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AMORES

INTEMPORAIS

PASSADO, PRESENTE E FUTURO


O TEMPO PASSA,
O AMOR CRESCE
Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida


Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura


À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...


Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
Vinicius de Moraes
Passado
MADALENA DE VILHENA

D. Madalena de Vilhena, esposa de D. João


de Portugal, pensou tê-lo perdido na batalha
de Alcácer Quibir.
Passado sete anos após o desaparecimento
do seu marido, casou-se novamente, desta
vez com D. Manuel Sousa Coutinho por quem
sempre fora apaixonada.
Catorze anos depois do casamento, D. João
de Portugal volta, o que leva o casal a
ingressar na vida religiosa adoptando novos
nomes.
HELENA DE TRÓIA

Helena de Tróia casou com


Menelau, rei de Esparta.
Páris, filho do rei Príamo de
Tróia, apaixonou-se por ela no momento
em que a viu raptando-a para Tróia.
Os gregos prepararam uma
grande armada liderada por
Agamémnon para recuperar a rainha.
Para entrar na cidade, os
gregos construíram um enorme cavalo
de madeira no qual se esconderam
vários guerreiros. Nessa mesma noite,
os guerreiros saíram de dentro do cavalo
e atacaram Tróia.
Helena foi restituída a Esparta.
CLEÓPATRA E

MARCO ANTÓNIO
Cleópatra casou com Ptolomeu e tornou-se
amante do general romano Júlio César.
Cleópatra e Marco António apaixonaram-se,
preocupando os políticos que temiam perder o
poder que tinham no Egipto.
Casaram-se e planearam a
conquista de Roma.
No ano 31 a.C., o
general romano Octávio destruiu as
forças militares do casal na Batalha do
Actium.
Depois de ouvir o boato de que
Cleópatra havia morrido, Marco
António suicidou-se. Quando soube,
Cleópatra fez uma áspide mordê-la.
ROBIN DOS BOSQUES

E LADY MARION
Lady Marion é apresentada de forma
diferente em várias baladas e histórias sobre
Robin dos Bosques.
Numa delas é uma rapariga saxónica que
conhecera Robin durante toda a sua vida,
noutras dizem que é uma dama da nobreza
ou a pupila do xerife de Nottingham, que o
espiava e contava os segredos a Robin. Por
vezes é uma donzela em apuros, outras é
uma hábil espadachim ou o cérebro por trás
do bando de Robin... No entanto, em
qualquer uma delas, Lady Marion é sempre o
verdadeiro amor de Robin dos Bosques. De
acordo com as lendas locais, eles casaram-se
na igreja de St. Mary, em Edwinstowe, e
permaneceram juntos o resto das suas vidas.
ROMEU E JULIETA
Filhos de duas famílias
rivais italianas, Romeu e Julieta
apaixonam-se perdidamente.
Não podendo assumir o
seu amor resolvem fugir e
casar às escondidas.
No meio de um elaborado
plano, Romeu pensa que Julieta
está morta e suicida-se.
Quando Julieta acorda e vê
Romeu morto ao seu lado,
mata-se também.
SHERAZADE E O

