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2 Economia
Leis da Economia
Sistemas Econômicos
3 Administração
Conceitos de Administração
Teorias da Administração
Função da Administração
Estruturas Organizacionais
Tipos de Organogramas
Fluxogramas
Cronogramas
Manuais de Procedimentos
Administração da Produção
Produtividade x Qualidade
Sistema de Produção
Aspectos Gerais
Conceito de Controle
Conceito de PCP
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Planejamento Industrial
Fases do PCP
Programação da Produção
Liberação da Produção
Controle da Produção
Conceitos Básicos
Políticas e finalidades
Organização da Manutenção
Organograma da Manutenção
Manutenção Centralizada
Manutenção Combinada
Planejamento da Manutenção
Documentos da Manutenção
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Planejamento Industrial
Ordem de Serviço
Back-Log da Manutenção
Programação da Manutenção
Diagrama de Gantt
Método Pert-COM
Custos de Manutenção
Histórico da Manutenção
Tipos de Manutenção
Corretiva
Preventiva
Preditiva
Planos de Manutenção
Planos de Lubrificação
Planos de Inspeções
Relacionamento Interpessoal
Comunicação
Verdade
Autoconhecimento
Percepção x Feedback
Liderança
Grupos x Equipes
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2 - FUNDAMENTOS DE ECONOMIA
2.1 - Definição de Economia
Economia (a palavra economia deriva do grego oikonomía: oikos - casa, moradia;
e nomos - administração, organização, distribuição. Deriva também do latim
oeconomìa: disposição, ordem, arranjo); 1. Arte ou ciência de bem administrar
uma casa ou um estabelecimento público ou privado; 2. Poupança, moderação ou
contenção nos gastos.
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2.4.2 – Oferta
Oferta é a quantidade de bens ou serviços que os produtores dos mesmos
desejam vender em determinado espaço de tempo.
A oferta depende de algumas variáveis:
- A quantidade ofertada de um bem;
- o preço deste bem;
- o preço dos bens concorrentes a este;
- o custo de produção destes bens;
- a tecnologia empregada na fabricação destes produtos.
2.4.3 - Mercados
Mercado é definido como um produto ou um grupo de produtos em uma
área geográfica na qual ele é produzido ou vendido, tal que uma hipotética
firma maximizadora de lucros, não sujeita a regulação de preços, que seja o único
produtor ou vendedor, presente ou futuro, daqueles produtos naquela área,
poderia provavelmente impor pelo menos um ‘pequeno, mas significativo e não
transitório aumento no preço, supondo que as condições de venda de todos os
outros produtos se mantêm constantes.
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3 - ADMINISTRAÇÃO
3.1 - Conceitos
Administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister
(subordinação ou obediência), designa o desempenho de tarefas de direção dos
assuntos de um grupo. É utilizada em especial em áreas com corpos dirigentes
poderosos, como por exemplo, no mundo empresarial (administração de
empresas) e em entidades dependentes dos governos (administração pública).
A essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das
pessoas que ele coordena. "Gestor Administrativo" é aquele que com sua
capacidade de gestão com as pessoas, consegue obter os resultados esperados.
Administrar é manter as organizações coesas, fazendo-as funcionar.
3.2 - Organização
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4 - EMPRESAS
Uma empresa é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma
atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e
ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana.
O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é conseqüência do
processo produtivo e o retorno esperado pelos investidores.
As empresas de titularidade do Poder Público têm a finalidade de obter
rentabilidade social.
As empresas podem ser individuais (refere-se especificamente a "uma pessoa")
ou coletivas (o termo eventualmente é utilizado para se referir a grupos de
pessoas que assumem uma mesma orientação), dependendo do número de
sócios (sócio é aquela pessoa que divide as despesas e os lucros com as outras
em uma companhia ou em um clube) que as compõem.
A empresa é um sistema aberto que recebe entradas e insumos do seu
ambiente externo, processa-os e transforma-os em produtos ou serviços e
os devolve novamente ao ambiente externo para colocá-los no mercado.
A empresa voltada para o futuro deverá se basear no modelo orgânico ou
organicista. Sua estrutura organizacional deverá se adequar ao fluxo
informacional mais intenso e dinâmico. O número de níveis hierárquicos deverá
ser pequeno. O indispensável.
