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Amido Abdul Justino

Compósitos e Outros Materiais Avançados

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA
Instituto Superior Politécnico e Universitário de Nacala
ISPUNA
2023
Amido Abdul Justino

Compósitos e Outros Materiais Avançados

Trabalho de Carácter Avaliativo a ser apresentado na


disciplina de Material de Construção, do Curso de
Licenciatura em Engenharia Mecânica, 2o ano.

Lecionado pelo docente:

Docente: Aristides Armando Miteca.

UNIVERSIDADE POLITÉCNICA
Instituto Superior Politécnico e Universitário de Nacala
ISPUNA
2023
Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 4

1. Compósitos e Outros Materiais Avançados ................................................................................ 5

1.1. Definição e Propriedades de Compósitos ................................................................................. 5

1.2. Fases de Formação de Materiais Compósitos........................................................................... 6

1.3. Classificação dos Materiais Compósitos .................................................................................. 9

1.3.1. Compósitos Reforçados com Partículas .............................................................................. 10

1.3.2. Compósitos Reforçados com Fibras .................................................................................... 11

1.3.3. Compósitos Estruturais ........................................................................................................ 11

1.4. As Aplicações dos Materiais Compósitos .............................................................................. 13

Considerações Finais ..................................................................................................................... 14

Referências Bibliográficas............................................................................................................. 15

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Introdução

Os compósitos são originários das primeiras sociedades agrícolas e de certa forma foram
esquecidos durante séculos. O verdadeiro reaparecimento destes materiais começou com o
uso de estruturas compósitas leves para muitas soluções técnicas durante a segunda metade
do século XX. Inicialmente, eram utilizados em aplicações eléctricas como dieléctricos e
cúpulas de radar pelas suas propriedades electromagnéticas. Nas décadas de 80 e 90, o uso
de compósitos tornou-se muito comum para melhorar o desempenho de veículos espaciais e
aviões militares (Ventura, 2009).

O presente trabalho de material de construção, compila informações sobre a seguinte


temática: Compósitos e Outros Materiais Avançados. Com este tema, o autor pautou os
seguintes objectivos:

Objectivo Geral:

 Interpretar o estudo de compósitos e outros materiais avançados na área de


engenharia mecânica.

Objectivos Específicos:

 Definir materiais compósitos;


 Descrever as fases de formação de materiais de compósitos;
 Identificar e descrever os diferentes tipos de materiais compósitos; e
 Explicar as principais aplicações de materiais de compósitos.

A pesquisa é de carácter qualitativo, com base em uma pesquisa bibliográfica, elaborada a


partir de material já publicado em revistas, livros, artigos e teses, assim como também
materiais disponíveis na internet, de vários autores da área, os quais abordam o tema em
questão, e os mesmos forneceram subsídios teóricos bastante significativos para a
fundamentação da temática em questão.

No que concerne à estrutura do trabalho, este apresenta:

 Introdução;
 Desenvolvimento;
 Considerações finais e
 Referências bibliográficas.
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1. Compósitos e Outros Materiais Avançados

1.1. Definição e Propriedades de Compósitos

De acordo com Ventura (2009), os compósitos, são conhecidos de materiais compósitos, são
materiais formados pela união de outros materiais com o objectivo de se obter um produto
de maior qualidade.

Segundo Callister (2008) define compósito como qualquer material multifásico que exibe
uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases que o constituem, de modo
tal que é obtida uma melhor combinação de propriedades. (p.423).

O principal objectivo de se produzirem compósitos é o de combinar diversos materiais para


produzir um único com propriedades superiores às dos componentes isolados, pelo que a
combinação dos materiais constituintes é decidida a partir da aplicação específica que se
pretende dar ao material compósito. (Dias, et al, 2016).

Conforme Diacenco (2010), a combinação dos materiais depende da aplicação específica


que se pretende do material compósito e a relativa importância de vários factores tais como:

 Resistência a corrosão;
 Rigidez;
 Peso;
 Resistência à fadiga;
 Expansão térmica;
 Propriedades electromagnéticas;
 Condutibilidade térmica;
 Comportamento acústico;
 Aspecto.

As elevadas resistência e rigidez específicas continuam a ser a combinação que lança os


materiais compósitos para novas áreas, sendo que a grande capacidade de amortecimento e o
baixo coeficiente de expansão térmica, características que podem ser adaptadas para
aplicações específicas.

