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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos

Tema: O Uso da Ética em Contabilidade e Auditoria

Estudante: Festivaldo Guilherme Aldino


Numero: 711210080

Estudante: Isabel Joaquim Florido


Numero: 711210080

Lichinga, Março 2023


O Uso da Ética em Contabilidade e Auditoria

Estudante: Festivaldo Guilherme Aldino

Numero: 711210080

Estudante: Isabel Joaquim Florido


Numero: 711210077

Trabalho do 3º grupo da cadeira de Ética e


Deontologia Profissional, Curso de Licenciatura
em Contabilidade e Auditoria, 3º ano, 1º
semestre.

Orientado por:

Pe. Agostinho do Rosário

Lichinga, Abril de 2023


Índice
1. Introdução...........................................................................................................................1

1.1. Objectivos.....................................................................................................................1

Objectivo Geral...................................................................................................................1

Objectivos específicos........................................................................................................1

2. O Uso da Ética em Contabilidade e Auditoria....................................................................2

2.1. Processo de Formação e Desenvolvimento da Ética Profissional Moçambicana........2

2.2. Aspectos Éticos da Formação dum profissional em Contabilidade e Auditoria..........3

2.3. Situações que necessitam de uma postura ética profissional em Contabilidade e


Auditoria.................................................................................................................................5

2.4. Corrupção no sector de Contabilidade e Auditoria em Moçambique..........................6

2.5. Assédio sexual no sector de Contabilidade e Auditoria...............................................7

2.6. Ética e virtude: pontos convergentes............................................................................8

3. Conclusão............................................................................................................................9

4. Referências bibliográficas.................................................................................................10
1. Introdução

Sabe-se que o papel é fornecer informações relacionadas a posição financeira e o desempenho


económico da empresa e, controlar o património das entidades jurídicas e com o intuito de
permitir a tomada de decisão aos utentes da informação contabilística. E a do auditor é
credibilizar a informação gerada pelos contabilistas. Este trabalho da cadeira de Ética e
Deontologia Profissional, do3º ano do Contabilidade e Auditoria, tem como tema principal O
uso da Ética em Contabilidade e Auditoria. Dentro desse trabalho pretendemos trazer uma
abordagem sintética em relação ao exercício dos Contabilistas e dos Auditores e a aplicação
da ética nos seus exercícios.

No concerne a estrutura do trabalho, primeiramente iremos falar do Uso da ética em


contabilidade e Auditoria, onde destacamos o papel principal dos profissionais referidos e a
importância do uso da ética nessas áreas. Em seguida, Falaremos do processo de formação e
do desenvolvimento da Ética em contabilidade e Auditoria. A seguir trazemos os aspectos
Éticos da Formação dum profissional em Contabilidade e Auditoria, Situações que necessitam
de uma postura ética profissional em Contabilidade e Auditoria,

1.1. Objectivos

Objectivo Geral

Este trabalho tem como principal objectivo discorrer em torno uso da Ética em Contabilidade
e Auditoria.

Objectivos específicos

 Conhecer o Papel dos profissionais de Contabilidade e Auditoria;


 Compreender a relevância da ética no exercício da contabilidade e Auditoria;
 Descrever o processo de formação e do desenvolvimento da Ética em contabilidade e
Auditoria;
 Distinguir os aspectos Éticos da Formação dum profissional em Contabilidade e
Auditoria.

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2. O Uso da Ética em Contabilidade e Auditoria

A ética desempenha papel fundamental no desempenho de qualquer profissão, principalmente


na contabilidade e auditoria, que dentre todas as profissões, a do contabilista e do auditor seja
as que mais necessitam de uma ética do profissional, pois o contabilista através de seus das
suas Demonstrações Financeiras, fornecem informações aos usuários para tomadas de
decisões. E o Auditor por sua vez ira fazer a devida verificação dos relatos contabilísticos a
fim de emitir uma opinião, quando o procedimento de Auditoria, se bem elaborado, produz
fiabilidade junto à opinião pública em relação às informações fornecidas pela Contabilidade.

