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Contos e lendas

Trabalho realizado por:


Hugo Prates
Nº10
TURMA 6ºE
Introdução:

Uma lenda, segundo o dicionário da Texto Editora (Consultar Recursos),


trata-se de uma «tradição oral ou narrativa escrita de actos praticados por
santos ou heróis, conforme a fantasia popular; conto; mentira; patranha;
invenção.»

As lendas são narrativas que perduram através dos tempos e que têm como

principal personagem o “Homem”. Normalmente são transmitidas oralmente,

de geração em geração, e fazem-nos sonhar. Transmitem-nos o reconto, a

recreação, a pureza e a ingenuidade das histórias que os mais velhos contam

aos mais jovens.

As lendas fazem parte da memória, do imaginário e constituem a verdadeira

delícia de quem as lê, conta ou reconta. Porém, não nos podemos esquecer

que, estas narrativas contribuem para a preservação da nossa identidade

cultural.
www.minerva.uevora.pt/publicar/.../clarinda/

28 DE JUN DE 2010

Lenda dos Extremosos

Um homem, uma mulher e uma criança viajavam numa carruagem pela


planície do Alentejo. Procuravam um novo lar numa terra bem longínqua.
Um tremoceiro foi o ú nico abrigo que encontraram no caminho. A família
armou uma tenda e ali passou a noite.

Na manhã seguinte, foram acordados pelo dono daquelas terras que


reclamava da presença da família sem a sua autorizaçã o. Ao ouvir que a
família era perseguida, embora injustamente por delitos que nã o tinham
cometido, o velho proprietá rio mandou-os sair imediatamente. Sentindo-se
insultados, mas de consciência tranquila, os forasteiros recusaram-se a
abandonar o abrigo do tremoceiro.
Passado algum tempo, pai e mã e deram por falta da filha. Esta tinha ido
encontrar-se com o velho proprietá rio. Disse-lhe que os seus pais eram
gente nobre e honesta com capacidade para fazer daquele local uma linda
povoaçã o. Convencido pela inteligência e coragem da menina, o velho
proprietá rio foi ter com os pais e aceitou a sua presença e ajuda.

Anos mais tarde, a povoaçã o recebeu o foral de D. Afonso III. Foram tantas
as sugestõ es de nomes para a terra, que o velho proprietá rio resolveu
deixar à criança a escolha. Em homenagem à á rvore, deu-lhe o nome de
Extremosos

(nome dado aos tremoços na qualCHAMAMOS ESTREMOS

contosencantar.blogspot.com/.../lenda-dos-estremocos.html
Rainha
Santa Esta é uma das mais conhecidas lendas portuguesas que
enaltece a bondade da rainha D. Isabel para com todos

Isabel os seus súbditos, a quem levava esmolas e palavras de


consolo.

Conta a história que um nobre despeitado informou o rei D. Dinis que a rainha gastava
demais nas obras das igrejas, doações a conventos, esmolas e outras acções de caridade
e convenceu-o a por fim a estes excessos.

O rei decidiu surpreender a rainha numa manhã em que esta se dirigia com o seu séquito
às obras de Santa Clara e à distribuição habitual de esmolas e reparou que ela procurava
disfarçar o que levava no regaço.

Interrogada por D. Dinis, a rainha informou que ia ornamentar os altares do mosteiro ao


que o rei insistiu que tinha sido informado que a rainha tinha desobedecido às suas
proibições, levando dinheiro aos pobres.

De repente e mais confiante D. Isabel respondeu:

- “Enganais-vos, Real Senhor. O que levo no meu regaço são rosas…”

O rei irritado acusou-a de estar a mentir: como poderia ela ter rosas em Janeiro?

Obrigou-a, então, a revelar o conteúdo do regaço. A rainha Isabel mostrou perante os


olhos espantados de todos o belíssimo ramo de rosas que guardava sob o manto.

O rei ficou sem palavras, convencido que estava perante um fenómeno sobrenatural e
acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu na sua intenção de ir levar as esmolas.

A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou santa a rainha


Isabel de Portugal.
contosdeadormecer.wordpress.com/.../a-lenda-das-rosas-da-rainha-santa- isabel-
portugal/ -

A verdadeira lenda do milagre das rosas é muito conhecida e uma das mais belas
lendas religiosas. Serve de base a esta que escrevi, sem que se possa considerar
uma nova versão, não devendo sequer ser comparadas. Pretendo apenas contar uma
estória com algum humor.Nessa manhã a rainha Dona Isabel tinha distribuído pão e
algum dinheiro pelos pobres, como era seu hábito, aproveitando a ausência de seu
marido, o Rei D. Dinis. regressava ao palácio, depois da sua benfeitora visita.Dona
Isabel caminhou para o palácio e estava já a chegar, quando para lá se dirigia também
um cavaleiro. Rapidamente alcançou a rainha. Era D. Dinis que regressava de Leiria.
Ele tinha proibido a rainha de dar esmolas aos pobres, mas sempre desconfiou que
ela o fazia quando ele se ausentava e, agora vendo o volumoso regaço achou que a
tinha apanhado em flagrante. Provavelmente levaria pão e algumas moedas, pensava
ele. Perguntou-lhe: “- Que levais no regaço, minha mui nobre esposa? - São rosas,
senhor, são rosas. – Respondeu a rainha, deixando o rei irado, já com a certeza da
desobediência da rainha. Era impossível haver rosas naquela época do ano. - Podeis
mostrar-me essas rosas de Janeiro? – Perguntou D. Dinis ironicamente. - Se só vendo
acreditais na minha palavra... – Dizendo isto abriu o regaço e surgiram as lindas rosas,
que deixaram o rei, incrédulo, a exclamar: - Milagre! Milagre! Em Janeiro não há rosas,
só pode ser um milagre. Milagre!

