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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC

FABRICIO BAUER PERES

LUCAS RITTER DA SILVA

LUIZ OTÁVIO LIMA MARANGONI

COMPÓSITOS UTILIZADOS NO SETOR DA AVIAÇÃO

CRICIÚMA

2022
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.MATERIAIS COMPÓSITOS

Para Denis Rodrigues da Rocha “‘Materiais compósitos’ é a expressão


que representa uma junção de pelo menos dois materiais com a intenção de se
obter um terceiro produto, com melhores características, a fim de suprir uma
necessidade específica.”, sabe-se portanto, que para se obter um material
compósito, deve-se utilizar pelo menos dois materiais, sendo que um deles será
usado como matriz, e o outro como reforço, podendo ainda conter mais de um
material como reforço.

“A matriz é o material no qual as fibras são “mergulhadas”. Elas podem ser


subdivididas em 3 grandes grupos. O primeiro e mais comum é o grupo das
matrizes poliméricas, popularmente conhecidas como “resinas” e que
podem ser termoendurentes (em inglês: “themosetting”) ou termoplásticas.
O segundo grupo é o das matrizes metálicas que podem envolver
virtualmente qualquer metal. Por fim, temos as matrizes cerâmicas. Cada
grupo tem propriedades típicas distintas que apresentam vantagens e
desvantagens.” (ZANATTA, 2012, p. 7).

Os reforços na união compósita têm a função de estabelecer uma alta


resistência aos esforços mecânicos e são constituídos de materiais fibrosos,
particulados ou estruturais. Os materiais fibrosos podem ser feitos de diversos tipos,
porém os mais utilizados são as fibras de vidros, carbono e aramida (ZANATTA,
2012).
O principal objetivo de se produzirem compósitos é o de combinar
diversos materiais para produzir um único com propriedades superiores às dos
componentes isolados, pelo que a combinação dos materiais constituintes é
decidida a partir da aplicação específica que se pretende dar ao material compósito
(Moreira, 2009).
Existe uma variedade de materiais que podem ser utilizados como matriz
e como reforço, entre eles destacam-se os compósitos de matriz polimérica e
reforço cerâmico, devido estes apresentarem características para aplicações
estruturais, principalmente na indústria aeronáutica (RESENDE; BOTELHO, 2005).

Figura 1 – Classificação dos compósitos

Fonte: Moreira (2009).

1.1 MATRIZ

A matriz de um material compósito deve, para além de manter a coesão


das fibras, garantir as seguintes funções: Proteger as fibras do meio envolvente;
Proteger as fibras do dano durante o manuseamento; Distribuir o carregamento
pelas fibras; Redistribuir o carregamento pelas fibras resistentes em caso de
ruptura. (Moreira, 2009).
Comumente utiliza-se de matrizes, na produção de materiais compósitos,
materiais poliméricos, metais, cerâmicos e o Carbono, sendo esses os principais
materiais formadores de matrizes.
1.2 REFORÇO

O reforço é o componente descontínuo do material compósito, é, em


regra, mais resistente do que a matriz e no caso de assumir a forma de fibras
permite que o material tenha capacidade de resistência na direção do carregamento
(Moreira, 2009).
Este é o componente adicionado para melhorar as propriedades do
material utilizado como matriz, o reforço dará maior resistência, podendo alterar
pontos de fusão, entre outras características de acordo com objetivo que se
pretende atingir.

2.MATERIAIS COMPÓSITOS NO SETOR DA AVIAÇÃO

No setor da aviação aplica-se materiais compósitos com diversos intuitos,


seja com a finalidade de melhorar a resistência estrutural, na carenagem,
revestimentos, longarinas entre outros. Cada aplicação com sua devida finalidade,
dependendo do tipo de aeronave e das condições que se necessita. Tais materiais
são utilizados tanto na aviação civil, como na militar.

