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PALAVRA PUXA PALAVRA 6 – TESTE DE AVALIAÇÃO Nº 2 B

ESCOLA: _______________________________________ DATA: ____/ ____/ 20__

NOME: ______________________________________________ Nº ____ TURMA: ____

GRUPO I – ORALIDADE

Para responderes à questão que se segue, vais ouvir uma pequena rubrica
relativa às primeiras palavras proferidas aquando da chegada do ser humano à
Lua (https://ensina.rtp.pt/artigo/as-primeiras-palavras-na-lua-uma-frase-mitica-
para-a-historia/).

Antes de iniciares a audição do texto, lê a questão. Em seguida, ouve-o


atentamente duas vezes e responde ao que é pedido.

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o


texto que ouviste.

Afirmações V F

a) A frase “Um pequeno passo para o Homem, um salto


gigante para a Humanidade.” assinala o maior momento
da história da exploração espacial.

b) A chegada à Lua foi transmitida em direto apenas para os


Estados Unidos.

c) Neil Armstrong foi piloto de aviões antes da aventura


espacial.

d) Armstrong partilhara antes com os colegas a frase que viria


a proferir no momento da chegada à Lua.

e) O comentador considera que a frase proferida por


Armstrong nos representa a todos, é coletiva.

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GRUPO II – LEITURA E EDUCAÇÃO LITERÁRIA

Texto A

Lê, atentamente, o texto seguinte.

Fenómenos do Céu
Acima das nossas cabeças, há muito a acontecer. Basta levantarmos os olhos
para o céu para assistirmos a verdadeiros espetáculos.

Arco-íris

O arco-íris é um fenómeno ótico, resultante da decomposição da luz nas


5 suas várias cores. Uma das radiações que o Sol emite é a chamada luz branca
(aquela que os nossos olhos conseguem ver), e essa luz é composta por várias
radiações, do violeta ao vermelho, passando pelo verde. Misturadas, dão a cor
branca. Mas quando chove, as gotas de água na atmosfera funcionam como
pequenas lentes: ao atravessar essas gotículas, a luz branca separa-se nas
10 suas várias cores e projeta-se um arco-íris no céu! Se reparares, o arco-íris só
se forma em dias de chuva, mas com algum sol.

Relâmpagos e trovões

Os relâmpagos são descargas elétricas, com a forma de súbitos clarões,


que rasgam o céu, acompanhados por um barulho forte, o trovão. Estes
15 fenómenos têm a sua origem na acumulação, nas nuvens e na superfície da
Terra, de partículas com cargas elétricas positivas e negativas. Nas
tempestades, dentro das nuvens, as cargas positivas tendem a subir e as
negativas a descer, ficando cada uma delas mais concentrada. Como a
superfície da Terra acumula cargas positivas – e como partículas de cargas
20 opostas se atraem –, as cargas negativas das nuvens deslocam-se para a Terra
e as partículas positivas deslocam-se para as nuvens. Quando se encontram…
nasce o relâmpago! Devido à energia do relâmpago, o aquecimento súbito do
ar faz com que este se dilate, produzindo e propagando o som: o trovão!

Visão júnior, n.º 186, novembro de 2019, pp. 50-53 (texto adaptado e com supressões)

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1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.

1.1. O arco-íris é um fenómeno ótico que acontece quando

A. as gotas de água atingem o solo.

B. as várias cores se unem na cor branca.

C. a luz se decompõe nas suas várias cores.

1.2. O arco-íris só costuma aparecer

A. em dias de forte tempestade.

B. em dias de chuva mas com algum sol.

C. em dias de chuva muito sol mas que chove um pouco.

1.3. Os relâmpagos são

A. descargas elétricas que se fazem acompanhar pelo barulho do trovão.

B. descargas elétricas acompanhadas de partículas barulhentas.

C. súbitos clarões com origem desconhecida.

1.4. Durante as tempestades,

A. as cargas positivas descem e as negativas sobem, dentro das nuvens.

B. as cargas positivas sobem e as negativas descem, na superfície da Terra.

C. as cargas positivas sobem e as negativas descem, nas nuvens.

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Texto B

Lê, atentamente, o texto seguinte. Se necessário, consulta o vocabulário.