A informação passa a ser o fator de integração entre as várias áreas e os
poucos níveis hierárquicos das empresas. Onde não existe transparência e
comunicação, fica propício ao surgimento de contra informação ou boatos.
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4.2 - Especialização
O grau de especialização das empresas tem sido crescente. é uma tendência
quando o mercado se torna mais exigente e mais maduro. Por especialização
compreende-se a prestação de um serviço ou bem onde antes era um
componente prestado por outras empresas.
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Grande empresa
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4.5.1 - Sistema
Um sistema é um conjunto de elementos interconectados harmonicamente, de
modo a formar um todo organizado. "sistema" significa "combinar", "ajustar",
"formar um conjunto".
Todo sistema possui um objetivo, um sistema consiste de componentes,
entidades, partes ou elementos - embora também possam ser vistos como
sub-sistemas - e as relações entre eles. A integração entre tais
componentes pode se dar por fluxo de informações, matéria, energia.
Pensamento em Sistemas tem sido identificada como uma importante
competência de liderança onde um indivíduo pensa globalmente quando atua
localmente. Ele ou ela leva em conta as potenciais conseqüências de uma
decisão em outras partes da organização.
4.5.2 - Planejamento
O Planejamento é um processo administrativo que visa determinar a direção a
ser seguida para alcançar um resultado desejado.
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• Formular objetivos
• Programar as atividades
4.5.3 - Controle
Controle é uma das funções que compõem o processo administrativo. A função
controlar consiste em averiguar se as atividades efetivas estão de acordo com as
atividades que foram planejadas. Controlar é comparar o resultado das ações
com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se
necessário.
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- Objetivos do Controle
• Definir padrões
• Monitorar o desempenho
• Avaliar o desempenho
• Ação corretiva
4.6 - Organogramas
Organograma é a representação gráfica da estrutura formal de uma
organização.
O organograma possibilita a identificação de possíveis deficiências hierárquicas
na organização. Como exemplo podemos citar um colaborador com 2 chefes no
mesmo nível hierárquico.
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- Condições motivadoras.
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4.9.0 - Comunicação
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4.10.3 - Treinamento
A instalação de Programas de Treinamento e Desenvolvimento (T & D),
representam a preocupação da corporação com a qualidade da assistência
prestada aos clientes internos, externos e fornecedores ou demais usuários
da instituição e com a qualificação e capacitação dos funcionários que nela
atuam.
No treinamento as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e
habilidades. O treinamento aumenta o conhecimento e perícia de um
empregado para o desenvolvimento de determinado cargo ou
trabalho.
- Objetivos do Treinamento
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4.10.9 – Terceirização
“É um processo de gestão pelo qual se repassam algumas atividades para
terceiros, com os quais se estabelece uma relação de parceria, ficando a empresa
concentrada apenas em tarefas essencialmente ligadas ao negócio em que atua”.
“A transferência de atividades para fornecedores especializados, detentores de
tecnologia própria e moderna, que tenham esta atividade terceirizada como sua
atividade-fim, liberando a tomadora para concentrar seus esforços gerenciais em
seu negócio principal, preservando e evoluindo em qualidade e produtividade,
reduzindo custos e ganhando competitividade”.
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pessoas que executam essas tarefas. Tenha cuidado com aquilo que a
documentação determina como deve ser feito e como as coisas são
feitas na realidade.
Há muitos tipos diferentes de fluxograma. Cada um para cada
aplicação específica. Você precisa entender pelo menos quatro
destas técnicas para ser eficaz. São elas:
1 - Diagrama de blocos que fornece uma rápida noção do processo;
2 - Fluxograma padrão da American National Standards Institute (ANSI),
que analisa os inter-relacionamentos detalhados de um processo;
3 - Fluxogramas funcionais, que mostram o fluxo do processo entre
organizações ou áreas;
4 - Fluxogramas geográficos, que mostram o fluxo do processo entre
localidades.
