administração Científica
A nova economia do século XIX contribuiu para o surgimento da administração científica.
Frederick Taylor
1856 - 1915 Princípios de administração científica, princípio da exceção, estudo do tempo,
análise de métodos, padrões, planejamento e controle.
Frank B. Gilbreth
1868 - 1934 Estudo dos movimentos, métodos, contratos de construção e consultoria.
Lílian M. Gilbreth
1878 - 1973 Estudos da fadiga , ergonomia, seleção e treinamento de empregados.
Henry L. Gantt
1861 - 1919 Gráficos de Gantt3 , sistemas de pagamento por incentivo, abordagem
humanística ao trabalho e treinamento.
Carl G. Barth
1860 - 1939 Análise matemática, régua de cálculo, estudos de suprimentos e velocidade,
consultoria para a indústria automobilística.
Harrington Emerson
1885 - 1931 Princípios da eficiência, economia de milhões de dólares em ferrovias, método
de controle.
Morris L. Cooke
1872 - 1960 Aplicação da administração científica à educação e ao governo.
Atenção!
É importante destacar que o setor industrial deve muito a Frank e Lílian Gilbreth, devido ao
trabalho pioneiro desenvolvido por eles neste campo, sendo que a característica
fundamental desse trabalho é indicada pelo fato de que os princípios e as técnicas por eles
estudadas e desenvolvidas, a partir do início do século XX, são adotados em ritmo
crescente pela indústria moderna contemporânea.
Hoje, no Brasil, o setor de serviços emprega mais pessoas do que qualquer outro setor,
sendo responsável pela maior parcela do PIB. Com esta mudança no cenário mundial, as
técnicas utilizadas na administração industrial também foram adaptadas para a
administração de serviços. Com isso, houve uma mudança de paradigma nos conceitos de
produção, que passou a incorporar os serviços.
PIB Produto Interno Bruto significa a soma de tudo que é produzido na economia do país,
incluindo os produtos importados.
1. Imperativo da Competitividade
Sabe o que significa para uma organização ser competitiva? Esta é uma pergunta que
resulta dos mais variados estudos e pesquisas, levando sempre a organização a buscar
novas formas de ser competitiva.
Sendo assim, ser competitivo é ter condições de manter uma concorrência leal e equilibrada
dentro do mercado que opera.
2. Vantagem Competitiva
A vantagem competitiva que a organização busca oferecer aos seus clientes pode ser
definida como o motivo que faz o consumidor escolher o seu produto em vez do produto do
concorrente
Atenção!
A estratégia competitiva global de uma organização está intimamente relacionada à
estratégia da manufatura, sofrendo influência da mesma.
3. Estratégias Competitivas
As organizações podem estabelecer suas estratégias competitivas, dentro de suas
necessidades, acompanhe alguns exemplos de estratégias, segundo Martins e Laugeni
(2001, p. 9):
• Informatização
• Desmobilização
• Qualidade total
• Aquisições
• Incentivos
• Incentivos
• Robotização
1. Planejamento de Produção
O planejamento da produção é formado por um composto de procedimentos que prepara e
organiza as informações que permitem programar e controlar a produção. É nessa etapa
que o gerenciamento da produção se apoia para definir os seus parâmetros mais amplos,
sejam eles de ordem técnica, mercadológica ou financeira.
Quando se fala em sistema de manufatura, deve-se lembrar que toda vez que são
formulados os objetivos, é preciso elaborar planos e formular estratégias de como atingi-los.
É isso que significa planejar e, para isso, devem-se organizar os recursos humanos e os
recursos físicos necessários para a ação, coordenar a ação dos recursos humanos sobre os
recursos físicos e controlar esta ação para a correção de eventuais desvios. Sendo assim,
este processo é função do planejamento e controle da administração da produção
(PCP). É importante observar que apesar de planejamento e controle serem teoricamente
separáveis, ambos são usualmente trabalhados.
Ponto-chave
Zacarelli (1979) afirma que o PCP faz referência à programação e ao controle da produção.