Os designados compósitos avançados permitem reduzir os problemas de


fadiga, possibilitando maior flexibilidade no projecto e nos processos de
fabrico. Outras vantagens dos materiais compósitos são a resistência a

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temperaturas extremas, à corrosão e ao desgaste que podem conduzir a
custos mais baixos do ciclo de vida do produto. (Dias, et al, 2016).

De acordo com Natália et al (2016), as propriedades dos materiais compósitos variam devido
a diversos factores, como por exemplo a presença de bolhas na resina ou má adesão da
resina em relação às fibras. Tendo isso em vista, as principais propriedades avaliadas para os
materiais compósitos são, a resistência à tração das fibras, assim como o limite de resistência
à fadiga, essas propriedades podem ser obtidas através dos ensaios de tração e fadiga
respectivamente

1.2. Fases de Formação de Materiais Compósitos

Segundo Callister (2008), os materiais compósitos são compostos por duas ou mais fases
distintas:

A matriz e
O reforço.

A denominada matriz, a qual é contínua e envolve outra fase, com frequência chamada de
fase dispersa. A matriz possui várias funções, a saber:

a) Interligar as fibras;
b) Actuar como meio transmissor e distribuidor das tensões externas aplicadas para as
fibras;
c) Proteger as fibras individuais contra danos superficiais.

A matriz pode ser polimérica, metálica ou cerâmica.

 As matrizes cerâmicas, devido às altas temperaturas envolvidas nos processos de


fabricação, apresentam-se em um patamar diferente de utilização das demais. Os
materiais compósitos que possuem uma matriz cerâmica são dotados de resistência à
oxidação e à deterioração sob temperaturas elevadas (Callister, 2008; Ventura,
2009).
 Os compósitos de matriz metálica são materiais que possuem excelentes
propriedades, incluindo alta resistência mecânica e elevado módulo de elasticidade.
Além de apresentar capacidade de amortecimento e boa resistência ao desgaste em
comparação com os metais puros (Padmavathi, 2014).
 Os polímeros são usados como matrizes por apresentar propriedades mecânicas
vantajosas relativas à temperatura ambiente, baixo peso, facilidade no processo de

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fabricação e custo reduzido. Os polímeros podem ser processados a baixas
temperaturas, evitando problemas associados com a degradação do reforço. (Ventura,
2009).

Para o reforço, que pode estar na forma de dispersão de partículas, fibras, bastonetes,
lâminas ou plaquetas (Padilha, 2000). O reforço é o componente descontínuo do material
compósito, é, em regra, mais resistente do que a matriz e no caso de assumir a forma de
fibras permite que o material tenha bem maior capacidade de resistência na direcção do
carregamento.

Matriz Reforço
Mineral Fibra de Vidro
Polímeros termoplásticos Fibra de Carbono
Orgânica Orgânico Aramida
Polímeros termoendurecíveis Poliamida
Metálico Boro
Alumínio
Mineral Carbono
Metálica Ligas leves de alumínio, Carboneto de silício
magnésio, titânio
Metálico Boro
Misto Boro revestido com
Carboneto de silício
Mineral Carboneto
Cerâmica Metálica Boro ou tungsténio
Tabela 1. Exemplos de materiais compósitos com matriz metálica, cerâmica e polimérica.
Fonte: adaptado de Moreira (2009).

Segundo Natália, et al (2016), existem diferentes processos de fabricação para formar as


fases de um material compósito, sendo os principais:

1. Processo de laminação: Nesse processo, fibras contínuas são impregnadas com uma
resina líquida, formando uma folha. Essas folhas são então empilhadas e prensadas em alta
temperatura e pressão, resultando em um material compósito sólido. Esse método é
amplamente utilizado na fabricação de compósitos de fibra de carbono ou vidro. (Natália, et
al, 2016).

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Figura 1: Processo de laminação. Fonte: Internet.
2. Processo de moldagem por injeção: Esse processo é semelhante ao usado para moldar
peças de plástico. As fibras de reforço são colocadas em um molde e, em seguida, uma
resina líquida é injetada para preencher o espaço entre as fibras. O molde é aquecido para
curar a resina, resultando em um compósito sólido. (Natália, et al, 2016).