Figura 2 - A350 XWB Composite structures

Fonte: AIRBUS (2019)


2.1 FIBRA DE CARBONO

As fibras de carbono são reforços com propriedades incríveis, são


materiais inovadores e tecnológicos. Possui elevadas propriedades mecânicas e
resiste a altas temperaturas, fazendo dele um material muito interessante para o uso
na aviação. (Rocha, Denis Rodrigues, 2020).

“As fibras de carbono são produzidas a partir de fibras precursoras e ricas


em carbono, o poliacrilonitrila (PAN). Estas fibras exibem os maiores
índices de rigidez entre todas as fibras disponíveis comercialmente, além
de resistências muito altas no que se refere à tração, compressão, corrosão
e fadiga. Porém, a sua resistência ao impacto é mais baixa que a
proporcionada pelas fibras de vidro ou aramida.” (DIPROFIBER, 2020,
online).

A utilização das fibras de carbono na aviação deve-se, sobretudo, às


suas propriedades mecânicas e de rigidez, propriedades essas, que são difíceis de
serem obtidas com outros componentes. Para tanto, a utilização de tais
componentes podem diminuir o peso de uma aeronave em cerca de 20 a 30%,
podendo ainda reduzir o custo final em cerca de 25% (Matéria elaborada por Mirabel
C. Rezende, Centro Técnico Aeroespacial, Instituto de Aeronáutica e Espaço,
Divisão de Materiais e Edson C. Botelho, Centro Técnico Aeroespacial, Instituto
Tecnológico de Aeronáutica.).

Figura 3 - Tecido de fibra de Carbono

Fonte: VRZONE (2017)


O crescente uso de polímeros reforçados com fibras de carbono no setor
aeronáutico deve-se, principalmente, ao constante desafio que esta indústria possui
na obtenção de componentes que exibem os maiores valores de resistência
mecânica e de rigidez específicas entre os materiais disponíveis.

Vantagens de se trabalhar com fibras de carbono:

● Bom comportamento à elevadas temperaturas de serviço;


● Baixa massa específica; Elevada condutibilidade eléctrica;
● Elevada resistência à tracção;
● Elevado módulo de elasticidade longitudinal;
● Elevada estabilidade dimensional;
● Baixo coeficiente de dilatação térmica;
● Inércia química excepto em ambientes fortemente oxidantes;
● Boas características de amortecimento estrutural;

Desvantagens de se trabalhar com fibras de carbono:

● Reduzida resistência ao impacto


● Elevada condutibilidade térmica
● Fractura frágil
● Baixa resistência à compressão
● Custo elevado

2.2 FIBRA DE VIDRO

A fibra de vidro é um dos materiais mais antigos empregados em


compósitos, e mais conhecidos no meio aeronáutico. Feita à base de sílica (SiO₂), é
normalmente empregada com uma matriz PMC para gerar uma rigidez necessária à
aplicação (Rocha, Denis Rodrigues, 2020).
Estas fibras podem ser divididas em três tipos: Vidro C (Chemical); Vidro
E (Electrical); Vidro S (Stiffness). Sendo delas, a fibra de vidro E (Electrical), a mais
utilizada.
A respeito do processo de fabrico da fibra de vidro tem-se:

“O vidro fundido é distribuído por canais que o conduzem a fieiras em que


se mantém a cerca de 1250ºC o que permite o seu vazamento por
gravidade dando origem a fios com algumas décimas de mm; estas fibras
são arrefecidas à saída da fieira, primeiro por radiação e depois por
pulverização de água. As fibras primárias sofrem um acabamento
superficial obtido por revestimento (Moreira, 2009).

Algumas das vantagens da utilização do reforço com fibras de vidro estão


na sua elevada resistência à tracção e compressão, combinados com seu baixo
custo relativo às outras fibras, além disso, pode-se destacar também a elevada
resistência química, ao fogo e as boas propriedades de isolamento térmico, elétrico
e acústico.
Contudo, algumas de suas desvantagens estão na elevada massa
específica, sensibilidade à abrasão e a elevadas temperaturas, ao seu reduzido
módulo de elasticidade e sua baixa resistência à fadiga.