REI SHAHRYAR
Quando o rei Shahryar descobriu que a
sua mulher lhe era infiel, mandou
executá-la.
Todos os dias, Shahryar casava-se e, no
dia seguinte, mandava decapitar a sua
companheira.
Shahryar também casou com Sherazade
que, decidida a não morrer às mãos do
rei, contou uma história na noite de
núpcias.
Quando Sherazade esgotou a sua fonte de
imaginação, já o rei Shahryar se tinha
apaixonado por ela.
Sherazade contava todas as histórias que
conseguia inventar e, no dia seguinte,
terminava-as de forma a manter o
rei interessado na noite seguinte.
D. PEDRO
E D. INÊS DE CASTRO
D. Inês de Castro tornou-se
amante do príncipe herdeiro,
casando-se secretamente.
Por ordem do rei, conspiradores
prenderam Inês em
Coimbra, sendo esta executada.
Quando Pedro subiu ao trono
mandou executar todos
os assassinos de Inês, além de
ordenar que os seus restos
mortais fossem transportados do
Mosteiro de Santa Clara
para Alcobaça, com pompas
reais.
SANSÃO E DALILA
Tudo parecia dar certo para Sansão. Governou sobre Israel por vinte
anos. Mas, de repente, surge uma mulher em sua vida: Dalila.
Dalila era da cidade de Gaza. Mulher experiente, sedutora, buscou
descobrir a maneira de vencer Sansão. Ele não resistiu aos seus encantos.
Dalila foi uma linda mulher, que vivia no território dos filisteus, no vale de
Soreque. Eram inimigos do povo de Israel. Dalila significa “delicada”. Sua
missão era casar-se com Sansão, a fim de seduzi-lo e descobrir assim, o
segredo de sua força. Casada com Sansão, tentou de todas as formas
descobrir a força incomum do marido. Importunou-o tanto que acabou
conhecendo o segredo da sua força.
Após descobrir, sua primeira atitude foi comunicar aos filisteus, que o
prenderam, furando-lhe os olhos e atando-o a correntes de bronze. Pela
sua astúcia, Dalila descobriu que a força de Sansão dependia do
comprimento de seus cabelos. A sua prisão, na verdade, foi facilitada pelo
corte das suas sete tranças enquanto dormia.Toda essa trama de Dalila
causou a morte de Sansão.
EROS E PSIQUE
Num reino longínquo, existia um rei muito poderoso que tinha três filhas, cuja
beleza despertava o interesse de inúmeros pretendentes. Duas delas logo casaram-
se, mas uma, Psique, recusou-se a fazê-lo porque dizia ainda não ter encontrado o
verdadeiro amor. Os pais, preocupados com a solidão da filha, resolveram perguntar
a um oráculo o que deveriam fazer, ao que o oráculo respondeu que deveriam vestir
a sua filha de noiva e deixá-la no cimo de um monte. Eles assim o fizeram e Psique
foi arrastada pelo vento até um reino maravilhoso, onde tudo era mágico. Quando a
noite chegou e Psique se foi deitar, sentiu a presença de alguém, que lhe disse ser o
seu companheiro, mas que ela nunca o poderia ver, pois se o fizesse, correria o risco
de o perder para sempre. A partir de então, Psique conheceu os momentos mais
felizes da sua vida, onde tinha tudo aquilo que sempre sonhara. Amava e era
correspondida, o que a fazia muito feliz. No entanto, os dias de felicidade não
duraram muito, pois a rapariga começou a sentir saudades da família e resolveu ir
visitá-la. As irmãs, cheias de inveja da sua felicidade, convenceram-na a ver o
marido. Quando chegou a casa, esperou que o marido adormecesse e acendeu uma
vela para ver o seu aspecto. Ao ver a sua beleza ficou tão emocionada que, por
descuido, deixou cair um pouco de cera para cima dele, o que fez com que
acordasse. Ao ver que a esposa tinha quebrado a promessa, cumpriu com a sua
palavra e abandonou-a para sempre. Ela sofreu tanto, que passou a vaguear pelo
mundo, até que sucumbiu a um sono profundo. Eros, ao ver o sofrimento da amada,
pediu a Zeus que ressuscitasse a amada, pedido que foi concedido. Assim, Eros
(Deus Imortal) uniu-se a Psique (Mortal) e passou a representar a Alma Humana.
Viveram no Monte Olimpo, onde permaneceram felizes para toda a Eternidade.
CINDERELA E O PRÍNCIPE
ENCANTADO
Durante muitos anos, o pai de Cinderela viveu sozinho, apenas interessado na felicidade da sua
filha. Porém, um belo dia, conheceu uma bela mulher com quem casou. Esta tinha duas filhas e
apesar de se mostrar muito simpática e disponível, apenas estava interessada nos bens materiais
do marido. Assim, aproveitando a ausência deste, obrigou a enteada a fazer todos os trabalhos
domésticos, proibindo-a de frequentar a casa, tendo até de dormir na cozinha. Esta situação
durou alguns anos, uma vez que o pai de Cinderela teve de se ausentar por muito tempo. Um
belo dia, os reis do reino onde vivia Cinderela e a sua família decidiram organizar uma festa para a
qual convidaram todas as raparigas jovens, com a finalidade de encontrar uma esposa para o seu
filho. A família de Cinderela também foi convidada, mas a madrasta proibiu-a de ir. A jovem ficou
muito triste e após a saída da madrasta e das meias-irmãs, pôde chorar a sua tristeza à vontade.
De repente, surge uma fada madrinha que, num passo de magia, lhe faz aparecer um lindo
vestido, uns sapatos de cristal e uma bela carruagem. Antes de partir, a fada avisou-a que ela
deveria voltar para casa antes da meia-noite, ou a sua bela roupa, sapatos e carruagem
desapareceriam. Assim que entrou na festa, todos os olhares se voltaram para ela, pela sua
beleza e simplicidade. O príncipe, assim que a viu, nunca mais a largou. Dançaram toda a noite e,
ao chegar a meia-noite, Cinderela teve de se ir embora, deixando o príncipe muito triste, pois a
única coisa que tinha da sua amada era um sapatinho de cristal, que ela, com a pressa, tinha
deixado nas escadas do palácio. Desesperado à procura da dona do seu coração, o príncipe
percorreu todo o reino, fazendo com que todas as donzelas o experimentassem. Quase sem
esperança, entrou em casa de Cinderela e foi logo escondida pela madrasta. Esta ansiava que o
sapato entrasse no pé de uma das suas filhas, contudo, tal não aconteceu. Quando o príncipe já
estava de saída, ouviu um ruído vindo da cozinha e foi ver o que era. Assim que viu Cinderela logo
lhe colocou delicadamente o sapato no pé. Assim que calçou o sapato, as roupas da rapariga
transformaram-se no belo vestido do baile e logo o príncipe a reconheceu e levou até ao palácio,
onde a apresentou aos pais como sua futura mulher.
Presente
Muitos países não dão às mulheres nem
sequer a liberdade de se manifestarem e
reivindicarem os seus direitos. As mulheres que
o tentam fazer são presas, torturadas e muitas
vezes assassinadas por lutarem pela igualdade
ou pela diminuição das diferenças.
ABLAÇÃO: Todos os anos, cerca de dois