Figura 2: Processo de moldagem por injeção. Fonte: Internet.

3. Processo de pultrusão: Nesse processo, fibras contínuas são impregnadas com uma
resina e puxadas através de uma matriz aquecida. A matriz aquecida cura a resina à medida
que as fibras são puxadas através dela, formando uma peça compósita contínua. (Natália, et
al, 2016).

Figura 3: Processo de pultrusão. Fonte: Internet.

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A maioria dos materiais compósitos foi criada para que se combine determinadas
características mecânicas, tais como a rigidez e a tenacidade (Callister, 2008).

As propriedades dos compósitos são função das propriedades das fases constituintes, de suas
quantidades relativas e da geometria da fase dispersa. Entende-se por “geometria da fase
dispersa” como a forma, o tamanho, a distribuição e a orientação dessas partículas.

1.3. Classificação dos Materiais Compósitos

Na visão de Fonseca (2005) e Ventura (2009), os materiais compósitos podem ser


classificados de várias maneiras, dependendo dos critérios utilizados. As classificações mais
comuns são:

1. Classificação com base na matriz:

a) Compósitos poliméricos: a matriz é composta por polímeros, como plásticos


reforçados com fibra de vidro (PRFV).
b) Compósitos metálicos: a matriz é feita de metais, como alumínio reforçado com
partículas cerâmicas.
c) Compósitos cerâmicos: a matriz é constituída por materiais cerâmicos, como
cerâmica reforçada com fibras.

2. Classificação com base no reforço:

a) Compósitos de fibra contínua: têm fibras longas e contínuas incorporadas na matriz,


proporcionando uma alta resistência e rigidez. Exemplos incluem compósitos de
fibra de carbono e compósitos de fibra de vidro.
b) Compósitos de partículas: têm partículas dispersas na matriz, proporcionando
melhorias nas propriedades mecânicas ou térmicas. Exemplos incluem compósitos
cerâmicos reforçados com partículas.

3. Classificação com base na forma da fase de reforço:

a) Compósitos unidirecionais: as fibras estão alinhadas em uma única direcção,


proporcionando uma alta resistência nessa direcção específica.
b) Compósitos bidirecionais: as fibras estão dispostas em duas direcções diferentes,
proporcionando resistência em duas direcções.
c) Compósitos multiaxiais: as fibras estão dispostas em várias direcções,
proporcionando resistência em múltiplas direcções.
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4. Classificação com base nas propriedades:

a) Compósitos estruturais: utilizados principalmente na indústria aeroespacial,


construção civil e setor automobilístico, devido à sua alta resistência e rigidez.
b) Compósitos funcionais: projectados para fornecer propriedades específicas, como
condutividade eléctrica, resistência ao calor, resistência química, etc.

Comforme Callister (2008), a classificação dos materiais compósitos tem (3) três divisões
principais:

Os compósitos reforçados com partículas,


Reforçados com fibras e
Estruturais.

Partículas
Grandes
Reforçados com
partículas
Reforçados por
Dispersão

Contínua
(alinhado)
Reforçados com
COMPÓSITOS Alimhado
fibras
Descomtínua
(curto)
Orientado
aleatoriamente
Laminados
Estruturais
Paineis em
Sanduiche

Figura 4. Esquema para a classificação de vários tipos de compósitos.


Fonte: adaptado de Callister (2008).
1.3.1. Compósitos Reforçados com Partículas

Os compósitos reforçados com partículas possuem duas subdivisões, os compósitos


reforçados com partículas grandes e os compósitos reforçados por dispersão. A distinção
entre elas é baseada no mecanismo de reforço ou de aumento de resistência (Callister, 2008).

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Segundo Natalia, et al (2016), os compósitos reforçados com partículas grandes não podem
ser tratados do ponto de vista atômico ou molecular, sendo que, para tais materiais, é
empregada a teoria da mecânica do contínuo.

De acordo com Callister (2008), os compósitos reforçados por dispersão, os metais e as


ligas metálicas podem ser endurecidos pela dispersão uniforme de diversas porcentagens
volumétricas de partículas finas de um material duro e inerte. A fase dispersa pode ser
metálica ou não metálica. Neste caso, o mecanismo de aumento de resistência envolve a
interação entre as partículas e as discordâncias da matriz.