A Lua
Em tempos que já lá vão havia uma terra onde a noite era sempre escura e o céu
estendia-se sobre ela como um lenço negro, pois ali a Lua nunca subia e nenhuma
estrela piscava na escuridão. Na altura da criação do mundo, a luz da noite era
suficiente. Uma vez, saíram desta terra em peregrinação quatro rapazes e chegaram a
5 um outro reino onde, quando à noite o Sol desaparecia atrás dos montes, havia uma
esfera brilhante pendurada num carvalho, que deitava uma luz suave em todas as
direções. Devido a ela, era possível ver e distinguir tudo muito bem, embora não fosse
uma luz tão forte como a do Sol. Os rapazes pararam e perguntaram a um lavrador,
que passava por ali com o seu carro, que luz era aquela. “Aquilo é a Lua”, respondeu
10 ele, “o nosso prefeito comprou-a por três moedas e pendurou-a no carvalho. Tem de
lhe deitar óleo todos os dias e mantê-la limpa, para que ela não deixe de brilhar. Por
isso, pagamos-lhe uma moeda por semana.”
Assim que o lavrador partiu, disse um deles: “Esta lanterna fazia-nos jeito, também
lá temos um carvalho, tão alto como este, onde a podemos pendurar. Que grande
15 alegria deixar de tropeçar na escuridão!” “Sabem que mais?”, disse o segundo,
“precisamos de arranjar um carro e um cavalo e levar a Lua embora. As pessoas daqui
bem podem comprar uma outra.” “Eu trepo com muita facilidade”, disse o terceiro,
“trago-a já para baixo!” O quarto trouxe um carro e um cavalo e o terceiro trepou pela
árvore acima, fez um buraco na Lua, passou-lhe um fio e fê-la descer. Assim que a
20 Lua brilhante ficou dentro do carro, deitaram-lhe um lenço por cima, para que ninguém
se apercebesse do roubo. Levaram-na sem problemas para a sua terra e penduraram-
-na num alto carvalho. Velhos e novos alegraram-se quando a nova lanterna começou
a estender a sua luz sobre os campos e os quartos e salas se encheram dela. Os
anões saíram dos seus buracos nas rochas e os pequenos elfos, com os seus
25 casacos vermelhos, faziam rodas nos prados.
Os quatro rapazes tratavam da Lua com óleo, limpavam a mecha1 e recebiam a sua
moeda semanal. No entanto, envelheceram e quando um deles adoeceu e se
apercebeu de que a morte estava próxima, ordenou que o quarto da Lua que lhe
pertencia fosse levado com ele para a sepultura. Quando morreu, o prefeito trepou à
30 árvore e, com a tesoura da poda, cortou um quarto da Lua que meteu no caixão.

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35 A luz da Lua diminuiu, mas não muito. Quando morreu o segundo, foi-lhe dado o
segundo quarto e a luz mingou. Mais fraca ficou ainda quando morreu o terceiro, que
também levou o seu quarto e, quando o quarto homem foi sepultado, instalou-se de
novo a velha escuridão. Sempre que as pessoas saíam à noite sem lanterna, batiam
com as cabeças umas nas outras.

40 Porém, assim que os quartos da Lua se juntaram no inferno, os mortos, habituados


à escuridão, agitaram-se e acordaram do seu sono. Ficaram espantados por poderem
ver de novo: a luz da Lua chegava-lhes bem, pois os seus olhos estavam tão fracos
que não teriam podido suportar a luz do Sol. Ergueram-se, alegraram-se e retomaram
os seus hábitos de vida. Alguns deles dedicaram-se ao jogo e à dança, outros foram
45 para as tabernas onde pediram vinho, embriagaram-se, vociferaram2 e lutaram e, por
fim, pegaram em cacetes e bateram uns nos outros. O barulho era cada vez maior até
que, por fim, chegou ao céu.
São Pedro, que guarda as portas do céu, calculou que o inferno se tinha revoltado e
chamou as hostes3 celestes, que lutavam contra o maligno, porque este e os seus
50 associados pretendiam assolar a morada dos abençoados. Como, porém, elas não
vinham, São Pedro montou no seu cavalo, atravessou as portas do céu e foi ao
inferno. Aí sossegou os mortos, fê-los voltar de novo à sepultura e levou com ele a
Lua, pendurando-a no céu.

Jacob e Wilhelm Grimm, “A Lua”, in Contos de sempre, Porto, Porto Editora, 2004, pp. 31-35

Vocabulário
1
mecha – fios envolvidos em cera ou combustível para manter o lume aceso;
2
vociferaram – gritaram, berraram;
3
hostes – exércitos.