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SÍMBOLO SIGNIFICADO
Operação (etapa ou subdivisão do processo). Uma operação é
realizada quando algo é criado, alterado, acrescentado ou
subtraído. Ex.: emissão de doc, grampeamento de vias de
formulários, anotação de um registro, aposição de uma assinatura,
etc.
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GRÁFICO DE GANTT
Consiste em um gráfico que indica as atividades necessárias para
realização de um projeto ou programa, indicando as fases de início e
fim, a equipe responsável por cada atividade, entre outras
informações. Útil para visualizar, especificar, construir e documentar o
fluxo de trabalho de um determinado projeto, bem como a
performance da equipe de desenvolvimentos, oportunizando
acompanhar, se as atividades estão sendo executadas de acordo com
o tempo previsto.
Exemplo: Cronograma de execução de uma determinada atividade - Gráfico
simples de Gantt
Planejado
Atual
Atividade I
Início
Fim
Atividade
II
hoje
Atividade
III 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Dias
Vantagens:
Simples entendimento;
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As redes PERT/CPM são muito úteis, e não só para projeto de grande monta.
Atividade Atividade
Atividade Atividade
Atividade Atividade
Vantagens:
- Comprova se o plano é ou não tecnicamente coerente;
O CPM, corresponde ao caminho mais longo (que leva mais tempo) para a realização do
projeto.
Obs.: As atividades críticas não podem atrasar, pois acarretam em atrasos globais ao
projeto.
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6.2 - Produtividade
Em 1950 a Comunidade Econômica Européia apresentou uma definição formal de
produtividade como sendo “o quociente obtido pela divisão do produzido
(output) por um dos fatores de produção”. Dessa forma, pode-se falar da
produtividade do capital, das matérias-primas, da mão-de-obra etc.
Figura 8.1
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PRODUÇÃO INDIVIDUAL
OPERADOR ÍNDICE*
(unidades)
1 115 0,67
2 160 0,93
3 170 0,99
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4 185 1,08
5 180 1,05
6 190 1,10
7 175 1,02
8 165 0,96
9 185 1,08
10 195 1,13
Total 1.720
Analisando a tabela:
1. O tempo padrão da operação está bem dimensionado, pois o operador de
melhor performance, com 195 unidades produzidas no período, consegui
produção 13% acima da média.
2. O operador 1 precisa ser melhor treinado, por não ter conseguido atingir 75%
da média do setor.
Na tabela citada, a comparação quantitativa só é válida quando o tempo de
trabalho dos operadores for o mesmo (normalmente é medido por hora).
Observe que não foi utilizada a produção obtida pelo tempo padrão, embora nada
impedisse que isto fosse feito. O exercício é perfeitamente aplicado quando o
setor está ajustado, controlado através da produção padrão.
O PCP também gera relatórios que conterão os dados de controle da
produção. Os registros mais comumente informados são:
níveis de perda.
Os índices que avaliam desempenho são emitidos relacionando produção efetiva
com recursos utilizados para obtê-la.
Exercício
A empresa ABC fabrica um só produto. A previsão de vendas aponta uma
demanda para os próximos meses de 22.000 unidades mensais. Cada produto
consome, incluindo perda, 1 m 2 de chapa, dois parafusos e quatro arruelas.
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Parafuso = 2.000 m2 .
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Por outro lado, além do custo unitário de preparação, para que seja mantida
determinada produção, a empresa precisa de área de armazenamento que será
maior quanto maior for a quantidade estocada.
Para resguardar seu investimento, a empresa faz seguro, que também é
proporcional ao volume armazenado. Além disso, a indústria investe para
aumentar seu estoque, imobilizando capital. Quando a produção aumenta, o
capital aplicado também cresce.
O gráfico da figura abaixo, representa o comportamento do custo de manter
estoque (unitário), que cresce com a quantidade produzida e armazenada.
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Pelos gráficos das figuras anteriores, nota-se que um custo decresce com a
quantidade, enquanto o outro cresce. Observa-se também que os dois acontecem
simultaneamente e que, por isso, para que se possa chegar a alguma conclusão,
devem ser analisados conjuntamente, pela soma de ambos.
A figura abaixo, apresenta a soma dos custos unitários de preparação e do
custo para manter estocada a produção. M indica o ponto em que o custo é
mínimo, correspondente à quantidade Qec do lote econômico.
