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De maneira geral, o termo capital é utilizado para se referir ao dinheiro. No entanto, na economia
ele é usado para se referir a qualquer ativo que possa ser aplicado na produção e proporcione fluxo
de rendimentos ao longo do tempo.
Além disso, o dinheiro e o capital possuem propósitos distintos. Isso porque o dinheiro é usado de
maneira mais imediata. Em contrapartida, o capital é voltado para o longo prazo, já que ele é usado
para a geração de receitas futuras. O capital pode ser financeiro, produtivo ou especulativo.
O financeiro é constituído por títulos e obrigações que podem ser facilmente convertidos em
dinheiro. Já o produtivo é formado pela aplicação com a intenção de gerar lucros através da
produção. Por fim, o especulativo é a aplicação visando ganhos rápidos.
O que é capital?
O capital é qualquer tipo de ativo que gere algum fluxo de rendimento ao longo do tempo através
da sua aplicação na produção. Logo, o termo é usado para referir tanto ao dinheiro quanto a outros
ativos como, por exemplo, investimentos financeiros, bens que podem ser aplicados para a geração
de riqueza e estoques.
Inclusive, os bens duráveis que são necessários para produção da empresa como os equipamentos,
instalações da empresa e máquinas são chamados de bens de capital ou bens de produção.
Se levarmos em consideração a teoria econômica clássica, ele é um dos fatores de produção, que
juntamente com a terra e o trabalho, formam os elementos necessários para o processo produtivo.
Contudo, ele é mais que um fator de produção, pois ele também é um produto da economia, gerado
pelos investimentos que são resultados da poupança. Ou seja, a capacidade de construir uma
poupança para investir tem uma relação direta com a acumulação de capital, que pode ocorrer
através da concentração em alguns grupos ou na criação de riqueza.
Sendo que, esse ciclo formado pela acumulação de capital, poupança, investimentos e geração de
mais capital é considerado como a base do sistema capitalista. Uma curiosidade é que o sistema
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econômico capitalista possui esse nome justamente porque se baseia fortemente no capital e em
sua aplicação no processo produtivo com a intenção de obter lucros.
Tipos de capital
O capital pode ser de diferentes tipos de acordo com a aplicação e finalidade. O capital financeiro
é constituído por títulos e obrigações que podem ser rapidamente convertidos em dinheiro. Por
outro lado, o capital produtivo é aquele aplicado com o intuito de gerar lucro através da produção.
O mundo atual é caracterizado pela capacidade de gerar mais capital sem a necessidade do
processo produtivo. Isso é possível através do pagamento de juros ou formas similares de
remuneração para os detentores de ativos.
Existe ainda o capital especulativo, que ocorre quando o capital é aplicado com o objetivo de obter
lucros rápidos no mercado financeiro, sem ganhos para a economia.
Inclusive, a falta de controle em relação ao capital especulativo é considerada como uma das causas
das crises econômicas recentes. Entretanto, ele também é tido como um contribuinte para a
liquidez do mercado financeiro.
1- Social
O capital social pode ser composto por dinheiro ou bens que os sócios ou acionistas investem
inicialmente para o funcionamento da empresa. Em outras palavras, ele é composto por tudo que
os sócios investiram para colocar a empresa em funcionamento.
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Sendo que esse investimento inicial é registrado no contrato social da empresa. Um exemplo disso
são os valores aplicados pelos sócios para a manutenção das atividades da companhia até que ela
comece a dar lucros e possa se sustentar sozinha.
2- Inicial
O capital inicial é bem parecido com o social. Sendo assim, o inicial também é um investimento
feito para que a empresa possa começar a funcionar. A diferença entre os dois é que o inicial não
precisa ser registrado no contrato social da empresa.
3- Próprio e de terceiros
O capital próprio é o patrimônio líquido da companhia. Já o capital de terceiros é composto pelos
recursos vindos de fontes externas à empresa, como, por exemplo, financiamentos e empréstimos.
4- Giro
São os recursos que a companhia precisa para que possa manter o funcionamento de suas
atividades. Portanto, esse tipo é geralmente composto por dinheiro e ativos de alta liquidez.
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5- Humano
É o conjunto de capacidades, experiência, conhecimento e motivação das pessoas que fazem parte
de uma empresa. Nesse sentido, ele é um conjunto de ativos intangíveis relacionados à força de
trabalho de uma organização. Ele é chamado de capital porque pode proporcionar uma maior
geração de riqueza.
Logo, para que o negócio seja considerado como vantajoso, ele deve trazer uma remuneração
superior ao rendimento que seria obtido se o empresário tivesse aplicado seu dinheiro em outro
investimento. O retorno que outra aplicação poderia proporcionar é chamado de custo de
oportunidade.
As diferentes partes do capital produtivo não giram da mesma maneira. A diferença da rotação
das diversas partes do capital produtivo decorre das diferenças do modo segundo o qual cada uma
delas transfere seu valor para o produto. De acordo com isto, o capital divide-se em fixo e
circulante.
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Os elementos do capital fixo servem aos objetivos da produção geralmente durante muitos
anos; vão-se desgastando ano a ano, até que finalmente tornam-se imprestáveis para continuar
produzindo. É nisto que consiste o desgaste físico das máquinas e equipamentos.
Denomina-se capital circulante aquela parte do capital produtivo cujo valor retorna
integralmente ao capitalista durante um período de produção, sob a forma de dinheiro, com a
realização da mercadoria. Trata-se da parte do capital gasta na compra de força de trabalho e
também daqueles meios de produção — matérias-primas, combustível e materiais auxiliares —,
que não entram na composição do capital fixo. Deve-se notar aqui que o valor das matérias-primas,
dos combustíveis e dos materiais consumidos transfere-se integralmente para as mercadorias
durante um mesmo período de produção, enquanto que os gastos com a compra de força de
trabalho retornam ao capitalista com um excedente (com a adição da mais-valia).
Durante este período, enquanto cada capital fixo realiza apenas uma rotação, o capital
circulante consegue efetuar várias rotações.
1. o valor daquela parte do capital fixo que foi transferida para a mercadoria no processo
de produção,
2. o valor do capital circulante e
3. a mais-valia.
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A amortização é a reposição, sob a forma de dinheiro, do valor do capital fixo, mediante
descontos periódicos correspondentes ao desgaste daquele capital. Uma parte destes descontos
para amortização é empregada pelo capitalista nos reparos dos instrumentos, equipamentos,
instalações, etc., desgastados. Mas, a parte principal dos descontos para amortização é mantida
pelos capitalistas sob a forma de dinheiro (habitualmente nos bancos) a fim de oportunamente
adquirir novas máquinas para substituir as antigas, ou construir novos edifícios quando os antigos
se mostrarem insatisfatórios.
Estes dois modos de divisão do capital podem ser representados da seguinte maneira:
Divisão segundo Divisão de
o papel no acordo com
processo de o caráter da
exploração rotação
Edifícios e instalações fabris
Equipamentos, máquinas
Capital constante Capital fixo
Matérias-primas, combustíveis, materiais
auxiliares
Capital
Capital variável Salários dos operários
circulante