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UNIDADE 9 –11º ANO

A CONTABILIDADE NACIONAL

9.1. Noção de contabilidade nacional


A complexidade das relações que se estabelecem entre os diversos agentes de um país cria a necessidade
da utilização de ferramentas eficientes que permitam quantificar corretamente a sua realidade
macroeconómica.

Macroeconomia – ramo da economia que estuda o funcionamento da economia como um todo, no que diz
respeito ao Produto Nacional (PN), ao Rendimento Nacional (RN), à evolução dos preços (inflação), à taxa de
desemprego, às Despesas Nacionais (DN), ao comercio internacional (balança de pagamentos) e outros
indicadores.

Crise de 1929:

• Houve a grande depressão (especulação, com o investimento em ações imaginárias)


• Não havia o registo dos fluxos (contabilidade)
• A principal consequência foi o desemprego.
É sobretudo após esta crise, que se desenvolve a contabilidade nacional, consequência não só da crise, mas
da complexidade da vida económica e da interdependência da economia.

Contabilidade nacional – conjunto de operações que permite apurar o valor das diversas grandezas
macroeconómicas de um país, articulando-se através de um sistema de contas (sistema nacional), que visa…

• Quantificar a atividade económica de um país


• Efetuar comparações no tempo e no espaço
• Prever tendências económicas e acontecimentos futuros
• Permitir a tomada de decisões com base em informação rigorosa.

Resenha dos sistemas de contabilidade

• SEC 2010 – versão mais recente do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, instituída pelo
regulamento (UE) nº 549/2013, de 21 de maio de 2013.
Atualmente, impõe o estatuto de obrigatoriedade a todos os Estados-Membros da UE e sua aplicação não se
limita à contabilidade nacional, sendo também utilizado para o apuramento de contas de diferentes
períodos (Ex.: contas trimestrais) e contas de âmbitos geográficos diferentes (Ex.: contas regionais).

• OECE – Organização Europeia de Cooperação Económica


• INE – Instituto Nacional de Estatística, responsável pelas contas não financeiras portuguesas
• Banco de Portugal – entidade responsável pelas contas financeiras em Portugal
Vantagens da existência de um sistema harmonizado de Contabilidade Nacional:

• Informações comparáveis, atualizadas e fiáveis sobre a estrutura da economia


• Informação regular sobre os progressos alcançados
• Contas económicas fornecidas aos cidadãos, essenciais para analisar a situação económica de cada
estado-membro
• Utilização do agregado das contas nacionais para cálculos orçamentais da UE
• O SEC responde às necessidades da política económica e europeia das comunidades europeias

Conceitos necessários à Contabilidade Nacional

9.2.1. Noção de território económico e unidade residente

Território económico – Engloba todo o espaço terrestre, aéreo, zonas francas (regiões não abrangidas pelos
sistemas fiscais), enclaves territoriais no estrangeiro, jazigos naturais em águas internacionais e meios de
transporte marítimos ou aéreos que pertençam a agentes residentes.
Unidade residente – Agente económico que mantém uma residência fixa e um centro de interesse
predominante em determinado território, há pelos menos 1 ano (Ex: jogadores de futebol).

9.2.2 Noção de Unidade institucional e de setor institucional


Unidade institucional – unidade produtiva que dispõe de poder de decisão autónomo e apresenta
contabilidade organizada.
Setor institucional – conjunto de unidades institucionais que apresentam características e comportamentos
semelhantes.

9.2.3. Os setores institucionais segundo o SEC


Os setores institucionais podem ser classificados em:
1. Entidades públicas ou privadas, onde é observado o tipo de controlo exercido sobre as entidades
(são públicas quando são controladas por administrações públicas e as restantes são privadas)

2. Mercantis ou não mercantis. A sua distinção é feita tendo em atenção se os bens e serviços são, ou
não, comercializados.

Assim, o SEC apresenta os setores institucionais divididos em 6 categorias.


