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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos


CURSO: LICENCIATURA EM CONTABILIDADE E AUDITORIA,
2º ANO, 2º SEMESTRE

TRABALHO INDIVIDUAL
CADEIRA: CONTABILIDADE FINANCEIRA IV
Tema: Rácio de Actividade ou de
Funcionamento

Docente:
Dr.
Festivaldo G. Aldino
Jacinto Jemusse
Rácio de Actividade ou de
Funcionamento
Conteúdo:

֍Conceito de Rácio
►Rácios de Actividade ou Funcionamento
Rotação do activo
Prazo Medio Rotação de Existências
Prazo medio de recebimento
Prazo medio de Pagamento
Introdução
O presente trabalho da cadeira de contabilidade Financeira IV, discorre
sobre Os Rácios de Actividade ou Funcionamento, que são os indices
que medem a eficiencia com a qual e empresa utiliza seus recursos.
Nesse caso, os rácios são métodos criados para a comparação e análise
de dados financeiros. E não para resolução de problemas.
• Objectivo Geral
Este trabalho tem como objectivo principal, analisar e compreender os
rácios de Actividade.
• Objectivos Específicos
Conhecer o rácio de actividade;
Saber calcular os rácios de actividade;
Conceito de Rácio
Rácios são índices que medem a saúde da empresa, dos quais
estabelecem relações entre as demostrações financeiras, de modo a
possibilitar o a compreensão de alguns acontecimentos dentro de uma
empresa.
De acordo com Saias, Carvalho e Amaral (2016), ao se referir de dos
rácios:
Para se poderem comparar e analisar dados financeiros é
importante a criação de uma serie de rácios que expressam
relações significativas, possibilitando uma melhor compreensão
sobre as performance e situação financeira, passada e presente, de
uma determinada organização (p. 496).
Os rácios de Actividade ou Funcionamento

Segundo Brealey e Myeres (1998), “os rácios de rendibilidade,


são usados para determinar a eficiência com que a empresa
esta a utilizar os seus activos” (p.766).
Por sua vez, Saias, Carvalho e Amaral (2016); Brealey e
Myeres (1998), este rácio permite medir o grau de eficiência na
utilização dos recursos da empresa. Os analistas financeiros
utilizam este tipo de rácio para avaliar a eficiência com que as
empresas estão a utilizar seus activos. Há uma razoável
certeza de que é mais seguro emprestar a uma empresa com
um endividamento reduzido e com predominância de activos
líquidos.
Os rácios de Actividade ou Funcionamento

Mas como o credor ira interpretar o facto de empresa ter


elevada margem de lucro? Esta questão nos remete a
várias possibilidades.
Talvez se trate de uma empresa em que as quantidades
são reduzidas, e os preços elevados, face aos custos;
Talvez a empesa tenha adquirido o seu fornecedor de
componentes e tenha por isso, uma maior integração
vertical do que os seus concorrentes;
Talvez cobre preços muito elevados; ou
Talvez tenha custos mais baixos.
Os rácios de Actividade ou Funcionamento
Isso não significa necessariamente, que seja seguro ou melhor,
por exemplo, no caso de a empresa cobrar preços muito elevados,
não será um bom sinal se ela pretender expandir o volume de
vendas. Nesse caso os rácios de actividade/ funcionamento não
seve necessariamente para resolver problemas, mas sim para
fazer as perguntas pertinentes, mas também podem ajudar a
resolver problemas. Como afirmam Saias, Carvalho e Amaral
(2016):
A analise de rácios das demostrações financeiras não deve ser entendida, para o
analista financeiro, como a bola de cristal para adivinho. Mas sim como um instrumento
prático para que bem utilizado e tento em conta as limitações, nos ajuda a reunir uma
grande quantidade de informações e comparar o desempenho das empresas. Os rácios
raramente fornecem respostas para os problemas, mas podem ajudar, de modo
selectivo, a descobrir a razão de ser dos problemas das empresas. São uma forma de
diagnostico e não medicamentos (p. 496).
Rotação do activo
Rotação do activo, a Rotação do activo, indica o grau de
utilização de activos na empresa.
De acordo com Saias, Carvalho e Amaral (2016), uma empesa
tem ao seu dispor vários activos com os quais desenvolve a sua
actividade. Quanto mais intensa for a utilização dos mesmos,
maiores níveis a produção/vendas esta poderá obter, o que se
traduzira numa maior rotação do activo.