Neste contexto, de acordo com Gonçalves (2016), a ética na profissão contabilística serve
como meio de regulamentação, é a base que todo indivíduo ou entidade possui para que haja
continuidade nas suas metas e objectivos.

Em seu turno Sá (2009, Vieira, 2017), afirma que a informação é hoje considerada um dos
bens mais preciosos de uma economia, e como geralmente essa informação está relacionada
com negócios, ela pertence a terceiros, por esse motivo, isoladamente, já é demonstrado que
constantemente o conjunto de valores éticos desse profissional é colocado à prova.

Por sua vez Vieira (2017), afirma que os desafios da profissão de contabilidade vêm
crescendo, e faz com que, quem actua nessa área, sinta a necessidade de adquirir novos
conhecimentos com o intuito de atender da melhor forma possível os usuários da informação.

A ética na contabilidade é fundamental para garantir que os registos financeiros e as


demonstrações contabilísticas sejam precisos e confiáveis. Os auditores, por sua vez devem
manter a independência e a imparcialidade, avaliando as informações financeiras de forma
justa e objectivo. Em Moçambique, os auditores também são obrigados a seguir o Código de
Ética de Auditoria.

2.1. Processo de Formação e Desenvolvimento da Ética Profissional Moçambicana

O processo de formação e desenvolvimento da ética profissional em Moçambique tem sido


gradual, mas com importantes marcos ao longo dos anos. Em 1993, foi criado o Conselho

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Nacional de Ética Profissional (CNEP), que tem como objectivo promover a ética e a
qualidade nos serviços prestados pelos profissionais moçambicanos.

 A formação de um profissional de contabilidade e auditoria é essencialmente um processo


ético que visa preparar indivíduos para conduzir suas actividades profissionais de acordo com
as normas éticas, respeitando os valores e princípios da profissão. De modo a garantir a
qualidade do serviço prestado, o contabilista e o Audito devem possuir competências para
realização das suas actividades, tais competências são adquiridas por meio a formação básica
de preferências em Universidades e pela participação em cursos e seminários de forma a se
actualizar. A qualidade dos serviços que o contabilista oferece à sociedade e a seus clientes
está directamente relacionada ao grau de sua preparação e actualização (Silva & Silva, 2003).

Segundo Müller (2013), ética deve ser transmitida, inicialmente, na formação dos futuros
profissionais, isto é, durante a formação académica iniciando-se pelos docentes universitários.
O profissional de contabilidade deve ser formado e exercer sua profissão com conhecimento.
A categoria em si deve prezar pelo comportamento adequado da classe e pela sua constante
actualização.

Um marco que distingue a profissão contabilística é a aceitação da responsabilidade para agir


no interesse público. Por isso a responsabilidade de um Contabilista. Profissional não é
exclusivamente a de satisfazer as necessidades de um cliente ou empregador individual.
Actuando no interesse público um Contabilista Profissional deve observar e cumprir os
requisitos éticos estabelecidos no código (Sitoe & Hamid,2016).

De acordo com Rodrigues (2009, cit. em Gonçalves, 2016), afirma o contabilista deve incluir
às suas atribuições, ser um gerador de informações, isso o distinguira dos demais, fará com
que ele não seja somente mais um no mercado, para isso, ele deverá possuir uma visão
globalizada do mundo e, também, ser capaz de converter o seu conhecimento em benefícios
para a própria organização.

2.2. Aspectos Éticos da Formação dum profissional em Contabilidade e Auditoria

Segundo Vieira (2017), o contabilista deve possuir um comportamento ético inquestionável,


compreender a necessidade do sigilo, ter conduta pessoal, dignidade, honra, competência e

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serenidade para proporcionar ao usuário informações com segurança e fiabilidade e, ao
mesmo tempo, não se sentir seduzido em fraudar informações.

Ao abordar dos aspectos éticos da formação de um profissional Sá (2009, cit. em Vieira,


2017), afirma que pelo fato do contador desempenhar papel importante, na análise e
aperfeiçoamento da ética na profissão contabilística, ele estará sempre defronte a conflitos
éticos, sendo assim, o mesmo deverá ser dotado dos princípios éticos básicos, que são:
competência, sigilo, integridade e objectividade. Ainda conforme o autor.