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Dia do Mês 3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21
// // // // //
Máquina 1
OP 79
// // // // // // // // //
Linha A
OP 76 OP 78
Observe na figura á cima, os dias colocados correspondem aos cinco dias úteis
da semana, não considerando sábados e domingos – dias em que normalmente
as empresas param. Se a jornada for de sete dias por semana, todos eles devem
ser considerados.
O gráfico facilita o trabalho do PCP na determinação do prazo de início e
conclusão dos pedidos, podendo definir o dia em que os produtos vão ficar à
disposição do setor de vendas. A área comercial pede então assumir
compromisso junto ao cliente quanto ao prazo de atendimento do pedido
solicitado.
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Dia da
S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S
Semana
Dia do
3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21
Mês
Máquina 1 // // // // // // //
OP
Máquina 2 // // // //
81
Máquina 3 // // // // //
Embora
estejam indicados tendo o dia como período de tempo, os gráficos de controle
podem ser representados em horas, semanas ou qualquer outro modo desejável.
Cada empresa tem sua própria característica.
Na indicação da data é comum o PCP expressar seu calendário.
% de Perda 0,8
0,7
0,6
0,5
0 1 2 3 4 5 6
Dias de Produção
A máquina 3 conseguiu fazer 150 unidades nos dias 4 e 6, mas no dia 5 não
atingiu a meta, só conseguindo 120 produtos.
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V V V
OP 40 OP 40 OP 40 PO 40
A
Quant. 400 Quant.400 Quant.400 Quant. 400
Máquina 1
B 400 450 400
OP 41 OP 41 OP 41 OP 41
A
Quant.100 Quant.100 Quant.100 Quant.100
Máquina 2
B 100 Zero 100
OP 42 OP 42 OP 42 OP 42
A
Quant. 150 Quant. 150 Quant. 150 Quant.150
Máquina 3
B 150 120 150
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Além dessas equações, há ainda aquela através da qual o lucro pode ser
determinado:
L = 21X + 20Y
Para traçar o gráfico que solucionará a questão, devem ser colocadas num
eixo cartesiano as quatro equações anteriores. Os pontos que definem cada reta
são:
Equação 1
Quando X => 0 = 3 x 0 + 2Y = 180 ou Y = 90
Quando Y => 0 = 3X + 2 x 0 = 180 ou X = 60
Definindo os pontos (0,90) e (60,0).
Igualmente:
120-
3
110-
100-
90- Lucro
1
arbitrado
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60-
45- x
30-
2
10-
0 30 60 100 120
A igualdade em 2.100 é só para permitir traçar a reta L. Na realidade, o que
interessa é uma reta com comportamento semelhante ao do lucro traçado.
Adiante isso será melhor explicado.
Observe que os números 21 e 20 da equação foram conseguidos pela diferença
entre receita e custo, dados pelo problema.
A Figura à cima, registra graficamente as quatro retas. A reta da equação 1, por
exemplo, diz que todos os pontos abaixo dela satisfazem a equação 3X + 2Y < =
180.
O problema consiste em traçar as retas 1, 2 e 3, fazer uso do polígono comum a
elas e associar ao lucro de forma a satisfazer as desigualdades impostas pelas
equações. Como o lucro tem de ser máximo, a reta L deve tocar o polígono
comum às retas 1, 2 e 3 no ponto máximo.
O gráfico do lucro inicialmente traçado não representa o lucro real, pois o valor
2.100 foi arbitrado. Pode-se garantir, no entanto, que o lucro máximo será
representado por uma reta paralela à arbitrada (na equação da reta y = ax + b, o
coeficiente angular não muda quando b é alterado e, no caso, o que está sendo
mudado é o valor b = 2.100).
O ponto procurado, de maior lucro, será o ponto em que a reta paralela à do lucro
arbitrado tocar o polígono no ponto máximo.
Observando a Figura 8.11, a reta paralela a arbitrada maximiza o polígono 0 – 60
– x – 60, formado pelas retas, no ponto x, que é a intersecção das equações 1 e
2. Quaisquer outros pontos não podem superar o valor de x, pois o polígono deve
satisfazer a condição de menor ou igual imposta pelas retas. O ponto x soluciona
a questão.