21-06-2011

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/history/426002-lenda-das-rosas-rainha-santa/#ixzz1PuQAZO5H
A Rainha Santa Isabel era uma princesa do reino de Aragão que veio para
Portugal, aos 12 anos para se casar com el-rei D. Dinis.
 Como é sabido a Rainha dedicou a sua vida à prática da caridade,
alimentando, vestindo e tratando  dos mais pobres. Na corte havia quem
achasse que a rainha fazia gastos demais e cedo, as intrigas chegaram aos
ouvidos do Rei. Irritado D. Dinis proibiu de imediato os encontros de D. Isabel
com a população mais desprotegida e necessitada. Certo dia em Janeiro –
quando as rosas ainda não estão em flor D. Isabel saiu dos seus aposentos,
com o manto cheio de… (há quem diga moedas há quem diga pão) para dar
aos pobres, quando se cruzou com o rei, que estava à espera de a surpreender.
 - Onde ides tão cedo? – Perguntou D. Dinis
 – À igreja de Santa Cruz, enfeitar os altares. Respondeu a Rainha
 – E que levais no regaço? Voltou a perguntar o Rei já desconfiado.
 - São rosas Senhor.
 - Rosas em Janeiro? Quereis enganar-me? Exaltou-se.
 - A Rainha de Portugal não mente! Respondeu indignada a Rainha.
D. Isabel abriu então o manto e dele caíram, perante o espanto do Rei,
belíssimas rosas brancas. Este julgando estar perante um facto sobrenatural,
nada mais pôde fazer senão mandá-la em paz, não voltando a incomodá-la.
 A notícia rapidamente correu o país e, reza a lenda, a partir desse momento o
povo que a adorava passou a considerá-la a sua Santa protectora.
Adaptado.

contosdeadormecer.wordpress.com/.../a-lenda-das-rosas-da-rainha-santa- isabel-
portugal/ -
Nesse pequenino santuário deu-se o encontro de duas santas. A Rainha
Santa ajoelhou-se aos pés da Nossa Senhora da Ribeira.

“Era uma Santa escutando o que a outra Santa dizia”

Eram horas da partida para Bragança. Porém, antes de abandonar o


pequenino templo, com os olhos postos no altar, prometeu solicitar de seu
marido e rei a mercê de ser transformada em amplo templo e modesta
capelinha de Nossa Senhora dos Prazeres.
Foi assim que erguido em curto prazo o actual templo onde se venera a
miraculosa Senhora, a Rainha Santa Isabel deixou o seu primeiro beijo à
terra portuguesa
A Lenda das Obras de Santa Engrácia – Portugal
simã o Pires, um cristã o novo, cavalgava todos os dias até ao convento de Santa Clara para
se encontrar à s escondidas com Violante. A jovem tinha sido feita noviça à força por
vontade do seu pai fidalgo que nã o estava de acordo com o seu amor. Um dia, Simã o pediu
à sua amada para fugir com ele, dando-lhe um dia para decidir. No dia seguinte, Simã o foi
acordado pelos homens do rei que o vinham prender acusando-o do roubo das relíquias da
igreja de Santa Engrá cia que ficava perto do convento. Para nã o prejudicar Violante, Simã o
nã o revelou a razã o porque tinha sido visto no local. Apesar de invocar a sua inocência foi
preso e condenado à morte na fogueira que se realizaria junto da nova igreja de Santa
Engrá cia, cujas obras já tinham começado. Quando as labaredas envolveram o corpo de
Simã o, este gritou que era tã o certo morrer inocente como as obras nunca mais acabarem.
Os anos passaram e a freira Violante foi um dia chamada a assistir aos ú ltimos momentos
de um ladrã o que tinha pedido a sua presença. Revelou-lhe que tinha sido ele o ladrã o das
relíquias e sabendo da relaçã o secreta dos jovens, tinha incriminado Simã o. Pedia-lhe
agora o perdã o que Violante lhe concedeu. Entretanto, um facto singular acontecia: as
obras da igreja iniciadas à época da execuçã o de Simã o pareciam nunca mais ter fim. De tal
forma que o povo se habitou a comparar tudo aquilo que nã o mais acaba à s obras de Santa
Engrá cia.

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