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Textos de referência e figuras:

1 – Roesler Joachim, Harders Harald, Baeker Martin (2007) Mechanical Behaviour of


Engineering Materials / Metals, Ceramics, Polymers, and Composites – 1ª Edição, ,Springer
2 – Michael Ashby; Hugh Shercliff; David Cebon (2007). Materials: Engineering, Science,
Processing and Design – 1ª Edição, Elsevier.
3 – Krishan K. Chawla (2011). Composite Materials: Science and Engineering, 3ª Edição,
Springer.

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Compósitos – aspectos gerais

Definição:

OBS: Muitas são as definições de materiais compósitos sendo difícil estabelecer alguma que
seja a mais correta, a mais completa ou a mais geral!

Segundo K. K. CHAWLA, para chamar um material de Compósito, este


deve:

1. Ser fabricado (isto é, compósitos de ocorrência natural, como madeira,


são excluídos);

2. Consistir em duas ou mais fases distintas fisicamente e/ou


quimicamente, as quais devem ter arranjo ou distribuição com uma
interface separando-as;

3. Possuir características não presentes isoladamente por nenhum de


seus componentes.

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Compósitos – aspectos gerais

Definição:

Segundo GEOVANNE VIANA NOGUEIRA:

“ Um material é denominado compósito quando dois ou mais materiais são


combinados em uma escala macroscópica para formar um terceiro material
que apresenta propriedades superiores a dos seus componentes
individualmente (JONES, 1999; REDDY, 2004a; VINSON; SIERAKOWSKI,
2004). Quando essa combinação se dá em uma escala microscópica, como
nas ligas metálicas, o material formado não é considerado compósito.”

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Compósitos – aspectos gerais

Definição:

Compósito:

- material formado por dois ou mais componentes quimicamente distintos e


não solúveis entre si;

- Apresenta uma interface bem definida;

- Geralmente formado por duas fases:


Contínua – matriz (polímeros, cerâmicas e metais);
Descontínua – reforço (particulados, fibrados).

- Possui propriedades distintas dos seus componentes individualmente.

https://youtu.be/dbywZ4PJ3QA

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Compósitos – aspectos gerais

Definição:

EXEMPLO: Concreto é um dos compósitos mais conhecidos hoje


em dia. Associação de cimento, areia e pedra. No concreto
armado é adicionada uma estrutura de aço como reforço;

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Compósitos – aspectos gerais: propriedades

Aço?

Alumínio?

Compósito?

Densidade Expansão Rigidez Resistência Durabilidade


térmica mecânica sob Fadiga

Aço

Alumínio

Compósito
Densidade Expansão Rigidez Resistência Durabilidade
térmica mecânica sob Fadiga

Adaptado de K.K Chawla

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Compósitos – aspectos gerais: propriedades

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Compósitos – aspectos gerais: propriedades

Composites

Zinc Alloys

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Compósitos: classificação

G. V. Nogueira (Dissert. MS),


baseado em Levy Neto e Pardini (2006)

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Compósitos Poliméricos: classificação
Compósit
os
poliméric
os
Reforçados
Reforçados
com
com fibras
partículas

Reforçados Fibras
Partículas Fibras
por descontínua
“grandes” contínuas
dispersão s

diferente
mecanismo de Disposição
Alinhadas
reforço aleatória

Laminados

Fonte: C. Riul, apresentação


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Compósitos: contexto histórico
- Registros históricos do Egito antigo mostram que eram fabricados tijolos a

partir da combinação de palha e barro;

- Construção de Pau-a-pique é uma das mais antigos compósitos artificias (6

mil anos);

-Final dos anos de 1930 e início dos anos 1940 com o advento das fibras de

vidro: polímeros reforçados por fibras;

- Início do desenvolvimento da alta tecnologia em compósitos na década de

1970 – Início da aplicação na área aeronáutica: obter propriedades como

rigidez, tenacidade e resistência, em estruturas mais leves.