1. Sociedades não financeiras, cuja principal função é produzir bens e serviços comercializáveis não
financeiros

2. Sociedades financeiras, todas as entidades cuja principal função é a prestação de bens e serviços
financeiros, incluindo-se também os intermediários e auxiliares financeiros, que efetuam operações
financeiras por conta própria, em nome de terceiros, como é o caso dos bancos.
3. Administrações públicas, no qual se inserem as entidades públicas não mercantis do país, como os
ministérios, secretarias de estado ou direções gerais e têm como principais funções prestar serviços não
comercializáveis para satisfazer as necessidades coletivas e efetuar a redistribuição dos rendimentos.

4. Famílias, cuja principal função é consumir

5. ISFLSF (instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias), que prestam serviços gratuitos e
contribuições voluntárias.

6. Resto do mundo

9.2.4 Ramos de atividade


Dada a complexidade de processos de produção e fluxos de entrada e saída que se geram na atividade
económica, os sistemas de Contabilidade Nacional têm a necessidade de encontrar unidades de medição
adequadas para realizar as comparações eficientes.

Unidade de produção homogénea – unidades produtivas que utilizam o mesmo processo de fabrico ou
processos semelhantes na produção dos seus produtos. Ex.: empresas de embalagens ou sacos de plástico.
Além disso, ao contabilizarmos todos os bens produzidos pelas UPH, obteremos o produto a que dizem
respeito, ou seja, o seu somatório.

Ramo de atividade – conjunto de todas as unidades de produção de um produto que exercem o mesmo tipo
de atividade económica.

9.3 Óticas de cálculo do valor do produto


Valor da produção – corresponde ao resultado final da atividade produtiva das unidades residentes de um
país. O conhecimento deste valor é importante para a análise e medição da situação do país.

• Ótica do Produto – permite dar a conhecer o conjunto de bens e serviços que foram produzidos durante
um determinado período de tempo (geralmente, um ano), num país.

• Ótica do Rendimento – modo como os rendimentos (trabalho e capital) são gerados na atividade
produtiva e distribuídos pelos diferentes agentes económicos.

• Ótica da Despesa – mostra de que forma foram aplicados os rendimentos distribuídos (consumo ou
investimento)

9.3.1 Ótica do produto


Para a contagem dos bens e serviços, é necessário acautelar o problema da múltipla contagem.
Problema da múltipla contagem – deriva da possibilidade de se contabilizar mais do que uma vez o valor dos
consumos intermédios (conjunto de bens e serviços consumidos durante um processo produtivo)
Para ultrapassar este problema, podemos utilizar 2 métodos diferentes:
Método dos valores acrescentados
Pelo qual se calcula o produto somando os valores acrescentados de todas as unidades produtivas.

O novo valor apurado denomina-se Valor Acrescentado Bruto (VAB):

• Valor acrescentado, visto que foi totalmente gerado de novo durante o processo produtivo
• Bruto, porque engloba o montante de encargos com a reposição de capital fixo que sofreu desgaste
ao longo do processo produtivo.

VAB = Produção Total – Consumos Intermédios


Somatório dos VAB (de todas as unidades produtivas)

Método dos produtos finais – para evitar o problema da múltipla contagem, contabilizando apenas o
produto final.

Noção de Produto
Consumo de capital fixo (amortizações) – valor correspondente à depreciação do capital fixo devido ao
passar do tempo.
Produto – valor correspondente à riqueza gerada pelas unidades institucionais de um país, ao longo de um
certo período de tempo (geralmente 1 ano ou 1 trimestre). Pode ser:

• Líquido – produto que não incluí o consumo de capital fixo


• Bruto – produto que incluí o consumo de capital fixo

PL = PB – Consumo de Capital Fixo


PB = PL + Consumo de Capital Fixo

• Produto Interno – Produto realizado em território económico nacional, independentemente de ter sido
produzido por agentes nacionais ou estrangeiros.

