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Assim sendo, entre de 0-5 dou-lhe um 1 estrela – e é pela pesquisa que terá
envolvido e o seu benefício para os leitores. Recomendo a leitura, nem que
seja para me virem dizer que sou maluca e imaginei tudo!
> Citação favorita
Equacionei colocar aqui alguns excertos para ilustrar a minha opinião mas não
posso arriscar traír a história para quem a quiser ler, por isso deixo duas
passagens engraçadas que guardei do início do livro (quando ainda tinha a
esperança de uma boa leitura).
Diabo. Foi lançado em Outubro deste ano e, em menos de uma semana, já contava com a
segunda edição e mais de 60.000 cópias vendidas. Não deixa de ser curioso, pois o livro
não é assim tão barato quanto isso, tendo como preço de editor é de 22€. Mesmo tendo
Pormenores a parte, tendo em conta a conjuntura do país, dizer que um livro custa 22€ é
caro mas, na minha opinião, é um livro que vale cada cêntimo do seu preço.
Noronha. Mas desta vez as coisas não podiam estar mais negras.
O livro começa com este em Grécia onde desfolha uns livros de Zoroastro, o primeiro
impulsionador de uma religião monoteísta. Mas este em pouco tempo vê-se no meio de
Volta a Portugal, este é chamado a ter uma reunião com o director da faculdade, onde este
lhe deu a inesperada notícia de que este terá que ser despedido. Contas a vida, contactos
sem sucesso e sem mais nenhuma solução, este terá que se dirigir e inscrever no Centro
de Emprego para receber o merecido Subsídio. É à saída do centro que este encontra um
velho amigo, mas este apresentava um aspecto acabado e sujo. Este dizia que se
Tomás ofereceu abrigo, banho e comida em sua casa, mas o que este não sabia é que ao
dar abrigo ao amigo, também este entrava na mira de Magus, líder de uma organização
Já se sabe que o tema do livro é a crise, sua origem e possível futuro desta nossa situação
assustava tanto nem um livro que me fez reflectir desde d'O Sétimo Selo, também do
mesmo escritor.
Cheio de curiosidades, factos históricos e outros factos, como o próprio escritor afirma
"disfarçado pela 'ficção'" que para além nos fazer abrir os olhos ainda mais de admiração,
faz-nos pensar duas vezes sempre que ouvirmos declarações de políticos na televisão,
entre outros.
Prós:
Contras:
Sinopse (copiada de Fnac.pt) :
pela crise, mas para o encontrar Tomás terá de decifrar um criptograma enigmático.
O Tribunal Penal Internacional instaurou um processo aos autores da crise por crimes
contra a humanidade. Para que este processo seja bem-sucedido, e apesar da perseguição
Numa aventura vertiginosa que nos transporta ao coração mais tenebroso da alta política e
finança, José Rodrigues dos Santos volta a impor-se como o grande mestre do mistério.
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…O mais fantástico é que, José Rodrigues dos Santos parece ter aplicado à
escrita a mesma (e estupenda) dedicação que destina sempre ao argumento -
e os dois, aliados, fazem maravilhas! Especialmente quando é notório que o
autor nos está constantemente a espicaçar… os nervos e o sentido crítico!
Ficam patentes diversas técnicas comuns para tornar a leitura menos pesada e
bastante mais agradável - mantendo ainda assim, toda a informação que o
autor gosta de transmitir, mas sem a forma tão exaustiva e factual com que o
costuma fazer. Há sempre qualquer coisa a acontecer na trama, com uma
maravilhosa e bem executada divisão por cenas, bem seccionadas em
capítulos curtos que dão um óptimo andamento à leitura. Ao contrário do que
acontecia em «O Último Segredo» que chegava, em certas partes, a parecer
mais um ensaio do que uma obra de ficção.
O cariz revelador e conspiratório do livro mantém-nos colados à narrativa. E,
sinceramente, já estávamos a precisar de um intervalo nas teorias de
conspiração que envolvem credos e religião.
A componente «crise» está por todo o lado - somos arrebatados pelas suas
consequências e vemo-nos sufocados pela sua constante presença. Toda a
descrição desta ganância política que vemos actuar criminosamente, impune,
diante dos nossos olhos irá nausear até o mais desinteressado dos leitores.
Muitas das personagens, que irei colocar entre o mesmo tipo de aspas que o
autor refere na Nota Final, «ficcionais», afiguram sobremaneira os indivíduos
desqualificados e corruptos que nos governam.
As variáveis são imensas. Mercados desregulados, liberalismo económico, um
envelhecimento insustentável da população, a estagnação económica, a
competitividade com mercados onde se praticam salários muito baixos, bem
como a ganância e corrupção políticas… Os culpados são ainda mais, sem que
nos possamos isentar da nossa quota…mas há flagrantes tão repulsivos e
espinhosos que parecem mesmo ter neles…a mão do Diabo.