As duas equações são: 3X + 2Y = 180 e 2X + 4Y = 240.
Os valores de X e Y que satisfazem as equações: X = 30 e Y = 45. Portanto a
situação de lucro máximo acontecem quando se produzem 30 unidades de X e 45
produtos Y. O lucro está então:
Lucro = 30 x 21 + 45 x 20 => Lucro = $ 1.530,00
A equação 3, da prensa, não é totalmente atendida, o que equivale a dizer que
essa máquina está ociosa. Ela dispõe de 600 horas, mas só está utilizando 406 (6
x 30 + 5 x 45). Há 195 horas disponíveis que podem ser usadas em outra
produção. A equação do lucro, portanto, foi igualada a 2.100 apenas para ser
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possível traçar uma reta qualquer relacionada com o lucro real. No caso, as duas
são paralelas por conter o mesmo coeficiente angular. A escolha do número 2.100
visava somente determinar pontos com números inteiros. Poderia ser qualquer
outro.
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O registro do MPS
Usar registros período a período como a base para o planejamento-mestre de
produção faz com que seja possível e fácil sistematizar o uso de computador para
este fim.
Além disso, este formato é compatível com o registro do MRP (a ser apresentado em seção
subseqüente deste livro). A tabela 1 representa um registro simplificado de MPS, com um
estoque inicial do produto em questão de 20 unidades, previsão de vendas estável e
uniforme de 10 unidades por semana, com MPS também de 10 unidades por semana. A
linha MPS representa o momento em que a ordem deve ser completada, ou seja, se MPS
traz 10 unidades na semana 3, isto significa que as 10 unidades devem ser completadas
durante a semana 3. O registro mostra um período de 12 semanas (horizonte de
planejamento).
Semana Número
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Previsão 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Disponível 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
MPS 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
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8 - MANUTENÇÃO
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8.7 - Definições:
8.7.1 - Manutenção Preventiva
A Manutenção Preventiva consiste no conjunto de procedimentos e ações
antecipadas que visam manter a máquina em funcionamento. Ela obedece a um
padrão previamente esquematizado, que estabelece paradas periódicas com a
finalidade de permitir a troca de peças gastas por novas, assegurando assim o
funcionamento perfeito da máquina por um período predeterminado.
O processo preventivo de manutenção é um método aprovado e adotado
atualmente em todos os setores industriais, pois abrange desde uma simples
revisão – com paradas que não obedecem a uma rotina – até a utilização de
sistemas de alto índice técnico.
A manutenção preventiva abrange cronogramas nos quais são tratados planos e
revisões periódicas (por tempo ou por um medidor de monitoramento).
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Corretiva
Preventiva
Preditiva
0
(ocorrência)
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pela maioria das pessoas que trabalham no processo produtivo. Sob o aspecto
técnico, a Prioridade é caracterizada como: "o intervalo de tempo que deve
decorrer entre a constatação da necessidade de manutenção e o início dessa
atividade" e, dentre as diversas propostas de subdivisão utilizadas pelos órgãos
de manutenção, selecionamos aquela apresentada por algumas empresas
americanas que estabelece quatro níveis subseqüentes para esse intervalo de
tempo:
Prioridade 1 - Emergência -Manutenção que deve ser feita imediatamente
após detectada sua necessidade.
Exemplos: Falha em equipamento prioritário; Ponto preditivo em
equipamento prioritário.
Prioridade 2 - Urgência -Manutenção que deve ser feita o mais breve
possível, de
preferência sem ultrapassar 24 horas, após detectada sua necessidade.
Exemplos: Defeito em estado próximo à falha em equipamento
prioritário; Falha em equipamento secundário.
Prioridade 3 - Necessária -Manutenção que pode ser adiada por alguns
dias, porém sua execução não deve ultrapassar uma semana.
Exemplos: Manutenção Preventiva em equipamento prioritário de
acordo com programação pré-estabelecida; Reparo de defeitos em
equipamentos secundários.