• Produto Nacional – Produto obtido por agentes nacionais com residência em território nacional há mais
de um ano, independentemente de ter sido realizado em território nacional ou não.

• Saldo dos rendimentos com o resto do mundo (SRRM) – diferença entre os rendimentos primários
recebidos do RM e aos rendimentos primários enviados para o RM.

SRRM = Rendimentos enviados do RM – Rendimentos enviados para RM


PN = PI + SRRM
PI = PN - SRRM
• Produto a preços de base – contabilizado em função dos custos relativos à produção de bens e serviços,
não incluindo o valor dos impostos sobre os produtos líquidos de subsídios.

Produtos a preços de base = custo de bens e serviços utilizados na produção + remuneração dos
fatores de produção + outros impostos sobre a produção – subsídios à produção

• Produto a preços no produtor – Produto valorizado à saída das unidades produtivas. Ao produto a
produtos de base, acrescentam-se todos os impostos sobre produtos líquidos de subsídios (impostos –
subsídios), exceto o IVA.

Preços de produtos = Preços de base + impostos sobre os produtos exceto o IVA – subsídios aos produtos

• Produto a preços de aquisição – Produto contabilizado em função do valor entregue aos compradores.
Ao produto a preços de base, juntam-se todos os impostos sobre os produtos líquidos de subsídios

NOTA: margens de distribuição = transporte

Preços de aquisição = preços de base + todos os impostos sobre produtos – subsídios aos produtos +
margens de distribuição

Ou: Preços de aquisição = Preços no produtor + IVA + margens de distribuição

Como calcular o PIB?

PIB = VAB + Impostos Líquidos de subsídios sobre produtos

• Produtos a preços correntes – produto valorizado a preços nominais, ou seja, aos preços vigorados no
período a que se referem e que incluem o valor da inflação.

• Produtos a preços constantes – produto contabilizado aos preços de um ano-base (como referência) e
que serve para efeitos de cálculo da evolução real da economia, pois permite retirar o efeito da inflação.

Produto a preços constantes = Produto a preços constantes


X 100
Índice de preços

Taxa crescimento nominal = p. constantes (ano n) – p. correntes (ano n-1)


X 100
p. correntes (ano n-1)

Taxa crescimento nominal = p. correntes (ano n) – p. correntes (ano n-1)


X 100
p. correntes (ano n-1)
9.3.2. Ótica do rendimento
A ótica do rendimento procura conhecer o modo como os rendimentos, gerados na atividade produtiva, são
distribuídos pelos diferentes agentes económicos, feito segundo os fatores produtivos que lhe deram
origem.
É repartido pelos empregados, pelos empregadores detentores de capital e pelas administrações públicas,
sendo este equivalente ao total dos rendimentos gerados pelos fatores trabalho e capital, acrescido dos
impostos sobre a produção e a importação líquidos de subsídios entregues ao Estado.

Assim, o rendimento é composto por:


• Remunerações, provenientes do fator trabalho, pagas em dinheiro pelos empregadores aos
empregados, como retribuição pelo trabalho prestado (Ex.: ordenados, salários e contribuições sociais
dos empregadores).

• Excedente Bruto de Exploração (EBE), que corresponde aos rendimentos provenientes do fator capital
(os juros, lucros, rendas…) e do valor das amortizações. Rendimento misto abrange os rendimentos dos
trabalhadores por conta própria, que não se enquadram nem como salários, nem como lucros.

• Impostos sobre a produção e importação líquidos de subsídios, são pagamentos obrigatórios, depois de
deduzidos os subsídios, que incidem sobre a produção, a importação de bens e serviços, propriedade ou
utilização de terrenos e entre outros, que são cobrados pelo Estado ou pelas instituições da UE.

PIB = Remunerações + EBE / Rendimento misto + impostos sobre a produção e


importação líquidos de subsídios

Rendimento Nacional (Bruto ou Líquido), representa o conjunto dos rendimentos primários recebidos pelas
unidades institucionais residentes.

