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Universidade Rovuma
Niassa
2022
Quitéria Irene Uane
Universidade Rovuma
Niassa
2022
Índice
1. Introdução .................................................................................................................................... 4
3. Conclusão .................................................................................................................................. 10
4. Bibliogafia ................................................................................................................................. 11
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1. Introdução
O capital de giro também é conhecido como capital circulante que corresponde ao activo
circulante, ou seja, aos recursos que sempre estão em constante renovação dentro de uma
empresa e que espera que sejam convertidos em dinheiro no prazo de até um ano.
Há uma Necessidade de Capital de Giro, que por sua vez entende-se por ser o ciclo de caixa da
empresa, no qual se torna responsável em detectar certos índices, como quanto maior for o ciclo
financeiro medido pela NCG mais vulneráveis se tornarão os negócios perante as variações; em
contrapartida existindo redução, haverá o encurtamento dos processos operacionais.
O capital de giro possui em sua composição uma parte estrutural, também chamada de capital de
giro permanente, e uma outra conjuntural ou capital de giro sazonal.
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Para Assaf Neto (2003; p.450), o capital de giro representa o valor total dos recursos demandados
pela empresa para financiar seu ciclo operacional.
A administração do capital de giro tem recebido cada vez mais importância no contexto
administrativo, pois caso não realizada adequadamente pode resultar em problemas financeiros,
que pode levar, a empresa a uma situação de insolvência.
A administração do capital de giro exige uma aplicação do administrador pois somente com um
bom nível de conhecimento sobre os componentes do capital de giro é que as decisões serão
tomadas de acordo com as políticas financeiras da empresa.
Quando se fala em administração do capital de giro, pode-se pensar que esta seja uma actividade
restrita a grandes empresas, com elevados activos e passivos circulantes. No entanto, as pequenas
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e médias empresas também têm de tomar o máximo cuidado em sua administração, pois os
recursos disponíveis são mais escassos. Uma pequena empresa necessitará, obrigatoriamente, de
estoques; terá que conceder prazos para o recebimento de suas vendas. Para executar essas
actividades, necessitará de recursos, todavia o seu acesso a empréstimos de longo prazo não é tão
expressivo, necessitando, assim, recorrer com maior frequência a empréstimos de curto prazo, o
que afectará directamente seu capital de giro.
O capital de giro possui em sua composição uma parte estrutural, também chamada de capital de
giro permanente, e uma outra conjuntural ou capital de giro sazonal.
O capital de giro permanente pode ser visto como um investimento necessário para o
funcionamento da empresa; Já o capital de giro sazonal incorpora as variações ocorridas para
atender a demandas que sejam geradas por factores extemporâneos.
Onde:
CGL = Capital de Giro Líquido
PL = Património Líquido
ELP = Exigível a Longo Prazo
AP = Activo Permanente
RLP = Realizável a Longo Prazo
Quanto maior for o valor do capital de giro líquido maior será a “folga” financeira da empresa,
visto que a exigibilidade dos valores que a mesma vem utilizando para as operações de curto
prazo não exerce pressão para pagamento imediato, permitindo ao administrador trabalhar da
melhor forma possível.
O valor das taxas pactuadas em cada empréstimo também influencia na escolha do recurso.
Normalmente as taxas de curto prazo são menores que as de longo prazo. Embora os recursos de
curto prazo sejam mais baratos, os riscos para a empresa são mais elevados.
O mais rentável para a empresa é manter em seus activos circulantes valores mínimos ou iguais
as suas necessidades operacionais, principalmente os provenientes de suas fontes de
financiamento e em contrapartida os baixos níveis de activos determinam o aumento da
rentabilidade e a elevação dos riscos da empresa.
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Conforme Assaf Neto e Silva (2009, p.22) o conflito risco – retorno será:
Para qualquer volume de actividade, quanto maior for o montante de
recursos aplicados em activos correntes menor tende a ser a rentabilidade
oferecida pelo investimento e, em contrapartida, menos ariscada se
apresenta a política de capital de giro adoptada (…) revela-se maior
imobilização de capital de giro (maior folga financeira), que promove
retornos relativos interiores aqueles apurados ao optar-se por uma estrutura
financeira de menor liquidez, com mais reduzido volume de capital de giro.
Por sua vez, as empresas estão sempre em busca da melhor qualidade empresarial e a procura de
vantagens competitivas, a fim de alcançar os resultados propostos e manter o equilíbrio
financeiro da empresa garantindo sua actividade operacional, favorecendo com isso seu
crescimento e sobrevivência. Porém, é preciso um investimento no giro de negócios e um
eficiente gerenciamento do capital de giro, suprindo a empresa de recursos financeiros, sabendo
que são os mesmos recursos que mantém o seu fornecimento no curto prazo.
De uma forma simplificada entende-se por ser o ciclo de caixa da empresa, no qual se torna
responsável em detectar certos índices, como quanto maior for o ciclo financeiro medido pela
NCG mais vulneráveis se tornarão os negócios perante as variações em contrapartida se existir
redução, haverá o encurtamento dos processos operacionais.
A necessidade do capital de giro é um dos grandes desafios dos gestores, permitindo a eles
avaliar a estrutura financeira das empresas revelando o nível de recursos que esta necessita para
manter o giro dos negócios.
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3. Conclusão
O capital de giro representa o valor total dos recursos demandados pela empresa para financiar
seu ciclo operacional. Destra forma, uma empresa utiliza para seu funcionamento recursos
materiais de renovação lenta, como as instalações, equipamentos e imóveis, denominados capital
fixo ou permanente, e recursos materiais de rápida renovação, como estoques de matérias-primas
e produtos que formam seu capital circulante. Estes recursos materiais de renovação rápida são
denominados, capital de giro.
Uma pequena empresa necessita de estoques, concedendo prazos para o recebimento de suas
vendas. E, para executar as actividades, necessitará de recursos, todavia o seu acesso a
empréstimos de longo prazo não é expressivo, requerendo, assim, recorrer com maior frequência
a empréstimos de curto prazo, o que afectará directamente seu capital de giro.
4. Bibliogafia
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Augusto. Administração do Capital de Giro. 3ª ed.
São Paulo: Ed. Atlas, 2009.
ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César Tibúrcio. Administração do Capital de Giro. Ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração financeira de pequena e média empresa. São
Paulo: Atlas, 2001
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; MARTINS, Marco António. Fundamentos de
Análise das Demostrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2006.