2. Ordena os momentos da narrativa, de 1 a 6, de acordo com a ordem com que


aparecem no texto.

A. Decisão dos quatro rapazes de roubarem a Lua.

B. Consequências da luz da Lua no inferno.

C. Morte dos quatro rapazes.

D. Apresentação de um espaço sempre escuro, devido à ausência da Lua.

E. Visita de São Pedro ao inferno para sossegar os mortos e reaver a Lua.

F. Alegria de todos quando a Lua iluminou os campos e as casas.

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3. Indica os dois cuidados que eram necessários ter com a Lua para que ela não
deixasse de brilhar.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

4. Relê o terceiro parágrafo do texto e completa a frase que se segue.


4.1. Os quatro rapazes exigiram levar, no momento da sua morte, _____________
_______________________________________________________________.

5. Refere um hábito de vida que foi retomado pelos mortos no inferno depois da
chegada da Lua.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

6. Assinala com X o recurso expressivo que está presente na passagem “Velhos e


novos alegraram-se quando a nova lanterna começou a estender a sua luz sobre os
campos e os quartos e salas se encheram dela.” (linhas 22-23).
A. Comparação.

B. Enumeração.

C. Metáfora.

7. Assinala com X duas características que te permitam classificar este texto como
sendo um conto popular.

A. Tempo e espaço muito bem definidos.

B. Ação muito simples.

C. Número reduzido de personagens.

D. Presença de inúmeras personagens.

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GRUPO III – GRAMÁTICA

1. Completa as frases com os verbos apresentados entre parênteses nos tempos


e modos indicados.

a) Quando os quatro rapazes ____________ (encontrar – futuro do conjuntivo) a


Lua, eles ____________ (ter – futuro do indicativo) de cuidar dela.

b) Se São Pedro não ____________ (ir – pretérito imperfeito do conjuntivo) ao


inferno, os problemas ____________ (continuar – condicional).

2. Classifica as duas formas verbais não finitas sublinhadas nas frases escolhendo o
termo certo da caixa seguinte.

infinitivo impessoal  gerúndio

a) Depois de sossegar o inferno, São Pedro colocou a Lua no céu.


________________________________________________________________

b) A Lua foi enfraquecendo à medida que os rapazes morriam.


________________________________________________________________

3. Associa os elementos sublinhados nas frases da coluna A à respetiva função


sintática na coluna B.

Coluna A Coluna B

A. Os elfos faziam rodas nos prados. 1. Sujeito


B. Vai buscar um carro, prefeito. 2. Predicado
C. Os rapazes saíram da terra em peregrinação. 3. Complemento direto
D. Partiu o lavrador depois de falar com eles. 4. Vocativo

A. _____ B. _____ C. _____ D. _____

4. Atenta na seguinte passagem do conto “A Lua”.

“Os quatro rapazes tratavam da Lua com óleo, limpavam a mecha e recebiam a sua moeda semanal.”

4.1. Copia das palavras sublinhadas:


c) um quantificador numeral: _________
a) um nome comum: _________
e) um verbo principal: _______________
b) um nome próprio: __________

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GRUPO IV – ESCRITA

O texto do grupo I que ouviste e o texto B do grupo II têm como tema central a Lua.
Escreve um texto narrativo, no qual imagines uma viagem à Lua e as aventuras
que viveste durante essa viagem.
O teu texto, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, deve incluir:
 uma introdução, o seu desenvolvimento e uma conclusão;
 no mínimo três parágrafos;
 um título adequado.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando se:
 respeitaste o tema proposto e o género indicado;
 as partes estão devidamente ordenadas;
 há repetições que possam ser evitadas;
 usaste corretamente a pontuação.

Título ___________________________________

Num belo dia, __________________________________________________


Introdução
_____________________________________________________________.

Entrei no foguetão e _____________________________________________

_____________________________________________________________.

Nem queria acreditar quando vi____________________________________

_____________________________________________________________.

Desenvolvimento Nesse momento, eu _____________________________________________

_____________________________________________________________

_____________________________________________________________.

Mas tudo se resolveu, porque _____________________________________

_____________________________________________________________.

Foi uma viagem que nunca esquecerei, já que________________________

Conclusão _____________________________________________________________

_____________________________________________________________.

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