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7/4/2021 MAO-DE-OBRA
GASTOS GERAIS DE FABRICO
CUSTO INDUSTRIAL
O custo industrial é o custo correspondente a
produção, onde concorrem as matérias-primas, mão-
de-obra directa e os demais custos indirectos, onde
podemos encontrar os materiais (Directos e indirectos)
e Mão-de-obra directa e indirecta entre outros custos.
Matéria-Prima
Consumo de Matéria-Prima
O consumo de matéria-prima constitui um custo directo do produto, cujo
montante dependerá da quantidade consumida e do respectivo custo
unitário. Este custo unitário poderá incluir o custo de aquisição –
considerando-se como tal todos os custos suportados até a chegada da
matéria à empresa – bem como eventuais custos que se verificam
internamente e que devem ser imputados as matérias antes de se registar
a sua entrada em armazém – por exemplo, custos associados à
preparação prévia da matéria ou até custos de armazenagem.
A quantidade consumida poderá ser calculada a partir das requisições
feitas ao armazém de matérias, onde se deverá registar não só a
quantidade requisitada, mas também o objecto de custeio em que vai ser
incorporada.
Matéria-Prima
O valor a atribuir as matérias consumidas será em função do custo a que
se encontramregistadas no inventário e do critério valorimétrico utilizado
– FIFO (First In First Out), LIFO (Last In First Out), CMP (Custo Médio
Ponderado), ou outro que a empresa adopte.
Exemplo:
A empresa ABC Lda, registou em Maio do ano N o seguinte movimento
quanto a matéria R:
• Inventário Inicial: 1 000Kg a 20,00Mt/Kg
• Compras: 5 000Kg a 22,00Mt/Kg
• Consumos: 5 500Kg
Se a empresa utilizar o critério FIFO a valorização dos consumos e dos
respectivo inventário final será feita da seguinte forma:
Matéria-Prima
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 = 1000 × 20 + 4 500 × 22 = 119 000
𝐸𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 = 500 × 22 = 11 000
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Mão-de-Obra Directa
Para o cálculo desta componente terá de considerar-se o
número de horas registado por objecto e o respectivo
custo horário.
O custo horário deverá ponderar não só a remuneração
do trabalhador mas também os encargos com a
remuneração que lhe são associados. Para um adequado
cálculo destes encargos a considerar mensalmente, torna-
se necessário proceder à sua especialização mensal. Esta
especialização consegue-se através de uma taxa teórica
que vai permitir a distribuição dos mesmos de forma
regular ao longo de período de localização.
Mão-de-Obra Directa
Exemplo de cálculo de encargos sociais teórica,
admitindo-se uma remuneração mensal de
1.500,00Mt. Ordenados relativo ao tempo de
trabalho: 1 500 x 11 = 16 500
Mão-de-Obra Directa
Ver Exemplo:
Encargos Sociais
Mês de Ferias 1 500,00
Subsidio de Ferias 1 500,00
Subsidio de Natal 1 500,00
Segurança Social 840,00
Seg.de Acid.de trab.e outros encargos 1 260,00
Total 6 600,00
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Gastos Gerais de Fabrico
De uma forma geral, os custos indirectos são
rateados com base na mão-de-obra directa, o que
pode distorcer o custo dos produtos. No entanto, essa
situação não causa grandes problemas quando a
mão-de-obra directa tem uma participação relevante
nos custos totais.
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GASTOS GERAIS DE
FABRICO (GGF)
Noção;
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Exemplo 1
Os elementos de custo da empresa “Indústrias Abdul”
no mês passado foram:
Desc Unid CU Prod. A (6.000) Prod. B (10.000) Total
Qt Vlr Qt Vlr
MP Kg 3 20000 60000 40000 120000 180000
MOD Hr 50 300 15000 500 25000 40000
Sub Total 75000 145000 220000
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