Figura 4 - Tecido de fibra de Vidro

Fonte: BARRACUDA (2019).


2.3 FIBRA DE ARAMIDA

Fibra de Aramida é um material formado na base de nylon aromático,


conhecida também como fibra kevlar, tem grandes propriedades mecânicas e
térmicas capaz de suportar temperaturas em torno de 480 °C. Essa fibra é utilizada
em vestuários, acessórios e equipamentos com o objetivo de torná-los mais seguros
e duráveis, por isso também é bastante usado no meio aeronáutico, pois permitem a
passagem de ondas eletromagnéticas. A fibra de aramida ajuda a oferecer
durabilidade, resistência leve, rigidez e proteção térmica e contra fogo em
compostos aeroespaciais. As características de desempenho podem ajudar a
economizar combustível e reduzir custos operacionais e de manutenção. Lugares
onde é usado fibra de aramida nas aeronaves:

● Assoalho e interior da cabine da aeronave


● Portas do trem de pouso
● Wingboxes e superfícies de controle
● Tanques de pressão de filamentos enrolados
● Nacelas de motor
● Anéis de contenção do motor
● Pneus de aeronave
● Lâminas de rotor
● Espaçonave
Figura 5 - Tecido de Kevlar trama twill 2×2

Fonte: Zanatta (2012).

2.4 LAMINADOS

Os laminados compósitos são em geral de matriz polimérica reforçada


com fibras longas de alta resistência, a combinação desse reforço de fibras, gera
um material mais leve, forte e resistente à fadiga. “As fibras são orientadas ao longo
das direções no plano de carga principal da aeronave para fornecer alta rigidez,
resistência à força e fadiga e a matriz do polímero liga as fibras ao material”
(MOURITZ, 2012, p. 501).
Podem ser usados vários tipos de fibras e matrizes poliméricas, sendo as
combinações mais comuns baseadas em resina epóxi ou poliéster com fibras de
carbono, vidro ou Kevlar. Como o processo de banhar as fibras é normalmente feito
a temperatura e pressão ambiente, matrizes poliméricas termoplásticas não são
aplicáveis em tais casos.

3.APLICAÇÕES NO SETOR DA AVIAÇÃO

A partir da década de 60, materiais de compósitos avançados foram


introduzidos por completo no setor aeroespacial.
“O desenvolvimento de fibras de carbono, boro e quartzo ofereceram a
oportunidade de flexibilizar os projetos estruturais, atendendo as
necessidades de desempenho em voo de aeronaves e veículos de
reentrada.” (REZENDE E BOTELHO, 2000.p.E4).

Esses avanços criaram oportunidades com a utilização de estruturas com


alto desempenho e baixo peso. Em grandes conflitos como no sudeste da Ásia, no
Vietnã e no conflito com o Iraque, ocorreu uma grande demanda de pesquisas por
materiais novos para atender a indústria eletroeletrônica, já que nos climas mais
úmidos, precisavam de materiais que suportam essas condições. Além disso, o
setor aeronáutico surpreendeu a todos com a criação da aeronave F-117, construída
com compósitos de fibra de carbono com matrizes epóxi e bismaleimida (REZENDE
E BOTELHO, 2000, p.E4).
As estruturas aeronáuticas são fabricadas utilizando fibras longas, com
seu comprimento muito próximo a forma desejada, visando manter as propriedades
mecânicas dos materiais utilizados no processo. Porém, a confecção dessas peças
é muito complexa, necessitando de muita mão de obra ou de máquinas muito caras
para os processos de modelagem mais complexos. Com o aumento significativo da
utilização dos materiais compostos, devido a sua excelente propriedade mecânica e
usabilidade nos projetos desejados.

