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Instituto de Formação em Administração Pública e Autárquica

Tema:

Princípios de Ética e Deontologia dos Profissionais de Contabilidade

Formando: Formador:
Abibi Felisberto Araújo Anafe Rajabo Momade

Lichinga, Setembro de 2022


Instituto de Formação em Administração Publica E Autárquica

Título de módulo: Identificar e interpretar os conceitos fundamentais da contabilidade.

Código do módulo: MOADG023001191

Turma: 3T1

Qualificação: CV3 em Gestão Financeira Patrimonial

Tema:

Princípios de Ética e Deontologia dos Profissionais de Contabilidade

Formando: Formador:
Abibi Felisberto Araújo Anafe Rajabo Momade

Lichinga, Setembro de 2022


Índice
1. Introdução...............................................................................................................................4

1.1. Objectivos............................................................................................................................4

1.1.1. Objectivos Gerais..............................................................................................................4

1.1.2. Objectivos Específicos......................................................................................................4

1.2. Metodologia.........................................................................................................................4

2. Conceito de Etica e Deontologia.............................................................................................5

3. O papel da Organização dos Contabilistas e Auditores de Moçambique – OCAM...............6

4. Objectivos do Código de Ética dos profissionais de Contabilidade e Auditoria....................6

5. Conflitos de interesse a que está sujeito o contabilista, entre a empresa, o público em geral
e os interesses próprios...............................................................................................................7

6. Princípios fundamentais..........................................................................................................8

6.1. Integridade...........................................................................................................................8

6.2. Objectividade.......................................................................................................................8

6.3. Competência Profissional e Zelo Devido............................................................................8

6.4. Confidencialidade................................................................................................................9

6.5. Comportamento Profissional.............................................................................................10

7. Ameaças e salvaguardas na sua actividade profissional.......................................................10

7.1. Salvaguardas......................................................................................................................12

8. Conclusão..............................................................................................................................13

9. Bibliografia...........................................................................................................................14
1. Introdução
A Palavra ética vem do grego “Ethos”, que significa carácter ou costume. A ética é um ramo
da filosofia que estuda aquilo que é considerado correcto e adequado. é o domínio da
filosofia responsável pela investigação dos princípios que orientam o comportamento
humano, que tem por objecto o juízo de apreciação que distingue o bem e o mal, o
comportamento correto e o incorrecto.

Deontologia é uma palavra que deriva do grego “deon” ou “deontos/logos” que significa o
estudo dos deveres. A deontologia é uma disciplina da ética especialmente adaptada ao
exercício de uma profissão; um conjunto de deveres, princípios e normas reguladoras dos
comportamentos exigíveis aos profissionais.
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivos Gerais
 Conhecer o que ética e deontologia profissional;
 Saber o papel da OCAM e os seus Objectivos;
 Conhecer os princípios fundamentais da contabilidade.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Definir o que é ética e deontologia profissional;
 Apresentar o papel e os objectivos da OCAM;
 Abordar sobre os princípios fundamentais da contabilidade;
 Identificar os tipos ameaças e salvaguardas .

1.2. Metodologia
A metodologia, para a elaboração deste trabalho utilizou-se o método de pesquisa
bibliográfica que segundo Lakatos e Marconi (1987, p.66), trata-se do levantamento, selecção
e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que esta sendo pesquisado,
em livros, revistas, monográficas entre outros conteúdos, com o objectivo de colocar o
pesquisador em contacto directo com todo o material já escrito sobre o mesmo.

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2. Conceito de Etica e Deontologia
A Palavra ética vem do grego “Ethos”, que significa carácter ou costume. A ética é um ramo
da filosofia que estuda aquilo que é considerado correcto e adequado, o de saber como
devemos viver; é o domínio da filosofia responsável pela investigação dos princípios que
orientam o comportamento humano, que tem por objecto o juízo de apreciação que distingue
o bem e o mal, o comportamento correto e o incorrecto. A ética tem sido tradicionalmente
analisada por filósofos desde o tempo dos gregos clássicos.

