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OBJETIVOS:
• Propriedades Mecânicas e sua Determinação
• Principais Ensaios Mecânicos Destrutivos & Não-
Destrutivos
•Ensaios Não-Convencionais
• Aplicações na Indústria do Petróleo
Bibliografia:
• 1. Van Vlack, L. H.; Principios de Ciencias dos Materiais;
Blücher, 1995.
•2. Doyle, Morris, Leach, Schrader; Processos de Fabricação e
Materiais para Engenheiros; Blücher, 1995.
•3. Chiaverini, Vicente; Tecnologia Mecância – VOL. I;
McGraw Hill do Brasil, 1997.
•4. Souza, Sérgio Augusto; Ensaios Mecânicos de Materiais
Metálicos, Blücher, 1982.
•5. http://www.abnt.org.br
•6. http://www.astm.org
•7. http://www.infosolda.com.br
•8. http://www.abende.org.br
Propriedades Mecânicas e sua Determinação
• Primeira propriedade – Resistência Mecânica
•Habilidade de resistir a forças mecânicas
•Outras propriedades:
Elasticidade, dutilidade, fluência, dureza e tenacidade
Exemplo da mola – resistência X carga
•Conceito de tensão: Força / Área [kgf/cm2]
•Conceito de deformação – Elástica X Plástica
•Lei de Hooke – Módulo de Young – T=E Є
T – Tensão
E – Mód Elasticidade
Є - Deformação
Propriedades Mecânicas e sua Determinação
APLICAÇÃO
ENSAIOS RESISTÊNCIA
DE
MECÂNICOS ESFORÇOS
DO MATERIAL
ENSAIOS:
-DESTRUTIVOS:
-Tração, compressão, Fadiga, Cisalhamento,
Dobramento, Flexão, Embutimento, Torção,
Dureza, Fluência, Impacto.
-NÃO DESTRUTIVOS:
- Inspeção Visual, Raio X, Líquido
Penetrante, Partículas Magnéticas, Ultra-
som.
Generalidades
LIMITE DE RUPTURA
Dúctil
Frágil
• Ensaio de Torção
Automóvel:
Ponta do eixo ligada a roda
Ponta do eixo ligada ao motor
• Ensaio de Torção
Como a força do motor é maior que a resistência da roda, o
eixo tende a girar e movimentar a roda.
Esse esforço (Mt) provoca uma deformação elástica.
D Diâmetro
R Raio
θ Ângulo de Torção
L Comprimento
φ Ângulo de deformação
longitudinal
• Ensaio de Torção
Momento Torsor - Mt = F x d
F = Força Aplicada
d = distância
Efeitos da Torção
Produzir um deslocamento angular de uma seção em relação à
outra
Dar origem a tensões de cisalhamento nas seções transversais do
corpo:
T = (Mt . Ρ) / J , onde:
Ρ – Distância do centro do corpo à seção
J = Momento Polar de inércia
• Ensaio de Dureza
Impressão normal
Erro de leitura
• Ensaio de Dureza Rockwell
Profundidade de Penetração:
Importante para definir a espessura mínima do CP
Espessura mínima do CP ≥ 17 vezes a profundidade atingida pelo penetrador
• Ensaio de Dureza Rockwell
Medida aproximada da profundidade de penetração (P)
Penetrador de diamante
Normal – P = 0,002 X ( 100 – HR )
Superficial - P = 0,001 X ( 100 – HR )
Penetrador Esférico
Normal - P = 0,002 X ( 130 – HR )
Superficial - P = 0,001 X ( 100 – HR )
Exemplo: P (40 HRC) = 0,12 mm
P = 0,002 X ( 100 – HR ) = 0,002 X (100 – 40) = 0,12 mm
Espessura mínima do CP = 17 X 0,12 = 2,04 mm
• Ensaio de Dureza Vickers
Cargas Recomendadas
1, 2, 3, 4, 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf
Microdureza Vickers
Cargas inferiores a 1 kgf
• Ensaio de Dureza Vickers
Defeitos de impressão
Afundamento
Aderência do metal no penetrador
Impressão Imperfeita
• Ensaio de Dureza Vickers
Vantagens
Desvantagens
O que é a fluência?