“Hoje, a empresa americana Hexcel Corporation, fornecedora de


pré-impregnados (tecido ou cabo de reforço contínuo, impregnado com
resina no estágio B) homologados internacionalmente para serem utilizados
na manufatura de componentes aeronáuticos estruturais, já movimenta
mais de 1 bilhão de dólares, fornecendo para empresas como a Boeing,
Bombardier e EMBRAER.” (REZENDE E BOTELHO, 2000, p.E5).

A substituição do alumínio por materiais compostos permite a redução de


peso de 20% a 30%, além da redução do preço de aquisição dessas peças. A
aplicação desses compostos de matriz termorrígida em componentes internos e
externos das aeronaves vem sendo cada vez mais comum, três de pouso, redome,
flaps e partes estruturais, além das bordas de tanque são lugares comuns de se
encontrar esse material. Apesar desse material ser muito utilizado, outro grande
concorrente vem sendo utilizado, as bismaleimidas (BMI), esse novo material vem
sendo utilizado em aeronaves do setor militar como o F-22, F-117 e B-2, material
que também é utilizado nos carros de fórmula 1. Os compósitos de bismaleimida
apresentam combinações únicas com excelentes propriedades mecânicas,
mostrando resistência a danos superiores as melhores resinas epóxi.

“A aeronave supersônica F-22, que atinge velocidades de 1,5 Mach, utiliza


em sua estrutura 24% de material compósito polimérico, 39% de titânio,
16% de alumínio, 6% de aço e 15% de outros materiais. Sendo que, 50%
do peso em compósito é constituído da matriz de resina BMI.” (REZENDE E
BOTELHO, 2000, p.E6).

Vários polímeros avançados estão sendo utilizados na obtenção de


novos compósitos, destacando-se: poliamidas, poliimidas, PEEK, PPS, entre outros,
utilizando processos de modelagem para manufatura dos componentes.

3.1 FABRICANTES: APLICAÇÃO NAS AERONAVES

Algumas das principais fabricantes de aeronaves já utilizam materiais


com alta tecnologia na fabricação de suas aeronaves, Airbus, Boeing, Embraer são
exemplos. A empresa Airbus, uma das maiores fabricantes de aeronaves
atualmente, utiliza materiais compostos desde a década de 70, devido à grande
crise de combustível vivida na época. A utilização desses materiais contribui para
grandes avanços em relação às ligas de alumínio comumente utilizadas, diminuindo
peso e melhorando a estrutura de fuselagem das aeronaves (ROCHA,2020).
Outras aeronaves da empresa foram empregadas nessas tecnologias,
como o A350-XWB que foi produzido com cerca de 53% em compósitos CFRP -
Carbon Fiber Reinforced Plastic (plástico reforçado com fibra de carbono). O A380
que foi produzido com cerca de 25% a 30% da sua estrutura por compósitos
reforçados. A implementação desses materiais pela empresa chegou a sua linha de
helicópteros, onde o novo H160 está sendo produzido com 100% de sua estrutura
com materiais inovadores (ROCHA, 2020).

3.1.1 BOEING

A empresa Boeing produziu o B787 com essas mesmas tecnologias, fazendo


com que ele apresentasse cerca de 20% de redução de peso e fadiga, já que
praticamente toda sua fuselagem central é produzida com materiais compósitos.
Com a inovação nos materiais de fabricação, os engenheiros da Boeing puderam
fazer a seleção dos materiais ideias para a fuselagem do avião.

Figura 6 - Aeronave B-787

Fonte: site Aeroin (2021).

3.1.2 EMBRAER

Na Embraer, fabricante brasileira, os componentes de materiais compósitos


não poderiam faltar. Modelando diversas partes de suas aeronaves esse tipo de
material, tais lugares como superfície de comando, redome e carenagens. Seu
modelo E175-E2 foi produzido com o estabilizador horizontal feito em material
composto, como mostra a figura 7.
Figura 7 - E175-E2 Empennage

Fonte: ROCHA, adaptado EMBRAER (2018).