Os princípios éticos são instruções pelos quais o homem, enquanto ser racional e livre, rege o
seu comportamento. O que significa que a ética apresenta, em simultâneo, uma dimensão
teórica (estuda o "bem" e o "mal") e uma dimensão prática (diz respeito ao que se deve fazer).
Ajuda o indivíduo a explicar as razões das suas acções e a assumir as respectivas
consequências.

A ética é, assim, uma filosofia prática que procura regulamentar a conduta tendo em vista o
desenvolvimento humano. Porque procura aperfeiçoar o homem através da acção e por isso
procura que os actos humanos se orientem pela rectidão, isto é, a concordância entre as acções
e a verdade ou o bem.

2.1. Deontologia
A palavra deontologia, deriva do grego “deon” ou “deontos/logos” que significa o estudo dos
deveres. Emerge da necessidade de um grupo profissional de auto-regular, mas a sua
aplicação traduz-se em heteroregulação, uma vez que os membros do grupo devem cumprir as
regras estabelecidas num código e fiscalizadas por uma instância superior (ordem
profissional, associação, etc.).

A deontologia é uma disciplina da ética especialmente adaptada ao exercício de uma


profissão; é um conjunto de deveres, princípios e normas reguladoras dos comportamentos
exigíveis aos profissionais, ainda que nem sempre estejam codificados numa regulamentação
jurídica. Trata-se, do estudo do conjunto dos deveres profissionais estabelecidos num código
específico que, propõe sanções para os infractores.

O objectivo da deontologia é reger os comportamentos dos membros de uma profissão para


alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista o reconhecimento pelos pares, garantir a
confiança do público e proteger a reputação da profissão.

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As regras deontológicas são adoptadas por organizações profissionais, que assume a função
de "legisladora" das normas e garante da sua aplicação. Os códigos de ética são dificilmente
separáveis da deontologia profissional, pelo que é frequente os termos ética e deontologia
serem utilizados como sinónimos, tendo apenas origem etimológica distinta. Muitas vezes
utiliza-se mesmo a expressão anglosaxónica professional ethics para designar a deontologia.

3. O papel da Organização dos Contabilistas e Auditores de Moçambique – OCAM


A OCAM tem como papel fundamental a promoção solidária de uma classe profissional
consciente das suas Obrigações e Direitos, através de rigorosa definição de normas e padrões
técnicos, éticos e deontológicos, dotando os seus membros de competências necessárias,
capacitando e preparando-lhes para um nível profissional adequado para acreditação e
reconhecimento no plano nacional e internacional com a independência e rigor requerido.

Em princípio tem um papel importante para:

 Definir regras de acesso e exercício das profissões de contabilidade e de auditoria e


certificação das categorias profissionais de Contabilista Certificado e de Auditor
Certificado, através da emissão das respectivas Cédulas Profissionais;
 A superintender todos os aspectos relativos ao acesso e exercício das profissões de
contabilidade e auditoria, de modo a garantir a sua independência técnica e funcional;
 Defender a dignidade e prestígio dos seus membros, bem como os seus direitos e
prerrogativas, a afirmação da função social da profissão e a promoção e respeito pelos
respectivos princípios deontológicos:
1.º Representar os interesses profissionais de todos aqueles que exerçam ou
venham a exercer em Moçambique actividades de profissionais de
contabilidade e de auditoria;
2.º Exercer a jurisdição disciplinar relativamente a todos os seus membros;
3.º Promover os padrões técnicos e níveis de desempenho dos membros.

4. Objectivos do Código de Ética dos profissionais de Contabilidade e Auditoria


O objectivo OCAM é filiar-se a um dos maiores, senão o maior organismo que opera na área
da contabilidade, a IFAC (International Federation of Accountants). Neste organismo, o seu
código de Ética, refere-se a princípios fundamentais que se espera que os profissionais

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cumpram. Esses princípios são patentes no CDOCAM. No entanto, o CDOCAM é uma
ferramenta imprescindível a todos os Contabilistas e Auditores Certificados da OCAM