Um rácio elevado, indica que a empresa está a operar próximo a


sua plena capacidade. Pode ser um indicador de que seja difícil
aumentar a actividade sem aumentar o capital investido (Brealey
& Myeres 1998).
Prazo Medio Rotação de Existências
Prazo Medio Rotação de Existências, este récio mede o
tempo médio de permanência das existências em armazém.
para maior eficiência e melhor gestão de recursos da
empresa, os gestores devem optimizar a contabilização das
existências, quer em termos da valorização dos materiais e
mercadorias envolvidas, quer relativamente ao volume de
vendas que suporta. De modo a utilizar o mínimo de
recursos e procurar um equilíbrio entre o nível de produção
e as vendas. (Saias, Carvalho & Amaral, 2016).
Prazo Medio Rotação de Existências
Portanto, segundo Brealey e Myeres (1998), “uma rotação elevada das
existências é muitas vezes vista como um sinal de eficiência. Mas não
é de tirar conclusões precipitadas – pode apenas significar que a
empresa gasta tando quanto ganha” (p.683).
Conforme Saias, Carvalho e Amaral (2016), por um lado, quanto
menor for o valor para este rácio, melhor, pois vamos conseguir
alcançarmos nossos objectivos com o menor investimento em activos
e consequentemente ser um valor positivo na contribuição para uma
boa rentabilidade. Isto consegue-se devido a três factores:
Minimização dos capitais empatados em stocks e os encargos
financeiros associados;
Diminuição dos custos em armazém; e
Pela redução dos ricos de depreciação dos stocks devido a
deteriorações, obsolescência ou ficarem fora de moda.
Cont…
Mas, por outro lado, devido ao seu baixo nível, poderá significar
situações de roptura de estoques, consequentemente insatisfação dos
clientes contribuir para uma má performance e imagem. Agora,no caso
das industrias podemos/devemos trabalhar com os seguintes rácios:

 
Prazo medio de recebimento
Este rácio mede a rapidez com que os clientes pagam suas contas.
Quando o resultado é um rácio baixo, pode significar a eficiência do
departamento de cobranças, mas por vezes resulta de uma politica de
credito indevidamente restritiva (Brealey & Myeres, 1998).

Conforme Saias, Carvalho e Amaral (1996), O saldo médio de cliente,


reflete todas as contas a clientes, incluído as letras a receber e as
letras descontadas, excetuando-se as contas de clientes de cobrança
duvidosa, ou seja, subtraindo-os. Nesse caso, teremos não o tempo
médio que a empresa cobra na totalidade dos seus clientes e sim o
tempo que ela cobra os clientes que realmente vão pagar.
Prazo medio de Pagamento
Já que, na nossa entidade é utlizada o prazo medio de
recebimento, é evidente que seja feita a mesma análise em outra
perspectiva, ou seja, uma analise na ótica da outra pate
(fornecedor). Nesse caso, vamos calcular o tempo medio que
obtemos de credito dos nossos fornecedores.
Se tratando de um financiamento sem encargos, e dentro do prazo
acordado, neste rácio, o esperado e que, quanto maior for melhor.
Deste que se respeite os prazos concedidos pelos nossos
fornecedores.
Ciclo de Caixa
Saias, Carvalho e Amaral (1996), Este ciclo representa o o ciclo
de exploração que decorre interruptamente e sucessivamente
entre a aquisição de bens e a sua tensformacao (caso de
em+resas industriais) ou não (caso das emresas comerciais), a
sua stokagem e oorterior sua venda (p.507).
Podemos calucular o ciclo de caisa pela seguinte formuma:
+Prazo Medio Rotação de Existências
+𝐏𝐫𝐚𝐳𝐨 𝐦𝐞𝐝𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨
-Prazo medio de Pagamento
= Ciclo de Caixa
Exemplo

Activo Capital Próprio + Passivo

Activos Tangiveis 125 000 Capital 142 260


Reservas 45 000
Inventários 65 000 Resultados Liquido 12 850
Clientes c/c 75 420
Fornecedores 65 400

Total-------------------------------265 240 Total-------------------------------265 240

Vendas 97 000
Custos 67 400
Gastos com pessoal 16 750
Resultado Liquido 12 850

NB: Sabe-se que:


A empresa tinha no inicio um do período, existências de 45 600
Conclusão
• Em jeito de conclusão, é de realçar que, os rácios de
actividade possibilitam os analistas financeiros a medir o
período (em dias, semanas e meses) a empresa consegue
transformar os activos em , o período que a empresa
detém e vende seus inventários, bem como o período pela
qual a empresa recebe e paga as suas dividas. Porem
estes rácios não devem ser vistos num contexto de
adivinho e sim um meio pratico e limitado nos permitira
medir o se desempenho financeiro da nossa entidade.
Referencias Bibliográficas

Brealey, R. A. e Myeres, S. C. (1998). Princípios de Finanças


Empresariais. Lisboa, Portugal: Editora McGraw-Hill. lda.

Saias, L. Carvalhoe & Amaral (1996). Instrumentos da Gestão Financeira.


(2ª. ed.). Lisboa, Portugal:Universidade Católica Editora .

Saias, L. Carvalhoe & Amaral (1996). Instrumentos da Gestão Financeira.


(5ª. ed.). Lisboa, Portugal:Universidade Católica Editora .
Obrigado

Só és senhor daquilo que


podes dispensar. Do que
não podes, és escravo.
(Pitágoras)

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