Prioridade 4 - Desejável -Manutenção que pode ser adiada por algumas
semanas (recomendável 4 ou 5), porém não deve ser omitida.
Exemplos: Manutenção Preventiva em equipamento secundário, de
acordo com programação pré-estabelecida; Falha em equipamento
que não interfere na produção.
Para completar esse quadro de prioridades, sugerimos um quinto nível, que
irá caracterizar os serviços que só serão executados quando houver
disponibilidade de mão-de-obra do pessoal de manutenção, ou seja:
Prioridade 5 - Prorrogável - Manutenção que pode deixar de ser executada,
porém nunca esquecida.
Exemplos: Defeito em equipamento que não interfere no processo
produtivo; Melhoria estética da instalação.
É comum, entretanto encontrarmos sistemas mais simples de estabelecimento de
prioridades com apenas dois ou três níveis:
- Emergência e Normal ou
- Emergência, Urgência e Normal,.
Sendo suas caracterizações similares aos conceitos apresentados acima.
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- estabelecimento de metas;
- esclarecimento dos pontos problemáticos no processo e ou
equipamento;
- definição da melhoria através de estudos, avaliações e
elaboração de procedimentos;
- implementação de melhorias;
- verificação dos resultados;
- padronização dos procedimentos;
- extensão a outros equipamentos.
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M
odelo de ordem de serviço para atividades não programadas com código de
ocorrências
Para padronizar os registros de "Descrição" e "Serviço Executado", além de
reduzir o número de registros do Banco de Dados de Histórico e, em
conseqüência o tempo de pesquisa, fato importante no caso de utilização de
microcomputadores no processo, é mais recomendável para a utilização do
Código de Ocorrências citado anteriormente, que trará como vantagem adicional
a possibilidade de pesquisa de histórico para uma ocorrência específica ou por
qualquer um dos elementos que compõem esse código.
A figura a cima, ilustra um modelo de Ordem de Serviço para Atividades Não
Programadas, utilizando o Código de Ocorrências que, neste caso, permite o
registro de várias ocorrências simultâneas numa mesma intervenção.
Pode-se observar também, nesse modelo de O.S. a inclusão de campos para
registro pelo usuário dos serviços de manutenção (chamado "cliente") da
avaliação do trabalho executado através das opções "plenamente executado",
"provisoriamente executado", "reserviço" e "não atendido", como um fator de
medição da qualidade dos serviços da manutenção. Este tipo de registro que
possibilitará a avaliação do órgão de manutenção às necessidades de produção,
pode ser incluído também nas Ordens de Serviço de Atividades Programadas.
Nos modelos das ordens de serviço de atividades programadas e não
programadas ilustrados se pode observar a existência de um código de barras
que pode ser emitido pelo computador para facilitar a leitura em sistemas
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Esse índice deve ser usado para itens que são reparados após a
ocorrência de uma falha.
- Tempo Médio Para Reparo - Relação entre o tempo total de intervenção
corretiva em um conjunto de itens com falha e o número total de falhas
detectadas nesse itens, no período observado.
Esse índice deve ser usado para itens para os quais o tempo de reparo ou
substituição é significativo em relação ao tempo de operação.
- Tempo Médio Para Falha - Relação entre o tempo total de operação de
um conjunto de itens não reparáveis e o número total de falhas detectadas
nesses itens, no período observado.
Esse índice deve ser usado para itens que são substituídos após a
ocorrência de uma falha.
É importante observar a diferença conceitual existente entre os índices Tempo
Médio Para Falha e Tempo Médio Entre Falhas. O primeiro (TMPF) é calculado
para itens que NÃO SÃO reparados após a ocorrência de uma falha, ou seja,
quando falham são substituídos por novos e, em conseqüência, seu tempo de
reparo é zero. O segundo (TMEF) é calculado para itens que SÃO reparados
após a ocorrência da falha. Portanto, os dois índices são mutuamente exclusivos ,
ou seja, o cálculo de um exclui o cálculo do outro para itens iguais.
O cálculo do Tempo Médio Entre Falhas deve estar associado ao cálculo do
Tempo Médio para Reparos. Na figura abaixo, apresentamos a ilustração gráfica
entre esses índices.
