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Economia

Rendimentos e repartição de rendimentos


A reparição funcional dos rendimentos
Rendimentos primários: rendimentos gerados na atividade produtiva.
Rendimentos secundários: transferências que o estado efetua para os agentes económicos.
Repartição funcional dos rendimentos: é a análise da forma como o rendimento sereparte pelos
fatoes intervenientes no processo produtivo, de acordo com a função por eles desempenhada.

Fator trabalho – salários


Fator capital – lucros, rendas e juros ~
Fator trabalho: salário nominal e salário real
Salário nominal: é o motante de salário expresso em moeda
Salário real: é o salário nominal corrigido do IPC registado nesse ano. Correspondente ao poder
de compra do consumidor.
Fator capital
- lucro destina-se aos empresários;
- rendas destinam-se aos proprietários de imóveis (terras agrículas, infraaestruturas)
- juros destinam-se aos detentores de capital monetário (bancos)

A repartição pessoal dos rendimentos


Repartição pessoal dos rendimentos é a análise da forma como os rendimentos se repartem
pelos agregados familiares, independentemente da sua função no processo produtivo.
Desigualdades na repartição pessoal dos rendimentos resultam de:
- diferentes distribuição de propriedade: algumas famílias recebem predominantemente lucros
enquanto outras apenas salários ou ainda rendas ou juros.
- desigualdades salariais: os trabalhadores com maiores qualificações recebem salários
superiores.

Leque salarial= salário máxiomo/ salário mínimo


É indicador das disparidades salariais

Medição das desigualdades salariais na repartição dos rendimentos: curva de lorez


A curva de lorez relaciona a percentagem acumulada da população de um país ordenada de
forma crescente com os seus rendimentos e a percentagem cumulada do rendimento nacional
que essa população recebe.
A reta de equidistribuição represena a igualdade na repartição dosrendimentos.
Quanto maior o afastamento em relação à reta de equidistribuição maior será a desiguladade
verificada na repartição dos rendimentos.
Indicador habitualmente usado na medição das desigualdades salariais: rendimento nacional per
capita
Desvantagens deste indicador ( rendimento nacional per capita)
-pelo facto de ser uma média, não tem em conta as desigualdads que se verificam em cada país;
- não contabiliza os rendimentos gerados na economia informal;
- não contabiliza os rendimentos gerados na economia sibterrânea (atividades ilegais)
- não tem em conta os danos ambientes eventualmente causados pela produção;

A redistribuição dos rendimentos


O estado atua verticalmente quando reduz s dddesigualdades através da aplicação de impostos
diretos sobre os rendimentos e horizontalmente por meio de transferências sociais para os mais
carenciados.
Através da redistribuição dos rendimentos, o Estado:
- corrige as desigualdades provocadas pela repartição primária dos rendimentos;
- cobre coletivamente os riscos individuais;
- põe à disposição de toda a população um conjunto de bens e serviços sociais (saúde e
educação, normalmente designados por bens de mérito).

Políticas de redistribuição:
- política de preços: aplicação de impostos indiretos sobre os bens e atribuição de subsídios aos
bens de primeira necessidade.
Política fiscal: impostos diretos e indiretos
Política social: coordenação do sistema de segurança social.

Rendimento pessoal dos particulares (RPP/RPF) = remunerações do trabalho + rendiementos de


empresas e propriedade + transferências internas + transferências externas

Rendimento disponivel dos particulares (RDP/RDF) = rendimento pessoal dos particulares –


impostos diretos – contribuições sociais

Unidade 7- a utilização dos rendimentos


Poupança: parte do rendimento que não é gasta de imediato, no consumo.

Poupança= rendimento disponivel-despesas de consumo


Destinos da poupança

Entesouramento: o aforrador guarda a poupança em sua casa. Neste caso não proporciona
qualquer tipo de rendimento adicional aos agentes económicos que efetuam a poupança.
Quando há inflação, a moeda vai perdendo valor ao longo do temp;
Depósito bancário: o aforrador constitui um depósito jundo de uma instituição bancária, a
poupança é remunerada através de juros;
Investimento: o aforrador aplica a poupança na aquisição de bens de produção, neste caso a
remuneração é variável consoante o desempenho da empresa e designa-se por lucro;
A importância do investimento
O investimento consiste na aplicação da poupança na aquisição de novos bens destinados ao
processo produtivo;
Funções do investimento
De substituição: as empressa têm de transformar de forma regular, os fatores de produção em
novos bens e serviços, garantindo a manutenção de capacidade de produção através da
substituição do capital não produtivo;
De inovação: as empresas têm por vezes de melhorar a qualidade dos bens oferecidos, para
manterem a sua posição no mercado e não perderem clientes a favor das suas concorrentes;
Aumento da capacidade produtiva: as empresas têm, por vezes, de ampliar a capacidade de
produção instalada para responder a um acréscimo no consumo desses bens;
Formação de capital
A formação de capital designa o motante dos bens de produção utilizados no processo produtivo
Os bens de produção, sofrem um desgaste ao longo do processo produtivo, obrigando as
empresas a proceder à sua reparação à medida que vão sendo utilizados. Paralelamente, a
inovação tecnológica disponibiliza novos e mais eficazes equipamentos, tornando indespensável
à empresa proceder à substituição dos antigos equipamentos para outros mis modernos.
O investimento efetuado pelas empresas vai assegurar todas estas funções, nomeadamente a de
contribuir para ampliar a capacidade de produção através do aumento da formação do capital .
A formação do capital é constituida pela formação bruta do capital fixo (FBCF) e pela variação
de existências (VE).
Formação do capital= formação bruta do capital fixo + variação de existências
VE = valor das existências no final do período – valor das existências no início
 Material (aquisição de bens de produção físicos)
 Imaterial (publicidade e marketing)
 Financeiro (aumento do capital das empresas)
Financiamento da atividade económica
Capacidade de financiamento

Capacidade de financiamento (poupança ˃ investimento realizado; agentes com poupança


positiva)
Necessidade de financiamento (poupança ˂ investimento realizado; agentes com poupança
negativa)
Financiamento interno e externo

Financiamento interno ou autofinanciamento: representa a aplicação da poupancça realizada


pelo próprio agente económico na formação do capital.
Financiamento externo: o agente económico recorre a recursos de terceiros podendo ser
concretizado através das seguintes formas:
Recuros ao crédito, com comtração de empréstimos junto dos bancos para financiar o
investimento;
Aumento do capital da empresas, vendendo novas ações a novos acionistas ou através da
compra de novas ações pelo antigos acionistas
Da emissão de obrigações para obtenção de recursos financeiros necessários ao investiemento.

Financiamento externo direto e indireto


< direto, quando os recursos são obtidos através do mercado primário de títulos, ou seja, através
da emissão de subscrição de ações que são comercializadas pela primeira vez, as poupanças dos
aforradores são colocada diretamente nas mãos dos utilizadores finais, os investidores.
< indireto, quando os recursoso são obtidos juntos do intermediários financeiros como, por
exemplo, os bancos. Estes concedem empréstimos e cobram juros aos investidores de acordo
com o risco do investimento e com o número de anos de utilização de empréstimos.

Crédito e taxa de juro


O crédito representa a utulização de recursos de terceiros, por parte de quem precisa, mediante o
pagamento de juros e compromisso de reembolso futuro.

Para as famílias, o crédito permite a anticipação do consumo, ou seja, a compra de crédito, ou


possibilita a realizção de investimentos mais cedo do que os seus rendimentos possibilitam,
como, por exemplo a compra de casa própria. A anticipação do consumo e do investimento
através do crédito tem um custo: o juro

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