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Objectivos:
• Definir princípios éticos fundamentais
• Apresentar uma estrutura conceptual para os
implementar
Com o objectivo
• identificar ameaças ao cumprimento dos
princípios fundamentais
• avaliar a importância das ameaças identificadas
• aplicar as salvaguardas necessárias, para eliminar
as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável
Código de Ética do IFAC
Princípios fundamentais:
• Integridade - ser correto e honesto em todos os
relacionamentos profissionais e comerciais
• Objetividade - não permitir ambiguidades,
conflitos de interesse ou influência indevida de
outrem que se sobreponham aos julgamentos
profissionais
• Competência e zelo profissional - manter
conhecimentos e competências profissionais no
nível exigido e atuar com diligência e de acordo
com as normas técnicas e profissionais aplicáveis
Código de Ética do IFAC
Princípios fundamentais:
• Confidencialidade - respeitar a confidencialidade da
informação recolhida em resultado de relacionamentos
profissionais:
não divulgar quaisquer informações a terceiros sem a
devida autorização, salvo se existir um direito ou um dever
legal ou profissional de divulgar
nem usar a informação para vantagem pessoal ou de
terceiros
• Comportamento profissional - cumprir as leis e
regulamentos relevantes e evitar qualquer ação que
desacredite a profissão
Código de ética da IFAC
Categorias de salvaguardas
• Salvaguardas criadas pela profissão, legislação ou
regulação
Ex.
• Requisitos de formação académica e experiência
profissional paraInscrição na lista da OCAM
• Requisitos de formação profissional contínua
• Regulamentos de governação das sociedades
• Normas e regulamentos profissionais
Código de ética da IFAC
Categorias de salvaguardas
• Salvaguardas estabelecidas no contexto do trabalho
Ex. - gerais
Liderança da firma que dê a maior importância ao cumprimento
dos principais fundamentais
Políticas e procedimentos para implementar e monitorizar o
controlo de qualidade nos trabalhos
Ex. - específicas
Fazer intervir um auditor que não esteve envolvido no trabalho de
não garantia de fiabilidade para rever o trabalho de não garantia de
fiabilidade executado ou de outra forma aconselhar conforme
necessário
Consultar um terceiro independente, um outro auditor ou a OCAM
Ex. -salvaguardas criadas nos sistemas e procedimentos do cliente
O cliente tem uma estrutura de governação empresarial que
proporciona supervisão e comunicações apropriadas relativamente
aos serviços da firma
Código de ética da IFAC
• Outros aspectos
Honorários – critérios de razoabilidade
Ofertas - se do conhecimento público podem
constituir uma ameaça
• adicional de intimidação em relação à
objetividade
Custódia de activos
Segundas opiniões
Marketing dos serviços
• Resolução de conflito ético
a) factos relevantes
b) aspectos éticos envolvidos
c) princípios fundamentais relacionados com a matéria
em questão
d) procedimentos internos estabelecidos
e) medidas alternativas
Nota: se depois de esgotadas todas as possibilidades
relevantes, o conflito ético continuar por resolver, o
auditor deve, sempre que possível, recusar ficar
associado à matéria que cria o conflito
Código de ética da IFAC
• Independência da Mente
O estado mental que permite a elaboração de uma opinião sem ser
afetado por influências que comprometam o julgamento profissional,
permitindo por este meio que um profissional atue com integridade e
tenha objetividade e ceticismo profissional.
• Independência na Aparência
O evitar factos e circunstâncias tão significativos que um terceiro
razoável e informado, ponderando todos os factos e circunstâncias
específicos, seria levado a concluir que a integridade, a objetividade ou
o ceticismo profissional de uma firma, ou de um membro da equipa,
tenham sido comprometidos.
Ameaças à independência:
•Interesses financeiros
•Empréstimos e garantias
•Relacionamentos empresariais
•Relações familiares e pessoais
•Quadro de um cliente em que foi auditor
•Auditor que foi quadro de um cliente
•Associação prolongada de profissionais com cargos de
maior responsabilidade com um cliente de auditoria
•Prestação de outros serviços a clientes de auditoria
•Honorários
Normas éticas e deontológicas
Análise/fundamentação:
De acordo com o caso a prestação de serviços de contabilidade cria
uma ameaça de auto-revisão quando a firma audita
subsequentemente as DF. Assim, não pode substituir o contabilista
- De acordo com o codigo de Etica do IFAC os serviços de AI criam uma
ameaça de auto-revisão quando o AE utilizar os trabalhos de AI ou se
assumir responsabilidades nomeadamente através da implementação
de medidas de CI. Neste caso não é fácil encontrar salvaguardas e não
deve aceitar o trabalho se continuar a auditar a empresa
Normas éticas e deontológicas
Salvaguardas:
- Podemos aplicar a salvaguarda de manter o auditor certificado Leodgário
fora da equipa de auditoria, resolvendo o problema da independência da
mente
-Mas persiste a ameaça à independência na aparência
Conclusão:
Só se poderá aceitar a implementação do CI em casos particulares que se
garanta a não responsabilidade pora quele pelo auditor. No entanto, de
qualquer forma não se resolve a ameaça de independência na aparência, pelo
que não se deve aceitar. No que respeita à substituição do contabilista, não
pode aceitar porque não se resolve a ameaça de auto- revisão.