1.3.2. Compósitos Reforçados com Fibras

As características mecânicas de um compósito reforçado com fibras não dependem somente


das propriedades da fibra, mas também do arranjo ou orientação das mesmas umas em
relação às outras, a concentração delas, e sua distribuição pela matriz (Diacenco, 2010).
Neste sentido, têm-se dois tipos de fibras: as fibras contínuas e as fibras descontínuas ou
curtas.

Figura 5. (a) compósitos com fibras curtas; (b) compósitos com fibras longas.
Fonte: Diacenco (2010)

Uma das grandes áreas de aplicação de compósitos fibrosos é a construção civil onde são
usados diversos tipos de fibras, desde os naturais como celulose, amianto, sisal e juta, como
as artificiais: plástico (polipropileno, nylon, poliéster), vidro e aço (Faria, 2006).

1.3.3. Compósitos Estruturais

Um compósito estrutural é composto tanto por materiais homogêneos, como por materiais
compósitos cujas propriedades dependem não somente das propriedades dos materiais
constituintes, mas também do projeto geométrico dos vários elementos estruturais
(Callister, 2008).

Conforme afirma Diacenco (2010), existem dois tipos básicos de compósito estrutural:
compósito estrutural laminar (também chamado de laminado) e compósito estrutural do tipo

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sanduíche. Como reforços, a maior parte dos compósitos estruturais produzidos faz uso de
fibras de vidro, ou fibra de carbono.

Os compósitos estruturais laminados são constituídos por um empilhamento de camadas


(lâminas) ligadas entre si, com as fibras orientadas em diferentes direções. Um laminado
típico é constituído por várias lâminas, frequentemente idênticas, variando suas orientações
para melhor atender os requisitos de projeto ou fabricação. (Diacenco, 2010).

Figura 6. Compósito estrutural do tipo laminado (onde θ é a orientação das fibras)


Fonte: Diacenco (2010)

A estrutura sanduíche é uma classe especial de material compósito, sendo constituído por
duas faces, um núcleo de baixa densidade responsável por manter um alto momento de
inércia através do afastamento das faces e transmitir as solicitações de esforços de uma
lâmina para outra e um adesivo responsável pela conexão da face com o núcleo e transmitir
as solicitações de esforços cisalhantes. Esse tipo de estrutura pode ser comparado com vigas,
onde a alma equivale ao núcleo e os flanges equivalentes às faces (Dias, 2016).

Figura 7. Estrutura sanduíche simplificada. .Fonte: Dias (2016)

Os sanduíches são empregados preferencialmente nos sectores náuticos e aeronáuticos


devido suas tão requisitadas características que são leveza, resistência mecânica e química.

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1.4. As Aplicações dos Materiais Compósitos

Para Gobbi, (2013), os materiais compósitos são amplamente utilizados em diversas


indústrias devido às suas propriedades superiores. As principais aplicações dos materiais
compósitos incluem:

o Indústria aeroespacial: Os compósitos são amplamente utilizados na fabricação de


aeronaves, devido à sua alta resistência e leveza. Eles são usados em componentes
estruturais, como asas, fuselagem e cauda, reduzindo o peso da aeronave e
aumentando sua eficiência. (Gobbi, 2013).
o Indústria automotiva: Os compósitos estão sendo cada vez mais utilizados na
fabricação de veículos para reduzir o peso e melhorar a eficiência do combustível.
Eles são usados em carrocerias, painéis internos, chassis e peças estruturais,
proporcionando maior rigidez e segurança. (Gobbi, 2013).
o Indústria naval: Os compósitos são amplamente utilizados na construção de barcos
e navios devido à sua resistência à corrosão e leveza. Eles são usados em cascos,
mastros, convés e outras estruturas, proporcionando maior eficiência energética e
durabilidade. (Gobbi, 2013).
o Indústria esportiva: Materiais compósitos são usados em equipamentos esportivos,
como raquetes de tênis, tacos de golfe, pranchas de surfe, bicicletas e capacetes. Eles
oferecem maior resistência, leveza e desempenho para os atletas. (Gobbi, 2013).
o Construção civil: Os compósitos são utilizados na construção de pontes, edifícios e
estruturas devido à sua alta resistência e durabilidade. Eles são usados em elementos
estruturais, como vigas, colunas e lajes, oferecendo maior capacidade de carga e
reduzindo o peso morto das estruturas. (Gobbi, 2013).