Rendimento Nacional Bruto = PIB (Remunerações + EBE / Rendimento misto +


impostos sobre a produção e importação líquidos de subsídios) + SRRM

Rendimento Nacional Líquido = PIB + SRRM – consumo de capital fixo (CCF)

Rendimento disponível é valor líquido do que as famílias ganharam em salários ou receberam em


transferências sociais.

Rendimento Pessoal Disponível dos Particulares = Rendimentos primários (salários, rendas, lucros e
juros) + Rendimentos secundários (transferências internas e externas) – impostos e contribuições sociais.
Rendimento Disponível Líquido (RDL) = PNB – consumo de capital fixo + transferências
correntes líquidas do exterior (remessas que os emigrantes enviam para o país)

Poupança – parte do rendimento disponível que não é aplicada no momento presente e que é reservada
para utilização futura.

Poupança Líquida = RDL – despesas suportadas com os bens e serviços (usados para
satisfazer as necessidades individuais e coletivas)

9.3.3. Ótica da Despesa


A ótica de cálculo do valor do produto que o INE privilegia, que avalia o modo como o rendimento
distribuído é aplicado. Esta ótica é composta pelo consumo total, investimento bruto, exportações e
importações.

Consumo total (CT): corresponde às despesas de consumo final efetuadas por agentes residentes em
território nacional. Abrange o consumo privado, ou seja, as despesas dos agentes privados (C) e o consumo
público, que são as despesas do Estado (G).

Consumo total = Consumo Privado + Consumo Público

Investimento Bruto (I): conhecido por formação bruta de capital e é composto essencialmente pela:

• Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que corresponde ao valor do investimento com a aquisição
de bens duradouros (Ex.: carro, casa, joias / metais preciosos, ações…)
• Variação de Existências (VE), que representa as oscilações dos stocks de existências entre 2 períodos
diferentes, sendo contabilizadas as suas alterações no início e no fim do ano.

Investimento Bruto = FBCF + Variações de Existências (amortizações)

Exportações (X): transações de venda de bens e serviços de unidades residentes para unidades não
residentes. Constituem uma componente da despesa porque para os bens e serviços serem transacionados,
terão de ser produzidos primeiro, tendo havido custos com a produção.

Importações (I): aquisições de bens e serviços por parte de unidades residentes a unidades não residentes.
Ao contrário das exportações, é necessário deduzir o valor dos bens e serviços comprados ao exterior, visto
que os gastos de produção foram suportados pelas empresas não residentes.
Despesa Interna
Além disso, é necessário analisar também o processo de formação da Despesa Interna de um País, associada
a 2 conceitos: Procura Interna e Procura Global.

1. Procura Interna: corresponde às despesas suportadas pelos agentes residentes com a produção de
bens e serviços em território nacional.

Procura Interna = Consumo Total + Investimento Bruto


Ou
Procura Interna = C + G + FBCF + VE

2. Procura Global: corresponde aos encargos que as empresas residentes têm de suportar com a
produção de bens e serviços comercializáveis a agentes residentes e não residentes.

Procura Global = Procura Interna + Exportações

DI = Procura Global – Importações


Ou
DI = Consumo total + investimento bruto + exportações – importações
Ou
DI = C + G + FBCF + VE + X - M

DI = PIB

Despesa Nacional: equivale ao PNB; basta adicionar ao PIB o valor do SRRM

DN = PNB = PIB + SRRM


Ou
DN = C + G + FBCF + VE + X – M + SRRM

Resumidamente… O que é o PIB? Representa o resultado final da atividade económica dos residentes
num determinado território, num dado período de tempo, medido segundo 3 óticas:

