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SEC2010 – é o sistema de contas para quantificar grandezas económicas comum a todos os países da União
Europeia.
2. Setor institucional
a. Agrupamento de unidades institucionais que têm comportamento económico análogo.
i. Sociedades não Financeiras;
ii. Sociedades Financeiras;
iii. Administrações Públicas;
iv. Famílias;
v. Instituições sem Fim Lucrativo ao Serviço às Famílias (ISFLSF);
vi. Resto do Mundo.
Setores institucionais Atividade principal Recursos principais
Famílias • Consumir • Remunerações
• Rendimentos de
propriedade (Fator
capital – Rendas)
• Transferências sociais
Sociedades não Financeiras • Produzir bens e serviços • Receitas provenientes
mercantis* da produção
Sociedades Financeiras • Prestar serviços de • Receitas provenientes
intermediação da atividade
financeira
Administrações Públicas • Produzir serviços não • Receitas provenientes
mercantis (Satisfação de impostos e outras
das necessidades contribuições
coletivas)
• Redistribuir o
rendimento
Instituições sem Fim Lucrativo • Prestar serviços não • Contribuições
ao Serviço das Famílias – ISFLSF mercantis voluntárias (donativos)
3. Território económico:
a. todo o território geográfico de um país (terrestre, aéreo, marítimo e subsolo) e zonas
francas*, jazigos geológicos (situados em águas internacionais, explorados por residentes
de um país), enclaves territoriais no estrangeiro (embaixadas, consulados, bases
militares);
b. não coincide exatamente com o território geográfico;
c. identifica onde a atividade económica é medida.
*Zonas francas: produtos importados com tarifas aduaneiras reduzidas ou nulas (Ex.: Madeira).
6. Ramo de atividade:
a. corresponde a conjuntos de unidades de produção homogéneas com características
técnico-económicas semelhantes que exercem, por conseguinte, a mesma atividade sobre
um produto.
Valor Acrescentado Bruto (VAB) – somatório das contribuições de cada setor de atividade.
2. Ótica da despesa
a. Informa como o produto foi gasto;
b. Forma de cálculo do Produto que corresponde à utilização dada ao produto: consumo
final, investimento e exportações.
3. Ótica do rendimento
a. Informa como o rendimento é repartido durante o processo produtivo;
b. Forma de cálculo do Produto a partir dos rendimentos obtidos com a venda dos produtos
e distribuídos pelos fatores de produção (trabalho e capital).
• Rendas: famílias;
• Juros: sociedades
financeiras;
• Lucros: remuneração pelo
risco tomado pelo
empresário.
• Método dos produtos finais: no cálculo do valor da produção consideram-se os bens que não
irão sofrer mais transformações no processo de produção – bens finais e que serão vendidos
ao consumidor final.
• Método dos valores acrescentados: no cálculo da produção considera-se o valor
acrescentado por cada unidade de produção.
O Produto de um país é um Produto bruto se não lhe for deduzido o valor das amortizações (ou consumo
de capital fixo – desgaste do capital fixo com o tempo). Pelo contrário, se ao Produto de um país for
deduzido o valor das amortizações, estamos em presença de um Produto líquido.
• Produto bruto: o Produto é avaliado sem deduzir o valor do desgaste do capital fixo ocorrido no
processo produtivo.
• Produto líquido: ao Produto bruto subtrai-se o valor das amortizações.
Se considerarmos o território económico, teremos o conceito de Produto interno (PI), obtido pelas
unidades produtivas residentes nacionais e estrangeiras, em atividade neste território. Pelo contrário, se
considerarmos apenas o Produto que foi criado com base em unidades produtivas residentes nacionais,
quer esse contributo tenha ocorrido no território económico ou fora dele, teremos o conceito de Produto
nacional (PN).
• Produto interno: resultado final da atividade de produção das unidades produtivas residentes no
território económico.
• Produto nacional: Produto obtido dentro e fora do território económico, mas apenas por fatores
produtivos nacionais. Obtém-se adicionando ao Produto interno o Saldos dos Rendimentos
Recebidos com o Resto do Mundo (SRRM).
o SRRM = Rendimentos recebidos do Resto do Mundo – Rendimentos pagos ao Resto do
Mundo
De registar, ainda, que o Produto de um país pode ser determinado a preços correntes ou a preços
constantes.
O Produto é contabilizado com base nos preços verificados no ano em causa. É o valor nominal. Inclui a
ilusão da inflação.
O Produto é contabilizado de acordo com o nível de preços do ano base. É o valor real. É necessário
deflacionar, ou seja, retirar o efeito inflacionário de valores nominais de modo a obter valores em termos
reais. Para deflacionar divide-se o valor nominal pelo deflator do PIB (Índice de Preços no Consumidor –
IPC), de forma a exprimi-la em termos reais.