Além dessas áreas, os materiais compósitos também têm aplicações em setores como
energia renovável (pás de turbinas eólicas), indústria química (tubulações resistentes à
corrosão), engenharia civil (reforço de estruturas), indústria médica (próteses e implantes) e
muitos outros. A versatilidade e as propriedades superiores dos materiais compósitos os
tornam uma escolha preferida em diversas indústrias.

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Considerações Finais

Os compósitos e outros materiais avançados são materiais que têm propriedades superiores
em comparação com os materiais convencionais. Os materiais compósitos são compostos
por duas ou mais fases distintas, chamadas de matriz e fase de reforço. A matriz é o material
que envolve e suporta a fase de reforço, enquanto a fase de reforço fornece as características
desejadas ao compósito.

Portanto, os compósitos são conhecidos por sua alta resistência mecânica, leveza, resistência
à corrosão, propriedades térmicas excelentes e capacidades elétricas específicas. Eles são
amplamente utilizados em diversas indústrias, como aeronáutica, automotiva, naval,
esportiva e construção civil.

Por outro lado, as propriedades dos materiais compósitos podem variar dependendo da
combinação de materiais utilizados, do processo de fabricação e das condições de uso. Por
isso, é fundamental realizar testes e análises específicas para cada aplicação antes de utilizar
um compósito em determinada situação.

Além dos compósitos, existem outros materiais avançados, como cerâmicas avançadas,
metais de alta resistência, polímeros funcionais e materiais semicondutores. Esses materiais
possuem propriedades únicas que os tornam ideais para aplicações em tecnologia de ponta,
electrônica, medicina, energia renovável e muito mais. O desenvolvimento contínuo de
novos compósitos e materiais avançados desempenha um papel vital na melhoria da
eficiência, desempenho e sustentabilidade de diversos sectores industriais.

Conclui-se que, os compósitos são de grande aplicabilidade, pois as suas combinações


geram uma gama de características equivalentes ou superiores à de outros materiais que
poderiam ser utilizados para a mesma finalidade. Há exemplos de materiais compósitos
elementares para a vida, como os ossos, que possuem colágeno e hidroxiapatita
incorporados, ou a madeira, que contêm celulose e lignina - fase de reforço e matricial
respectivamente.

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Referências Bibliográficas

Callister, W. D. (2008). Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução/Willian D.


Callister: tradução Sergio Murilo Stamile Soares, - Rio de Janeiro: LTC.

Diacenco, A. A. (2010). Modelagem por elementos finitos de materiais compósitos


estruturais. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Ciência dos Materiais) – Universidade
Federal de Itajubá, Itajubá.

Dias, C. G. B. T. et al. (2016). Análise mecânica de estruturas sanduíche com diferentes


núcleos. 22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 06 a
10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil.

Fonseca, S. B. C. (2005). “Materiais compósitos de matriz polimérica reforçada com fibras


usados na engenharia civil. Características e aplicações”; ITMC 35; LNEC, 2005, Lisboa

Gobbi, M. C. (2013). Materiais de Construção Mecânica – Seleção, Uso e Solução, São


Paulo.

Kalamkarov, A. L. (1992). “Composite and reinforced elements of construction”, Edit. John


Wiley, Chischester, 1992.

Natália, P. et al. (2016). Análise Dinâmico-Mecânica de Materiais Compósitos Poliméricos.


22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais.

Padilha, A. F. (2007). Materiais de engenharia microestrutura e propriedades. São Paulo:


MCT produções gráficas.

Padmavathi, K.R. (2014). Tribological behaviour of Aluminium Hybrid Metal Matrix


Composite. Procedia Engineering, v.97, p.660-667.

Rezende, M. C.; Botelho, E. C. (2000). O uso de compósitos estruturais na indústria


aeroespacial. Polímeros, São Carlos, v. 10, n. 2, p. 4-10.

Ventura, A. M. (2009). Os Compósitos e a sua aplicação na Reabilitação de Estruturas


metálicas. C.Tecn. Mat., Lisboa , v. 21, n. 3-4, p. 10-19.

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