Deformação plástica que ocorre num material, sob tensão constante ou quase
constante, em função do tempo.
500o C 0,04%
3,5 kgf/mm2 1000 H
540o C
4%
• Ensaio de Fluência
ENERGIA TEMPERATURA (O C)
ABSORVIDA (J)
17 25
16 -23
-26
3
• Ensaio de Impacto a Baixas Temperaturas
Temperatura T1 – 70% Dúctil 30% Frágil
Temperatura T3 – 30% Dúctil 70% Frágil
Temperatura de Transição – T1-T3
• Ensaio de Impacto a Baixas Temperaturas
Fatores que influenciam a temperatura de transição:
Tratamento térmico – (-)
Tamanho de grãos – (+)
Encruamento – (+)
Impurezas – (+)
Elementos de liga – (-)
Resfriamento do CP
Tanque com nitrogênio líquido por 15 minutos
Mistura de álcool e gelo que pode atingir menos de - 70o C
• Ensaios Visuais
Primeiro dos END
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Não deixam marcas
Podem ser realizados em produtos acabados
Principal instrumento – A VISÃO
DESCONTINUIDADES X DEFEITOS
• Ensaios Visuais
Ilusão de Ótica
Relatório de Boroscopia da
Turbina GE LM 2500 da
Corveta Júlio de Frontin da
Marinha do Brasil, realizado
pelo Arsenal de Marinha do
Rio de Janeiro
• Líquidos Penetrantes (LP)
Detectar descontinuidades abertas nas superfícies das peças
como trincas, poros e dobras, cujas etapas são:
Preparação e limpeza da superfície
Aplicação do LP
Remoção do excesso de LP
Revelação
Inspeção
Limpeza
• Líquidos Penetrantes - Preparação
• Líquidos Penetrantes
Tempos de aplicação em minutos
• Líquidos Penetrantes
Vantagens
Simplicidade
Treinamento rápido de operadores
Não há limitações de tamanho, forma ou tipo de material
Podem revelar descontinidades de 0,001 mm
Limitações
Apenas descontinuidades abertas e superficiais
A superfície não pode ser porosa ou absorvente
• Líquidos Penetrantes
Tipos de LP
Fluorescente
Visíveis Coloridos
Reveladores
Pó seco
Aquoso
Úmido não aquoso
• Partículas Magnéticas
Detecta descontinuidades superficiais e subsuperficiais até
aproximadamente 3mm de profundidade em materiais
ferromagnéticos
Campo magnético: região que circunda o imã e está sob efeito
de forças magnéticas
• Partículas Magnéticas
Campo de fuga: Repulsão das linhas de fluxo magnético
Partículas magnéticas: Óxidos de ferro com propriedades
magnéticas
Etapas do ensaio:
Preparação e limpeza
Magnetização
Aplicação das partículas magnéticas
Inspeção e limpeza
Desmagnetização
• Partículas Magnéticas
Condutor Central
• Partículas Magnéticas
Magnetização por passagem de corrente
Eletrodos
Contato Direto
• Partículas Magnéticas
Técnicas de ensaio
Campo contínuo – PM aplicadas quando a peça está sob efeito do
campo magnético. Não há magnetismo residual.
