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CE Conego Carvalho Ribamar

Turma:900
Disciplina: História
Professora: Nivia
Alunos: Paulo Ryan, Luís Fernando, João Emanuel Data:13/09/2022
Trabalho
De
História

Lendas Do Maranhão

São Luís
Maranhão
•Serpente da Ilha
Lendária, supersticiosa e misteriosa. Uma das histórias mais
famosas é a da serpente da ilha que não para de crescer. De
acordo com a lenda, quando sua cabeça encontrar a calda ela
irá abraçar toda a cidade com tanta força que a levará para as
profundezas do oceano. A história envolve também outro
mistério: os túneis e galerias subterrâneas que ligam algumas
igrejas da cidade. Os pontos dão acesso ao mar e desperta
ainda mais o imaginário ludovicense,pois existem muitas
explicações para essas construções e diversos noctívagos da
capital maranhense dizem que a serpente transita por esses
túneis. Ela vive nas galerias desde o início do século, XV e ela
nasceu nas imediações do Forte de São Luís. A cauda do
animal estaria na igreja de São Pantaleão, a barriga na igreja
do Carmo e a cabeça na secular Fonte do Ribeirão. Os que já
passaram por seus túneis dizem que é possível até ver,
através da grade de uma das entradas da fonte, a cabeça do
monstro, com seus terríveis olhos vermelhos, com boca
aberta e uma língua muito comprida e vermelha saindo do
meio dos dentes, como descreve Josué Montello em seu
romance “Os degraus do paraíso”.
•Lenda da Praia do
Olho d’Agua
Conta a lenda que, inicialmente, houve ali uma
aldeia indígena cujo chefe era Itaporama.Sua filha
apaixonou-se por um jovem da tribo, mas este,
por ser muito bonito, provocou paixão de ‘Mãe
d’água’ que, através de seus poderes, conquistou-
o e levou-o para seu palácio encantado nas
profundezas do mar. Perdendo para sempre seu
grande amor, a filha de Itaporama caiu em grande
desolação, deixando de se alimentar e indo para a
beira do mar chorando até morrer. De suas
lágrimas surgiram duas nascentes que até hoje
correm para o mar e que deram origem à
denominação da praia.
•Lenda do milagre de
Guaxenduba

De acordo com o mito, no principal combate


travado entre portugueses e franceses, no dia 19
de novembro de 1614, no forte de Santa Maria de
Guaxenduba, quando os portugueses estavam por
ser derrotados por sua inferioridade de homens,
armas e munições, surgiu entre eles uma formosa
mulher envolta em auréola resplandecente. Ao
contato de suas mãos milagrosas, a areia era
transformada em pólvora e os seixos em projéteis,
fazendo com que os portugueses se revigorassem
moralmente e derrotassem os franceses. Em
memória deste feito, foi a virgem considerada a
padroeira da cidade, sob a invocação de Nossa
Senhora da Vitória.
•Lenda da carruagem
de Ana Jansen
Ana Jansen era poderosa e discutida matrona
maranhense de marcante presença na vida econômica,
social e política de São Luís no século XIX, ela ficou
conhecida na cidade pela desumanidade e maus tratos
que, segundo rumores, aplicava a seus escravos. Conta
a lenda que os notívagos da cidade, ao pressentirem a
aproximação de uma horrenda carruagem penada,
fugiam aterrorizados, à procura de um abrigo seguro.
Se assim não fizessem, estariam sujeitos a receber a
alma penada de Ana Jansen, uma vela acesa que
amanheceria transformada em osso de defunto. Dizem,
ainda, que o coche era puxado por cavalos decapitados,
conduzidos por um escravo, também, decapitado e com
o corpo sangrando. Por onde passava, horripilantes
sons eram ouvidos, que pareciam resultantes da
combinação de atrito de velhas e gastas ferragens com
o coro de lamentações dos escravos.
•Lenda do Palácio das
Lágrimas
Na rua 13 de maio, em frente a Igreja São João e no canto com
a rua da Paz havia um casarão de três pavimentos. Sobre o
imóvel foram inventadas várias lendas, das quais se destaca a
seguinte: dois irmãos portugueses vieram ao Maranhão para
buscar riqueza. Um deles conseguiu enquanto o outro jamais
saiu da pobreza. Cheio de inveja, o irmão pobre resolveu
assassinar o outro a fim de herdar a grande fortuna, já que o
irmão rico vivia amasiado com uma escrava e não tinha filhos
legítimos, já que seus filhos eram fruto de uma união ilegal.
Após o assassinato e de posse dos bens herdados, passou a
tratar os escravos, inclusive a ex-mulher do irmão e seus filhos,
com extrema crueldade. Certo dia, quando um de seus
sobrinhos descobriu que fora ele o assassino de seu próprio
irmão, matou-o, após arremessá-lo de uma das janelas do
sobrado. Descoberto o crime, e, por ser escravo, seu autor foi
condenado a morte na forca levantada em frente ao sobrado.
No momento do enforcamento, o condenado amaldiçoou o
sobrado com essas palavras “Palácio que viste as lágrimas
derramadas por minha mãe e meus irmãos. Daqui por diante
serás conhecido como palácio das lágrimas”. E assim o sobrado
passou a ser chamado.
•Lenda da Manguda

Nos últimos anos do século passado, mais


um personagem lendário foi incorporado às
noites de São Luís, trazendo pavor e
sobressalto às crianças e a considerável
parte da população. Deu origem à lenda
uma farsa idealizada e mandada executar
por comerciantes envolvidos no contra
bando de mercadorias – principalmente
tecidos europeus – introduzidas na praça
local sem o pagamento dos tributos
devidos.

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