3.1.3 COMAC

A Commercial Aircraft Corporation of China - COMAC a principal fabricante


de aeronaves da China, traz inovações na manufatura das partes estruturais de
suas aeronaves. O CR-929 que ainda está em construção tem mais de 50% de sua
estrutura composta por materiais compósitos, a COMAC apresentou um modelo da
seção central do CR-929. (ROCHA,2020).
Figura 8 - Seção de cano composto em escala real da fuselagem
dianteira do CR-929.

Fonte:Centro de notícias do COMAC (2018).

Figura 9 - Parte interna da fuselagem dianteira do CR 929.

Fonte:Centro de notícias do COMAC (2018).


4.INOVAÇÃO NA AVIAÇÃO

Nota-se que, com o passar do tempo, as empresas pioneiras na aviação


passaram a utilizar com frequência os materiais compósitos em suas aeronaves e,
no mesmo sentido, as novas fabricantes estão entrando no mercado, e projetando
seus produtos com materiais leves e resistentes (ROCHA, 2020).

Com essas grandes produtoras do setor aeronáutico utilizando materiais


inovadores em suas aeronaves, visando o melhor aproveitamento estrutural e
aerodinâmico, outros fatores como econômicos e ambientais foram atingidos. As
estruturas das aeronaves receberam a implantação dos compósitos no lugar das
ligas de alumínio, favorecendo a criação de novos modelos de aeronaves com
estruturas mais rígidas, leves e com design mais aerodinâmico para suas asas.
Esses materiais tiveram um importante papel na diminuição de peso,levando a
menor queima de combustível, favorecendo o meio ambiente, porque com as
aeronaves mais pesadas, além de consumir muito combustível, geram elevados
níveis de emissão de gás carbônico na atmosfera. Com toda essa tecnologia
aplicada, o frete e o transporte de passageiros tiveram seus custos reduzidos, um
exemplo é a já citada aeronave A380 que conseguiu uma redução de 15% de
diminuição do preso por acento (ROCHA, 2020).

Outra questão ambiental que causa impacto é o ruído aeronáutico. Visando


uma solução para a diminuição do ruído “A Airbus implementou elementos de
design de redução de ruído que incluem tratamento acústico aprimorado do motor e
a otimização do design das asas” (AIRBUS, 2020). Logo, pode-se notar que o fator
ambiental está presente na aviação no aumento de materiais tecnológicos e
estruturais, das atuais e futuras aeronaves.
REFERÊNCIAS

AIRBUS. A350 XWB Composite applications. 2019. Il. Figura 2. Online. Disponível
em:https://www.airbus.com/content/dam/corporate-topics/publications/backgroun
ders/techdata/general-information/Airbus-A350-XWB-Airframe-Composite-guide-for-
firefighters.pdf. Acesso em: 01 dez. 2022.

(DIPROFIBER, 2020, online). Fibras de carbono. Disponível em:


http://diprofiber.com.br/ fibra-de-carbono/. Acesso em: 02 dez. 2022.

REZENDE, Mirabel C.; BOTELHO, Edson C.. O uso de compósitos estruturais na


indústria aeroespacial. Polímeros, [S.L.], v. 10, n. 2, p. e4-e10, jun. 2000. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0104-14282000000200003. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/po/a/Sp5xW8K4WctGhyppz5Fhbmb/?lang=pt#. Acesso em:
04 dez. 2022.

ROCHA, Denis Rodrigues da. ESTRUTURAS DE AERONAVES: ANÁLISE DO


AUMENTO DA UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS. 2020. 48 f. Monografia
(Especialização) - Curso de Ciências Aeronáuticas, Ciências Aeronáuticas,
Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, 2020. Disponível em:
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/15940/1/Denis_Rocha
_monografia_2020.pdf. Acesso em: 04 dez. 2022.

ZANATTA, Rodrigo. Materiais compósitos na aviação. 2012. Online. Disponível em:


http:// www.aviacao.org/article/materiais-compositos/7/. Acesso em: 04 dez. 2022.

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