Campo residual – Necessário desmagnetizar a peça
Varredura – Toda a peça submetida ao campo magnético
Métodos de ensaio
Forma de aplicação
Via seca: pó
Via úmida: suspensa em líquido
Forma de inspeção
Visíveis: Luz branca
Fluorescentes: Luz negra
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Partículas Magnéticas
• Ultra-Som
Sons com freqüência superior a 20kHz
Cristais piezoelétricos produzem o ultra-som utilizado nos END
Vantagens
Localização precisa das descontinuidades
Alta sensibilidade
Resposta imediata
Desvantagens
Treinamento do operador
Calibração precisa do equipamento
• Ultra-Som
Ultra-som emitido pelo transdutor percorre o material a ser
ensaiado
O transdutor converte energia elétrica em energia mecânica de
vibração (ultra-som)
Acoplante é o elemento de ligação entre o transdutor e a peça
• Ultra-Som
Quanto ao tipo de acoplamento, o ensaio de US pode ser:
Contato direto – Acoplante em pequena quantidade entre a peça e o
transdutor (cabeçote)
Imersão – Peça e cabeçote mergulhados num líquido (exemplo
água) obtendo-se um acoplamento perfeito
• Ultra-Som
Técnicas de ensaio US
Transparência
Pulso-eco
• Ultra-Som
Técnicas de ensaio US
Transdutor angular
Duplo-cristal
• Ultra-Som
Técnicas de US
Equipamento
Básico
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
Descrição do Equipamento Básico:
Blindagem: absorve a radiação emitida pela fonte
Mangote: tubo que conduz a fonte radioativa até o ponto
determinado para irradiação
Comandos: permitem o acionamento e o controle da fonte
Preparação para o ensaio:
Procedimentos semelhantes ao RX
Considere uma chapa de aço de 300mmx250mmx20mm
Tempo de exposição: Gráfico específico para cada isótopo
Fator de exposição (FE)
Densidade Radiográfica
Espessura da peça (20 mm)
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
Preparação para o ensaio:
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
Preparação para o ensaio:
Isótopo radioativo: Irídio 192 (mais seguro que o Césio)
DFF(dist filme foco): 70cm
Densidade: 2,0 (usual)
Atividade inicial da fonte: 20.000 mCi (miliCurie)
Documentação da fonte: 75 dias
Atividade atual da fonte: 10.000 mCi (50%)
Fator de Exposição (FE): 90 (Gráfico 2)
D=2,0 / Espessura = 25 mm (20mm + 5mm solda)
Tempo de Exposição:
Isolamento da área
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
Realização do Ensaio
Montar o chassi (filme, tela, etiqueta em câmara escura)
Posiciomar peça, chassi, IQI (Indicador de qualidade de imagem) e
o irradiador
Acionar o sistema de segurança
Acionar os comandos do equipamento para iniciar a exposição pelo
tempo calculado
Recolher a fonte e o irradiador
Revelar o filme
Analisar o filme no negatoscópio
Emitir laudo
Arquivar
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
Aspecto da gamagrafia
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
• Radiografia Industrial (Raio Gama)
Riser 283.50001
Pressão Interna
Compressão Mecânica Radial
Pressão e Tração Combinadas
Riser 283.50008
Compressão Mecânica Radial
Pressão Externa
Colapso Hidrostático
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
O CP é posicionado horizontalmente sobre
suportes e cheio de água. Uma das extremidades
do CP será fixada e a outra livre para expandir e
girar. Serão monitorados:
Pressão interna
Deformação diametral
Deformação longitudinal
Rotação
Serão registrados
Pressão de explosão
Mecanismo de falha e localização
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
Pressurizar o CP (≤10MPa/Min) acima da pressão interna de
projeto (exemplo 207 Bar).