Desta forma, define como “[...] um conjunto de funções, inter-relacionadas, que objetivam
comandar o processo produtivo e coordená-lo com os demais setores administrativos da
empresa”.
3. Carregamento
Dentro do planejamento de produção, é preciso ficar com a atenção voltada para a
conciliação entre o suprimento e a demanda, seja em termos de volume, de tempo ou de
qualidade. Não significa que isso seja uma regra, mas hoje a maioria dos gestores tem
utilizado essa técnica.
4. Programação de Manufatura
A programação de operação concentra-se na maneira de melhor utilizar a capacidade
existente da organização, levando em consideração as restrições técnicas do processo de
produção.
. Desta forma pode-se dizer que a produtividade é variável, de acordo com a quantidade de
produção, relacionado com a quantidade de recursos empregados. Assim, é necessário
fazer um bom planejamento de produtividade para montar um projeto de redes eficaz.
4. Função do Estoque
Os estoques são os acúmulos de recursos de uma organização, sejam eles de
matéria-prima ou de produtos já acabados; esses acúmulos, dependendo da forma como
forem utilizados, podem se tornar uma arma ou uma armadilha para a organização,
servindo para o bem ou para o mal.
Segundo Martins e Laugeni (2001, p. 321) “seja em uma empresa industrial, seja em uma
empresa de serviço, um processo é constituído de diferentes operações”
Normalmente, o plano de ação 5W2H utiliza-se de uma tabela simples, na qual é possível
listar as principais informações e acompanhá-las à medida que as tarefas vão sendo
executadas.
O 5W2H deve ser estruturado para permitir uma rápida identificação dos elementos
necessários para a implantação do projeto, que compõe os seguintes elementos:
1. Restrição
Restrição é tudo que impede ou limita uma organização de atingir seus objetivos.
Lembrando que, para a maioria das organizações, o objetivo principal é o lucro.
Existem dois tipos básicos de restrição que são: as físicas e as não físicas.
Rentabilidade: é a taxa pela qual as organizações constroem seu lucro, através da venda
de seus produtos. A rentabilidade de um produto deve ser calculada pela margem de
contribuição, que é calculada pelo preço de venda – custo variável das matérias-primas.
1. Capacidade Produtiva
Para as pequenas organizações, a capacidade produtiva diz respeito às peças que elas
conseguem produzir por dia, utilizando sempre o máximo de recursos disponíveis
(máquinas, homens, terceiros etc.). Sendo assim, a capacidade produtiva de uma empresa
pode ter variações significativas, de acordo com a forma com que ela trabalha. Se uma
empresa trabalha com estoque, ela consegue ter um maior aproveitamento de sua
capacidade, ajustando sua programação de produção para a sua capacidade produtiva.
Ponto-chave
O planejamento da capacidade produtiva da organização é importante para o sucesso em
longo prazo, pois o excesso de capacidade é tão preocupante quanto a falta de capacidade.
Segundo Ritzman e Krajewski (2004), ao optar por fazer uma estratégia de capacidade
produtiva, a organização tem de considerar as seguintes perguntas:
• Devemos ampliar a capacidade produtiva antes que exista a demanda, aguardar até que a
demanda exista ou então esperar até que a demanda seja mais certa?
2. Medidas de Capacidade Produtiva
Quando se fala em medidas para a capacidade produtiva, deve-se ter claro que existem
duas maneiras de medir a capacidade. Por exemplo, uma organização de varejo mede sua
capacidade produtiva com as vendas anuais; uma empresa aérea mede sua capacidade
pelos números de assentos nas aeronaves. Sendo assim, a capacidade pode ser medida de
duas maneiras: medidas pela produção ou pelos insumos. Como afirmam Ritzman e
Krajewski (2004), as medidas de produção e insumo são:
1. Conceitos e Importância
A mais importante decisão de quem projeta a instalação, ampliação ou relocalização de um
complexo industrial para a produção de bens ou serviços é a definição e elaboração de seu
arranjo físico ou layout.