De acordo com Sitoe e Hamid (2016), Entre os aspectos éticos mais importantes que devem
ser considerados durante a formação de um profissional de contabilidade e auditoria, podemos
destacar:

 Integridade - deve ser recto e honesto em todos os relacionamentos profissionais e de


empresas;
 Objectividade - não deve permitir que juízos prévios, conflitos de interesse ou
indevida influência de outrem se sobreponham aos julgamentos profissionais ou
empresariais;
 Competência Profissional e Devido Zelo - manter os conhecimentos e habilitações
profissionais no nível necessário para assegurar que um cliente ou empregador receba
serviço profissional competente baseado em desenvolvimentos actualizados da prática,
da legislação e das técnicas e actuar com diligência e de acordo com as normas
técnicas e profissionais aplicáveis ao proporcionar serviços profissionais;
 Confidencialidade - respeitar a confidencialidade da informação que recolheu em
consequência dos relacionamentos pessoais e de empresa de serviços profissionais e
não deve divulgar quaisquer informações a terceiros sem autorização devida e
específica salvo e existir um direito ou um dever legal ou profissional de divulgar, não
deve ser usada em vantagem pessoal do Contabilista Profissional ou de terceiros;
 Comportamento Profissional - cumprir com as leis e regulamentos relevantes e deve
evitar qualquer acção que desacredite a profissão.
 Responsabilidade - O profissional deve ser responsável e comprometido com o seu
trabalho, tendo consciência de que suas actividades podem afectar a vida das pessoas e
das empresas.
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2.3. Situações que necessitam de uma postura ética profissional em Contabilidade e
Auditoria

Os profissionais da contabilidade, representam um grupo de profissionais que tem a missão de


desempenhar suas actividades com honestidade, independência e exactidão, sempre baseando-
se nos princípios fundamentais de contabilidade, nas normas e no código de ética da
profissional (Gonçalves, 2016).

Segundo Silva e Silva (2023), ao se referirem das proibições e deveres dos Contabilistas e
Auditores prestar a situações como a:

Confidencialidade de informações financeiras: Os profissionais de contabilidade e


auditoria têm acesso a informações financeiras confidenciais de empresas e indivíduos. Eles
devem seguir rigorosamente as políticas de privacidade para garantir que as informações não
sejam divulgadas sem autorização.

Integridade e honestidade: A contabilidade e a auditoria envolvem lidar com números e


relatórios financeiros críticos. É essencial que os profissionais sejam transparentes e honestos
em todas as transacções financeiras.

Conflito de interesses: evitar qualquer conflito de interesse que possa surgir durante a
execução de suas funções. Eles não devem tomar decisões financeiras que possam beneficiar
a si próprios ou a suas empresas.

Independência: Os auditores devem ser independentes em suas avaliações e análises


financeiras. Eles não devem ter nenhum vínculo pessoal ou financeiro com a empresa que
estão auditando.

Cumprimento das leis e regulamentações: cumprir todas as leis e regulamentações


aplicáveis em relação à contabilidade e auditoria, incluindo a conformidade tributária.

Responsabilidade social e ambiental: considerar a responsabilidade social e ambiental de


suas organizações em suas práticas contabilísticas e auditorias. Eles devem fornecer
informações financeiras precisas e precisas para o benefício não apenas da empresa, mas
também da sociedade.

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2.4. Corrupção no sector de Contabilidade e Auditoria em Moçambique

A corrupção no sector da contabilidade e auditoria em Moçambique é uma prática cada vez


mais presente e preocupante. A falta de transparência e responsabilidade na gestão financeira
do Estado e das empresas privadas tem levado a uma série de irregularidades e fraudes
contabilísticas, que prejudicam significativamente a economia do país. A UNODC (2012, cit.
em Moura, 2011), considera a corrupção um complexo fenómeno social, político económico
que afecta todos os países; mina as instituições democráticas, retarda o desenvolvimento
económico e contribui para a instabilidade governamental, à medida que favorece a criação de
pântanos burocráticos cuja única razão de existir é a solicitação de subornos

Para Jacomino (2000, cit. em Gonçalves, 2016), hoje, mas do que nunca, a atitude dos
profissionais em relação às questões éticas pode ser diferença entre o seu sucesso e o seu
fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem da profissional ganha, no
mercado, a marcha vermelha da desconfiança.