5. Conflitos de interesse a que está sujeito o contabilista, entre a empresa, o público em


geral e os interesses próprios
Num conflito de interesse, o Contabilista Profissional em exercício, ao identificar o valor dos
interesses e relações que podem originar um conflito de interesse e implementar salvaguardas,
para eliminar ou reduzir qualquer ameaça em relação com o cumprimento dos princípios
fundamentais a um nível aceitável, deve aplicar o seu juízo profissional e tendo em conta se
um terceiro, razoável e bem informado, com conhecimento dos factos e circunstância
específica do evento, conhecidos pelo Contabilista Profissional, provavelmente concluiria que
não compromete o cumprimento dos princípios fundamentais;

Antes de aceitar relações com um novo cliente, o Contabilista Profissional em exercício deve
tomar medidas razoáveis para identificar circunstâncias que podem originar um conflito de
interesse, incluindo a identificação de:
 A natureza dos interesses e relações entre as partes envolvidas;
 A natureza dos serviços e suas consequências para as partes implicadas.

A natureza dos serviços, os interesses relevantes e as relações podem alterar durante o curso
do trabalho. Isto acontece quando um Contabilista Profissional é requerido para realizar um
trabalho numa situação que pode se tornar adversa, mesmo quando as partes que se
relacionam com o Contabilista Profissional pode não ser inicialmente envolvidas numa
disputa. O Contabilista Profissional deve manter-se actualizado a essas mudanças com o
intuito de identificar as circunstâncias que podem criar um conflito de interesse.

Se for identificado um conflito de interesse, o Contabilista Profissional em exercício deverá


avaliar o seguinte:
 A magnitude dos interesses ou relações relevantes;
 A magnitude das ameaças que se originam pelas prestações do ou dos serviços
profissionais.

Geralmente, quanto mais directa seja a relação entre o serviço profissional e a questão, com
respeito a qual dos interesses das partes são contrapostos, maior será a magnitude da ameaça
relacionada com a objectividade e com o cumprimento dos demais princípios fundamentais. É
necessário revelar a natureza do conflito de interesse e, no seu caso, as correspondentes
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salvaguardadas, aos clientes afectados pelo conflito, quando sejam necessárias salvaguardadas
para reduzir a ameaça a um nível aceitável, obter o seu consentimento para que o Contabilista
Profissional em exercício preste os serviços profissionais.

6. Princípios fundamentais
6.1. Integridade
O princípio da integridade impõe a obrigação sobre todos os contabilistas profissionais serem
rectos e honestos nos relacionamentos profissionais e empresariais. A integridade também
implica negociação justa e com verdade.
Um Contabilista Profissional não deve estar associado com relatórios, declarações,
comunicações ou outra informação quando creia que a informação:
 Contém uma afirmação materialmente falsa ou errónea;
 Contém afirmações ou informação fornecida de forma descuidada; ou
 Omite ou torna obscura informação necessária de ser incluída quando tal omissão ou
obscuridade forem susceptíveis de induzir em erro.
Nas circunstâncias em que o Contabilista Profissional, tenha conhecimento de que está
associado com informação desse tipo, deverá tomar as medidas necessárias para se
desvincular da mesma.

6.2. Objectividade
O princípio da objectividade impõe a obrigação a todos os contabilistas profissionais de não
comprometerem o seu julgamento profissional ou de empresa devido a preconceitos, conflitos
de interesse ou à influência indevida de outros.

Um Contabilista Profissional pode estar exposto a situações que podem afectar a sua
objectividade. É complexo definir e propor uma solução para todas essas situações. O
Contabilista Profissional não poderá realizar quaisquer actividades ou prestar serviço
profissional se uma circunstância ou uma relação afectarem a sua imparcialidade ou
influenciem indevidamente no seu juízo profissional no que diz respeito a esses serviços.

6.3. Competência Profissional e Zelo Devido


A diligência abrange a responsabilidade de agir de acordo com os requisitos de uma missão,
cuidadosa e completamente e numa base tempestiva. Um Contabilista Profissional deve tomar
os passos que assegurem que aqueles que trabalham sob a autoridade do Contabilista
Profissional numa capacidade profissional tenham formação e supervisão apropriados.

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Sempre que apropriado, um Contabilista Profissional deve fazer com que os clientes,
empregadores ou outros utentes dos serviços profissionais fiquem cientes das limitações
inerentes aos serviços e actividades.

