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Universidade Rovuma
Extensão de Nacala
2022
Saide Janfar Omar
Universidade Rovuma
Extensão de Nacala
2022
Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Conclusão ...................................................................................................................................... 13
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
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1. IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE FINANCIAMENTO DE CURTO PRAZO
As decisões em finanças de curto prazo envolvem análises que afetam os ativos e passivos
circulantes, com efeitos para a empresa com prazo de até 12 meses.
Para Menezes (2005), o ciclo operacional é o prazo de chegada da matéria-prima até a data
em que as contas a receber são pagas pelos clientes. O ciclo de caixa inicia-se quando ocorre
o pagamento da compra de matéria-prima até a data em que as contas a receber são pagas
pelos clientes.
Segundo Martins et al (2009), o capital de giro pode ser classificado em capital de giro bruto
e capital de giro líquido. No capital de giro bruto, temos os ativos circulantes:
Para o financiamento do capital de giro, os três principais itens do passivo circulante são
utilizados:
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Contas a pagar;
Salários a pagar, impostos a recolher e outras despesas a pagar;
Empréstimos a pagar.
Para Batista (2004), os recursos que as empresas utilizam para o financiamento de curto
prazo são:
As empresas que pedem dinheiro emprestado ao banco buscam uma: linha de crédito
incondicional, o que permite que a empresa capte recursos por um limite estipulado, sem a
necessidade de procedimentos burocráticos; ou uma linha de crédito condicional, com
acordos formais que geralmente exigem que a empresa pague uma taxa de abertura ao
banco. (Batista, 2004).
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Financiamento com uso de uma companhia de armazenamento: o estoque é
supervisionado por uma empresa terceirizada. (Batista, 2004).
Custo de carregamento: são os custos que crescem com o nível de investimento em ativos
circulantes.
Custo de falta: custos que são reduzidos com acréscimos do nível de investimentos em ativo
circulante. Como:
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1.2. GESTÃO DE CRÉDITO E COBRANÇA
Para Blatt (1999), a gestão de crédito ou risco de crédito é o processo de validar, a partir de
dados estratégicos, a chance de um contrato ser cumprido ou não pelo tomador. Em outras
palavras, é a gestão que avalia o risco de uma empresa não receber a quantia firmada por
meio de contrato com o cliente, ou qualquer outra parte.
A gestão dessas duas operações deve andar de mãos dadas e contar com políticas em
comum, que permitam que elas sejam colocadas em prática de maneira complementar para
otimizar os resultados da empresa. (Menezes, 2008).
De acordo com Tavares (1988) uma política pode ser definida como regra geral de conduta
ou de ação que deverá ser objecto de aplicação em determinada situação operacional.
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reafirmadas, do contrário precisam de reformulações a fim de que se equacionem as novas
condições enfrentadas pela empresa.
Para Tavares (1988), a definição de políticas básicas de crédito e cobrança constitui uma
responsabilidade de nível hierárquico superior. O processo de definição poderá receber
orientação dos níveis gerenciais, cabendo, porém, a decisão final à Alta Administração.
Ainda conforme o mesmo autor, no desenvolvimento das actividades de crédito e cobrança é
necessária uma definição dos níveis de responsabilidade de acordo com os diversos níveis
estruturais.
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duplicatas através de instituições bancárias.
Atingir um grau de Atraso Médio
Ponderado de, no máximo, x dias até o final
do exercício.
ÁREA DE OBJECTIVO Atingir no Balanço Patrimonial uma
COBRANÇA participação de contas a receber de, no
máximo, x% do total do activo.
Receber um montante de x milhões no mês
META corrente.
Reduzir os valores de duplicatas vencidas
pelo menos em x milhões nos próximos três
meses.
Programar novas admissões de funcionários
para cobrança e promover programas de
treinamento.
PROGRAMA Programar uma agenda de viagens para
visita aos principais representantes e
clientes.
Quadro 1: Distinções entre política, objectivo, meta e programa. Fonte: Tavares, (1988, p.
29).
Factor estimulante de vendas: sempre que a empresa adota uma política de crédito e
cobrança mais liberal está tentando incentivar seus clientes de forma a obter maiores
volumes de vendas.
Factores competitivos e comportamentais também influenciam essa política já que a
empresa tenderá a adotar posturas semelhantes às dos seus concorrentes e, em
determinadas situações, tentará se adequar às exigências de seus clientes.
A capacidade da empresa em termos de recursos, grau de lucratividade e de retorno
sobre o investimento. Apenas as organizações com maior capacidade podem adotar
políticas liberais, enquanto aquelas de menor capacidade devem adotar políticas
intermediárias, já que um rigor excessivo poderá abalar o volume de vendas e os
resultados organizacionais.
Atitude gerencial de risco constitui um factor interno importante já que uma gerência
mais ousada tenderá a correr maiores riscos através da adoção de uma política mais
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liberal e uma gerência mais cautelosa tenderá a estabelecer uma política mais
conservadora e, consequentemente, menos flexível.
Capital de giro próprio: é necessário dimensionar o grau de influência da política de
crédito e cobrança no capital de giro da empresa para que esta não acabe
descapitalizada devido às promessas de pagamento não cumpridas.
Fluxo de Caixa e Grau de Liquidez Corrente podem ser significativamente afectados
por políticas mal definidas já que as projecções realizadas com base nos
recebimentos futuros poderão não se concretizar enquanto que os compromissos
assumidos pela empresa precisam ser honrados. Uma ineficiente análise de crédito e,
consequentemente, uma cobrança sem sucesso pode levar a um desequilíbrio entre o
activo e o passivo da empresa. (Tavares, 1988).
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Análise do prazo médio ponderado de recebimento.
Análise comportamental dos principais clientes.
INFORMAÇÕES
Análise do grau de evolução de crédito e sua utilização.
GERENCIAIS Análise do custo financeiro de atraso por região.
Quadro 02: Níveis de informações de crédito e cobrança. Fonte: Tavares, (1988, p. 102).
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Conclusão
Relativamente, as gestão de crédito e cobrança é um processo que merece toda a atenção por
parte da empresa. Afinal, são dois procedimentos críticos e que impactam directamente no
fluxo de caixa da organização e nos seus lucros.
Portanto, as empresa que lida com concessão de crédito deve aplicar soluções que permitam
coletar de maneira rápida e simplificada os dados que precisam e fazer uma análise
inteligente. Isso é fundamental para reduzir riscos e valorizar os bons pagadores. A gestão de
crédito e cobrança ajuda na prevenção de fraudes e auxilia no aumento das vendas.
Todavia, a recuperação de créditos ou cobrança surge como uma consequência dos créditos
concedidos, concretizando as promessas de pagamentos anteriormente realizadas pelos
clientes. Esse sector necessita de atenção especial haja vista que acções de cobrança mal
implementadas podem gerar prejuízos tanto a imagem como as finanças da empresa, visto
que cobranças fora dos padrões éticos e/ou indevidas podem gerar acções na justiça.
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Referências Bibliográficas
Batista, A. S. (2004). A Gestão do Crédito como Vantagem Competitiva (3ª ed.). Porto: Vida
Económica.
Blatt, A. (1999). Avaliação de Risco e Decisão de Crédito: um enfoque prático. São Paulo:
Nobel.
Martins, A., Cruz, I., Augusto, M., & Silva, P. d. (2009). Manual de Gestão Financeira.
Coimbra: Coimbra Editora.
Tavares, M. (1988). Gestão Financeira: Crédito e Cobrança. Vida Económica. 2ª ed. Porto.
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