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Numero: 711210080
Orientado por:
1.1. Objectivos.....................................................................................................................1
Objectivo Geral...................................................................................................................1
Objectivos específicos........................................................................................................1
3. Conclusão............................................................................................................................9
4. Referências bibliográficas.................................................................................................10
1. Introdução
1.1. Objectivos
Objectivo Geral
Este trabalho tem como principal objectivo discorrer em torno uso da Ética em Contabilidade
e Auditoria.
Objectivos específicos
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2. O Uso da Ética em Contabilidade e Auditoria
Neste contexto, de acordo com Gonçalves (2016), a ética na profissão contabilística serve
como meio de regulamentação, é a base que todo indivíduo ou entidade possui para que haja
continuidade nas suas metas e objectivos.
Em seu turno Sá (2009, Vieira, 2017), afirma que a informação é hoje considerada um dos
bens mais preciosos de uma economia, e como geralmente essa informação está relacionada
com negócios, ela pertence a terceiros, por esse motivo, isoladamente, já é demonstrado que
constantemente o conjunto de valores éticos desse profissional é colocado à prova.
Por sua vez Vieira (2017), afirma que os desafios da profissão de contabilidade vêm
crescendo, e faz com que, quem actua nessa área, sinta a necessidade de adquirir novos
conhecimentos com o intuito de atender da melhor forma possível os usuários da informação.
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Nacional de Ética Profissional (CNEP), que tem como objectivo promover a ética e a
qualidade nos serviços prestados pelos profissionais moçambicanos.
Segundo Müller (2013), ética deve ser transmitida, inicialmente, na formação dos futuros
profissionais, isto é, durante a formação académica iniciando-se pelos docentes universitários.
O profissional de contabilidade deve ser formado e exercer sua profissão com conhecimento.
A categoria em si deve prezar pelo comportamento adequado da classe e pela sua constante
actualização.
De acordo com Rodrigues (2009, cit. em Gonçalves, 2016), afirma o contabilista deve incluir
às suas atribuições, ser um gerador de informações, isso o distinguira dos demais, fará com
que ele não seja somente mais um no mercado, para isso, ele deverá possuir uma visão
globalizada do mundo e, também, ser capaz de converter o seu conhecimento em benefícios
para a própria organização.
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serenidade para proporcionar ao usuário informações com segurança e fiabilidade e, ao
mesmo tempo, não se sentir seduzido em fraudar informações.
De acordo com Sitoe e Hamid (2016), Entre os aspectos éticos mais importantes que devem
ser considerados durante a formação de um profissional de contabilidade e auditoria, podemos
destacar:
Segundo Silva e Silva (2023), ao se referirem das proibições e deveres dos Contabilistas e
Auditores prestar a situações como a:
Conflito de interesses: evitar qualquer conflito de interesse que possa surgir durante a
execução de suas funções. Eles não devem tomar decisões financeiras que possam beneficiar
a si próprios ou a suas empresas.
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2.4. Corrupção no sector de Contabilidade e Auditoria em Moçambique
Para Jacomino (2000, cit. em Gonçalves, 2016), hoje, mas do que nunca, a atitude dos
profissionais em relação às questões éticas pode ser diferença entre o seu sucesso e o seu
fracasso. Basta um deslize, uma escorregadela, e pronto. A imagem da profissional ganha, no
mercado, a marcha vermelha da desconfiança.
Conforme Gonçalves(2016), O ser humano que age com desvio da ética social, pode provocar
intimidação a uma corporação ou a sociedade, os valores são incorporados na sua cultura e
são expressos nas suas acções, e podem influenciar no meio ambiente ou nas pessoas que
estão a sua volta. Os princípios éticos da profissão e a reacção esperada do especialista em
contabilidade de quem estão iniciando sua actividade.
O profissional tem o dever ético de ser honesto integralmente, ele não prejudicará somente o
seu cliente, mas prejudicará todos da sua classe, podendo influir negativamente sobre a
sociedade em geral. A traição a uma confiança dificilmente admite recuperação e dificilmente
será reencontrada (Gonçalves, 2016).
Chimene (2011), argumenta que alguns relatórios publicados pelo CIP (2005) e USAID sobre
matérias de corrupção em Moçambique revelam existirem fortes indicações de corrupção,
associados a cultura de impunidade e fortes relações entre gestores das várias empresas para
encobrimento de acções corruptas. Neste contexto, pode-se questionar se os auditores, nas
suas actividades, não são aliciados a corroborarem com atitudes que afectam a sua
independência. Por outro lado, as normas do IFAC sobre Independência do Auditor são
estabelecidas num contexto legal, cultural e de penalizações diferente de Moçambique.