6.4. Confidencialidade
 Um Contabilista Profissional deve manter a confidencialidade mesmo num ambiente
social;
 Deve estar alerta para a possibilidade de divulgação inadvertida, particularmente em
circunstâncias que envolvam uma longa associação com um associado da empresa ou
membro próximo ou da família imediata;
 Deve manter a confidencialidade da informação divulgada por um cliente ou
empregador prospectivo; deve considerar a necessidade de manter a confidencialidade
da informação dentro da firma ou da organização empregadora.
 Deve efectuar todos os passos razoáveis para assegurar que o pessoal sob o controlo
do Contabilista Profissional e pessoas a quem pediu conselho ou ajuda respeitem o
dever de confidencialidade do contabilista/revisor profissional.

A necessidade de cumprir o princípio de confidencialidade continua mesmo após o final dos


relacionamentos entre o Contabilista Profissional e um cliente ou empregador. Quando um
Contabilista Profissional muda de emprego ou adquire um novo cliente, tem o direito de usar
a experiência anterior. O Contabilista Profissional não deve, porém, divulgar qualquer
informação confidencial quer adquirida ou recebida em consequência de um relacionamento
profissional ou de empresa.

Algumas circunstâncias em que se exige aos Contabilistas Profissionais que divulguem


informação confidencial:
 A divulgação é permitida e exigida por lei e é autorizada pelo cliente ou pelo
empregador (por exemplo: Divulgação às autoridades públicas apropriadas de
infracções da lei que vieram a lume;
 Existe um dever ou direito profissional de divulgar, quando não for proibido por lei:
i. Para dar cumprimento à revisão de qualidade de uma organização membro ou
de uma organização profissional;
ii. Para dar resposta a um inquérito ou investigação por uma organização membro
ou um organismo regulador;

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iii. Para proteger os interesses profissionais de um Contabilista Profissional em
acções legais; ou Para cumprir normas técnicas e requisitos éticos.

6.5. Comportamento Profissional


O princípio do comportamento profissional impõe aos Contabilistas Profissionais a obrigação
de cumprir as leis e regulamentos relevantes e evitar qualquer acção que possa trazer
descrédito para a profissão. Isto inclui acções que um terceiro razoável e informado, tendo
conhecimento de toda a informação relevante, concluísse negativamente afectando a boa
reputação da profissão.
Na comercialização e na promoção do seu trabalho, os Contabilistas Profissionais devem ser
honestos e merecedores de confiança e não devem:
 Fazer reivindicações exageradas para os serviços que são capazes de oferecer, para as
qualificações que possuem, ou para a experiência que tenham conseguido;
 Fazer referências disparatadas ou comparações não substanciadas com o trabalho de
outros.

7. Ameaças e salvaguardas na sua actividade profissional


As ameaças podem ser:
 Ameaças de interesse próprio – a ameaça de que um interesse financeiro possa
influenciar de forma inadequada o julgamento profissional ou o comportamento do
Contabilista Profissional;
 Ameaças de auto-revisão – a ameaça de que um Contabilista Profissional não avalie
de forma adequada os resultados de um julgamento realizado ou de uma actividade ou
serviço prestado anteriormente pelo Contabilista Profissional ou por outra pessoa da
entidade para que trabalha;
 Ameaças de advocacia – a ameaça de que um Contabilista Profissional promova a
posição de um cliente ou da entidade que trabalha até ao ponto de pôr em causa a sua
objectividade;
 Ameaças de familiaridade – a ameaça de que, devido a uma relação prolongada e
próxima com um cliente ou com a entidade para a qual trabalha, o Contabilista
Profissional se mostre demasiado simpático aos seus interesses e aceite com
demasiada facilidade o trabalho;

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 Ameaças de intimidação – a ameaça de que, pressões reais ou veladas, incluído os
objectivos de exercer uma influência indevida sobre o Contabilista Profissional, o
mesmo pode ser dissuadido a actuar com objectividade.

