Ensaios dos Materiais

(Ensaio de Torção)

Roni Ávila
Rio de Janeiro
2022 1
Introdução

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 Deformação por torção de um eixo circular

A torção faz que os círculos continuem como círculos e cada linha

longitudinal da grade se deforme na forma de uma hélice que intercepta os
círculos em ângulos iguais.

Além disso, as seções transversais nas extremidades do eixo continuam

planas, e as linhas radiais nessas extremidades continuam retas durante a
deformação.

Por essas observações, podemos considerar que, se o ângulo de rotação

for pequeno, o comprimento e o raio do eixo permanecerão inalterados.

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 Deformação por torção de um eixo circular

Se o eixo estiver preso em uma de suas extremidades e for aplicado

um torque à sua outra extremidade, o plano sombreado na Figura será
distorcido até uma forma oblíqua.

O ângulo de torção depende da posição x e variará ao longo do eixo

como mostra a figura.

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 Deformação por torção de um eixo circular

Em razão da diferença entre essas rotações, o

elemento é submetido a uma deformação por
cisalhamento.

Para calcular essa deformação, observa-se que,

antes da deformação, o ângulo entre as bordas AB e AC é
90°; todavia, após a deformação, as bordas do elemento
se tornam AD e AC.

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Deformação por torção de um eixo circular

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Fórmula da Torção.

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 Momento Polar de Inércia (Eixo Maciço).

O momento polar de inércia J pode ser determinado por meio de um elemento de área na forma de um anel diferencial

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Momento Polar de Inércia (Eixo Maciço).
O torque interno T não somente desenvolve uma distribuição linear
da tensão de cisalhamento ao longo de cada linha radial no plano da área
de seção transversal, como também uma distribuição de tensão de
cisalhamento associada é desenvolvida ao longo de um plano axial.

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Momento Polar de Inércia (Eixo Tubular).

Somente o material na superfície exterior do eixo pode ser

solicitado até o limite dado para a tensão admissível (Material do
interior do eixo trabalhará com tensões mais baixas).

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Ângulo de Torção.

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Ângulo de Torção.

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Ensaio de Torção.

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Ensaio de Torção.

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Ensaio de Torção.

Máquina de Ensaio de Torção

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Ensaio de Torção.

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 Ensaio de Torção.
Distribuição de tensão não linear
Distribuição de tensão linear

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Ensaio de Torção.

Comportamento perfeitamente plástico

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 Ensaio de Torção.

Em geral, a maioria dos materiais de engenharia terá um diagrama da tensão de deformação por cisalhamento como mostra
a Figura

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Ensaio de Torção.

Valores superestimados em 1/3

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Ensaio de Torção.

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 Eixos maciços não circulares.
Um eixo com seção transversal circular é o mais eficiente, pois está submetido a uma tensão de cisalhamento
máxima menor, bem como a um ângulo de torção menor do que um eixo correspondente com seção transversal não
circular e submetido ao mesmo torque.

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Tipos de Falha em Torção.

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Tipos de Falha em Torção (Material Frágil)

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Tipos de Falha em Torção (Material Dúctil)

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Tipos de Falha em Torção.

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 Tipos de Falha em Torção.
Representação da tensão e deformação como vetores (Lugar Geométrico de Escoamento)

Trabalho é o produto escalar

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Backofen (Mechanical Behavior of Materials)
 Tipos de Falha em Torção.
Condição de normalidade do Vetor Deformação (Vetor normal à Curva Lugar Geométrico de Escoamento)

Yield Locus para Estado Plano de Tensão 28

Backofen (Mechanical Behavior of Materials)
 Tipos de Falha em Torção.
Condição de normalidade do Vetor Deformação (Vetor normal à Curva Lugar Geométrico de Escoamento)

Tensão efetiva: comparar estado complexo (biaxial simétrico) com a tração

(Densidade de Energia de Deformação)

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Backofen (Mechanical Behavior of Materials)
Tipos de Falha em Torção.

Quantidade de deformação plástica é maior em torção do que em tração

Condição para um material frágil tal como um aço-ferramenta endurecido.

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Dieter (Metalurgia Mecânica)
Ensaio de Torção a Quente

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 Referências Bibliográficas
1 CALLISTER, W. D.; G., R. D. Materials Science and Engineering. : LTC, 2016

2DIETER, E. G. Mechanical Metallurgy. : McGraw-Hill, 1988

3 HOSFORD, W. F. The Mechanics of Crystals and Textured Polycrystals: Oxford University

Press, 1993

4 BACKOFEN, W. A. Deformation Processing: Addison-Wesley, 1972

5 HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Education: Prentice-
Hall, 2010

6 Beer, Johnston – Mecânica dos Materiais – 6ª ed. ARTMED Editora S.A, 2011.

7 Garcia, Amauri - Spim, Jaime Alvares - Ensaios dos Materiais – 2ª ed. : Editora LTC, 2000.

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