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2.5. Assédio sexual no sector de Contabilidade e Auditoria
Segundo Torrres, Costa, Sant’ana, Coelho e Sousa (2016), entendem o assédio como o
conjunto de comportamentos percepcionados como abusivos com o objectivo de intimidar,
coagir ou ameaçar a dignidade de outras pessoas, porem não se confundindo com sedução
consentida ou com uma discussão profissional.
Por sua vez, Silva (2022), define o assédio como uma forma de exercer poder e controlo sobre a
mulher, privilegiando os desejos do homem sobre as necessidades da mulher, através da
dominância masculina e subordinação feminina. .
Fitzgerald, Gelfand e Drasgow (1995, cit. em Torres, et al., 2016), trazem segundo definição
inclusiva do assédio sexual identificando três dimensões estruturantes: a atenção sexual
indesejada, a coerção sexual e o assédio de género.
O assédio de género – este integra um leque de condutas verbais e não verbais que não visam
necessariamente a troca sexual, mas têm como base ou fundamento atitudes hostis, sexistas,
condutas degradantes ou humilhantes em relação a outra pessoa, estando aqui em causa a
discriminação dessa pessoa em função do seu género.
Conforme Silva (2017), o assédio na contabilidade é motivado pela posição hierárquica ocupada
na empresa, pelo género (ser mulher ou ser homem), pela cultura da empresa e do local de
trabalho, mas também pela “falta de ética”, “atitude das pessoas” e pela “personalidade das
pessoas e não o trabalho em si”.
De acordo com Sá (1988, cit. em Andrade, 2017), “virtude, é condição basilar, ou seja, não se
pode conceber o ético sem o virtuoso como princípio, nem deixar de apreciar tal capacidade
em relação a terceiros” (p.23).
Conforme o autor, para que possamos ser de facto considerados indivíduos éticos, devemos
primeiramente ser virtuosos, pós as virtudes constituem princípios fundamentais para se ser
ético. Por sua vez, Andrade (2017), define as virtudes como conjuntos de qualidades morais,
atributos positivos que um indivíduo deve ostentar na sua disposição para praticar o bem. Por
exemplo: força, paciência, coragem, a eficácia ou a integridade.
O filósofo Aristóteles, elaborou uma diferenciação entre virtudes intelectuais e virtudes éticas
(ou morais), definindo que o estado ideal seria a moderação. Para Aristóteles, Virtude
Intelectual é aquela que “nasce e progride graças aos resultados da aprendizagem e da
educação”. A Virtude Moral seria aquela que “não é gerada em nós por natureza, é o resultado
do hábito que nos torna capazes de praticar actos justos” (Andrade, 2017, p.23).
Virtude Intelectual é aquela que nasce com o indivíduo e progride graças aos resultados da
aprendizagem e da educação.
A Virtude Moral é o resultado do hábito que nos torna capazes de praticar actos justos: aqui
o indivíduo não nasce com ela.
Para Aristóteles, não existem virtudes inatas, todas se adquirem pela repetição dos actos, que
gera o costume, e esses costumes geram as virtudes. Porem para que sejamos considerados
pessoas virtuosas, não devemos nos desviar nem por falta e nem por excesso, pois a virtude
consiste na justa medida, longe dos dois extremos (Andrade, 2017).
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3. Conclusão
Além disso, a corrupção tem sido um obstáculo significativo para o desenvolvimento da ética
profissional em Moçambique. Muitos profissionais vêem a corrupção como um meio de
conseguir vantagens pessoais, o que mina a confiança do público na integridade desses
profissionais e prejudica o desenvolvimento económico e social como um todo.
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4. Referências bibliográficas
Torres, A. Costa, D. Sant’ana, H. & Sousa, I. (2016). Assedio Sexual e Moral No Local de
Trabalho. Lisboa, Portugal: Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego
(CITE).
Sitoe, M. & Hamid, A. (2016). Código de Ética para Contabilistas Profissionais. Maputo,
Moçambique: Ordem dos contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM).
Müller, R. (2003). Sobre Ética para o Exercício da Profissão Contábil. Monografia para
obtenção do grau de Bacharel. Universidade Federal de Santa Cataria
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