milhões de crianças africanas sofrem a

extracção do clítoris e/ou os lábios vaginais

para impedir que desfrutem do sexo.


APEDREJAMENTOS: No Paquistão e na Nigéria, a

mulher violada que não consiga arranjar quatro

testemunhas que digam que não dera o seu

consentimento, é condenada à morte por adultério.


PRIVAÇÃO DA LIBERDADE: Na Arábia Saudita,

as mulheres só podem ir a lugares públicos, se forem

acompanhadas pelo seu pai.


ESCRAVIDÃO SEXUAL: Todos os anos, quatro

milhões de mulheres são compradas ou vendidas para

se prostituírem. Acontece, sobretudo, na China e EUA.


CASADAS À FORÇA: No Paquistão e no sul da

Ásia, as raparigas são obrigadas pelo pai a casarem-

se com quem ele escolhe.


MAUS-TRATOS: Cerca de 20% das mulheres no

Mundo sofrem-nos. No Bangladesh, Camboja,

Zimbabué e Índia, a lei permite ao marido bater

na sua mulher.
Apesar de tudo, tem havido alguns progressos: as

mulheres afegãs fundam escolas clandestinas, as

palestinianas lutam contra a agressão israelita, na

Jordânia e no Paquistão lutam contra os crimes de

honra. As europeias lutam pelo fim de trabalhos

precários e da falta de equipamentos sociais.


Quando se fala de violência no que diz respeito a

mulheres, pensamos na violência doméstica, mas

também se incluem discriminações a nível salarial,

exploração de mão-de-obra, dificuldade no acesso ao

planeamento familiar ou ao sistema de ensino...

A verdade é que temos de estar atentos e

denunciar as situações que, de alguma forma,

pensamos serem discriminatórias.


Já sabes: a união faz a força!
Futuro
Cabe a cada um de nós perpetuar estes

amores intemporais ou fazer cumprir os

direitos humanos consagrados na Declaração

Universal dos Direitos Humanos.


"Todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e em
direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com
os outros em espírito de
fraternidade."

Artigo 1.º da Declaração Universal dos Direitos


Humanos, 1948.
"Todo o indivíduo tem direitos à
vida, à liberdade e à segurança
pessoal."

Artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos


Humanos, 1948.
Trabalho efectuado pelo 8.ºA nas
aulas de Educação Visual, Formação
Cívica, Área de Projecto e Língua
Portuguesa (oficina de escrita).

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