“(...) arranjo físico corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços
existentes na organização, envolvendo, além da preocupação de melhor adaptar as
pessoas ao ambiente de trabalho, segundo a natureza da atividade desempenhada, a
arrumação dos móveis, máquinas, equipamentos e matérias-primas.” (Cury, 2007)
Layout ou arranjo físico de uma fábrica, muitas vezes, significa um arranjo proposto e, na
maioria das vezes, a área de estudo ou o próprio trabalho de se fazer um novo arranjo físico
ou layout. Logo, o estudo de um layout pode ser de uma instalação real, de um projeto ou
de um trabalho.
Ponto-chave
Para a elaboração de um bom layout, é importante levar diversos fatores em consideração.
Deve-se estar atento às características dos produtos (como o peso e a quantidade), à
matéria-prima, às máquinas, aos homens, à iluminação, às cores, ao tipo de layout
(processo, fixo, celular, produto), à edificação etc.
Atenção!
O arranjo físico é uma das características mais evidentes de uma operação produtiva
porque determina sua forma e aparência. O layout é aquilo que a maioria de nós observaria
inicialmente ao entrar pela primeira vez em uma unidade produtiva. Ele também determina a
maneira pela qual os recursos transformados – materiais, informações e clientes – fluem
pela informação.
2. Tipos de Arranjo Físico
O que significa planejar o arranjo físico da instalação? Quando se fala em planejar arranjo
físico da instalação, quer dizer planejar a localização de todas as máquinas, equipamentos,
ferramentas, utilidades, estações de trabalho, áreas de atendimento, áreas de
armazenamento, corredores, banheiros, refeitórios, bebedouros etc.
Portanto, o planejamento do arranjo físico das instalações deve ser encarado como uma
extensão natural da discussão a respeito do planejamento do processo.
1. O que é MRP?
O MRP, quer dizer Materials Requirements Planning (planejamento das necessidades de
materiais), tem sua origem nos anos 1960 e permite que as empresas calculem quanto
material de um determinado produto será necessário para a produção de outro produto.
Slack, Chambers e Johnston trazem uma forma bem simples de entender.
Imagine que você vai dar uma festa daqui a 15 dias e terá em torno de 40 convidados. Para
beber, você irá oferecer cerveja, vinho, refrigerante e água; para comer, sanduíches e
alguns aperitivos. Porém, antes de ir às compras, você deverá fazer alguns cálculos para
estimar o quanto cada convidado irá beber ou comer. Também deverá verificar se você tem
em casa algum item que será usado na festa. Pensando que se você for utilizar no preparo
dos pratos algumas receitas específicas, deve lembrar-se de multiplicá-las para atender ao
número de convidados.
Ao planejar sua festa, você está tomando uma série de decisões inter-relacionadas sobre
volume (quantidade) e o momento em que você estará utilizando cada tipo de material.
Plano de manufatura: o que, quanto, quando e com que recursos a fábrica vai produzir.
1. Estudo de Tempos
Os estudos de tempos, introduzidos por Taylor, foram usados principalmente na
determinação de tempos padrões e estudo de movimentos, desenvolvidos por Frank Bunker
Gilbreth (engenheiro) e sua esposa Lillian Moller Gilbreth (psicóloga) que, por volta de 1885,
já se preocupavam com esse tema.
2. Tempos Cronometrados
A Cronometragem é o método mais utilizado na indústria para medir o trabalho na
produção. Segundo Martins e Laugeni (2001), o estudo dos tempos tem como finalidade:
• aumentar a produtividade;
• aumentar a capacidade de produção de uma operação ou grupo de operações;
• reduzir os custos das operações;
• melhorar a qualidade do produto.
Como você já sabe, na era da administração científica, estudiosos, tais como o casal
Gilbreth e Frederick W. Taylor, que desenvolveram certos princípios de economia de
movimentos aplicados ao uso do corpo humano; à organização do espaço de trabalho; e ao
projeto de ferramentas e equipamentos.