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Compósitos Poliméricos: contexto histórico

Evolução da porcentagem de
materiais compósitos em
aeronaves
Porcentagem de materiais compósitos

 Aumento contínuo da Airbus


 Guinada tecnológica da Boeing

Anos

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Compósitos Poliméricos: contexto histórico

Compósitos estruturais no Boeing 787

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Reforços

Reforços Fibrosos:

- Fibra de vidro;
- Fibra de carbono;
- Fibra de Boro;
- Fibra de aramida (Kevlar);
- Fibra de Alumina;
- etc.

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Reforços

Fibra de carbono: queda da resistência com aumento do diâmetro

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Reforços
Fibras de Carbono Características Módulo Módulo Módulo
médio intermed alto
iário
Diâmetro da fibra (m) 6–8 5–6 6–8
Densidade (g/cm3) 1,8 1,8 1,9
Módulo de elasticidade 220 – 240 275 – 300 350 – 450
(tração) (GPa)
Resistência à tração (GPa) 3,5 – 5 4–6 4 – 5,5

Alta performance Elevado custo de fabricação

Fibras de Vidro Características Vidro tipo Vidro tipo


E S
Diâmetro da fibra (m) 10 – 20 10
Densidade (g/cm3) 2,58 2,59
Módulo de elasticidade 72 86
(tração) (GPa)
Resistência (tração) (GPa) 3,4 4,6

Moderada resistência à tração Baixo módulo sob tração

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Fibra de Vidro

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Fibra de Vidro

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Fibra de Vidro

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Fibra de Vidro

Debonding – glass fiber


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Fibra de Vidro

fratura – glass fiber


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Fibra de Carbono

Exemplo de fabricação a partir do PAN (poliacrilonitrila)

https://youtu.be/4t1pBvTDNXE https://youtu.be/c3SZiRYJzH8
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Fibra de Carbono

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Fibra de Carbono

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Materiais compósitos e outros...

Resist
Módulo Módulo
Dens Resist. específic
de específico
tração a
Material elastic.
(g/
106
cm3) (MPa) 103
(GPa) (NmKg-1)
(NmKg-1)

Aço-carbono 1020 recozido 7,86 400 50,9 210 26,7


Aço maranging 300 7,86 2000 254,5 210 26,7
Alumínio 2,63 600 228,1 73 27,8
Titânio 4,61 1900 412,1 115 24,9
Fibra de vidro-E 2,54 3448 1357,5 72 28,3
Fibra de vidro-S 2,48 4585 1848,8 85 34,3
Fibra de carbono-HT 1,77 3400 1920,9 238 134,5
Fibra de carbono –HM 1,80 2350 1305,6 358 198,9
Fibra de aramida 1,44 2760 1916,7 62 43,1
Fibra de aramida-HM 1,44 2760 1916,7 117 81,3
Boro 2,60 3500 1346,2 420 161,5
Fibra de alumina (AL2O3) 4,00 2000 500,0 470 117,5
Fibra de carbeto de silício (SiC) 3,40 2300 676,5 480 141,2
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Fibra de Aramida - Kevlar

https://youtu.be/ybgMEjl9j-g

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Fibra de Aramida - Kevlar

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Interface (matriz e reforço)

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Composites Manufacturing Processes
Composites Materials
https://youtu.be/haYuTANzzS8

Manual Composite Layup & Spray Up


https://youtu.be/ZotUR_GiVK8

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Composites Manufacturing Processes

Automated Composite Layup & Spray Up


https://youtu.be/Dl2xVPVif0w

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Composites Manufacturing Processes

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Composites Manufacturing Processes
Filament Winding
https://youtu.be/4ihtyjydzqA

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Composites Manufacturing Processes

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Composites Manufacturing Processes
Pultrusion
https://youtu.be/aXq1hrzne2k

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Composites Manufacturing Processes
Liquid Molding
https://youtu.be/jfO56D9yevg

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Sequência de empilhamento de lâminas

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Sequência de empilhamento de lâminas

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Sequência de empilhamento de lâminas

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“Tapes” ou tecidos?

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Tipos de tecidos

Tecidos para fabricação de compósitos


Tafe Fabricação de pré-impregnados

Sarja

Seti
m

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