Ao atingir 207 Bar registrar:
Deformação longitudinal
Deformação diametral
Rotação
Despressurizar o CP e realizar novas medições
Pressurizar até a falha (≤10MPa/Min) e registrar:
Pressão de explosão
Mecanismos de falha e localização
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Interna
• Testes de Qualificação – Marlim
Compressão Mecânica Radial
O objetivo do teste é avaliar a resistência estrutural das cargas de
compressão radial e tração encontradas na condição de lançamento
dos risers e flowlines
O CP será posicionado numa bancada composta de 4 sapatas
dispostas à 90o
Os seguintes parâmetros serão monitorados:
Diâmetro Interno
Tração
Compressão radial
O CP será tracionado até a tração máxima de lançamento de 2650
kN, a uma taxa máxima de 300 kN por minuto, e mantidas
constante (+/- 4%) durante todo o teste
• Testes de Qualificação – Marlim
Compressão Mecânica Radial
O CP será gradualmente comprimido radialmente, a uma taxa
máxima de 100 kN por sapata por minuto, até atingir 1000 kN por
sapata
A compressão radial será constante, por pelo menos uma hora
Os parâmetros serão registrados, a estrutura descarregada, e os
valores residuais registrados
• Testes de Qualificação – Marlim
• Testes de Qualificação – Marlim
• Testes de Qualificação – Marlim
• Testes de Qualificação – Marlim
Pressão Externa
Utilizar o mesmo CP do teste de compressão
mecânica radial abrindo uma janela que permita a
entrada da água
Procedimento
O CP é colocado vazio no interior da câmara
hiperbárica
Pressurizar a câmara com água até 1,1 vezes a
pressão externa de projeto e mantê-la por 24
horas
Critério de aceitação
Nenhum vazamento na selagem interna da
estrutura
• Testes de Qualificação – Marlim
• Testes de Qualificação – Marlim
Teste de Colapso Hidrostático
Procedimento
O CP é colocado vazio no interior da câmara
hiperbárica
Pressurize a CH até a pressão de colapso
hidrostático à uma razão de 10 MPa/min
Registrar
Pressão de colapso hidrostático (Ver EngDataSheet)
Falha e localização
Critério de aceitação
Pressão de Colapso Hidrostático ≥ 1,5 X Pressão Ext
• Testes de Qualificação – Marlim
Teste de Colapso Hidrostático
• Testes de Qualificação – Marlim
Teste de Colapso Hidrostático
• Testes de Qualificação – Marlim
Deep Water Imersion Performance - DIP Test
Simular condições extremas na máxima profundidade de
operação
• Testes de Qualificação – Marlim
DIP Test
• Testes de Qualificação – Marlim
DIP Test
• Testes de Qualificação – Marlim
DIP Test
Campos de Marlim e Roncador
Riser de 8” – Estrutura 203.50137
Amostra de 100m
LDA 1500m
Problemas identificados:
Bird Cage – Gaiola de Pássaro
Aplicação incorreta das fitas sobre as armaduras
• Testes de Qualificação – Marlim
DIP Test
• DIP Test – Dissecação do CP
• DIP Test – Dissecação do CP
• Ensaio de Fadiga
Armaduras e camada zeta através da variação de tração e
curvatura
Procedimento
Teste hidrostático
Pressurizar internamente o CP (24 horas)
Teste dinâmico
Pressurizar internamente o CP
Realizar ciclos de carga e curvatura
Após o teste END (gamografia) para certificar não ter
ocorrido falha no stiffener
• CP após ensaio de pressão e tração combinados – Riser
de 6”
205.4 3737
Aliviador P-40
P-38
Oleoduto
Árvore
de Natal
Gasoduto
Reservatório
P-40
• Tensões Residuais
– Tensões internas que são retidas após deformação térmica
ou mecânica (Van Vlack). Ex: Soldagem, fundição
• Tratamento térmico de aços (Alma Dúctil X Sup Dura)
– Objetivo: melhorar ou modificar suas propriedades para
alguma operação ou serviço:
• Alívios de tensões após trabalho a quente ou frio
• Melhoria da usinabilidade
• Aumento da resistência à tração e dureza
• Melhoria da dutilidade e resistência ao choque
• Modificação de propriedades elétricas e magnéticas
• Aumento da resistência ao calor e corrosão
– Recozimento
• Normalização (Resfriamento ao ar)
• Recozimento Pleno (Resfriamento controlado)
• Alívio de tensões (430 a 680oC)
– Tempera (água, óleo, sal líquido – salmoura)
– Revenido (Reaquecimento pós tempera)
– Nitretação – Cercar a peça com Nitrogênio (900oC)
– Cementação – Aumento do teor de C na superfície
• PIG
– Equipamentos capazes de mensurar e desobstruir
dutos de petróleo, além de detectar falhas, dentre
as quais corrosão e redução de espessura,
localizando assim as regiões mais críticas do duto.
– PIGs executam:
• Limpeza do duto (escovas / placas de borracha)
• Registro de informações (Instrumentado – Sensores /
Odômetro)
• Inspeção da geometria interna do duto (geométrico –
placas)
• Verificação de espessuras (Sensor Magnético)
Até Breve!