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Textos de referência e figuras:

1 – Roesler Joachim, Harders Harald, Baeker Martin (2007) Mechanical Behaviour of


Engineering Materials / Metals, Ceramics, Polymers, and Composites – 1ª Edição, ,Springer
2 – Michael Ashby; Hugh Shercliff; David Cebon (2007). Materials: Engineering, Science,
Processing and Design – 1ª Edição, Elsevier.

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As falhas dos materiais

falha principais variáveis associadas

Fratura
concentradores
de tensão
carregamento
Fadiga cíclico
“tempo”
carregamento
Fluência quase-estático

Fratura - ocorre antes de se atingir as tensões limites (defeitos !!)


previsão difícil
Fadiga – pode ocorrer sob tensões consideradas “baixas” !
de ser garantida
Fluência – longos tempos…(difícil experimentação em laboratório)

Seleção de materiais inadequados


principais causas Processamento inadequado
Projeto inadequado
Má utilização

Prever, evitar/planejar uma falha são responsabilidades do Engenheiro !! 2 / 20


As falhas dos materiais
Tópicos de estudo relacionados à Fratura dos materiais
- Concentradores de tensão (atenção especial nesta disciplina – já abordado)
- Fratura simples (carregamento “quase-estático”): dúctil ou frágil
- Transição dúctil-frágil
- Ensaios de fratura: quasi-estáticos (propagação de fissuras) e de impacto
- Técnicas de identificação e inspeção: Raio-X, ultrassom, líquido penetrante, etc.
- Mecânica da Fratura Linear-elástica (atenção especial nesta disciplina)
- Fratura por fadiga e por fluência (abordadas separadamente)
Tópicos de estudo relacionados à Fadiga dos materiais
- Mecanismos: concentradores de tensão, intrusões e extrusões (degraus)
- Fadiga de baixo e alto ciclo
- Ensaios de fadiga
- Tensão limite de fadiga e previsão de vida

Tópicos de estudo relacionados à Fluência dos materiais


- Mecanismos (para metais e polímeros)
- Ensaios de fluência (atenção especial nesta disciplina – Projetos com polímeros)
- Previsão e projeto

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Fratura simples dúctil
moderadamente
dúctil frágil

- carregamento quase-estático

- temperaturas baixas (em relação à


temperatura de fusão)

- Etapas: formação e propagação de trincas

dúctil
tipo taça-cone (alumínio)
frágil
aço doce (teor baixo de carbono ~0,2%)

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Fratura dúctil

formação de coalescência e propagação da


empescoçamento
cavidades formação de uma trinca por fratura
inicial
(microvazios) trinca cisalhamento
(~45°)

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Fratura dúctil - Fractografia

por tensão normal por tensão cisalhante

“dimples” elongated or C-shape “dimples” 6 / 20


Fratura frágil - Fractografia

origem da trinca

origem da trinca

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Fratura frágil - Fractografia

origem da trinca

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Fratura frágil - Fractografia
Fratura transgranular
grãos “cortados” pela trinca
(clivagem)

ferro fundido
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Fratura frágil - Fractografia
Fratura intergranular

propagação ao longo dos contornos de grão

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Ensaios de Fratura

ensaios de impacto
ensaios de propagação de (eg. Charpy, Izod, queda de dardo,
fissuras – energia de fratura barras de Hopkinson)

Estes ensaios não medem diretamente uma propriedade do material !!


É necessária a aplicação de um procedimento para isto!

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Ensaios de fratura por Impacto – Ensaios padronizados
Charpy e Izod

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Resistência ao Impacto – Ensaios padronizados
Charpy e Izod

entalhe em “v”

Corpo de prova

Charpy Izod
Georges Augustin Albert Charpy Edwin Gilbert Izod
(1865 – 1945) (1876–1946) 13 / 20
Resistência ao Impacto – Ensaios padronizados
Charpy e Izod

- Estes ensaios foram criados antes da mecânica da fratura


- Os resultados não podem ser extrapolados para prever o
comportamento em fratura de um componente com geometria qualquer
- Os resultados são influenciados pelas dimensões e forma do corpo
de prova e pela configuração e tipo do entalhe.
- Em resumo, não se pode obter o valor de K 1c

Para que servem então?

- Análise comparativa
- determinação de algumas variáveis, como por exemplo, se
o material apresenta ou não uma transição dúctil-frágil
significativa para um projeto.

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Transição dúctil-frágil

Energia de impacto fratura dúctil

dados experimentais
de ensaios sob
diferentes

?
temperaturas

fratura frágil

temperatura temperatura
de transição
dúctil-frágil

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superfície de falha – indicativo da natureza da fratura
Aço submetido a ensaios Charpy sob diferentes temperaturas
-59 °C -12 °C 4 °C 16 °C 24 °C 79 °C

frágil dúctil
(aspecto de Região de transição dúctil-frágil (aspecto
clivagem e (a intensidade do brilho pode servir como grau de fibroso e sem
brilhosa) fratura: frágil vs. dúctil) brilho)

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Transição dúctil-frágil

100%
dúctil

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Transição dúctil-frágil
polímeros

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Transição dúctil-frágil

ex: ligas de alumínio e cobre

ex: aços de alta resistência e


ligas de titânio

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Técnicas de identificação e inspeção (não-destrutivas)

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