Ótica do Produto Ótica da Despesa \ Procura Ótica do Rendimento


PIB = Soma das despesas de PIB = soma das remunerações do
PIB = Soma do Valor consumo final das famílias, das trabalho, dos impostos líquidos
Acrescentado Bruto (VAB) ISFLSF e das administrações de subsídios sobre a produção e
acrescido dos impostos líquidos públicas, com o investimento e as do excedente bruto de
de subsídios sobre os produtos. exportações líquidas de exploração.
importações.
9.4. Limitações da Contabilidade Nacional
Economia não oficial ou paralela – engloba as atividades que não são registadas oficialmente, incluindo as
atividades não remuneradas quem compõem:

Economia Informal Economia Subterrânea


- Atividades não declarada por serem ilegais.
Ex.: tráfico de drogas ou de bens falsificados
Conjunto de atividades que são desempenhadas
em contrapartida monetária. - Atividades legais, mas que não são declaradas
para fugir ao controlo das autoridades, como o
Ex.: Trabalho voluntário e a produção para pagamento de impostos e outras contribuições
autoconsumo, como as atividades de bricolage e as sociais, não cumprindo determinadas regras
tarefas domésticas. impostas.
Ex.: Abertura de um restaurante no quintal de uma
casa

Economia não registada (ENR) em Portugal como percentagem do PIB oficial entre 1970 e 2009: Verifica-se
uma tendência de aumento, devido ao aumento dos impostos e às crises, que levam ao aumento da
criminalidade e atividades ilícitas (considerado “dinheiro fácil”).

Externalidades: efeitos que a atividade produtiva exerce sobre terceiros e que podem ser:

• Positivas (carácter benéfico), como a melhoria da esperança média de vida proporcionada pela
descoberta de novos medicamentos na indústria farmacêutica.
• Negativas (carácter prejudicial), como a poluição dos rios resultante das descargas de resíduos
tóxicos e lixo das empresas.

Em suma, as suas principais limitações são:

• A Contabilidade Nacional não discrimina a natureza dos bens e serviços produzidos numa economia,
registando apenas o seu valor (não importa se são armas ou medicamentos). Além disso, alguns
aspetos não são avaliados, como a qualidade de vida da população ou as suas condições sociais.

• A Contabilidade Nacional não contabiliza todas as atividades existentes (economia paralela)

• A Contabilidade Nacional não regista as externalidades positivas e negativas.

Estas limitações caracterizam-se pela imagem incompleta com que a realidade económica é retratada, ou
seja, uma visão economicista.
Apesar de não permitir efetuar uma avaliação completa do nível de bem-estar da população de um país,
continua a ser um instrumento de análise importante, que deve ser complementado com outros
instrumentos de medição.
9.5. As Contas Nacionais Portuguesas
O Sistema de Contas português está sujeito às normas impostas pelo sistema de contabilidade da UE, o SEC
(Sistema de Contas Europeu), segundo o qual os países integrantes são obrigados a apresentar a sua
informação contabilística com uma periodicidade anual e trimestral.

Trata-se de informação estatística de teor económico, que se refere às atividades que são desenvolvidas
pelos diversos setores institucionais e as operações realizadas nos diversos ramos de atividade, fornecida
através de quadros estatísticos que espelham a igualdade existente entre os empregos e os recursos.

• QCEI – Quadro de Contas Económicas Integradas (dos setores institucionais)


• QRE – Quadro de Recursos e Empregos (dos agentes económicos, por ramo de atividade)

O QCEI, recai sobre os diversos agentes económicos, reunindo-se no mesmo quadro as contas dos vários
setores institucionais do país, segundo uma dada sequência. Este quadro é apresentado sob a forma de um
conjunto integrado de contas económicas, composto por:

• Contas correntes – dizem respeito à produção, formação, distribuição, redistribuição e utilização dos
rendimentos sob a forma de consumo final (Ex.: depósito no banco).
• Contas de acumulação – variações dos ativos e dos passivos e as variações do património líquido
(Ex.: aumento do valor de um determinado bem, como casas; depósitos a prazo, poupança).

No QRE, é dada maior importância à informação sobre os bens e serviços produzidos num país, registando
todas as entradas (recursos) e saídas (empregos) do país, por ramo de atividade e por produtos.

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