O Contabilista Profissional em exercício deverá aplicar salvaguardas, quando seja necessário,


para eliminar as ameaças em relacionadas com o cumprimento dos princípios fundamentais
originados pelo conflito de interesse ou para reduzi-las a um nível aceitável.
Para aplicar as salvaguardas O Contabilista profissional deve:
 Implementar mecanismos para impedir a publicação de não autorizada de informação
confidencial ao prestar serviços profissionais relacionados com uma questão concreta
em relação com a qual os interesses dos ou mais clientes são contrapostos. Isto inclui:
i. Utilizar equipes de trabalho diferentes e atribui-los orientações claras sobre
políticas e procedimentos que dizem respeito a manutenção da
confidencialidade;
ii. Criar áreas praticas separadas para funções especializadas dentro da firma, no
qual pode servir de barreira para a fuga de informação por parte dos
colaboradores e sócios da firma e/ou a separação física e electrónica da
informação confidencial;
iii. Estabelecer politicas e procedimentos para limitar o acesso aos documentos do
cliente, através do uso de acordos de confidencialidade entre o colaborador e o
sócio da firma e/ou a separação física e electrónica da informação confidencial.
 Revisão periódica da aplicação das salvaguardadas pelas pessoas de categoria superior que
não participem nos trabalhos dos clientes implicados;
 Recorrer a um Contabilista Profissional, que não tenha participado nas prestações de
serviços ou que não estejam afectados por conflito algum, para que faca a revisão do
trabalho realizado com o fim de avaliar se os julgamentos profissionais e as conclusões são
adequadas;
 Consultar a terceiros, tais como Ordens profissionais, consultores legais ou outro
Contabilista Profissional.

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7.1. Salvaguardas
As salvaguardas que podem eliminar ou reduzir tais ameaças a um nível aceitável são
consideradas duas em grandes categorias:
 Salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou regulamentos;
 Salvaguardas no ambiente de trabalho.

As salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou regulamentos incluem, mas não se


restringem a:
 Requisitos de formação, treino e de experiência para entrada na profissão;
 Requisitos de desenvolvimento profissional contínuo;
 Regulamentos de governação corporativa;
 Normas profissionais;
 Procedimentos de monitoria profissional ou regulamentar e disciplinares;
 Revisão externa por um terceiro com poderes legais para o efeito dos relatórios,
declarações, com cações ou informação produzida por um Contabilista Profissional.

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8. Conclusão
Os princípios éticos são instruções pelos quais o homem, enquanto ser racional e livre, rege o
seu comportamento., isto é, a ética apresenta, em simultâneo, uma dimensão teórica (estuda o
"bem" e o "mal") e uma dimensão prática (ao que se deve fazer). Ajuda o indivíduo a explicar
as razões das suas acções e a assumir as respectivas consequências.

A Deontologia tem por seu objectivo reger os comportamentos dos membros de uma
profissão para alcançar a excelência no trabalho, tendo em vista o reconhecimento pelos
pares, garantir a confiança do público e proteger a reputação da profissão. As regras
deontológicas são criadas por organizações profissionais, que assumem a função de
"legisladora" das normas e garante da sua aplicação.

Os Objectivos do Código de Ética dos profissionais de Contabilidade e Auditoria definem as


condutas ou regras baseadas em princípios éticos e deontológicos para o melhor
funcionamento ou realização de uma actividade.

Cada principio fundamental da contabilidade, rege as normas a serem aplicadas como parte
dum trabalho profissional do contabilista que exerce uma função ou uma actividade. São
princípios que aplicados no contexto de preservar o profissionalismo do contabilista. No
entanto não devem ser descartadas, pois qualificam um profissional de contabilidade nas suas
competências.

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9. Bibliografia
NHAVENE, Hendro, Código de Ética para os Contabilistas Profissionais, Maputo, 2016.

NHAVENE, Hendro, Manual de Ética e Deontologia Profissional, Maputo, 2018.

Manual de Estatuto da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM),


Maputo, 2 de Agosto de 2013.

Resolução n.º 5/GB/2014- Código de Ética e Deontologia Profissional da Ordem dos


Contabilistas e Auditores de Moçambique (CDOCAM)

https://www.academia.edu/10001979/Os_princ%C3%adpios_%C3%a9ticos_aplic
%C3%a1veis_%C3%a0s_Entidades_de_Fiscaliza%C3%A7%C3%a3o_Superior - Consultado
no 31 de Agosto:

Princípios de Ética e Deontologia dos Profissionais de Contabilidade Pá gina 14

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