Conforme Gonçalves(2016), O ser humano que age com desvio da ética social, pode provocar
intimidação a uma corporação ou a sociedade, os valores são incorporados na sua cultura e
são expressos nas suas acções, e podem influenciar no meio ambiente ou nas pessoas que
estão a sua volta. Os princípios éticos da profissão e a reacção esperada do especialista em
contabilidade de quem estão iniciando sua actividade.

O profissional tem o dever ético de ser honesto integralmente, ele não prejudicará somente o
seu cliente, mas prejudicará todos da sua classe, podendo influir negativamente sobre a
sociedade em geral. A traição a uma confiança dificilmente admite recuperação e dificilmente
será reencontrada (Gonçalves, 2016).

Chimene (2011), argumenta que alguns relatórios publicados pelo CIP (2005) e USAID sobre
matérias de corrupção em Moçambique revelam existirem fortes indicações de corrupção,
associados a cultura de impunidade e fortes relações entre gestores das várias empresas para
encobrimento de acções corruptas. Neste contexto, pode-se questionar se os auditores, nas
suas actividades, não são aliciados a corroborarem com atitudes que afectam a sua
independência. Por outro lado, as normas do IFAC sobre Independência do Auditor são
estabelecidas num contexto legal, cultural e de penalizações diferente de Moçambique.
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2.5. Assédio sexual no sector de Contabilidade e Auditoria

Segundo Torrres, Costa, Sant’ana, Coelho e Sousa (2016), entendem o assédio como o
conjunto de comportamentos percepcionados como abusivos com o objectivo de intimidar,
coagir ou ameaçar a dignidade de outras pessoas, porem não se confundindo com sedução
consentida ou com uma discussão profissional.

Por sua vez, Silva (2022), define o assédio como uma forma de exercer poder e controlo sobre a
mulher, privilegiando os desejos do homem sobre as necessidades da mulher, através da
dominância masculina e subordinação feminina. .

Fitzgerald, Gelfand e Drasgow (1995, cit. em Torres, et al., 2016), trazem segundo definição
inclusiva do assédio sexual identificando três dimensões estruturantes: a atenção sexual
indesejada, a coerção sexual e o assédio de género.

A atenção sexual indesejada – pode traduzir-se em comportamentos ofensivos de natureza


sexual (por exemplo, a tentativa ou o ato de tocar, beijar, apalpar) não desejados pela outra
pessoa.

A coerção sexual – consiste na tentativa de obtenção de favores sexuais em troca de


benefícios profissionais ou manutenção de emprego e para que a pessoa pretendida ceda à
vontade de quem assedia, este/a pode coagi-la, ameaçá-la.

O assédio de género – este integra um leque de condutas verbais e não verbais que não visam
necessariamente a troca sexual, mas têm como base ou fundamento atitudes hostis, sexistas,
condutas degradantes ou humilhantes em relação a outra pessoa, estando aqui em causa a
discriminação dessa pessoa em função do seu género.

Conforme Silva (2017), o assédio na contabilidade é motivado pela posição hierárquica ocupada
na empresa, pelo género (ser mulher ou ser homem), pela cultura da empresa e do local de
trabalho, mas também pela “falta de ética”, “atitude das pessoas” e pela “personalidade das
pessoas e não o trabalho em si”.

Os profissionais de Contabilidade por possuir informações relevantes e indispensáveis ou por


possuírem um cargo importante dentro de uma organização, no exercício da sua actividade
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são tentados de diversas formas a pratica de actos que atentam a conduta ética. Contudo,
chama-se atenção aos profissionais de contabilidade de modo evitar tais práticas.