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Esse índice também pode ser calculado como a diferença entre a unidade e a
relação entre as horas de manutenção e a soma dessas horas com as de
operação dos equipamentos.
Outra expressão muito comum para representação da Disponibilidade de
equipamentos submetidos exclusivamente a reparo de falha é obtida pela relação
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entre o Tempo Médio Entre Falha (TMEF) e sua soma com o Tempo Médio Para
Reparo e os Tempos Ineficientes da Manutenção (tempos de preparação para
desligamento e religamento e tempos de espera).
Observa-se que esta é a expressão mais simples uma vez que é obtida a partir da
relação entre dois outros índices normalmente já calculados.
O índice de Disponibilidade (ou Performance) é de grande importância para a
gestão de manutenção pois, através dele, pode ser feita uma análise seletiva dos
equipamentos cujo comportamento operacional está aquém de padrões
aceitáveis.
Para sua análise, se recomenda tabelar mensalmente a disponibilidade (ou
performance) dos equipamentos selecionados pelo usuário e estabelecer um
limite mínimo aceitável de seus valores, a partir do qual serão feitas as seleções
para análise, conforme ilustrado na figura abaixo:
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FTEP
Este índice é de fácil cálculo uma vez que os valores, tanto do numerador quanto
do denominador, são normalmente processados pelo órgão de contabilidade da
empresa.
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VLRP
Este índice deve ser calculado para itens mais importantes da empresa (que
afetam o faturamento, a qualidade dos produtos ou serviços, a segurança ou o
meio ambiente), uma vez que, como indicado, é personalizado para o item e se
utiliza de valores acumulados, o que torna seu processamento mais demorado
que os demais, não justificando desta forma ser utilizado para itens secundários.
Seu resultado deve ser acompanhado por um gráfico de linha ou de superfície
com a indicação de sua variação em, pelo menos, nos doze últimos meses
conforme ilustrado na figura abaixo:
EQUIPAMENTO: CHILLER UR2
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de modo a obter ciclos de vida dos equipamentos cada vez menos dispendiosos
(a manutenção é o coração de qualquer Sistema Terotecnológico).
São objetivos do TPM:
- Constituir uma estrutura empresarial que busque a máxima eficiência do
sistema de produção (ou serviço) – rendimento global;
- constituir, no próprio local de trabalho, mecanismos para prevenir as
diversas perdas, obtendo o zero acidente, o mínimo de defeitos e o mínimo
de falhas, tendo como objetivo diminuir o custo do ciclo de vida do sistema
de produção;
- Envolver todos os departamentos, começando pelo de produção
(operação + manutenção) estendendo-se aos de desenvolvimento, vendas,
administração etc. (incluindo terceiros);
- contar com a participação de todos, desde os diretores até os operários
de primeira linha;
- obter a perda zero por meio de atividades simultâneas de pequenos
grupos;
- melhorar a qualidade do pessoal (operadores, mantenedores e
engenheiros);
- melhorar a qualidade do pessoal (operadores, mantenedores e
engenheiros);
- melhorar a qualidade dos equipamentos, através da maximização de sua
eficiência e de seu ciclo de vida útil;
- melhorar os resultados alcançados pela empresa (vendas, atendimento
ao cliente, imagem etc.). Com o objetivo de conciliar os interesses dos
acionistas através do rendimento do capital investido, dos empregados
através da melhoria de conhecimentos, estímulos econômicos, ambiente
de trabalho saudável e dos clientes através da melhoria de prazos de
entrega, melhoria da qualidade e redução dos preços, deve ser feita a
administração correta de recursos humanos, através da capacitação;
processo , através do TQC (ciclo de qualidade total); materiais, através do
“just in time” (ter no momento necessário).
- Dessa forma se pode considerar que o TPM irá promover:
- Melhoramento do pessoal, através da mudança de mentalidade de todo o
pessoal, a adoção da manutenção espontânea pelos operadores, a
capacitação do pessoal de manutenção e o estímulo à revisão do projeto
de máquinas visando melhorar sua vida útil e sua mantenibilidade;
- melhoramento de máquinas e instalações, através da melhoria da
eficiência global, da eficiência técnica e do fator de utilização;
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