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André- CPOC
Esquema para a apropriação dos custos pelo Método de Absorção.
1 Passo- Separação entre custos e despesas. Os custos deverão ser alocados aos produtos, já as despesas não serão mais utilizadas.
2 Passo- Separação dos custos diretos e indiretos.
3 Passo- Apropriação dos custos diretos, como maõ-de-obra direta, matéria-prima, embalagens etc. aos produtos/serviços.
4 Passo- Apropriação dos custos indiretos de fabricação CIF através de rateios. Em geral são empregados bases de rateio como: hora de mão-de-obra, horas máquinas, quantidade de matéria-prima consumida.
Companhia D:
A conta materiais de consumo refere-se a materiais consumidos nos departamentos e não no produto da fábrica: Ex: equipamentos de proteção individual, materiais para máquinas de produção etc.
Partindo da informação do que a Cia D produza três produtos: A, B e C e seguindo o passo dois do esquema de contabilização, deve-se separar os custos diretos e indiretos:
Custos diretos e Indiretos
Custo Direto R$
Mão-de-obra direta
Matéria-prima consumida
Total dos Custos Diretos
Custo Indireto
Mão-de-obra indireta fábrica
Materiais de consumo- fábrica
Depreciação- máquinas industriais
3- Total dos Custos Indireto
Agora é necessário definir quanto do total de matéria-prima deve ser apropriado a cada produto. A partir dos sistema de requisição de materiais da empresa, obtemos que, do total de
$ 7.000.000,00 de matéria-prima, temos 40% desse total ao produto A, 30% ao produto B e 30% ao produto C. Quanto a mão-de-obra direta MOD, através do processo de apontamento
de tempo da produção, temos que, do total de $ 6.000.000,00 de MOD, temos 35% desse total ao produto A, 35% ao produto B e 30% ao produto C.
Baseado nesses dados de mão-de-obra direta e matéria-prima, pode-se chegar ao passo três do esquema básico de contabilização, ou seja, apropriar os custos diretos aos produtos finais.
Já foi verificado que, do total dos custos da empresa, $ 7.200.000,00 tratam de custos indiretos de fabricação CIF, os quais não podem ser objetivamente apropriados aos produtos finais A, B e C.
Dessa forma deve-se encontrar uma maneira para alocar os custos indiretos aos produtos através de critério de rateio, que seria o quarto passo do esquema de contabilização.
No caso da Cia. D, como a maior parte dos custos indiretos se tratam de materiais de consumo, optou-se por utilizar o consumo de matéria-prima por produto acabado como critério de rateio,
ou seja, devemos alocar os custos indiretos na proporção de: 40% desse total ao produto A, 30% ao produto B e 30% ao produto C.
Dessa forma, somando os custos diretos com os custos indiretos temos os custos de produção totais para os produtos A, B e C, conforme abaixo:
CUSTO TOTAL = CD + CI
PRODUTOS Custo direto Custo indireto TOTAL
A
B
C
TOTAL
Dado que as quantidades produzidas dos produtos finais, no mês de maio de X3 foram: A= 50.000 unidades; B= 48.000 unidades e C= 40.000 unidades, então pode-se calcular o custo
unitário de produção para cada produto, conforme abaixo:
de rateio consumo de MP para rateio do CIF aos três produtos. Não haveria impedimento nenhum em se utilizar
como base de rateio, por exemplo, o consumo de MOD para rateio do CIF, porém, caso isso fosse realizado, provavelmente o resultado e o custo de cada produto seria diferente.
Resumindo, não há uma forma correta ou incorreta de ser feito o rateio do produto.