2.6. Ética e virtude: pontos convergentes

De acordo com Sá (1988, cit. em Andrade, 2017), “virtude, é condição basilar, ou seja, não se
pode conceber o ético sem o virtuoso como princípio, nem deixar de apreciar tal capacidade
em relação a terceiros” (p.23).

Conforme o autor, para que possamos ser de facto considerados indivíduos éticos, devemos
primeiramente ser virtuosos, pós as virtudes constituem princípios fundamentais para se ser
ético. Por sua vez, Andrade (2017), define as virtudes como conjuntos de qualidades morais,
atributos positivos que um indivíduo deve ostentar na sua disposição para praticar o bem. Por
exemplo: força, paciência, coragem, a eficácia ou a integridade.

O filósofo Aristóteles, elaborou uma diferenciação entre virtudes intelectuais e virtudes éticas
(ou morais), definindo que o estado ideal seria a moderação. Para Aristóteles, Virtude
Intelectual é aquela que “nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da
educação”. A Virtude Moral seria aquela que “não é gerada em nós por natureza, é o resultado
do hábito que nos torna capazes de praticar actos justos” (Andrade, 2017, p.23).

Segundo o autor, Aristóteles distinguem as virtudes intelectuais e as Virtudes éticas,


acreditando que o melhor estado seria o equilíbrio entre as duas.

Virtude Intelectual é aquela que nasce com o indivíduo e progride graças aos resultados da
aprendizagem e da educação.

A Virtude Moral é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar actos justos: aqui
o indivíduo não nasce com ela.

Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos actos, que
gera o costume, e esses costumes geram as virtudes. Porem para que sejamos considerados
pessoas virtuosas, não devemos nos desviar nem por falta e nem por excesso, pois a virtude
consiste na justa medida, longe dos dois extremos (Andrade, 2017).

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3. Conclusão

Durante a elaboração do presente trabalho, o grupo concluiu que, o exercício da profissão de


contabilista exige competências, que podem ser adquiridas através da aprendizagem em
Universidades e instituições credenciadas. Como trata-se de uma profissão cujo bom ou mau
desempenho vai influenciar directamente no equilíbrio e controle dos bens de toda a
sociedade, é imprescindível que este profissional tenha uma conduta ética e seja devidamente
habilitado para o exercício da profissão.

Portanto, o desenvolvimento da ética profissional em Moçambique é um processo contínuo.


Uma das principais dificuldades é a falta de consciência sobre a importância da ética entre os
próprios profissionais. Muitos ainda não têm uma compreensão clara do impacto das suas
acções na sociedade e nas suas próprias carreiras.

Além disso, a corrupção tem sido um obstáculo significativo para o desenvolvimento da ética
profissional em Moçambique. Muitos profissionais vêem a corrupção como um meio de
conseguir vantagens pessoais, o que mina a confiança do público na integridade desses
profissionais e prejudica o desenvolvimento económico e social como um todo.

Em resumo, o processo de formação e desenvolvimento da ética profissional em Moçambique


tem sido gradual, com a criação do CNEP como um importante marco. No entanto, ainda há
muito trabalho a ser feito para que a ética profissional seja integrada de forma efectiva no
quotidiano dos profissionais moçambicanos.

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4. Referências bibliográficas

Torres, A. Costa, D. Sant’ana, H. & Sousa, I. (2016). Assedio Sexual e Moral No Local de
Trabalho. Lisboa, Portugal: Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego
(CITE).

Sitoe, M. & Hamid, A. (2016). Código de Ética para Contabilistas Profissionais. Maputo,
Moçambique: Ordem dos contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM).

Müller, R. (2003). Sobre Ética para o Exercício da Profissão Contábil. Monografia para
obtenção do grau de Bacharel. Universidade Federal de Santa Cataria

Andrade, I. R. M. (2017). Ética Geral e Profissional. Salvador: UFBA, Faculdade de Ciências


Contábeis

Silva, F. M. L. (2022). Mulheres vs Homens na contabilidade: apenas uma questão de género?


Dissertação de Mestrado. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto.
Porto, Portugal.

Moura, H. S. (2011). Gestão de riscos como Instrumentos de Combate a Corrupção. Tese de


Doutoramento.

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